O documento discute a "Pastoral da Esperança" e como a Igreja pode oferecer conforto espiritual aos que sofrem a perda de entes queridos. Ele enfatiza a necessidade de equipes bem preparadas para apoiar as famílias em momentos de luto e discute a importância da formação sobre escatologia cristã para aqueles que trabalham nesta pastoral. O documento também anuncia um seminário sobre escatologia cristã em 15 de junho.
3. É NECESSÁRIA?
(...) A imensa maioria dos católicos
de nosso continente vive sob o
flagelo da pobreza. Esta tem
diversas expressões (...) a paróquia
tem a maravilhosa ocasião de
responder às grande necessidades
de nossos povos.
4. Para isso tem que seguir o
caminho de Jesus e chegar a
ser a boa samaritana como Ele.
(...) Não pode ser alheia aos
grandes sofrimentos que vive a
maioria de nossa gente e que
com muita frequência são
pobrezas escondidas.
(Cf D A: 176 “a paróquia, comunidade de
Comunidades”)
6. A presença Ressuscitado,
no momento de dor e do
sofrimento com a
separação causada pela
morte, leva conforto e
esperança.
Por isso, não pode faltar a
presença amiga, fraterna e
solidária da comunidade
junto àqueles que vivem
situação de luto.
Vincent Van Gogh
7. “Se vês a caridade, vês a
Trindade” (S. Agostinho in De Trinitate 8)
A Igreja deve praticar o
amor. Consequência disso
é que o amor tem
necessidade também de
organização enquanto
pressuposto para um
serviço comunitário
ordenado.
(Bento XVI, Deus Caritas est, 20)
8. Na comunidade cristã são muitos os
agentes que deveriam estar
envolvidos na tarefa de acolher e
ajudar os enlutados: - A começar pelo
pessoal da secretaria paroquial, que
precisa ter as informações mais
elementares para ajudar as famílias;
passando pelos presbíteros; pelos
ministros extraordinários; envolvendo
as pastorais da acolhida e da liturgia.
9. A Pastoral da Esperança não pode
resumir-se na celebração das
exéquias.
É necessária uma melhor, e mais
abrangente, formação na área da
escatologia cristã, especialmente
aos que lidam diretamente com
esta Pastoral.
10. A oração pelos que “partiram na
esperança da ressurreição” é um belo
exemplo da caridade cristã posta em
prática.
Mas também é necessário o conforto
espiritual aos que ficam.
11. Formação/montagem das equipes
que farão o contato com as
famílias, preferencialmente já na
encomendação (ou em momento
oportuno), marcando os encontros
de oração na residência.
12. - Presença de equipes bem
preparadas junto às famílias,
auxiliando e promovendo um
clima de oração e esperança
- Atuação em datas significativas
como: dia dos pais, dia das mães e
finados;
13. - Ajudar os agentes a fazerem a
abordagem da morte como
momento de passagem para a
eternidade. Como momento da
esperança na Vida, dando ênfase
na acolhida e na consolação dos
que sofrem.
14. I Seminário de Escatologia:
- Um dia de formação para preparar
agentes;
- Abordagem sobre os aspectos
psicológicos do luto;
- A doutrina católica sobre o tema;
- Como formar equipes da P. E. nas
comunidades
15. TOME NOTA!!!
I Seminário de Escatologia
Cristã:
- 15 de junho
- Auditório P. Sagr. Família
- 8h30-16h
- Levar bíblia
- Inscrições no SPAR – R$
10,00
16. Parábola do “bom samaritano” – Lc 10, 29-37
T. Na estrada um pobre homem está caído / foi
assaltado, roubado, ferido...
A. Alguém vem vindo pela estrada (silêncio)
T. Para, olha, vê / e continua o seu caminho.
A. Mais alguém vem vindo pela estrada / (silêncio)
T. Para, olha, vê / fica com pena, sacode a cabeça /
e continua o seu caminho.
A. Mais alguém vem vindo pela estrada / (silêncio)
T. Para, olha vê / corre pra junto do desconhecido /
e o ajuda, como se fosse seu irmão!
A. Três homens passaram pela estrada: / Só um
deles considerou a dor do outro...
T. Vai e faz tu também o mesmo (Lc 10, 37)