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FEMINISMO:
Mulheres = Homens
MACHISMO:
Homens > Mulheres
MISANDRIA:
Mulheres > Homens
O feminismo luta pela diminuição de taxas de
violência contra a mulher, salários
igualitários, ausência de um padrão de beleza
opressor, pelo alistamento opcional para ambos
os sexos, pelo prazo de licença maternidade e
paternidade serem iguais, entre outras coisas.
Cuidado antes de dizer coisas espertas como: “é
feminista até a hora de pedir a conta”. Gentileza
não é cavalheirismo!
“1 a cada 4 mulheres negras serão
sexualmente abusadas antes de completarem
18 anos.” (Stone, R.D., No Secrets, No Lies: How Black Families Can
Heal from Sexual Abuse, 2004)
“1 a cada 3 mulheres no planeta serão estupradas ou
espancadas durante a vida.” (2003 UNIFEM report entitled "Not A Minute More:
Ending Violence Against Women," or 2008, the UNITE To End Violence Against Women Campaign,
initiated by UN Secretary-General's Office)
“Corte pede para que vítima com paralisia cerebral
prove que ela resistiu ao estupro com evidências
de mordidas, chutes e arranhões”
(http://thinkprogress.org/justice/2012/10/03/947981/court-requires-disabled-rape-victim-to-prove-she-
fought-back-calls-for-evidence-of-biting-kicking-scratching/?mobile=nc)
“53,5% das vítimas de
estupro têm entre 0 e 14
anos de idade” (Dossiê Mulher 2011)
Por que existe o feminismo?
“Homens recebem salários 30%
maiores que as mulheres no Brasil”
(Observatório de Igualdade de Gênero no Brasil)
HOMOFOBIA E TRANSFOBIA
 A sociedade nos diz que homens têm que ser viris, másculos e agressivos. Já as mulheres
são tidas frágeis, indefesas e necessitam de homens.
 Homens gays, que trabalham com o seu lado feminino e são associados com a ideia de
serem penetrados (algo associado ao feminino, a mulher e, portanto, ao negativo, à
submissão) são discriminados, e também por não “pegarem geral”. Mulheres lésbicas, por
não quererem um homem nos aspectos afetivos, emocionais e físicos de um
relacionamento, também o são. Existem também argumentos religiosos contra os
homossexuais.
 Pessoas trans* são pessoas que “se sentem no corpo errado”. Não tem nada a ver com
orientação sexual, e sim com identidade de gênero. São pessoas que nascem com uma
genitália feminina, por exemplo, mas têm uma consciência/alma/dê o nome que você quiser
de homem, por exemplo. Existem pessoas que se identificam com ambos os gêneros ou
nenhum. Pode ou não ter a ver com travestismo (existem pessoas que se travestem apenas
por prazer e não por se identificarem com outro gênero, como o Laerte, por exemplo).
Atualmente, a OMS classifica a transexualidade como doença (portanto, passível de cura,
pela cirurgia de adequação sexual, garantida pelo sistema público da maioria dos países. O
problema é que existe uma fila de espera imensa e que essas pessoas são altamente
discriminadas por não seguirem os estereótipos de gênero estabelecidos socialmente).
 É comum ler sobre pessoas trans* que, na infância, se confundiam na hora de usar o
banheiro e ficam paradas entre as duas filas indianas (de meninos e meninas) no jardim de
infância. Já li também sobre uma menina trans* (uma menina que nasceu no corpo de
menino) tentando cortar seu pênis fora, aos dois ou três anos de idade.
(Como cissexual, é complicado me colocar no lugar de pessoas trans*, mas achei esse texto bastante explicativo:
http://www.feministacansada.com/tagged/trans%2A/page/2 )
MARCHA DAS VADIAS
 Em 2011, aconteceram diversos estupros no campus da
Universidade de Toronto, no Canadá. O policial Michael
Sanguinetti disse que as mulheres deveriam parar de se
vestir como vadias para evitar estupros.
 Essa afirmação culpa as vítimas de estupro pela violência a
que foram subordinadas, dizendo que suas roupas provocam
estupros. Essa afirmação, além de machista, é falsa: 77% dos
estupros são cometidos por algum conhecido da vítima (Bureau of
Justice Statistics, 1997). O lema da Marcha é: “se ser vadia é ser livre
[para se vestir como quiser], somos todas vadias”.
