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Encontro Bibliotecas Escolares do Algarve
Faro 2011
A Biblioteca Escolar naA Biblioteca Escolar na
avaliação da Escola - queavaliação da Escola - que
contributos?contributos?
Helena Quintas
Universidade do Algarve
Síntese da apresentaçãoSíntese da apresentação
1.1. Funções da avaliação das escolas (avaliação externa e auto-Funções da avaliação das escolas (avaliação externa e auto-
avaliação);avaliação);
2.2. Actuais práticas e tendências destas modalidades de avaliaçãoActuais práticas e tendências destas modalidades de avaliação
das escolas;das escolas;
3.3. Dificuldades e constrangimentos para as escolas e para osDificuldades e constrangimentos para as escolas e para os
professores;professores;
4.4. Contributo do “Modelo de avaliação da biblioteca escolar” para oContributo do “Modelo de avaliação da biblioteca escolar” para o
processo de auto-avaliação da escola.processo de auto-avaliação da escola.
1. Funções da avaliação das escolas1. Funções da avaliação das escolas
(avaliação externa e auto-avaliação)(avaliação externa e auto-avaliação)
 De acordo com Janssens e Van AmselsvoortDe acordo com Janssens e Van Amselsvoort
(2008), a principal responsabilidade da(2008), a principal responsabilidade da Auto-Auto-
avaliaçãoavaliação é aé a identificação de meios paraidentificação de meios para
melhorar a qualidademelhorar a qualidade, destinando-se a, destinando-se a
Avaliação ExternaAvaliação Externa aa monitorar a qualidade domonitorar a qualidade do
desempenhodesempenho e ae a garantir que as melhoriasgarantir que as melhorias
sejam efectivamente introduzidas.sejam efectivamente introduzidas.
No final de 2002, foi publicada a Lei n.º 31/2002, que aprova o sistema
de avaliação da educação e do ensino não superior.
Esta lei define um sistema duplo de avaliação das escolas, que inclui a
Avaliação Externa e a Auto-avaliação, sublinhando que esta última
será obrigatória.
A Avaliação Externa das escolas
públicas que oferecem a educação
pré-escolar e os ensinos básico e
secundário pretende constituir, numa
perspectiva reflexiva, participada e de
aperfeiçoamento contínuo, um
contributo pertinente para o
desenvolvimento organizacional
das escolas e para a melhoria da
qualidade das aprendizagens e dos
resultados escolares dos alunos.
(IGE, 2009)
A Auto-avaliação
desempenha uma dupla
missão:
- Reflexiva:
Propicia processos de
análise da (e sobre a)
escola;
- Instrumental:
Induz processos de
melhoria da organização.
Funções da avaliação externa
“A função plural da auto-avaliação, implica um processo que
envolve uma recolha sistemática de informação, levada a
cabo pela própria escola, e que procura avaliar o seu
funcionamento e a sua capacidade para alcançar os
objectivos a que se propõe, e que tem ainda como propósito
apoiar processos de tomada de decisão que conduzam ao
desenvolvimento da escola como um todo.”
(Janssens & Van Amselsvoort, 2008)
Funções da auto-avaliação
Avaliação Externa e Auto-avaliaçãoAvaliação Externa e Auto-avaliação
Formas de complementaridadeFormas de complementaridade
Portugal desenvolve uma abordagem paralela: as abordagens de avaliação, interna
e externa, são realizadas em paralelo, ambas contribuindo para os planos de
melhoria da qualidade das escolas, embora, até à data, não tenha havido uma
complementaridade que crie partilha de propósitos entre ambas as modalidades de
avaliação.
3. Actuais práticas e tendências destas
modalidades de avaliação das escolas
Várias situações no espaço
europeu
ESCÓCIA
INGLATERRA
HOLANDA
ESCÓCIA
A abordagem escocesa apoia e desafia os estabelecimentos de ensino a
melhorarem o serviço que prestam.
Desenvolveram um documento de referência, com indicadores de
qualidade: How good is our school? bem como uma série de outros guias de
avaliação.
As escolas são obrigadas a produzir um relatório de auto-avaliação anual
e um plano de melhoria.
As escolas são responsabilizadas pela qualidade da educação e de outros
serviços que fornecem
As escolas devem demonstrar um claro compromisso com uma contínua
melhoria.
