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Energia Solar Fotovoltaica em
Empreendimentos de
Habitação Popular na Paraíba
 A Companhia Estadual de Habitação Popular constitui-se como um dos maiores
articuladores na política de atenção a moradia de baixa renda no Estado da
Paraíba e principais órgãos relativos ao combate ao déficit habitacional.
 Ao longo do tempo a CEHAP tem participado, decisivamente, no
desenvolvimento urbano das grandes, médias e pequenas cidades paraibanas –
desde o planejamento, a produção até a comercialização de unidades
habitacionais de caráter popular e interesse social.
 Portanto, projetos que visem o melhoramento da qualidade de vida dos
beneficiados com os empreendimentos da mesma também fazem parte do
interesse da Companhia.
 O Plano de Habitação do Programa Minha Casa Minha Vida é um equívoco, em
relação ao sistema de aquecimento proposto, para a maior parte da Região
Nordeste.
 As diretrizes do programa indicam o uso da energia solar para aquecimento de
água.
 Porém, para a nossa região a proposta muitas vezes se torna desnecessária, visto
que as temperaturas atingidas na Paraíba, na maioria dos municípios supera a
média de 30º, podendo chegar até a 38º no sertão do estado.
 Assim, nos preocupamos com o uso racional dos recursos federais e decidimos
usar uma tecnologia que pudesse substituir de maneira consciente a proposta
então utilizada.
 Mudar a energia para aquecimento da água, para uma energia que pudesse ser
utilizada em toda a casa.
 A justificativa é simples: o uso desse tipo de equipamento de aquecimento em
localidades onde a temperatura média ultrapassa os 40 graus celsius se torna
algo indesejado e sem nenhuma aplicabilidade. Um exemplo dessas localidades
são as cidades Patos, Cajazeiras e Sousa, na Paraíba, onde a população deseja,
para banho, uma temperatura mais baixa da água (água mais fria) e não mais
alta (água mais quente).
 Considerando que a Paraíba tem o maior nível de radiação solar média anual do
país, conforme mostra oAtlas Solarimétrico do Brasil, publicado pela UFPE.
 O noroeste da Paraíba é um dos
melhores lugares do Brasil em
relação à incidência dos raios
solares.
• Utilização racional dos recursos naturais.
• Preservação das fontes de energia.
• Economia para a coletividade, visto que a utilização de termelétricas aumenta os
custos para toda a população.
• Melhoria de vida da população.
 A intenção da Companhia é
expandir esse modelo de geração de
energia para todas as unidades
habitacionais construídas.
 O objetivo é fazer a iniciativa chegar às construções destinadas à todas as
famílias atendidas pelo PMCMV.
 No primeiro momento e na primeira experiência, a implantação do projeto se
deu na Capital, João Pessoa. Oito famílias consideradas de baixa renda
receberam as moradias e o sistema pronto para ser utilizado.
 O sistema de microgeração implantado foi constituído de 3 placas com 200Wp
cada, totalizando uma potência instalada de 600Wp e um microinversor de
frequência de 600W.
 O sistema possui uma geração mensal de 70 kWh, o que representa
aproximadamente uma economia de 60% do consumo mensal, em média, de
uma família de baixa renda.
 Projetos de Impacto Regional com Foco em Ações de
Sustentabilidade.
 Nosso projeto visa realizar o total aproveitamento de um recurso que temos em
larga escala. Aproveitar o calor do sol, tão presente na nossa região, para gerar
energia e diminuir custos. Além disso, essa fonte alternativa, na verdade é mais
limpa e renovável possível.
 A implantação da energia fotovoltaica nas residências populares traria grandes
benefícios à população de baixa renda, destacando-se o primeiro deles a isenção
parcial ou até mesmo total da conta de energia elétrica proveniente da
distribuidora de energia local.
 Com esse incentivo a qualidade de vida melhoraria, pois o montante mensal
destinado ao pagamento da conta de energia elétrica poderá ser utilizado com
outras necessidades da família.
 2011- Início dos estudos para utilização de energia solar fotovoltaica em
habitações populares.
 2012- Aquisição dos primeiros módulos para desenvolvimento do modelo a ser
implantado.
 2013- Com base nos resultados das pesquisas foi iniciada a elaboração dos
projetos para serem apresentados à concessionária de energia.
