O meu itinerário diário da Portela de Carnaxide ao Bairro Alto
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Todas as marihãs dos dias e por vezes aos sábadosvou de
carro para a escola com a minha mãe e realizo o mesmo itenerário,
começando na Portela de Carnaxide(A) e acabando no Bairro
Alto(B).
Mal saio de casa passo por uma das zonas residenciais da
Portela de Carnaxide, dirigindo-me para sudeste em ruas estreitas
com pouco tráfego.
Passo pela Farmácia e entro numa zona comercial com stands
de automóveis, lojas de decoração, de sapatos,entre outras. Sigo
em direcção à CRIL passando pela Decathlon que ainda se
" encontra fechada e por um viaduto ainda inacabado.Prossigo nesta
via-rápida que termina no passeio marítimo de Algés onde
costumo apreciar o nascer do sol. Passo pela Torre de Belém, o
Padrão dos Descobrimentos, a Doca de Belém, o Museu da
Eléctricidade, a Ponte 25 de Abril, a Doca de Santo Amaro e o
Museu do Oriente.
Afasto-me do mar e entro na Infante Santo, aproximando-me do
Di Casa, um restaurante italiano que em tempos já foi dos meus
favoritos, e de uma mercearia que está sempre a descarregarfruta
quando lá passo, impossibilitando a passagempara uma das duas
faixas da estrada.
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2. Deixo para trás o Jardim da Estrela e a sua imponente Basilica e
começo a descer a Calçada da Estrela vislumbrando o Mel das
Arábias, um café Àrabe, onde costumo lanchar uns óptimos doces
com pistachio, amendoas,coco, mel.
O marco seguinte é a breve passagem pela residência oficial do
Primeiro Ministro, com os seushabituais polícias à porta.
De seguida dirijo-me para uma rua com muitos antiquários, a
Rua de São Bento.Chegada ao mercado municipal da esquina,
começo a subir em direcção ao Princípe Real. A rua é estreita e
r cheia de pequenos obstáculos: há sempre fornecedores a
descarregar mercadorias para o Minipreço, jornais para as
tabacarias,autocarrosnas paragense carros mal estacionados.
No final desta subida íngreme e sinuosa, depois de passar o
restaurante vegetariano Terra desemboco no Jardim do Princípe
Real. Agora sei que já falta pouco...apenasmais uns metros, deixo
a fila de taxis à minha direita e viro, numa curva apertadaà direita
para a Rua do Século. A descida parecia vertiginosa ao princípio,
mas agora é mais um marco de final de viagem onde por vezes
encontro colegas que seguemno carro da frente ou professoresque
descem apressadamente a rua. Reparo sempre no pátio do
Supremo Tribunal Constitucional à minha direita, e mais -abaixo
, quando passo pelo jardim empedrado procuro sempre ver se lá
está a dormir um homem sem-abrigo que ali se costuma refugiar.
E eis-me chegadaà EDCN!
http://maps.google.pt/maps'!hl=pt-PT&tab=wl lndia Nunes 3°/7° A