INGLATERRA
 A avaliação externa tem, essencialmente, um papel complementar e de
apoio à avaliação interna;
 Desde 2005 existe um novo sistema de inspecções de curto prazo (short
notice inspections), um processo contínuo de avaliação interna [documento
preenchido pela gestão: Self Evaluation Form], a par de avaliações externas
de dois ou três dias, com aviso de dois dias de antecedência;
 Após a visita a uma escola é elaborado um relatório que é publicado na
internet;
 As escolas avaliadas em “Excelente” ou “Bom” podem não ser
inspeccionadas durante cinco anos; as que obtêm uma avaliação inferior são
inspeccionadas com mais frequência e podem, ou não, receber aviso de
visita da Inspecção.
HOLANDA
 A frequência e a forma como as escolas têm Avaliação Externa
dependem da qualidade das escolas e dos riscos de declínio de qualidade;
 As escolas que têm um baixo desempenho, ou as escolas que se
espera venham a ter um declínio de qualidade, são inspeccionadas mais
cedo e mais frequentemente do que as escolas que têm um bom
desempenho.
Avaliação externa e auto avaliação:Avaliação externa e auto avaliação:
“duas faces da mesma moeda”“duas faces da mesma moeda”
Avaliação Externa (IGE)Avaliação Externa (IGE)
Objectivos:Objectivos:
i) articular os contributos da avaliaçãoi) articular os contributos da avaliação
externa com a cultura e os dispositivosexterna com a cultura e os dispositivos
de auto-avaliação das escolas;de auto-avaliação das escolas;
ii) reforçar a capacidade das escolas paraii) reforçar a capacidade das escolas para
desenvolverem a sua autonomia;desenvolverem a sua autonomia;
iii) concorrer para a regulação doiii) concorrer para a regulação do
funcionamento do sistema educativo;funcionamento do sistema educativo;
iv) contribuir para o melhor conhecimentoiv) contribuir para o melhor conhecimento
das escolas e do serviço público dedas escolas e do serviço público de
educação, fomentando a participaçãoeducação, fomentando a participação
social na vida das escolas.social na vida das escolas.
Domínios de análiseDomínios de análise
1.1. ResultadosResultados
2.2. Prestação do Serviço EducativoPrestação do Serviço Educativo
3.3. Organização e Gestão EscolarOrganização e Gestão Escolar
4.4. LiderançaLiderança
5.5. Capacidade de auto-regulação eCapacidade de auto-regulação e
melhoria da escolamelhoria da escola
A AEE baseia-se em três etapas:A AEE baseia-se em três etapas:
1) Análise de documentação fornecida pela escola;1) Análise de documentação fornecida pela escola;
2) Visita às escolas, que tem a duração de dois ou três dias e inclui uma2) Visita às escolas, que tem a duração de dois ou três dias e inclui uma
sessão de apresentação da escola, visita às instalações esessão de apresentação da escola, visita às instalações e
entrevistas em painel a uma diversidade de actores;entrevistas em painel a uma diversidade de actores;
3) Redacção do relatório, tendo como base todas as evidências3) Redacção do relatório, tendo como base todas as evidências
recolhidas.recolhidas.
Após o envio do relatório à escola avaliada, é dada a
possibilidade de apresentar um contraditório.
Os relatórios e os contraditórios são publicados na página da
IGE.
Actualmente a função da inspecção relativamente à avaliação dasActualmente a função da inspecção relativamente à avaliação das
escolas está em profunda revisãoescolas está em profunda revisão::
 Está em fase de experimentação um novo referencial de avaliação:Está em fase de experimentação um novo referencial de avaliação:
 Estão a ser introduzidos novos instrumentos de recolha de dados (inquéritos àEstão a ser introduzidos novos instrumentos de recolha de dados (inquéritos à
comunidade escolar e educativa);comunidade escolar e educativa);
 Passou a ser reforçado um papel de apoio à capacidade das escolas se autoavaliarem:Passou a ser reforçado um papel de apoio à capacidade das escolas se autoavaliarem:
O tradicional papel de monitorização e de controlo está a ser
substituído por apoio, nomeadamente através do
desenvolvimento de um trabalho em parceria com as
escolas, que visa a construção de modelos e de ferramentas
para o auto-aperfeiçoamento.