 2013- Em paralelo, foram feitas buscas de empresas que pudessem
comercializar o equipamento, pois o mesmo não era de fácil acesso no Brasil
 2014- Aprovação do projeto na concessionária, com base na Resolução
Normativa nº 482 daAneel.
 07/2014- Instalação do sistema de microgeração solar nas habitações.
 09/2014-Aprovação das instalações do sistema de microgeração solar.
 10/2014- Interligação do sistema com a rede elétrica.
 12/2014- Substituição do medidor convencional pelo medidor bidirecional e
início do uso do sistema de compensação.
 Nas instalações residenciais
conectadas à rede, pode-se utilizar
tanto a energia fotogerada como a
convencional.
 Nesse tipo de conexão, não há a
necessidade de acumuladores de
energia (baterias), pois quando se
tem um consumo elétrico maior
que a eletricidade produzida pelos
módulos fotovoltaicos (isto ocorre
normalmente ao amanhecer,
durante a noite e nos dias sem ou
com baixa radiação solar), a rede irá
fornecer a energia necessária para o
perfeito funcionamento da
edificação.
 Ao contrário, quando se tem um
consumo elétrico baixo ou quando
os módulos produzem eletricidade
acima do que está sendo consumido
pela edificação, o excesso de
energia elétrica é injetado na rede
de distribuição da concessionária.
 No período das 18h às 5h (noite e
amanhecer), em que não se tem
radiação solar, o consumidor irá
utilizar a energia da concessionária.
No outro período a residência irá
consumir a energia fotovoltaica que
necessita (curva verde) e o restante
da energia produzida será vendida à
concessionária.
 Nesse tipo de geração se faz
necessário o uso de um medidor
bidirecional de energia elétrica.
Este equipamento é fornecido pela
distribuidora de energia elétrica
local. Sua finalidade é de medir
tanto a energia elétrica fornecida
pela rede ao consumidor bem como
a energia elétrica injetada na rede
pelo consumidor.
 No final de cada mês o morador
recebe um relatório mensal,
semelhante a uma conta de energia
elétrica, informando o quanto foi
injetado na rede naquele mês.
 Em nossa experiência, esse
relatório tem sido muito
importante pois o morador pode
verificar de maneira simples e
direta que seu sistema está
funcionando corretamente e
apresentando o rendimento
esperado.
 1 unidade habitacional – R$ 6.000,00
 8 unidades habitacionais – R$ 48.000,00
 Fonte dos recursos: Próprios da Companhia de Habitação Popular da Paraíba –
CEHAP.
 Diego Perazzo - Eng. Eletricista CEHAP
 Marcos Lázaro – Eng. Eletricista CEHAP
 Professor Maurício Correa - UFCG
 Universidade Federal de
Campina Grande – UFCG.
 Universidade Federal da
Paraíba – UFPB.
 Energisa Paraíba
Distribuidora de Energia S/A.
 Departamento Regional do
SENAI da Paraíba.
 Os resultados obtidos nesse projeto piloto são bastante animadores.
 Em todas as casas pode-se observar que os valores dimensionados estão
realmente ocorrendo na prática.
 Todos os sistemas estão apresentando valores de geração mensal compatíveis
com a potência instalada.
 A economia já vem sendo percebida de maneira muito forte pelos moradores o
que os motiva a zelar pelo equipamento instalado.
 Uma preocupação antes da implantação era justamente esta, a conservação das
placas e microinversores, já que se tratavam de famílias com baixa escolaridade.
 Nossas equipes, realizam visitas
periódicas aos moradores do
projeto experimental, para
acompanhar o desempenho e
desenvolvimento do sistema.
 Atrelado ao projeto, outras atividades estão sendo elaboradas para serem feitas
na comunidade onde o sistema foi aplicado. Palestras, por exemplo, mostrando
fontes de renováveis de energia, o uso racional de energia e os problemas que
serão enfrentados no futuro, caso a utilização dos recursos naturais não seja feita
de forma consciente, chamando a atenção para os gastos desnecessários.
 A utilização diária de um sistema de energia renovável poderia mostrar na
prática que é possível se conservar o meio ambiente, gerando assim uma
consciência ambiental positiva.
