SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
Télécharger pour lire hors ligne
TÉCNICAS

TEXTUAIS NO

JORNALISMO LITERÁRIO
PROF.

EDUARDO ROCHA
DINÂMICA DA OFICINA








Abertura
Apresentação das Técnicas Literárias
Leitura de Texto
Produção textual
Sarau literário
Publicação no Blog
CONCEITO DE JORNALISMO LITERÁRIO


Modalidade de prática da reportagem de
profundidade e do ensaio jornalístico utilizando
recursos de observação e redação originários da
(ou inspirados pela) literatura.



Traços básicos: imersão do repórter na realidade,
voz autoral, estilo, precisão de dados e
informações, uso de símbolos (inclusive
metáforas), digressão e humanização.(Edvaldo
Pereira Lima)
CARACTERÍSTICAS DO JORNALISMO
LITERÁRIO
Emprego de técnicas literárias;
 Profunda observação;
 Profunda pesquisa de campo;
 Criatividade;
 Grande caracterização dos personagens;
 Ambientação do fato narrado;
 Fuga das regras do texto jornalístico; convencional.

E QUAL É A DO JORNALISMO LITERÁRIO?

•Ir além do factual
•Ir além da objetividade
•Ir além dos dados
estatísticos
•Ir além do lead
E QUAL É A DO JORNALISMO LITERÁRIO?
O Jornalismo Literário:
•Humaniza o texto
•Aprofunda a reportagem
•Trabalha a linguagem
•Observa os detalhes
•Vai além do lead
TÉCNICAS LITERÁRIAS
1. Variação da tipologia textual
 2. Construção cena a cena
 3. Foco narrativo
 4. Fluxo de consciência

1 – VARIAÇÃO

DA TIPOLOGIA TEXTUAL

Narração – tem como principal característica a
ação, a progressão temporal para o desenrolar dos
fatos.
 Dissertação – na dissertação, prevalece a
argumentação, a exposição e defesa de um ponto
de vista.
 Descrição – é a mera descrição e apresentação
dos fatos, como eles ocorrem. É um texto bastante
adjetivado

EXEMPLO


Ele entrou pela porta ofegante, sentou-se, olhou ao
redor e se voltou para o seu mundo.
(NARRAÇÃO).Triste, cabisbaixo, com a barba por
fazer e a roupa amarfanhada, pensava no porquê
daquela situação.(DESCRIÇÃO) Creio que se
sentia culpado por sua própria incapacidade.
(DISSERTAÇÃO)
2 - NARRAÇÃO CENA A CENA


Construção cena a cena (cena presentificada) –
é o relato detalhado do acontecimento à medida
que ele se desenvolve, desdobrando-o como em
uma projeção cinematográfica. Mas, como a vida
do personagem não transcorre somente no
universo de suas ações diretas, pode-se
estabelecer relações com acontecimentos
paralelos, que, de alguma forma, contribuíram para
o destino do biografado
EXEMPLO DE
NARRAÇÃO CENA A CENA
Chegam à casa ao entardecer. São um pequeno
grupo de policiais. Todos uniformizados.
Passeiam pela sala e olham a biblioteca. Riem
com sarcasmo. Pegam o livro História da
Diplomacia. "Assim que os kosovares
descendentes de albaneses também querem ser
diplomatas?" Mudam o tom da conversa. Gritam.
"Nos dê chaves", exigem. "Pegue uma mala",
ordenam. "Deixa o resto. Tens 10 minutos. Logo
irás para a Albânia e nunca mais voltarás. Nem
sequer poderás voltar a sonhar com Kosovo",
profetizam.
3 - FOCO NARRATIVO


Foco narrativo (ou ponto de vista) – é a
perspectiva pela qual é contada a história. Pode
ser:



Narrador-observador (3ª. Pessoa) ou narradorpersonagem (1ª. Pessoa).
FOCO NARRATIVO
Narrador-observador
Exemplo:
“Ali pelas onze horas da manhã o velho Joaquim
Prestes chegou no pesqueiro. Embora fizesse força
em se mostrar amável por causa da visita
convidada para a pescaria, vinha mal-humorado
daquelas cinco léguas cabritando na estrada
péssima. Alias o fazendeiro era de pouco riso
mesmo, já endurecido pelos setenta e cinco anos
que o mumificavam naquele esqueleto agudo e
taciturno.” - O poço, de Mário de Andrade.