Modelos de auto-avaliaçãoModelos de auto-avaliação
Exemplos de um modelos fechados:Exemplos de um modelos fechados:
- Modelo CAF (Common Assessment- Modelo CAF (Common Assessment
Framework)Framework)
(Projecto QUALIS)(Projecto QUALIS)
LIDERANÇA
GESTÃO DAS
PESSOAS
PLANEAMENTO
E
ESTRATÉGIA
PARCERIAS
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RESULTADOS
RELATIVOS
AS PESSOAS
RESULTADOS
ORIENTADOS
PARA A
COMUNIDADE
EDUCATIVA
IMPACTO
NA SOCIEDADE
GESTÃO DOS
PROCESSOS
RESULTADOS
DE
DESEMPENHO
CHAVE
MEIOS
RESULTADOS
APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO
Sub-critério Indicadores Exemplos de iniciativas
1.1. Os órgãos de gestão e de
administração da escola,
desenvolvendo e
comunicando a visão, missão
e valores
a) Formulam e desenvolvem a
visão (onde queremos ir) e a
missão (quais são os nossos
objectivos ) da escola
No projecto educativo está
claramente formulado o que a
escola pretende ser num
futuro próximo
b) Estabelecem os valores e
os códigos de conduta da
escola
No regulamento interno existe
um referencial de valores e de
normas de conduta
c) Transformam a visão e a
missão em objectivos
estratégicos (médio prazo),
objectivos operacionais (curto
prazo) e acções
O plano anual de actividades
e o projecto curricular
concretizam o Projecto
Educativo
... ...
Critério 1. LIDERANÇACritério 1. LIDERANÇA
Como os órgãos de gestão da escola desenvolvem e prosseguem aComo os órgãos de gestão da escola desenvolvem e prosseguem a
missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo,missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo,
o sucesso da escola e os implementam através de acções eo sucesso da escola e os implementam através de acções e
comportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos emcomportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos em
assegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestãoassegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestão
da escolada escola
Fases do processoFases do processo (independentemente do(independentemente do
modelo utilizado)modelo utilizado)
1. Iniciar o processo
2. Traçar o plano
3. Garantir a qualidade da avaliação
4. Recolher a informação
5. Tratar e analisar os dados
6. Interpretar os resultados
7. Divulgar a avaliação
3. Dificuldades e constrangimentos3. Dificuldades e constrangimentos
para as escolas e para ospara as escolas e para os
professoresprofessores
Uma das questões fundamentais da avaliação das organizações escolares, sejaUma das questões fundamentais da avaliação das organizações escolares, seja
ela de natureza interna ou externa, prende-se com o conhecimento e reflexão,ela de natureza interna ou externa, prende-se com o conhecimento e reflexão,
centrados na escolacentrados na escola, acerca das, acerca das práticas educativaspráticas educativas avaliadas, e de como éavaliadas, e de como é
que,que, a partir desse conhecimentoa partir desse conhecimento, se pode elaborar um plano de melhoria que, se pode elaborar um plano de melhoria que
introduza mudanças efectivas nas práticas, de modo a proporcionar melhoresintroduza mudanças efectivas nas práticas, de modo a proporcionar melhores
aprendizagens e resultados escolares dos alunos.aprendizagens e resultados escolares dos alunos.
As exigências metodológicas que o processo requer, a par da
valorização desta prática como um instrumento de melhoria das
escolas, trouxeram a temática da “AVALIAÇÃO EXTERNA E DA AUTO-
AVALIAÇÃO” para o campo da formação dos professores.
Tendências da formaçãoTendências da formação
3. Contributo do “Modelo de3. Contributo do “Modelo de
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para o processo de auto-avaliaçãopara o processo de auto-avaliação
da escola.da escola.
Principal objectivo do modelo de avaliação daPrincipal objectivo do modelo de avaliação da
biblioteca escolarbiblioteca escolar::
 Desenvolver uma abordagem essencialmenteDesenvolver uma abordagem essencialmente
qualitativaqualitativa, orientada para uma, orientada para uma análise dos processosanálise dos processos
e dos resultadose dos resultados numanuma perspectiva formativaperspectiva formativa,,
permitindopermitindo identificar as necessidadesidentificar as necessidades e ase as
fragilidadesfragilidades com vista àcom vista à melhoriamelhoria..