 Com a comprovação da eficiência do projeto, todas as moradias populares
construídas na Paraíba terão a utilização de energia solar fotovoltaica.

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Energia Solar em Habitações Populares na Paraíba

  • 1. Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba
  • 2.  A Companhia Estadual de Habitação Popular constitui-se como um dos maiores articuladores na política de atenção a moradia de baixa renda no Estado da Paraíba e principais órgãos relativos ao combate ao déficit habitacional.  Ao longo do tempo a CEHAP tem participado, decisivamente, no desenvolvimento urbano das grandes, médias e pequenas cidades paraibanas – desde o planejamento, a produção até a comercialização de unidades habitacionais de caráter popular e interesse social.  Portanto, projetos que visem o melhoramento da qualidade de vida dos beneficiados com os empreendimentos da mesma também fazem parte do interesse da Companhia.
  • 3.  O Plano de Habitação do Programa Minha Casa Minha Vida é um equívoco, em relação ao sistema de aquecimento proposto, para a maior parte da Região Nordeste.  As diretrizes do programa indicam o uso da energia solar para aquecimento de água.  Porém, para a nossa região a proposta muitas vezes se torna desnecessária, visto que as temperaturas atingidas na Paraíba, na maioria dos municípios supera a média de 30º, podendo chegar até a 38º no sertão do estado.  Assim, nos preocupamos com o uso racional dos recursos federais e decidimos usar uma tecnologia que pudesse substituir de maneira consciente a proposta então utilizada.
  • 4.  Mudar a energia para aquecimento da água, para uma energia que pudesse ser utilizada em toda a casa.  A justificativa é simples: o uso desse tipo de equipamento de aquecimento em localidades onde a temperatura média ultrapassa os 40 graus celsius se torna algo indesejado e sem nenhuma aplicabilidade. Um exemplo dessas localidades são as cidades Patos, Cajazeiras e Sousa, na Paraíba, onde a população deseja, para banho, uma temperatura mais baixa da água (água mais fria) e não mais alta (água mais quente).  Considerando que a Paraíba tem o maior nível de radiação solar média anual do país, conforme mostra oAtlas Solarimétrico do Brasil, publicado pela UFPE.
  • 5.  O noroeste da Paraíba é um dos melhores lugares do Brasil em relação à incidência dos raios solares.
  • 6. • Utilização racional dos recursos naturais. • Preservação das fontes de energia. • Economia para a coletividade, visto que a utilização de termelétricas aumenta os custos para toda a população. • Melhoria de vida da população.
  • 7.  A intenção da Companhia é expandir esse modelo de geração de energia para todas as unidades habitacionais construídas.
  • 8.  O objetivo é fazer a iniciativa chegar às construções destinadas à todas as famílias atendidas pelo PMCMV.  No primeiro momento e na primeira experiência, a implantação do projeto se deu na Capital, João Pessoa. Oito famílias consideradas de baixa renda receberam as moradias e o sistema pronto para ser utilizado.
  • 9.
  • 10.
  • 11.  O sistema de microgeração implantado foi constituído de 3 placas com 200Wp cada, totalizando uma potência instalada de 600Wp e um microinversor de frequência de 600W.  O sistema possui uma geração mensal de 70 kWh, o que representa aproximadamente uma economia de 60% do consumo mensal, em média, de uma família de baixa renda.
  • 12.  Projetos de Impacto Regional com Foco em Ações de Sustentabilidade.  Nosso projeto visa realizar o total aproveitamento de um recurso que temos em larga escala. Aproveitar o calor do sol, tão presente na nossa região, para gerar energia e diminuir custos. Além disso, essa fonte alternativa, na verdade é mais limpa e renovável possível.  A implantação da energia fotovoltaica nas residências populares traria grandes benefícios à população de baixa renda, destacando-se o primeiro deles a isenção parcial ou até mesmo total da conta de energia elétrica proveniente da distribuidora de energia local.  Com esse incentivo a qualidade de vida melhoraria, pois o montante mensal destinado ao pagamento da conta de energia elétrica poderá ser utilizado com outras necessidades da família.
