SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
CONSIDERAÇÕES SOBRE A FALA E A ESCRITA
       NO CONTEXTO DA ESCOLA
Equipe: Dalízia Amaral.
     Francylene Souza.
FICHA DE CATALOGAÇÃO
1. TIPO DE PRODUÇÃO: ARTIGO.

2. TÍTULO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FALA E A
  ESCRITA NO CONTEXTO DA ESCOLA.

3. AUTOR: CÁTIA DE AZEVEDO FRONZA.

4. ANO: 2007
5. PALAVRAS-CHAVE:
  FALA, ESCRITA, ORTOGRAFIA, ENSINO, APRENDIZ
  AGEM.
6.OBJETIVO: REFLETIR SOBRE PRODUÇÕES DE
  FALA E DE ESCRITA DE CRIANÇAS NO PROCESSO
  DE AQUISIÇÃO DA MODALIDADE ORAL E DE
  DOMÍNIO DO SISTEMA DA ESCRITA.

7. PROBLEMAS ANUNCIADOS:

     7.1. AS MANIFESTAÇÕES DE FALA DE CRIANÇAS QUE SE
     DIFERENCIAM DA MAIORIA DE SUA FAIXA ETÁRIA.

     7.2.A COMPREENSÃO DA NATUREZA DA LINGUAGEM
       FALADA , TANTO NORMAL QUANTO COM DESVIOS.
8. AUTORES MAIS CITADOS:

      PAMELA GRUNWELL   (1981-82-85-86-87-88-90)
      CARMEN HERNANDORENA (1988-95-99)

      REGINA LAMPRECH (1986, 94)

      STOEL-GAMMON (1985-90)

      INGEDORE KOCH (1997)



     8.1. ÁREA DE CONHECOMENTO: LINGUÍSTICA,
     LINGUÍSTICA APLICADA E PSICOLINGUÍSTICA.
9. ASPECTOS CONCEITUAIS TEÓRICOS:

9.1. PARA A MAIORIA DAS CRIANÇAS POR VOLTA DOS 4
 A 5    ANOS, O DESENVOLVIMENTO DA FALA É
 CONSIDERADO NORMAL AO QUE SE REFERE AOS
 ASPECTOS       LINGUÍSTICO,COGNITIVOS      E
 EMOCIONAIS, JÁ QUE SUAS CARACTERÍSTICAS
 OROFACIAIS,       AUDITIVAS      CONCEPTIVA,
 NEUROLÓGICAS E EMOCIONAIS INDICAM PADRÕES
 QUE NÃO INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO DA
 FALA (LAMPRECHT,2004).
Aspectos conceituais teóricos
9.2. A CRIANÇA COM DESVIOS É AQUELA NECESSITA
  DE TERAPIA, TEM UM SISTEMA FONOLÓGICO
  DIFERENTE    DO  NORMAL,    NÃO     APRESENTA
  PROBLEMAS FÍSICOS OU DE NATUREZA PSICO-
  NEUROLÓGICA APARENTE, DEMONSTRA APENAS
  DISFUNÇÃO FONOLÓGICA. TRADICIONALMENTE É
  IDENTIFICADA COMO PORTADORA DE DISTÚRBIOS
  ARTICULATÓRIOS    FUNCIONAIS.   DENOMINAÇÃO
  ESTA, SUBSTITUÍDA POR DISTÚRBIO FONOLÓGICO
  EVOLUTIVO (GRUNWELL, 1981-82-85-90; GAMMON E
  DUNN, 1985; YAVAS, 1985; LAMPRECHT, 1986;
  HERNADORENA, 1988; LEONARD, 1992).
Aspectos conceituais teóricos
9.3. ALFABETIZAR É MAIS QUE ENSINAR A GRAFAR
  E A RECONHECER AS FORMAS DAS PALAVRAS
  (FARACO, 2001).

9.4. A FALA E A ESCRITA SÃO DUAS MODALIDADES
  DE USO DA LÍNGUA E QUE, APESAR DE
  PERTENCEREM        AO     MESMO    SISTEMA
  LINGUÍSTICO,     POSSUEM    CARACTERÍSTICAS
  PRÓPRIAS (KOCH, 1997).
10. Proposições

10.1. OS PROFESSORES DEVEM DESCENTRALIZAR O
  PODER DE DECISÃO, SAINDO DO LUGAR DE
  DETENTORES ÚNICOS DO CONHECIMENTO E
  BUSCANDO A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ALUNOS NA
  CONSTRUÇÃO DOS PROJETOS DA ESCOLA.