Conceitos-chave:Conceitos-chave:
 Noção de valorNoção de valor – “valor acrescentado” (o valor não é algo intrínseco– “valor acrescentado” (o valor não é algo intrínseco
às coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefíciosàs coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefícios
que dele se retira);que dele se retira);
 Qualidade e eficáciaQualidade e eficácia (avaliação encarada como um processo(avaliação encarada como um processo
pedagógico e regulador sobre o funcionamento da escola, comopedagógico e regulador sobre o funcionamento da escola, como
instrumento de análise e de reflexão, mobilizador de toda a escola);instrumento de análise e de reflexão, mobilizador de toda a escola);
 Fornecimento de um modelo de auto-avaliaçãoFornecimento de um modelo de auto-avaliação::
 Flexível (adaptável à(s) distintas realidades de cada escola);Flexível (adaptável à(s) distintas realidades de cada escola);
 Exequível (que não representa uma excessiva sobrecarga deExequível (que não representa uma excessiva sobrecarga de
trabalho…);trabalho…);
 Assente em evidências recolhidas (dimensão qualitativa eAssente em evidências recolhidas (dimensão qualitativa e
pragmática).pragmática).
Referencial de avaliaçãoReferencial de avaliação
Domínios Sub-domínios Indicadores
A. Apoio ao
desenvolvimento
curricular
A.1 Articulação curricular da biblioteca escolar
com as estruturas de coordenação e supervisão
pedagógica e com os docentes
A. 2 Promoção das literacias da informação,
tecnológica e digital
A.1.1 Cooperação da BE
com as estruturas de
coordenação educativa e
supervisão pedagógica.
(…)
B. Leitura e literacia
C. Projectos, parcerias
e actividades livres e
de abertura à
comunidade
C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e
de enriquecimento curricular.
C.2 Projectos e parcerias
(…)
D. Gestão da
biblioteca escolar
D.1 Articulação da biblioteca com a escola.
Acesso e serviços prestados pela biblioteca.
D.2 Condições humanas e materiais para a
prestação dos serviços.
D.3 Gestão da colecção/ da informação.
(…)
Escala de avaliaçãoEscala de avaliação
Nível
Descrição
Descritivo
4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de
grande qualidade
e com um impacto bastante positivo.
3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio, mas
ainda é possível
melhorar alguns aspectos
2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo
necessário melhorar
o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.
1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o
seu impacto é
bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
Fases do processoFases do processo
 Planear a avaliaçãoPlanear a avaliação (seleccionar o domínio, verificar aspectos implicados.(seleccionar o domínio, verificar aspectos implicados.
recolher evidências, identificar as evidências mais relevantes para o domínio arecolher evidências, identificar as evidências mais relevantes para o domínio a
avaliar, … );avaliar, … );
 Organizar e produzir instrumentosOrganizar e produzir instrumentos..
 Analisar os dadosAnalisar os dados (fazer apreciações e retirar ilações, confrontar os dados com(fazer apreciações e retirar ilações, confrontar os dados com
os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho…);os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho…);
 Elaborar o relatório final e comunicar resultadosElaborar o relatório final e comunicar resultados (preencher o modelo de(preencher o modelo de
relatório, comunicar os resultados à escola/ agrupamento e a outrosrelatório, comunicar os resultados à escola/ agrupamento e a outros
interlocutores, incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação dainterlocutores, incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação da
escola);escola);
 Preparar e implementar um plano de acçãoPreparar e implementar um plano de acção (identificar objectivos e metas a(identificar objectivos e metas a
atingir, planificar e implementar as acções para a melhoria…);atingir, planificar e implementar as acções para a melhoria…);
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Quando as escolas não possuem mecanismosQuando as escolas não possuem mecanismos
próprios para a sua auto-avaliação, têm muitapróprios para a sua auto-avaliação, têm muita
dificuldade em desenvolver uma atitude positivadificuldade em desenvolver uma atitude positiva
perante a avaliação e muita falta de confiançaperante a avaliação e muita falta de confiança
para entabularem um diálogo construtivo com apara entabularem um diálogo construtivo com a
avaliação externa.avaliação externa.
Nestes casos, a avaliação torna-se numa fonte deNestes casos, a avaliação torna-se numa fonte de
acusações e de posições defensivas, em vez deacusações e de posições defensivas, em vez de
se constituir como um veículo de comunicaçãose constituir como um veículo de comunicação
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A Biblioteca Escolar na avaliação da Escola - que contributos?