FOCO NARRATIVO


Narrador- personagem – quando o narrador
participa da história

Exemplo
“Vai então, empacou o jumento em que eu vinha
montado; fustiguei-o, ele deu dois corcovos,
depois mais três, enfim mais um, que me sacudiu
fora da sela,…” “mas um almocreve, que ali
estava, acudiu a tempo de lhe pegar na rédea e
detê-lo, não sem esforço nem perigo. Dominado
o bruto, desvencilhei-me do estribo e pus-me de
pé.” -Memórias Póstuma de Brás Cubas,de
Machado de Assis.
4- FLUXO DE CONSCIÊNCIA


Fluxo de consciência – Escrever um fluxo de
consciência é como instalar uma câmera na
cabeça da personagem, retratando fielmente sua
imaginação, seus pensamentos. Como o
pensamento, a consciência não é ordenada.
Presente e passado, realidade e desejos, falas e
ações se misturam na narrativa.
FLUXO DE CONSCIÊNCIA
Exemplo
 Como a humanidade é louca, pensou ela ao atravessar
Victoria Street. Porque só Deus sabe porque amamos
tanto isto, o concebemos assim , elevando-o,
construindo-o à nossa volta, derrubando-o, criando-o
novamente a cada instante, mas até as próprias
megeras, as mendigas mais repelentes sentadas às
portas (a beberem a sua ruína) fazem o mesmo;.(Mrs.
Dalloway, 1925, trad. port. Lisboa, Ulisseia, 1982, pp.5-6)

EXERCÍCIO
A partir da matéria jornalística fornecida, construa um
texto utilizando as técnicas literárias.
BIBLIOGRAFIA


JATOBÁ, JOÃO FELIPE BRANDÃO. Técnicas Literárias.
Disponível em: http://migre.me/5KNuv . Acesso em 7.set.2011



LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas. São Paulo,
Manole, 2004



PRIOSTE, Roberto Nogueira. Os alfaiates de São carlos,
Disponível em: http://migre.me/5KNkI . Acesso em 7.set.2011



SCARTON, Gilberto. Guia de Produção Textual. Disponível
em Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/index.php. Acesso em
5.ago.2011

Contenu connexe

Tendances (20)

texto narrativo
texto narrativotexto narrativo
texto narrativo
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Crônicas - Português
Crônicas - PortuguêsCrônicas - Português
Crônicas - Português
 
Triste fim de policarpo quaresma
Triste fim de policarpo quaresmaTriste fim de policarpo quaresma
Triste fim de policarpo quaresma
 
Cronicas 1208643843442340-8
Cronicas 1208643843442340-8Cronicas 1208643843442340-8
Cronicas 1208643843442340-8
 
Gênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
Gênero Discursivo Crônicas - 9º AnoGênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
Gênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
 
Especificidade do Texto Literário
Especificidade do Texto LiterárioEspecificidade do Texto Literário
Especificidade do Texto Literário
 
A crônica
A  crônicaA  crônica
A crônica
 
Microconto
MicrocontoMicroconto
Microconto
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
03 narracao ficcional ii
03   narracao ficcional ii03   narracao ficcional ii
03 narracao ficcional ii
 
Crônicas e contos
Crônicas e contosCrônicas e contos
Crônicas e contos
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Contos
ContosContos
Contos
 
Slide teoria do conto
Slide teoria do contoSlide teoria do conto
Slide teoria do conto
 
Aula 03 de fev 2 ano
Aula 03 de fev 2 anoAula 03 de fev 2 ano
Aula 03 de fev 2 ano
 
Cronicas
CronicasCronicas
Cronicas
 
CrôNicas
CrôNicasCrôNicas
CrôNicas
 

En vedette

Tecnicas jornalismo literario
Tecnicas jornalismo literarioTecnicas jornalismo literario
Tecnicas jornalismo literarioaulasdejornalismo
 
Género narrativo
Género narrativoGénero narrativo
Género narrativoleslie1067
 
Analise Narrativa - O Poço ( Mário de Andrade)
Analise Narrativa  - O Poço ( Mário de Andrade)Analise Narrativa  - O Poço ( Mário de Andrade)
Analise Narrativa - O Poço ( Mário de Andrade)SadDream
 
Mini curso thais - a objetividade no jornalismo
Mini curso   thais - a objetividade no jornalismoMini curso   thais - a objetividade no jornalismo
Mini curso thais - a objetividade no jornalismovideoparatodos
 
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...Filipa Jorge
 
O retrato - Cecília Meireles
O retrato - Cecília MeirelesO retrato - Cecília Meireles
O retrato - Cecília Meirelesguestae7df9e
 
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª Ruth
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª RuthProposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª Ruth
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª RuthRuth Pereira
 
Elementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º anoElementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º anoTânia Regina
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Yana Sofia
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELESSEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELESMarcelo Fernandes
 
Exercicios foco narrativo
Exercicios foco narrativoExercicios foco narrativo
Exercicios foco narrativoblogdoalunocefa
 
Técnicas de jornalismo resumão
Técnicas de jornalismo   resumãoTécnicas de jornalismo   resumão
Técnicas de jornalismo resumãoAna Dall'Agnol
 

En vedette (20)

Tecnicas jornalismo literario
Tecnicas jornalismo literarioTecnicas jornalismo literario
Tecnicas jornalismo literario
 
Género narrativo
Género narrativoGénero narrativo
Género narrativo
 
Narracao
NarracaoNarracao
Narracao
 
Analise Narrativa - O Poço ( Mário de Andrade)
Analise Narrativa  - O Poço ( Mário de Andrade)Analise Narrativa  - O Poço ( Mário de Andrade)
Analise Narrativa - O Poço ( Mário de Andrade)
 
jornalismo literário
jornalismo literáriojornalismo literário
jornalismo literário
 
Narração
NarraçãoNarração
Narração
 
Mini curso thais - a objetividade no jornalismo
Mini curso   thais - a objetividade no jornalismoMini curso   thais - a objetividade no jornalismo
Mini curso thais - a objetividade no jornalismo
 
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...
As redes sócio-técnicas e a necessidade do jornalismo alavancar novos público...
 
O retrato - Cecília Meireles
O retrato - Cecília MeirelesO retrato - Cecília Meireles
O retrato - Cecília Meireles
 
O Foco Narrativo
O Foco NarrativoO Foco Narrativo
O Foco Narrativo
 
Cecília meireles
Cecília meirelesCecília meireles
Cecília meireles
 
A cartomante análise
A cartomante   análiseA cartomante   análise
A cartomante análise
 
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª Ruth
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª RuthProposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª Ruth
Proposta de atividade para os 6º anos B, C, e D profª Ruth
 
Elementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º anoElementos da Narrativa - 6º ano
Elementos da Narrativa - 6º ano
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"
 
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELESSEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
SEMINÁRIO DE LITERATURA - CECÍLIA MEIRELES
 
O narrador exercícios
O narrador exercíciosO narrador exercícios
O narrador exercícios
 
Exercicios foco narrativo
Exercicios foco narrativoExercicios foco narrativo
Exercicios foco narrativo
 
Técnicas de jornalismo resumão
Técnicas de jornalismo   resumãoTécnicas de jornalismo   resumão
Técnicas de jornalismo resumão
 
Cecilia meireles
Cecilia meirelesCecilia meireles
Cecilia meireles
 

Similaire à Oficina de jornalismo literário 2013 2

Similaire à Oficina de jornalismo literário 2013 2 (20)

realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovaxrealismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
realismo-e-naturalismo-resumoparaaprovax
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Conteudo
ConteudoConteudo
Conteudo
 
1 oficina cl_ef_narracao_cronica
1 oficina cl_ef_narracao_cronica1 oficina cl_ef_narracao_cronica
1 oficina cl_ef_narracao_cronica
 
Gênero de texto conto
Gênero de texto contoGênero de texto conto
Gênero de texto conto
 
Texto narrativo
Texto narrativoTexto narrativo
Texto narrativo
 
Contando Histã³Rias[1]
Contando Histã³Rias[1]Contando Histã³Rias[1]
Contando Histã³Rias[1]
 
Contando HistóRias[1]
Contando HistóRias[1]Contando HistóRias[1]
Contando HistóRias[1]
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas
 
1
11
1
 
Texto - definições
Texto - definiçõesTexto - definições
Texto - definições
 
narrativa de_ficcao
narrativa de_ficcaonarrativa de_ficcao
narrativa de_ficcao
 
Projeto h qs ( senac)
Projeto h qs ( senac)Projeto h qs ( senac)
Projeto h qs ( senac)
 
Historia e literatura e ensino 2010
Historia e literatura e ensino 2010Historia e literatura e ensino 2010
Historia e literatura e ensino 2010
 
Teoria do texto literário
Teoria do texto literárioTeoria do texto literário
Teoria do texto literário
 
A intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aulaA intertextualidade: micro-aula
A intertextualidade: micro-aula
 
A reportagem narrativa
A reportagem narrativaA reportagem narrativa
A reportagem narrativa
 
1º estudo de interpretação de texto - 7º ano
1º estudo de interpretação de texto - 7º ano1º estudo de interpretação de texto - 7º ano
1º estudo de interpretação de texto - 7º ano
 