 A Marcha requer a reapropriação de termos como “vadias”
 Em um estudo com 6.000 estudantes de 32 faculdades dos
Estados Unidos, 42% das vítimas de estupro não disse a
ninguém e apenas 5% relataram à polícia.
Por que estupro é um crime tão comum? Deve ser porque apenas 2% dos estupradores são
condenados e presos... Ou saia curta, sei lá.
CULTURA DE ESTUPRO
ESTUPRO NÃO É SEXO!
 “Cultura de estupro é quando temos uma sociedade que tolera e até
incentiva o estupro, e que está sempre pronta pra culpar a vítima. Costumo
dar alguns exemplos. Tipo: se você foi vítima de estupro e estiver procurando
ajuda, será mais fácil encontrar na internet vídeos pornôs com simulações de
estupro, mostrando estupro como algo excitante, do que instruções
tratando de delegacias e exames de corpo de delito. Cultura de estupro é
comediante dizer que homem que estupra mulher feia não merece cadeia,
merece um abraço, e metade da população rir e, diante dos protestos da
outra metade, xingar quem se indignou com o chiste de mal amada, moréia,
sapatão, „nem pra ser estuprada você serve‟. Cultura de estupro é anúncio
de preservativo brincar que sexo sem consentimento queima mais calorias.”
(Lola Arnovich)
 Margo Paine fez um estudo com universitários americanos, e os números,
publicados em Body Wars , não são bonitos. 30% dos entrevistados
responderam que estuprariam se não houvesse conseqüências legais. 8%
revelaram já ter estuprado ou ter tentado estuprar. 83% concordaram com a
expressão “Algumas mulheres parecem que estão pedindo para ser
estupradas”
 Caso da banda “New Hit”
(http://www.feministacansada.com/tagged/new%20hit)
CANTADA DE RUA (ASSÉDIO)
http://www.facebook.com/CantadaDeRua?fref=ts
A moça que se sente lisonjeada com cantadas de rua não é porta voz
oficial de todas as mulheres do mundo. Cantadas podem ser
extremamente assustadoras (acho que depende principalmente da
proximidade do indivíduo com você), além de serem quase sempre
incômodas, delimitarem o direito de ir e vir das mulheres e tratá-las
como seres passíveis de avaliação masculina. Por sinal, a gente anda
mais rápido/muda de calçada na rua não porque você tem cara de
estuprador, mas porque fomos inseridas e ensinadas que somos
sujeitas à violência 24/7. Não se sinta ofendido! Crie empatia 
PADRÃO DE BELEZA OPRESSOR
 Se você se atentar às propagandas de televisão ou anúncios de
revista (pode ser até da Renner ou da C&A, lojas brasileiras),
verá pouquíssimas mulheres negras e todas elas muito magras.
Por exemplo o Miss Bahia, que só tem duas competidoras
negras. Vale lembrar que a Bahia é o estado com mais negros
no Brasil.
 Quando você vê uma pessoa gorda, a única coisa que você
sabe sobre ela é que ela é gorda. Você não sabe nada sobre
como ela se alimenta, o tanto de esportes que ela faz e sobre
sua genética. “MESMO SE GORDURA FOSSE CAUSADA SÓ
POR COMIDA: não é da sua conta. Não é. Não é igual um
fumante do seu lado que vai te dar câncer de fumante passivo. A
macarronada na mesa do vizinho não vai te engordar.” (Feminista
Cansada) Pessoas gordas, no geral, já se sentem inferiorizadas,
feias e diminuídas. Pode parecer incrível, mas pessoas gordas
são seres humanos e merecem ter auto-estima. Não é a gordura
que causa suicídio, não é a gordura que causa depressão e não
é a gordura que prejudica relações: é a gordofobia. Isso é dizer,
tipo: “para resolver a gordofobia, basta ser magro!” = “para
resolver o racismo, basta ser branco!”