  • 1. Encontro Bibliotecas Escolares do Algarve Faro 2011 A Biblioteca Escolar naA Biblioteca Escolar na avaliação da Escola - queavaliação da Escola - que contributos?contributos? Helena Quintas Universidade do Algarve
  • 2. Síntese da apresentaçãoSíntese da apresentação 1.1. Funções da avaliação das escolas (avaliação externa e auto-Funções da avaliação das escolas (avaliação externa e auto- avaliação);avaliação); 2.2. Actuais práticas e tendências destas modalidades de avaliaçãoActuais práticas e tendências destas modalidades de avaliação das escolas;das escolas; 3.3. Dificuldades e constrangimentos para as escolas e para osDificuldades e constrangimentos para as escolas e para os professores;professores; 4.4. Contributo do “Modelo de avaliação da biblioteca escolar” para oContributo do “Modelo de avaliação da biblioteca escolar” para o processo de auto-avaliação da escola.processo de auto-avaliação da escola.
  • 3. 1. Funções da avaliação das escolas1. Funções da avaliação das escolas (avaliação externa e auto-avaliação)(avaliação externa e auto-avaliação)  De acordo com Janssens e Van AmselsvoortDe acordo com Janssens e Van Amselsvoort (2008), a principal responsabilidade da(2008), a principal responsabilidade da Auto-Auto- avaliaçãoavaliação é aé a identificação de meios paraidentificação de meios para melhorar a qualidademelhorar a qualidade, destinando-se a, destinando-se a Avaliação ExternaAvaliação Externa aa monitorar a qualidade domonitorar a qualidade do desempenhodesempenho e ae a garantir que as melhoriasgarantir que as melhorias sejam efectivamente introduzidas.sejam efectivamente introduzidas.
  • 4. No final de 2002, foi publicada a Lei n.º 31/2002, que aprova o sistema de avaliação da educação e do ensino não superior. Esta lei define um sistema duplo de avaliação das escolas, que inclui a Avaliação Externa e a Auto-avaliação, sublinhando que esta última será obrigatória. A Avaliação Externa das escolas públicas que oferecem a educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário pretende constituir, numa perspectiva reflexiva, participada e de aperfeiçoamento contínuo, um contributo pertinente para o desenvolvimento organizacional das escolas e para a melhoria da qualidade das aprendizagens e dos resultados escolares dos alunos. (IGE, 2009) A Auto-avaliação desempenha uma dupla missão: - Reflexiva: Propicia processos de análise da (e sobre a) escola; - Instrumental: Induz processos de melhoria da organização.
  • 6. “A função plural da auto-avaliação, implica um processo que envolve uma recolha sistemática de informação, levada a cabo pela própria escola, e que procura avaliar o seu funcionamento e a sua capacidade para alcançar os objectivos a que se propõe, e que tem ainda como propósito apoiar processos de tomada de decisão que conduzam ao desenvolvimento da escola como um todo.” (Janssens & Van Amselsvoort, 2008) Funções da auto-avaliação
  • 7. Avaliação Externa e Auto-avaliaçãoAvaliação Externa e Auto-avaliação Formas de complementaridadeFormas de complementaridade Portugal desenvolve uma abordagem paralela: as abordagens de avaliação, interna e externa, são realizadas em paralelo, ambas contribuindo para os planos de melhoria da qualidade das escolas, embora, até à data, não tenha havido uma complementaridade que crie partilha de propósitos entre ambas as modalidades de avaliação. 3. Actuais práticas e tendências destas modalidades de avaliação das escolas
  • 8. Várias situações no espaço europeu ESCÓCIA INGLATERRA HOLANDA ESCÓCIA A abordagem escocesa apoia e desafia os estabelecimentos de ensino a melhorarem o serviço que prestam. Desenvolveram um documento de referência, com indicadores de qualidade: How good is our school? bem como uma série de outros guias de avaliação. As escolas são obrigadas a produzir um relatório de auto-avaliação anual e um plano de melhoria. As escolas são responsabilizadas pela qualidade da educação e de outros serviços que fornecem As escolas devem demonstrar um claro compromisso com uma contínua melhoria. INGLATERRA  A avaliação externa tem, essencialmente, um papel complementar e de apoio à avaliação interna;  Desde 2005 existe um novo sistema de inspecções de curto prazo (short notice inspections), um processo contínuo de avaliação interna [documento preenchido pela gestão: Self Evaluation Form], a par de avaliações externas de dois ou três dias, com aviso de dois dias de antecedência;  Após a visita a uma escola é elaborado um relatório que é publicado na internet;  As escolas avaliadas em “Excelente” ou “Bom” podem não ser inspeccionadas durante cinco anos; as que obtêm uma avaliação inferior são inspeccionadas com mais frequência e podem, ou não, receber aviso de visita da Inspecção. HOLANDA  A frequência e a forma como as escolas têm Avaliação Externa dependem da qualidade das escolas e dos riscos de declínio de qualidade;  As escolas que têm um baixo desempenho, ou as escolas que se espera venham a ter um declínio de qualidade, são inspeccionadas mais cedo e mais frequentemente do que as escolas que têm um bom desempenho.