10.2. OS PROFESSORES DEVEM PERMITIR QUE SEUS
  ALUNOS TESTEM SUAS HIPÓTESES.
Proposições

10.3. É PRECISO SIGNIFICAR AS AÇÕES QUE ACONTECEM
  DENTRO DA ESCOLA, VINCULANDO-AS À VIDA.

10.4. ALGUNS PADRÕES DE FALA PRECISAM SER
  OBSERVADOS E, NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A PARTIR DE
  UMA ANÁLISE DESSAS PRODUÇÕES, OS ALUNOS PODEM
  RECBER AUXÍLIO INDIVIDUAL DO PROFESSOR, ANTES DE
  SEREM ENCAMINHADOS PARA UM TERAPEUTA, UMA VEZ
  QUE,ÀS VEZES, ISSO NÃO SEJA NECESSÁRIO, POIS
  CONHECENDO A LINGUAGEM DO ALUNO E TENDO
  FORMAÇÃO PARA ALGUMA INTERVENÇÃO, ALGUMAS
  DIFICULDADES PODEM SER SUPERADAS.
Ao ser solicitada a nomear as figuras abaixo, uma criança diz os seguintes
termos: “Cópito” e “Copitão”, respectivamente. O que você acha que ocorre,
quanto à aquisição fonológica e quanto à aquisição do vocabulário?
Possível Resposta
 Observa-se que na questão, há um apagamento das sílabas átonas pré-
  tônicas na produção da palavra helicóptero: [¹co.pi.to] [eli]>Ø, bem como o
  apagamento da consoante líquida intervocálica não-lateral r: [r]> Ø, além
  disso, veja-se que a criança ao olhar as imagens do helicóptero e do avião
  faz uma justaposição, ou seja, ela parea por correspondência de forma e de
  função. Forma porque certamente sabe que o avião é maior que o
  helicóptero, por isso acrescenta o sufixo – ão; e função porque ao se tratar
  de dois objetos que voam,utiliza o radical – copit.
 A teoria de Piaget e os autores da linguística, citados acima, concordam que
  a criança equilibra de forma dinâmica o que sabe e o que é novo no seu
  mundo. Quando ela opera no ambiente, entra em cena os conceitos de
  assimilação e acomodação, o que significa que ocorre uma mudança das
  estruturas da criança para resolver algo novo que se apresenta. Dessa
  forma, a criança não é um ser passivo, ela constrói o sistema que recebe do
  adulto para encaixá-los de acordo com suas estruturas cognitivas.

Contenu connexe

Similaire à Uso da escrita no contexto escolar

Base Nacional Comum Curricular_Beatriz Ferraz
Base Nacional Comum Curricular_Beatriz FerrazBase Nacional Comum Curricular_Beatriz Ferraz
Base Nacional Comum Curricular_Beatriz FerrazLuciana
 
PPT Linguagem DialóGica Instrucional
PPT Linguagem DialóGica InstrucionalPPT Linguagem DialóGica Instrucional
PPT Linguagem DialóGica InstrucionalWeb Rádio ABED Blog
 
Modelo basado en competencias 1
Modelo basado en competencias 1Modelo basado en competencias 1
Modelo basado en competencias 1francisco estrada
 
Ciências da natureza
Ciências da naturezaCiências da natureza
Ciências da naturezaalaecioramos
 
Download Atividades 2 O.M
Download Atividades 2 O.MDownload Atividades 2 O.M
Download Atividades 2 O.MDena Pedagogia
 
Pedagogia paulo freire.
Pedagogia paulo freire.Pedagogia paulo freire.
Pedagogia paulo freire.Soares Junior
 
Apresentação andrea seminario (1)
Apresentação andrea seminario (1)Apresentação andrea seminario (1)
Apresentação andrea seminario (1)dica82cefet
 
Artigo dislexia
Artigo   dislexiaArtigo   dislexia
Artigo dislexiamkbariotto
 
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexiaArtigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
 
PNAIC - Ano 3 unidade 2
PNAIC - Ano 3  unidade 2PNAIC - Ano 3  unidade 2
PNAIC - Ano 3 unidade 2ElieneDias
 
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo   a psicopedagogia e intervenção na dislexiaArtigo   a psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexiamkbariotto
 
Aquisiçãodalinguagem
AquisiçãodalinguagemAquisiçãodalinguagem
AquisiçãodalinguagemRonaldo Diaz
 
Aquisição da Linguagem
Aquisição da LinguagemAquisição da Linguagem
Aquisição da LinguagemEdson Sousa Jr.
 