2 Ano narrativa de ficção
2 Ano narrativa de ficção2 Ano narrativa de ficção
2 Ano narrativa de ficção
 
Projeto HQs
Projeto HQsProjeto HQs
Projeto HQs
 

Plus de aulasdejornalismo

Plus de aulasdejornalismo (20)

Modelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratórioModelo de pauta para jornal laboratório
Modelo de pauta para jornal laboratório
 
Modelo de Espelho
Modelo de EspelhoModelo de Espelho
Modelo de Espelho
 
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIOANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
ANÁLISE DE IMAGEM - EXERCÍCIO
 
Análise de imagem
Análise de imagemAnálise de imagem
Análise de imagem
 
Aula 5 ENTREVISTA
Aula 5   ENTREVISTAAula 5   ENTREVISTA
Aula 5 ENTREVISTA
 
Aula 4 FONTES
Aula 4  FONTESAula 4  FONTES
Aula 4 FONTES
 
Aula 3 PAUTA
Aula 3   PAUTAAula 3   PAUTA
Aula 3 PAUTA
 
Aula 2 SER REPÓRTER
Aula 2   SER REPÓRTERAula 2   SER REPÓRTER
Aula 2 SER REPÓRTER
 
Aula 1 GÊNEROS
Aula 1  GÊNEROSAula 1  GÊNEROS
Aula 1 GÊNEROS
 
Aula 4 classificação 2
Aula 4   classificação 2Aula 4   classificação 2
Aula 4 classificação 2
 
Infografia aula 1
Infografia   aula 1Infografia   aula 1
Infografia aula 1
 
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
Aula 1   Introducao, Tipologia  - AgenciasAula 1   Introducao, Tipologia  - Agencias
Aula 1 Introducao, Tipologia - Agencias
 
Aula 3 - Infografia
Aula 3 - InfografiaAula 3 - Infografia
Aula 3 - Infografia
 
Aula 2 - Infografia
Aula 2 - InfografiaAula 2 - Infografia
Aula 2 - Infografia
 
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICAPLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
PLANO DE ENSINO - EDITORAÇÃO ELETRONICA
 
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIASPLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
PLANO DE ENSINO - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
 
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1   Surgimento das Agências de NotíciasAula 1   Surgimento das Agências de Notícias
Aula 1 Surgimento das Agências de Notícias
 
Eduardo campos texto
Eduardo campos   textoEduardo campos   texto
Eduardo campos texto
 
Paradigma culturológico
Paradigma culturológicoParadigma culturológico
Paradigma culturológico
 
Paradigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológicoParadigma midiológico tecnológico
Paradigma midiológico tecnológico
 

Dernier

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 

Dernier (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Oficina de jornalismo literário 2013 2