  • 9. Avaliação externa e auto avaliação:Avaliação externa e auto avaliação: “duas faces da mesma moeda”“duas faces da mesma moeda”
  • 10. Avaliação Externa (IGE)Avaliação Externa (IGE) Objectivos:Objectivos: i) articular os contributos da avaliaçãoi) articular os contributos da avaliação externa com a cultura e os dispositivosexterna com a cultura e os dispositivos de auto-avaliação das escolas;de auto-avaliação das escolas; ii) reforçar a capacidade das escolas paraii) reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia;desenvolverem a sua autonomia; iii) concorrer para a regulação doiii) concorrer para a regulação do funcionamento do sistema educativo;funcionamento do sistema educativo; iv) contribuir para o melhor conhecimentoiv) contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do serviço público dedas escolas e do serviço público de educação, fomentando a participaçãoeducação, fomentando a participação social na vida das escolas.social na vida das escolas. Domínios de análiseDomínios de análise 1.1. ResultadosResultados 2.2. Prestação do Serviço EducativoPrestação do Serviço Educativo 3.3. Organização e Gestão EscolarOrganização e Gestão Escolar 4.4. LiderançaLiderança 5.5. Capacidade de auto-regulação eCapacidade de auto-regulação e melhoria da escolamelhoria da escola
  • 11. A AEE baseia-se em três etapas:A AEE baseia-se em três etapas: 1) Análise de documentação fornecida pela escola;1) Análise de documentação fornecida pela escola; 2) Visita às escolas, que tem a duração de dois ou três dias e inclui uma2) Visita às escolas, que tem a duração de dois ou três dias e inclui uma sessão de apresentação da escola, visita às instalações esessão de apresentação da escola, visita às instalações e entrevistas em painel a uma diversidade de actores;entrevistas em painel a uma diversidade de actores; 3) Redacção do relatório, tendo como base todas as evidências3) Redacção do relatório, tendo como base todas as evidências recolhidas.recolhidas. Após o envio do relatório à escola avaliada, é dada a possibilidade de apresentar um contraditório. Os relatórios e os contraditórios são publicados na página da IGE.
  • 12. Actualmente a função da inspecção relativamente à avaliação dasActualmente a função da inspecção relativamente à avaliação das escolas está em profunda revisãoescolas está em profunda revisão::  Está em fase de experimentação um novo referencial de avaliação:Está em fase de experimentação um novo referencial de avaliação:  Estão a ser introduzidos novos instrumentos de recolha de dados (inquéritos àEstão a ser introduzidos novos instrumentos de recolha de dados (inquéritos à comunidade escolar e educativa);comunidade escolar e educativa);  Passou a ser reforçado um papel de apoio à capacidade das escolas se autoavaliarem:Passou a ser reforçado um papel de apoio à capacidade das escolas se autoavaliarem: O tradicional papel de monitorização e de controlo está a ser substituído por apoio, nomeadamente através do desenvolvimento de um trabalho em parceria com as escolas, que visa a construção de modelos e de ferramentas para o auto-aperfeiçoamento.