“Esse resultado foi a prova de como esse mundo está
cada vez mais escr*to. Podem me chamar de racista,
mas eu NUNCA vou achar uma negra do cabelo ruim
e nariz de batata mais bonita que a finlandesa ou
americana. É questão de gosto. Agora o que vai ter
de preta se achando a picanha do pedaço não vai ser
fácil.”
“Reitero que não é por ser preta
que a angolana não
merece, mas sim por ser feia
mesmo!!!”
se eu fosse feia que nem ela, tava
SLUT-SHAMING
 Termo ainda sem tradução para o Português. Significa atacar
alguém por considerá-la “vadia”.
 No caso, ser vadia pode ser: ficar com muitas pessoas, usar roupas
curtas, dançar funk, beber demais ou, basicamente, fazer qualquer
coisa.
 Estatísticas mostram que 10 a cada 10 mulheres será chamada de
“vadia” ou similar ao longo da vida.
 O patriarcado diz que é errado você querer sensualizar – se você
quer ser sexy, você é uma vadia que não se dá valor. Esse
pensamento vai na linha de "tudo bem usar saia curta porque você
se sente bem, mas não se você quer que caras vejam as suas
pernas". Mas e daí se eu quiser que vejam as minhas pernas? Isso
me torna menos digna de valor e respeito? Querer ser sexy não é
errado – o corpo é seu, você pode fazer o que bem entender com
ele. E dificilmente vão diferenciar uma menina que desce até o chão
pelo próprio prazer de uma "menina que desce até o chão para se
exibir. No final, não há diferença. A questão é que nos dois casos, a
menina deve estar livre de julgamentos, ameaças e falta de respeito.
ABORTO
 http://www.nytimes.com/2007/10/12/world/12abortion.html?_r=1& Estudo da
OMS que diz que o número de abortos não muda em países onde é legal ou
ilegal. Veja só esta conclusão. Caso o aborto seja crime ou não, restrito ou
não,o número de abortos permanece exatamente o mesmo. Ou
seja, independente da legislação de um país, um número x de fetos serão
abortados. Então porque lutar pela descriminalização do aborto? Se não faz
diferença? Simples. Porque o aborto ilegal e inseguro mata
pessoas. Pessoas ALÉM do número x de fetos que já iriam morrer. Sabe
aqueles abortos feitos no banheiro, com agulha de tricô, cabide, e galhos?
Eles causam a morte de pessoas. Abortos com médicos incapacitados e mal-
equipados, em condições extremas, matam pessoas. Rasgos uterinos e
perfuração de órgãos causados pelas agulhas de tricô e cabides usados
provocam hemorragia interna, infeccções, esterelização e mortes de
pessoas.
 Então, se o aborto é legal e seguro: X fetos vão morrer. Nem mais, nem
menos.
 Se o aborto é ilegal e inseguro: X fetos continuarão morrendo, mais um
número Y de pessoas que morreram pelas consequências de terem tentado
fazer um aborto ilegal e inseguro.
Qual é a opção que salva mais vidas? O Feminismo escolheu a opção que
salva mais vidas.*
*: Nem todas as feministas são a favor do aborto! Essa questão gera
milhares de debates dentro dos próprios núcleos feministas.
O ARGUMENTO DO VIOLINISTA
 “Você acorda de manhã e se encontra numa cama de hospital
do lado de um violinista inconsciente. Um violinista inconsciente
muito famoso. Aparentemente, os médicos te explicam,
descobriram que ele tinha uma doença fatal nos rins e a
Sociedade de Amantes da Música pesquisaram todos os
históricos médicos disponíveis e descobriram que você era a
única pessoa que poderia ser usada para este procedimento
médico, por ser compatível com o violinista. Logo, te
sequestraram e o sistema circulatório do violinista foi plugado ao
seu, de forma que seus rins funcionam como seus e dele ao
mesmo tempo. Se desligarem ele de você agora, ele vai morrer.
Mas dentro de 9 meses ele vai estar recuperado da doença nos
rins e aí ele pode ser desligado de você sem morrer.” Me diga:
Se você não quiser ter que passar 9 meses com seu corpo
plugado ao do violinista, desplugar aquilo e sair andando do
hospital, você cometeu um crime? *
*: O argumento do violinista tenta provar, apenas, que aborto
não é assassinato. Ele tenta sustentar, também, a soberania da
mulher sobre seu próprio corpo.