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escrita
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escritaAquisicao da-linguagem-oral-e-escrita
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escritaDarlyane Barros
 

Similaire à Uso da escrita no contexto escolar (20)

Base Nacional Comum Curricular_Beatriz Ferraz
Base Nacional Comum Curricular_Beatriz FerrazBase Nacional Comum Curricular_Beatriz Ferraz
Base Nacional Comum Curricular_Beatriz Ferraz
 
PPT Linguagem DialóGica Instrucional
PPT Linguagem DialóGica InstrucionalPPT Linguagem DialóGica Instrucional
PPT Linguagem DialóGica Instrucional
 
Modelo basado en competencias 1
Modelo basado en competencias 1Modelo basado en competencias 1
Modelo basado en competencias 1
 
Ciências da natureza
Ciências da naturezaCiências da natureza
Ciências da natureza
 
Download Atividades 2 O.M
Download Atividades 2 O.MDownload Atividades 2 O.M
Download Atividades 2 O.M
 
Pedagogia paulo freire.
Pedagogia paulo freire.Pedagogia paulo freire.
Pedagogia paulo freire.
 
Apresentação andrea seminario (1)
Apresentação andrea seminario (1)Apresentação andrea seminario (1)
Apresentação andrea seminario (1)
 
Fundamentos da linguística
Fundamentos da linguísticaFundamentos da linguística
Fundamentos da linguística
 
EducaçãO
EducaçãOEducaçãO
EducaçãO
 
Minicurso-EJA-Salto.ppt
Minicurso-EJA-Salto.pptMinicurso-EJA-Salto.ppt
Minicurso-EJA-Salto.ppt
 
Artigo dislexia
Artigo   dislexiaArtigo   dislexia
Artigo dislexia
 
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexiaArtigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo - Psicopedagogia e intervenção na dislexia
 
PNAIC - Ano 3 unidade 2
PNAIC - Ano 3  unidade 2PNAIC - Ano 3  unidade 2
PNAIC - Ano 3 unidade 2
 
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo   a psicopedagogia e intervenção na dislexiaArtigo   a psicopedagogia e intervenção na dislexia
Artigo a psicopedagogia e intervenção na dislexia
 
Aquisiçãodalinguagem
AquisiçãodalinguagemAquisiçãodalinguagem
Aquisiçãodalinguagem
 
Metodo Paulo Freire slides
Metodo Paulo Freire slidesMetodo Paulo Freire slides
Metodo Paulo Freire slides
 
Projecto TIC
Projecto TICProjecto TIC
Projecto TIC
 
Projecto TIC
Projecto TICProjecto TIC
Projecto TIC
 
Aquisição da Linguagem
Aquisição da LinguagemAquisição da Linguagem
Aquisição da Linguagem
 
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escrita
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escritaAquisicao da-linguagem-oral-e-escrita
Aquisicao da-linguagem-oral-e-escrita
 

Dernier

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Uso da escrita no contexto escolar