  • 13. Modelos de auto-avaliaçãoModelos de auto-avaliação
  • 14. Exemplos de um modelos fechados:Exemplos de um modelos fechados: - Modelo CAF (Common Assessment- Modelo CAF (Common Assessment Framework)Framework) (Projecto QUALIS)(Projecto QUALIS) LIDERANÇA GESTÃO DAS PESSOAS PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA PARCERIAS E RECURSOS RESULTADOS RELATIVOS AS PESSOAS RESULTADOS ORIENTADOS PARA A COMUNIDADE EDUCATIVA IMPACTO NA SOCIEDADE GESTÃO DOS PROCESSOS RESULTADOS DE DESEMPENHO CHAVE MEIOS RESULTADOS APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO
  • 15. Sub-critério Indicadores Exemplos de iniciativas 1.1. Os órgãos de gestão e de administração da escola, desenvolvendo e comunicando a visão, missão e valores a) Formulam e desenvolvem a visão (onde queremos ir) e a missão (quais são os nossos objectivos ) da escola No projecto educativo está claramente formulado o que a escola pretende ser num futuro próximo b) Estabelecem os valores e os códigos de conduta da escola No regulamento interno existe um referencial de valores e de normas de conduta c) Transformam a visão e a missão em objectivos estratégicos (médio prazo), objectivos operacionais (curto prazo) e acções O plano anual de actividades e o projecto curricular concretizam o Projecto Educativo ... ... Critério 1. LIDERANÇACritério 1. LIDERANÇA Como os órgãos de gestão da escola desenvolvem e prosseguem aComo os órgãos de gestão da escola desenvolvem e prosseguem a missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo,missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo, o sucesso da escola e os implementam através de acções eo sucesso da escola e os implementam através de acções e comportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos emcomportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos em assegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestãoassegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestão da escolada escola
  • 16. Fases do processoFases do processo (independentemente do(independentemente do modelo utilizado)modelo utilizado) 1. Iniciar o processo 2. Traçar o plano 3. Garantir a qualidade da avaliação 4. Recolher a informação 5. Tratar e analisar os dados 6. Interpretar os resultados 7. Divulgar a avaliação
  • 17. 3. Dificuldades e constrangimentos3. Dificuldades e constrangimentos para as escolas e para ospara as escolas e para os professoresprofessores
  • 18. Uma das questões fundamentais da avaliação das organizações escolares, sejaUma das questões fundamentais da avaliação das organizações escolares, seja ela de natureza interna ou externa, prende-se com o conhecimento e reflexão,ela de natureza interna ou externa, prende-se com o conhecimento e reflexão, centrados na escolacentrados na escola, acerca das, acerca das práticas educativaspráticas educativas avaliadas, e de como éavaliadas, e de como é que,que, a partir desse conhecimentoa partir desse conhecimento, se pode elaborar um plano de melhoria que, se pode elaborar um plano de melhoria que introduza mudanças efectivas nas práticas, de modo a proporcionar melhoresintroduza mudanças efectivas nas práticas, de modo a proporcionar melhores aprendizagens e resultados escolares dos alunos.aprendizagens e resultados escolares dos alunos. As exigências metodológicas que o processo requer, a par da valorização desta prática como um instrumento de melhoria das escolas, trouxeram a temática da “AVALIAÇÃO EXTERNA E DA AUTO- AVALIAÇÃO” para o campo da formação dos professores.
  • 20. 3. Contributo do “Modelo de3. Contributo do “Modelo de avaliação da biblioteca escolar”avaliação da biblioteca escolar” para o processo de auto-avaliaçãopara o processo de auto-avaliação da escola.da escola. Principal objectivo do modelo de avaliação daPrincipal objectivo do modelo de avaliação da biblioteca escolarbiblioteca escolar::  Desenvolver uma abordagem essencialmenteDesenvolver uma abordagem essencialmente qualitativaqualitativa, orientada para uma, orientada para uma análise dos processosanálise dos processos e dos resultadose dos resultados numanuma perspectiva formativaperspectiva formativa,, permitindopermitindo identificar as necessidadesidentificar as necessidades e ase as fragilidadesfragilidades com vista àcom vista à melhoriamelhoria..