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Feminismo, padrões e violência

  • 1. FEMINISMO: Mulheres = Homens MACHISMO: Homens > Mulheres MISANDRIA: Mulheres > Homens O feminismo luta pela diminuição de taxas de violência contra a mulher, salários igualitários, ausência de um padrão de beleza opressor, pelo alistamento opcional para ambos os sexos, pelo prazo de licença maternidade e paternidade serem iguais, entre outras coisas. Cuidado antes de dizer coisas espertas como: “é feminista até a hora de pedir a conta”. Gentileza não é cavalheirismo!
  • 2. “1 a cada 4 mulheres negras serão sexualmente abusadas antes de completarem 18 anos.” (Stone, R.D., No Secrets, No Lies: How Black Families Can Heal from Sexual Abuse, 2004) “1 a cada 3 mulheres no planeta serão estupradas ou espancadas durante a vida.” (2003 UNIFEM report entitled "Not A Minute More: Ending Violence Against Women," or 2008, the UNITE To End Violence Against Women Campaign, initiated by UN Secretary-General's Office) “Corte pede para que vítima com paralisia cerebral prove que ela resistiu ao estupro com evidências de mordidas, chutes e arranhões” (http://thinkprogress.org/justice/2012/10/03/947981/court-requires-disabled-rape-victim-to-prove-she- fought-back-calls-for-evidence-of-biting-kicking-scratching/?mobile=nc) “53,5% das vítimas de estupro têm entre 0 e 14 anos de idade” (Dossiê Mulher 2011) Por que existe o feminismo? “Homens recebem salários 30% maiores que as mulheres no Brasil” (Observatório de Igualdade de Gênero no Brasil)
  • 3.
  • 4. HOMOFOBIA E TRANSFOBIA  A sociedade nos diz que homens têm que ser viris, másculos e agressivos. Já as mulheres são tidas frágeis, indefesas e necessitam de homens.  Homens gays, que trabalham com o seu lado feminino e são associados com a ideia de serem penetrados (algo associado ao feminino, a mulher e, portanto, ao negativo, à submissão) são discriminados, e também por não “pegarem geral”. Mulheres lésbicas, por não quererem um homem nos aspectos afetivos, emocionais e físicos de um relacionamento, também o são. Existem também argumentos religiosos contra os homossexuais.  Pessoas trans* são pessoas que “se sentem no corpo errado”. Não tem nada a ver com orientação sexual, e sim com identidade de gênero. São pessoas que nascem com uma genitália feminina, por exemplo, mas têm uma consciência/alma/dê o nome que você quiser de homem, por exemplo. Existem pessoas que se identificam com ambos os gêneros ou nenhum. Pode ou não ter a ver com travestismo (existem pessoas que se travestem apenas por prazer e não por se identificarem com outro gênero, como o Laerte, por exemplo). Atualmente, a OMS classifica a transexualidade como doença (portanto, passível de cura, pela cirurgia de adequação sexual, garantida pelo sistema público da maioria dos países. O problema é que existe uma fila de espera imensa e que essas pessoas são altamente discriminadas por não seguirem os estereótipos de gênero estabelecidos socialmente).  É comum ler sobre pessoas trans* que, na infância, se confundiam na hora de usar o banheiro e ficam paradas entre as duas filas indianas (de meninos e meninas) no jardim de infância. Já li também sobre uma menina trans* (uma menina que nasceu no corpo de menino) tentando cortar seu pênis fora, aos dois ou três anos de idade. (Como cissexual, é complicado me colocar no lugar de pessoas trans*, mas achei esse texto bastante explicativo: http://www.feministacansada.com/tagged/trans%2A/page/2 )
  • 5. MARCHA DAS VADIAS  Em 2011, aconteceram diversos estupros no campus da Universidade de Toronto, no Canadá. O policial Michael Sanguinetti disse que as mulheres deveriam parar de se vestir como vadias para evitar estupros.  Essa afirmação culpa as vítimas de estupro pela violência a que foram subordinadas, dizendo que suas roupas provocam estupros. Essa afirmação, além de machista, é falsa: 77% dos estupros são cometidos por algum conhecido da vítima (Bureau of Justice Statistics, 1997). O lema da Marcha é: “se ser vadia é ser livre [para se vestir como quiser], somos todas vadias”.  A Marcha requer a reapropriação de termos como “vadias”  Em um estudo com 6.000 estudantes de 32 faculdades dos Estados Unidos, 42% das vítimas de estupro não disse a ninguém e apenas 5% relataram à polícia. Por que estupro é um crime tão comum? Deve ser porque apenas 2% dos estupradores são condenados e presos... Ou saia curta, sei lá.
