O documento discute a transição da leitura analógica para a digital. A leitura digital ocorre em qualquer lugar e a qualquer hora através de dispositivos portáteis e está em constante competição com outras atividades online. Embora os ebooks ofereçam recursos adicionais, muitos leitores ainda preferem os livros impressos. Futuramente, é importante que os modelos de leitura digital sejam inclusivos e integrem vários meios digitais de uma forma que não exclua as interações humanas.
8. MUDOU O QUADRO DE
REFERÊNCIA
1. O ritmo a que evolui o
conhecimento é cada vez mais
rápido, surgem online
diariamente novas ideias e
práticas;
2. Existe a reversão da escassez de
informação para a
superabundância de informação
disponível;
3. Cada vez é mais difícil distinguir
entre realidade e virtualidade;
4. Verifica-se uma mudança da
primazia das entidades para a
primazia das interações;
5. As redes (sociais) geram um
processo de transformação do
9. UMA QUESTÃO IMPORTANTE
• O que significa ser humano num mundo hiperligado?
• A questão de estar Onlife em vez de Online
• “todos se exibem mas ninguém aparece; tudo se diz mas
ninguém conversa”
• A leitura transforma-se no browsing…
• The Onlife Manifesto (Luciano Floridi), uma referência
importante nos tempos atuais.
10. O QUE É A LEITURA DIGITAL?
• A leitura digital é um conceito vago e multidimensional.
Estamos a falar de livros e jornais, mas também de
pequenos textos escritos e partilhados nas redes sociais,
de mensagens no Twitter, que têm no máximo 140
caracteres, de emails e outros conteúdos textuais.
• Os utilizadores são simultaneamente consumidores e
produtores (RWP - Read-Write-Post) de conteúdos online.
• As "novas formas de leitura" criam "novos leitores", os
quais, embora não necessariamente lendo livros ou
jornais, chegam aos conteúdos destes através de outros
formatos de leitura: blogues, tweets, emails, posts do
Facebook, etc.
• O Livro, o Leitor e a Leitura Digital (Gustavo Cardoso,
11. STUDENTS, COMPUTERS AND LEARNING
(PISA, OECD REPORT, 2015)
“This analysis shows that the reality in our schools lags considerably
behind the promise of technology.”
“The results also show no appreciable improvements in student
achievement in reading, mathematics or science in the countries that had
invested heavily in ICT for education.”
“One interpretation of all this is that building deep, conceptual
understanding and higher-order thinking requires intensive teacher-
student interactions, and technology sometimes distracts from this
valuable human engagement.”
“The impact of technology on education delivery remains sub-optimal,
because we may overestimate the digital skills of both teachers and
students, because of naïve policy design and implementation strategies,
because of a poor understanding of pedagogy, or because of the
generally poor quality of educational software and courseware.”
12. Neste momento ler em
formato digital implica
continuar a ler em papel
ERA DIGITAL
13. “Desmaterialização”
do livro
convencional segue
uma tendência geral;
O ebook continua a
ser um objeto
económico e
cultural;
Passou a vender-se
em lojas online em
vez de lojas físicas;
Pode incluir
recursos multimédia
e capacidades
interativas únicas;
Ocupa pouco
O leitor da era digital
está constantemente
ligado em rede e em
interação com
outros;
O leitor dedica-se a
muitas atividades
online que entram
em competição
direta com a leitura;
Muitos dos
universos narrativos
de hoje preenchem a
atenção do leitor em
diversas
plataformas online.
A leitura tende a
ocorrer em qualquer
espaço e em
qualquer tempo, a
partir de
dispositivos
portáteis em rede;
As obras digitais
disponíveis estão
atualmente contidas
em vastos
repositórios e lojas
online (RCAAP,
Amazon, Apple,
Google);
Emergem novas
formas de ler e
O LIVRO O LEITOR A LEITURA
40. • Acompanhar uma nova sociedade:
interligada em rede,
em interacção constante,
rápida nas decisões,
globalmente informada,
baseada na integração de vários media digitais.
• Desenvolver modelos inclusivos:
devem ser onlife em vez de apenas online,
podem incluir o “eu digital” mas sem excluir o “eu real”!
QUE FUTURO?