  • 21. Conceitos-chave:Conceitos-chave:  Noção de valorNoção de valor – “valor acrescentado” (o valor não é algo intrínseco– “valor acrescentado” (o valor não é algo intrínseco às coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefíciosàs coisas mas tem sobretudo a ver com a experiência e benefícios que dele se retira);que dele se retira);  Qualidade e eficáciaQualidade e eficácia (avaliação encarada como um processo(avaliação encarada como um processo pedagógico e regulador sobre o funcionamento da escola, comopedagógico e regulador sobre o funcionamento da escola, como instrumento de análise e de reflexão, mobilizador de toda a escola);instrumento de análise e de reflexão, mobilizador de toda a escola);  Fornecimento de um modelo de auto-avaliaçãoFornecimento de um modelo de auto-avaliação::  Flexível (adaptável à(s) distintas realidades de cada escola);Flexível (adaptável à(s) distintas realidades de cada escola);  Exequível (que não representa uma excessiva sobrecarga deExequível (que não representa uma excessiva sobrecarga de trabalho…);trabalho…);  Assente em evidências recolhidas (dimensão qualitativa eAssente em evidências recolhidas (dimensão qualitativa e pragmática).pragmática).
  • 22. Referencial de avaliaçãoReferencial de avaliação Domínios Sub-domínios Indicadores A. Apoio ao desenvolvimento curricular A.1 Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e com os docentes A. 2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital A.1.1 Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica. (…) B. Leitura e literacia C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular. C.2 Projectos e parcerias (…) D. Gestão da biblioteca escolar D.1 Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços prestados pela biblioteca. D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços. D.3 Gestão da colecção/ da informação. (…)
  • 23. Escala de avaliaçãoEscala de avaliação Nível Descrição Descritivo 4 A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo. 3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio, mas ainda é possível melhorar alguns aspectos 2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo. 1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
  • 24. Fases do processoFases do processo  Planear a avaliaçãoPlanear a avaliação (seleccionar o domínio, verificar aspectos implicados.(seleccionar o domínio, verificar aspectos implicados. recolher evidências, identificar as evidências mais relevantes para o domínio arecolher evidências, identificar as evidências mais relevantes para o domínio a avaliar, … );avaliar, … );  Organizar e produzir instrumentosOrganizar e produzir instrumentos..  Analisar os dadosAnalisar os dados (fazer apreciações e retirar ilações, confrontar os dados com(fazer apreciações e retirar ilações, confrontar os dados com os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho…);os factores críticos de sucesso e os perfis de desempenho…);  Elaborar o relatório final e comunicar resultadosElaborar o relatório final e comunicar resultados (preencher o modelo de(preencher o modelo de relatório, comunicar os resultados à escola/ agrupamento e a outrosrelatório, comunicar os resultados à escola/ agrupamento e a outros interlocutores, incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação dainterlocutores, incluir resumo de resultados no relatório de auto-avaliação da escola);escola);  Preparar e implementar um plano de acçãoPreparar e implementar um plano de acção (identificar objectivos e metas a(identificar objectivos e metas a atingir, planificar e implementar as acções para a melhoria…);atingir, planificar e implementar as acções para a melhoria…);  Monitorizar o processo de implementação das acções para a melhoriaMonitorizar o processo de implementação das acções para a melhoria
  • 25. Quando as escolas não possuem mecanismosQuando as escolas não possuem mecanismos próprios para a sua auto-avaliação, têm muitapróprios para a sua auto-avaliação, têm muita dificuldade em desenvolver uma atitude positivadificuldade em desenvolver uma atitude positiva perante a avaliação e muita falta de confiançaperante a avaliação e muita falta de confiança para entabularem um diálogo construtivo com apara entabularem um diálogo construtivo com a avaliação externa.avaliação externa. Nestes casos, a avaliação torna-se numa fonte deNestes casos, a avaliação torna-se numa fonte de acusações e de posições defensivas, em vez deacusações e de posições defensivas, em vez de se constituir como um veículo de comunicaçãose constituir como um veículo de comunicação entre a avaliação externa e a auto-avaliação.entre a avaliação externa e a auto-avaliação. (Nevo, 2001)(Nevo, 2001)

Notes de l'éditeur

  1. São duas as funções predominantes das avaliações externas das escolas realizadas pelos serviços inspectivos de educação: responsabilização e melhoria (Janssens & Van Amselsvoort, 2008). Responsabilização (accountability), A segunda função da avaliação externa das escolas é a de melhoria (improvement), no sentido em que a intervenção da inspecção nas visitas às escolas e os relatórios então elaborados fornecem informação de retorno sobre os seus pontos fortes e fracos e indicam maneiras que podem desenvolver ou accionar a avaliação interna da escola.