  • 6. CULTURA DE ESTUPRO ESTUPRO NÃO É SEXO!  “Cultura de estupro é quando temos uma sociedade que tolera e até incentiva o estupro, e que está sempre pronta pra culpar a vítima. Costumo dar alguns exemplos. Tipo: se você foi vítima de estupro e estiver procurando ajuda, será mais fácil encontrar na internet vídeos pornôs com simulações de estupro, mostrando estupro como algo excitante, do que instruções tratando de delegacias e exames de corpo de delito. Cultura de estupro é comediante dizer que homem que estupra mulher feia não merece cadeia, merece um abraço, e metade da população rir e, diante dos protestos da outra metade, xingar quem se indignou com o chiste de mal amada, moréia, sapatão, „nem pra ser estuprada você serve‟. Cultura de estupro é anúncio de preservativo brincar que sexo sem consentimento queima mais calorias.” (Lola Arnovich)  Margo Paine fez um estudo com universitários americanos, e os números, publicados em Body Wars , não são bonitos. 30% dos entrevistados responderam que estuprariam se não houvesse conseqüências legais. 8% revelaram já ter estuprado ou ter tentado estuprar. 83% concordaram com a expressão “Algumas mulheres parecem que estão pedindo para ser estupradas”  Caso da banda “New Hit” (http://www.feministacansada.com/tagged/new%20hit)
  • 7. CANTADA DE RUA (ASSÉDIO) http://www.facebook.com/CantadaDeRua?fref=ts A moça que se sente lisonjeada com cantadas de rua não é porta voz oficial de todas as mulheres do mundo. Cantadas podem ser extremamente assustadoras (acho que depende principalmente da proximidade do indivíduo com você), além de serem quase sempre incômodas, delimitarem o direito de ir e vir das mulheres e tratá-las como seres passíveis de avaliação masculina. Por sinal, a gente anda mais rápido/muda de calçada na rua não porque você tem cara de estuprador, mas porque fomos inseridas e ensinadas que somos sujeitas à violência 24/7. Não se sinta ofendido! Crie empatia 
  • 8. PADRÃO DE BELEZA OPRESSOR  Se você se atentar às propagandas de televisão ou anúncios de revista (pode ser até da Renner ou da C&A, lojas brasileiras), verá pouquíssimas mulheres negras e todas elas muito magras. Por exemplo o Miss Bahia, que só tem duas competidoras negras. Vale lembrar que a Bahia é o estado com mais negros no Brasil.  Quando você vê uma pessoa gorda, a única coisa que você sabe sobre ela é que ela é gorda. Você não sabe nada sobre como ela se alimenta, o tanto de esportes que ela faz e sobre sua genética. “MESMO SE GORDURA FOSSE CAUSADA SÓ POR COMIDA: não é da sua conta. Não é. Não é igual um fumante do seu lado que vai te dar câncer de fumante passivo. A macarronada na mesa do vizinho não vai te engordar.” (Feminista Cansada) Pessoas gordas, no geral, já se sentem inferiorizadas, feias e diminuídas. Pode parecer incrível, mas pessoas gordas são seres humanos e merecem ter auto-estima. Não é a gordura que causa suicídio, não é a gordura que causa depressão e não é a gordura que prejudica relações: é a gordofobia. Isso é dizer, tipo: “para resolver a gordofobia, basta ser magro!” = “para resolver o racismo, basta ser branco!”