  • 2. DINÂMICA DA OFICINA       Abertura Apresentação das Técnicas Literárias Leitura de Texto Produção textual Sarau literário Publicação no Blog
  • 3. CONCEITO DE JORNALISMO LITERÁRIO  Modalidade de prática da reportagem de profundidade e do ensaio jornalístico utilizando recursos de observação e redação originários da (ou inspirados pela) literatura.  Traços básicos: imersão do repórter na realidade, voz autoral, estilo, precisão de dados e informações, uso de símbolos (inclusive metáforas), digressão e humanização.(Edvaldo Pereira Lima)
  • 4. CARACTERÍSTICAS DO JORNALISMO LITERÁRIO Emprego de técnicas literárias;  Profunda observação;  Profunda pesquisa de campo;  Criatividade;  Grande caracterização dos personagens;  Ambientação do fato narrado;  Fuga das regras do texto jornalístico; convencional. 
  • 5. E QUAL É A DO JORNALISMO LITERÁRIO? •Ir além do factual •Ir além da objetividade •Ir além dos dados estatísticos •Ir além do lead
  • 6. E QUAL É A DO JORNALISMO LITERÁRIO? O Jornalismo Literário: •Humaniza o texto •Aprofunda a reportagem •Trabalha a linguagem •Observa os detalhes •Vai além do lead
  • 7. TÉCNICAS LITERÁRIAS 1. Variação da tipologia textual  2. Construção cena a cena  3. Foco narrativo  4. Fluxo de consciência 
  • 8. 1 – VARIAÇÃO DA TIPOLOGIA TEXTUAL Narração – tem como principal característica a ação, a progressão temporal para o desenrolar dos fatos.  Dissertação – na dissertação, prevalece a argumentação, a exposição e defesa de um ponto de vista.  Descrição – é a mera descrição e apresentação dos fatos, como eles ocorrem. É um texto bastante adjetivado 
  • 9. EXEMPLO  Ele entrou pela porta ofegante, sentou-se, olhou ao redor e se voltou para o seu mundo. (NARRAÇÃO).Triste, cabisbaixo, com a barba por fazer e a roupa amarfanhada, pensava no porquê daquela situação.(DESCRIÇÃO) Creio que se sentia culpado por sua própria incapacidade. (DISSERTAÇÃO)
  • 10. 2 - NARRAÇÃO CENA A CENA  Construção cena a cena (cena presentificada) – é o relato detalhado do acontecimento à medida que ele se desenvolve, desdobrando-o como em uma projeção cinematográfica. Mas, como a vida do personagem não transcorre somente no universo de suas ações diretas, pode-se estabelecer relações com acontecimentos paralelos, que, de alguma forma, contribuíram para o destino do biografado
  • 11. EXEMPLO DE NARRAÇÃO CENA A CENA Chegam à casa ao entardecer. São um pequeno grupo de policiais. Todos uniformizados. Passeiam pela sala e olham a biblioteca. Riem com sarcasmo. Pegam o livro História da Diplomacia. "Assim que os kosovares descendentes de albaneses também querem ser diplomatas?" Mudam o tom da conversa. Gritam. "Nos dê chaves", exigem. "Pegue uma mala", ordenam. "Deixa o resto. Tens 10 minutos. Logo irás para a Albânia e nunca mais voltarás. Nem sequer poderás voltar a sonhar com Kosovo", profetizam.
  • 12. 3 - FOCO NARRATIVO  Foco narrativo (ou ponto de vista) – é a perspectiva pela qual é contada a história. Pode ser:  Narrador-observador (3ª. Pessoa) ou narradorpersonagem (1ª. Pessoa).
  • 13. FOCO NARRATIVO Narrador-observador Exemplo: “Ali pelas onze horas da manhã o velho Joaquim Prestes chegou no pesqueiro. Embora fizesse força em se mostrar amável por causa da visita convidada para a pescaria, vinha mal-humorado daquelas cinco léguas cabritando na estrada péssima. Alias o fazendeiro era de pouco riso mesmo, já endurecido pelos setenta e cinco anos que o mumificavam naquele esqueleto agudo e taciturno.” - O poço, de Mário de Andrade. 
  • 14. FOCO NARRATIVO  Narrador- personagem – quando o narrador participa da história Exemplo “Vai então, empacou o jumento em que eu vinha montado; fustiguei-o, ele deu dois corcovos, depois mais três, enfim mais um, que me sacudiu fora da sela,…” “mas um almocreve, que ali estava, acudiu a tempo de lhe pegar na rédea e detê-lo, não sem esforço nem perigo. Dominado o bruto, desvencilhei-me do estribo e pus-me de pé.” -Memórias Póstuma de Brás Cubas,de Machado de Assis.
  • 15. 4- FLUXO DE CONSCIÊNCIA  Fluxo de consciência – Escrever um fluxo de consciência é como instalar uma câmera na cabeça da personagem, retratando fielmente sua imaginação, seus pensamentos. Como o pensamento, a consciência não é ordenada. Presente e passado, realidade e desejos, falas e ações se misturam na narrativa.
  • 16. FLUXO DE CONSCIÊNCIA Exemplo  Como a humanidade é louca, pensou ela ao atravessar Victoria Street. Porque só Deus sabe porque amamos tanto isto, o concebemos assim , elevando-o, construindo-o à nossa volta, derrubando-o, criando-o novamente a cada instante, mas até as próprias megeras, as mendigas mais repelentes sentadas às portas (a beberem a sua ruína) fazem o mesmo;.(Mrs. Dalloway, 1925, trad. port. Lisboa, Ulisseia, 1982, pp.5-6) 
  • 17. EXERCÍCIO A partir da matéria jornalística fornecida, construa um texto utilizando as técnicas literárias.
  • 18. BIBLIOGRAFIA  JATOBÁ, JOÃO FELIPE BRANDÃO. Técnicas Literárias. Disponível em: http://migre.me/5KNuv . Acesso em 7.set.2011  LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas Ampliadas. São Paulo, Manole, 2004  PRIOSTE, Roberto Nogueira. Os alfaiates de São carlos, Disponível em: http://migre.me/5KNkI . Acesso em 7.set.2011  SCARTON, Gilberto. Guia de Produção Textual. Disponível em Fonte: http://www.pucrs.br/gpt/index.php. Acesso em 5.ago.2011