  • 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A FALA E A ESCRITA NO CONTEXTO DA ESCOLA
  • 2. Equipe: Dalízia Amaral. Francylene Souza.
  • 3. FICHA DE CATALOGAÇÃO 1. TIPO DE PRODUÇÃO: ARTIGO. 2. TÍTULO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A FALA E A ESCRITA NO CONTEXTO DA ESCOLA. 3. AUTOR: CÁTIA DE AZEVEDO FRONZA. 4. ANO: 2007 5. PALAVRAS-CHAVE: FALA, ESCRITA, ORTOGRAFIA, ENSINO, APRENDIZ AGEM.
  • 4. 6.OBJETIVO: REFLETIR SOBRE PRODUÇÕES DE FALA E DE ESCRITA DE CRIANÇAS NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA MODALIDADE ORAL E DE DOMÍNIO DO SISTEMA DA ESCRITA. 7. PROBLEMAS ANUNCIADOS: 7.1. AS MANIFESTAÇÕES DE FALA DE CRIANÇAS QUE SE DIFERENCIAM DA MAIORIA DE SUA FAIXA ETÁRIA. 7.2.A COMPREENSÃO DA NATUREZA DA LINGUAGEM FALADA , TANTO NORMAL QUANTO COM DESVIOS.
  • 5. 8. AUTORES MAIS CITADOS:  PAMELA GRUNWELL (1981-82-85-86-87-88-90)  CARMEN HERNANDORENA (1988-95-99)  REGINA LAMPRECH (1986, 94)  STOEL-GAMMON (1985-90)  INGEDORE KOCH (1997) 8.1. ÁREA DE CONHECOMENTO: LINGUÍSTICA, LINGUÍSTICA APLICADA E PSICOLINGUÍSTICA.
  • 6. 9. ASPECTOS CONCEITUAIS TEÓRICOS: 9.1. PARA A MAIORIA DAS CRIANÇAS POR VOLTA DOS 4 A 5 ANOS, O DESENVOLVIMENTO DA FALA É CONSIDERADO NORMAL AO QUE SE REFERE AOS ASPECTOS LINGUÍSTICO,COGNITIVOS E EMOCIONAIS, JÁ QUE SUAS CARACTERÍSTICAS OROFACIAIS, AUDITIVAS CONCEPTIVA, NEUROLÓGICAS E EMOCIONAIS INDICAM PADRÕES QUE NÃO INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO DA FALA (LAMPRECHT,2004).
  • 7. Aspectos conceituais teóricos 9.2. A CRIANÇA COM DESVIOS É AQUELA NECESSITA DE TERAPIA, TEM UM SISTEMA FONOLÓGICO DIFERENTE DO NORMAL, NÃO APRESENTA PROBLEMAS FÍSICOS OU DE NATUREZA PSICO- NEUROLÓGICA APARENTE, DEMONSTRA APENAS DISFUNÇÃO FONOLÓGICA. TRADICIONALMENTE É IDENTIFICADA COMO PORTADORA DE DISTÚRBIOS ARTICULATÓRIOS FUNCIONAIS. DENOMINAÇÃO ESTA, SUBSTITUÍDA POR DISTÚRBIO FONOLÓGICO EVOLUTIVO (GRUNWELL, 1981-82-85-90; GAMMON E DUNN, 1985; YAVAS, 1985; LAMPRECHT, 1986; HERNADORENA, 1988; LEONARD, 1992).
  • 8. Aspectos conceituais teóricos 9.3. ALFABETIZAR É MAIS QUE ENSINAR A GRAFAR E A RECONHECER AS FORMAS DAS PALAVRAS (FARACO, 2001). 9.4. A FALA E A ESCRITA SÃO DUAS MODALIDADES DE USO DA LÍNGUA E QUE, APESAR DE PERTENCEREM AO MESMO SISTEMA LINGUÍSTICO, POSSUEM CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS (KOCH, 1997).
  • 9. 10. Proposições 10.1. OS PROFESSORES DEVEM DESCENTRALIZAR O PODER DE DECISÃO, SAINDO DO LUGAR DE DETENTORES ÚNICOS DO CONHECIMENTO E BUSCANDO A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ALUNOS NA CONSTRUÇÃO DOS PROJETOS DA ESCOLA. 10.2. OS PROFESSORES DEVEM PERMITIR QUE SEUS ALUNOS TESTEM SUAS HIPÓTESES.
  • 10. Proposições 10.3. É PRECISO SIGNIFICAR AS AÇÕES QUE ACONTECEM DENTRO DA ESCOLA, VINCULANDO-AS À VIDA. 10.4. ALGUNS PADRÕES DE FALA PRECISAM SER OBSERVADOS E, NA MEDIDA DO POSSÍVEL, A PARTIR DE UMA ANÁLISE DESSAS PRODUÇÕES, OS ALUNOS PODEM RECBER AUXÍLIO INDIVIDUAL DO PROFESSOR, ANTES DE SEREM ENCAMINHADOS PARA UM TERAPEUTA, UMA VEZ QUE,ÀS VEZES, ISSO NÃO SEJA NECESSÁRIO, POIS CONHECENDO A LINGUAGEM DO ALUNO E TENDO FORMAÇÃO PARA ALGUMA INTERVENÇÃO, ALGUMAS DIFICULDADES PODEM SER SUPERADAS.
  • 11. Ao ser solicitada a nomear as figuras abaixo, uma criança diz os seguintes termos: “Cópito” e “Copitão”, respectivamente. O que você acha que ocorre, quanto à aquisição fonológica e quanto à aquisição do vocabulário?
  • 12. Possível Resposta  Observa-se que na questão, há um apagamento das sílabas átonas pré- tônicas na produção da palavra helicóptero: [¹co.pi.to] [eli]>Ø, bem como o apagamento da consoante líquida intervocálica não-lateral r: [r]> Ø, além disso, veja-se que a criança ao olhar as imagens do helicóptero e do avião faz uma justaposição, ou seja, ela parea por correspondência de forma e de função. Forma porque certamente sabe que o avião é maior que o helicóptero, por isso acrescenta o sufixo – ão; e função porque ao se tratar de dois objetos que voam,utiliza o radical – copit.  A teoria de Piaget e os autores da linguística, citados acima, concordam que a criança equilibra de forma dinâmica o que sabe e o que é novo no seu mundo. Quando ela opera no ambiente, entra em cena os conceitos de assimilação e acomodação, o que significa que ocorre uma mudança das estruturas da criança para resolver algo novo que se apresenta. Dessa forma, a criança não é um ser passivo, ela constrói o sistema que recebe do adulto para encaixá-los de acordo com suas estruturas cognitivas.