  • 9. “Esse resultado foi a prova de como esse mundo está cada vez mais escr*to. Podem me chamar de racista, mas eu NUNCA vou achar uma negra do cabelo ruim e nariz de batata mais bonita que a finlandesa ou americana. É questão de gosto. Agora o que vai ter de preta se achando a picanha do pedaço não vai ser fácil.” “Reitero que não é por ser preta que a angolana não merece, mas sim por ser feia mesmo!!!” se eu fosse feia que nem ela, tava
  • 10. SLUT-SHAMING  Termo ainda sem tradução para o Português. Significa atacar alguém por considerá-la “vadia”.  No caso, ser vadia pode ser: ficar com muitas pessoas, usar roupas curtas, dançar funk, beber demais ou, basicamente, fazer qualquer coisa.  Estatísticas mostram que 10 a cada 10 mulheres será chamada de “vadia” ou similar ao longo da vida.  O patriarcado diz que é errado você querer sensualizar – se você quer ser sexy, você é uma vadia que não se dá valor. Esse pensamento vai na linha de "tudo bem usar saia curta porque você se sente bem, mas não se você quer que caras vejam as suas pernas". Mas e daí se eu quiser que vejam as minhas pernas? Isso me torna menos digna de valor e respeito? Querer ser sexy não é errado – o corpo é seu, você pode fazer o que bem entender com ele. E dificilmente vão diferenciar uma menina que desce até o chão pelo próprio prazer de uma "menina que desce até o chão para se exibir. No final, não há diferença. A questão é que nos dois casos, a menina deve estar livre de julgamentos, ameaças e falta de respeito.
  • 11. ABORTO  http://www.nytimes.com/2007/10/12/world/12abortion.html?_r=1& Estudo da OMS que diz que o número de abortos não muda em países onde é legal ou ilegal. Veja só esta conclusão. Caso o aborto seja crime ou não, restrito ou não,o número de abortos permanece exatamente o mesmo. Ou seja, independente da legislação de um país, um número x de fetos serão abortados. Então porque lutar pela descriminalização do aborto? Se não faz diferença? Simples. Porque o aborto ilegal e inseguro mata pessoas. Pessoas ALÉM do número x de fetos que já iriam morrer. Sabe aqueles abortos feitos no banheiro, com agulha de tricô, cabide, e galhos? Eles causam a morte de pessoas. Abortos com médicos incapacitados e mal- equipados, em condições extremas, matam pessoas. Rasgos uterinos e perfuração de órgãos causados pelas agulhas de tricô e cabides usados provocam hemorragia interna, infeccções, esterelização e mortes de pessoas.  Então, se o aborto é legal e seguro: X fetos vão morrer. Nem mais, nem menos.  Se o aborto é ilegal e inseguro: X fetos continuarão morrendo, mais um número Y de pessoas que morreram pelas consequências de terem tentado fazer um aborto ilegal e inseguro. Qual é a opção que salva mais vidas? O Feminismo escolheu a opção que salva mais vidas.* *: Nem todas as feministas são a favor do aborto! Essa questão gera milhares de debates dentro dos próprios núcleos feministas.
  • 12. O ARGUMENTO DO VIOLINISTA  “Você acorda de manhã e se encontra numa cama de hospital do lado de um violinista inconsciente. Um violinista inconsciente muito famoso. Aparentemente, os médicos te explicam, descobriram que ele tinha uma doença fatal nos rins e a Sociedade de Amantes da Música pesquisaram todos os históricos médicos disponíveis e descobriram que você era a única pessoa que poderia ser usada para este procedimento médico, por ser compatível com o violinista. Logo, te sequestraram e o sistema circulatório do violinista foi plugado ao seu, de forma que seus rins funcionam como seus e dele ao mesmo tempo. Se desligarem ele de você agora, ele vai morrer. Mas dentro de 9 meses ele vai estar recuperado da doença nos rins e aí ele pode ser desligado de você sem morrer.” Me diga: Se você não quiser ter que passar 9 meses com seu corpo plugado ao do violinista, desplugar aquilo e sair andando do hospital, você cometeu um crime? * *: O argumento do violinista tenta provar, apenas, que aborto não é assassinato. Ele tenta sustentar, também, a soberania da mulher sobre seu próprio corpo.