  • 13.  2011- Início dos estudos para utilização de energia solar fotovoltaica em habitações populares.  2012- Aquisição dos primeiros módulos para desenvolvimento do modelo a ser implantado.  2013- Com base nos resultados das pesquisas foi iniciada a elaboração dos projetos para serem apresentados à concessionária de energia.  2013- Em paralelo, foram feitas buscas de empresas que pudessem comercializar o equipamento, pois o mesmo não era de fácil acesso no Brasil
  • 14.  2014- Aprovação do projeto na concessionária, com base na Resolução Normativa nº 482 daAneel.  07/2014- Instalação do sistema de microgeração solar nas habitações.  09/2014-Aprovação das instalações do sistema de microgeração solar.  10/2014- Interligação do sistema com a rede elétrica.  12/2014- Substituição do medidor convencional pelo medidor bidirecional e início do uso do sistema de compensação.
  • 15.  Nas instalações residenciais conectadas à rede, pode-se utilizar tanto a energia fotogerada como a convencional.
  • 16.  Nesse tipo de conexão, não há a necessidade de acumuladores de energia (baterias), pois quando se tem um consumo elétrico maior que a eletricidade produzida pelos módulos fotovoltaicos (isto ocorre normalmente ao amanhecer, durante a noite e nos dias sem ou com baixa radiação solar), a rede irá fornecer a energia necessária para o perfeito funcionamento da edificação.
  • 17.  Ao contrário, quando se tem um consumo elétrico baixo ou quando os módulos produzem eletricidade acima do que está sendo consumido pela edificação, o excesso de energia elétrica é injetado na rede de distribuição da concessionária.
  • 18.  No período das 18h às 5h (noite e amanhecer), em que não se tem radiação solar, o consumidor irá utilizar a energia da concessionária. No outro período a residência irá consumir a energia fotovoltaica que necessita (curva verde) e o restante da energia produzida será vendida à concessionária.
  • 19.  Nesse tipo de geração se faz necessário o uso de um medidor bidirecional de energia elétrica. Este equipamento é fornecido pela distribuidora de energia elétrica local. Sua finalidade é de medir tanto a energia elétrica fornecida pela rede ao consumidor bem como a energia elétrica injetada na rede pelo consumidor.
  • 20.  No final de cada mês o morador recebe um relatório mensal, semelhante a uma conta de energia elétrica, informando o quanto foi injetado na rede naquele mês.
  • 21.  Em nossa experiência, esse relatório tem sido muito importante pois o morador pode verificar de maneira simples e direta que seu sistema está funcionando corretamente e apresentando o rendimento esperado.
  • 22.  1 unidade habitacional – R$ 6.000,00  8 unidades habitacionais – R$ 48.000,00  Fonte dos recursos: Próprios da Companhia de Habitação Popular da Paraíba – CEHAP.
  • 23.  Diego Perazzo - Eng. Eletricista CEHAP  Marcos Lázaro – Eng. Eletricista CEHAP  Professor Maurício Correa - UFCG
  • 24.  Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.  Universidade Federal da Paraíba – UFPB.  Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A.  Departamento Regional do SENAI da Paraíba.
  • 25.  Os resultados obtidos nesse projeto piloto são bastante animadores.  Em todas as casas pode-se observar que os valores dimensionados estão realmente ocorrendo na prática.  Todos os sistemas estão apresentando valores de geração mensal compatíveis com a potência instalada.  A economia já vem sendo percebida de maneira muito forte pelos moradores o que os motiva a zelar pelo equipamento instalado.  Uma preocupação antes da implantação era justamente esta, a conservação das placas e microinversores, já que se tratavam de famílias com baixa escolaridade.
  • 26.  Nossas equipes, realizam visitas periódicas aos moradores do projeto experimental, para acompanhar o desempenho e desenvolvimento do sistema.
  • 27.  Atrelado ao projeto, outras atividades estão sendo elaboradas para serem feitas na comunidade onde o sistema foi aplicado. Palestras, por exemplo, mostrando fontes de renováveis de energia, o uso racional de energia e os problemas que serão enfrentados no futuro, caso a utilização dos recursos naturais não seja feita de forma consciente, chamando a atenção para os gastos desnecessários.  A utilização diária de um sistema de energia renovável poderia mostrar na prática que é possível se conservar o meio ambiente, gerando assim uma consciência ambiental positiva.  Com a comprovação da eficiência do projeto, todas as moradias populares construídas na Paraíba terão a utilização de energia solar fotovoltaica.