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Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto – Castanheira de Pera
Ano Letivo 2014/2015
Português – 9.º Ano - Prof.ª Cristina Delgado
Trabalhos de alunos do 9.º Ano inspirados no
Auto da Barca do Inferno
de Gil Vicente
Auto da Barca da Vaidade
Rainha
Ato I
Personagens: Diabo, Anjo e Rainha
Cena 1
Chega o Diabo à sua barca e fica a aguardar a chegada de almas.
Diabo (gritando): À barca, à barca meus senhores! Ah, que boa e gentil maré! Aproximai-vos
que nós iremos para a Ilha Perdida.
Aproxima-se a rainha D. Cristina, muito vaidosa e de nariz empinado, que só dava valor ao
dinheiro e à luxúria, e que pensa que, só por ser rica e vistosa, tem todo o poder.
Rainha: Ó da barca!
Diabo: Quem vem lá?
Rainha: Sua Majestade, a rainha. Essa barca que conduzis, para onde faz a viagem?
Diabo: A viagem é para a Ilha Perdida, já disse,… ou seja, para o Inferno!
Rainha: Nessa barca não entro; eu sou muito fina, muito bela, não entro em qualquer parte.
Não há aqui outra barca?
Dirigi-se a rainha à barca do Paraíso. Chama pelo Anjo, mas este não lhe responde à primeira.
Rainha (resmungando entre dentes): Eu sou muito bela e boa pessoa; como tal, mereço entrar
na barca do Paraíso.
Anjo (com ar de poucos amigos): Conheço-te muito bem e, como tenho poder para julgar,
assim eu te julgo, rainha malvada. Vai-te daqui, pois, na vida, foste sempre uma pessoa de nariz
empinado e vaidosa demais, cheia de escravos à tua volta! Mereces ir para o Inferno.
A rainha dirige-se à barca do Inferno.
Diabo: Sempre vieste aqui parar, rainha minha parente (1)?
Rainha: Pois, não tive outra alternativa senão vir até ti, Berzebu, que sou como tu e mereço ir
contigo para o Inferno.
Diabo: Entra, pois, que assim desejo e cá nos entenderemos. Vamos os dois levar as pessoas à
riqueza e à vaidade.
(1) O diabo chama a rainha de sua parente, pois ele adora a vaidade e a riqueza e leva a vida
(ou melhor, a morte) a levar as pessoas à vaidade e à riqueza.
Nota:
As pessoas que dão valor à riqueza e à vaidade
acabam por ser condenadas ao Inferno.
José Ricardo - 9.º B
Cena 2
Ao Cais da Morte chega um homem bêbado.
Diabo: Olha, olha! O meu próximo passageiro! À Barca! À Barca! Entra que tens muito que
remar!
Bêbado: Ah, ah, ah, ah! (Arrota.)
Diabo: BÓFIA!! Mas que cheiro a… a quê mesmo?
Vinho? Cerveja? Vodka?
Bêbado: Cheira a pu…!! Eh, eh, eh, eh…
Diabo: Então, pois… A tua vida terrena resumiu-se a “cair, beber e levantar” e a comer pu…!
Passavas as noites com uma garrafa na mão e, por entre gem…., com uma badalh… no m… das
p..…, a fazer “servicinhos”! Anda daí que na Barca do Paraíso não entras!
Bêbado: Isso é o que tu pensas!
(Dirige-se à Barca do Paraíso.)
Bêbado: Oh, minha anjinha?!
Anjo: Que desejas, docinho?
Bêbado: Ai coisinha sexy, que és demais…! Passava as noites contigo a brincar aos cowboys!
Hmmm…
Anjo: Ai, docinho, entra na Barca já! És um pobre inocente que apenas queria ser amado!
Diabo (sussurrando): Que grande p… que tu me saíste, Anjo!
Anjo (piscando o olho ao Diabo, tirando o traje e revelando-se uma prostituta):
Não fiques a olhar para mim, que eu também espero por ti! (E faz o gesto para lhe ligar.).
Joana C. e Joana V. - 9.ºA
Primeiro Ministro
Cena 3
Vem uma limousine preta, que deixa o ex-primeiro ministro na barca infernal.
Sócrates: Ó da barca,
Onde estás?
Diabo: Olha quem aqui está!
O presidente do Guaraná.
Sócrates: Não cheguei a tanto,
Porque se acabou o mandato.
Fui primeiro ministro de Portugal
E fiz muito carnaval.
Diabo: Ah, pois fizeste,
Quanto o bolso desfizeste
De todo o Portugal.
E agora chora o povo de todo o mal.
Sócrates: O que querias que fizesse ali?
Que levantasse a perna e fizesse chichi,
Enquanto o povo todo chorava,
O Ministério das Finanças tudo roubava
E eu ficava sem nada!?!
Diabo: E que fizeste com o dinheiro?
Deste-o ao teu banqueiro …
Sócrates: Digamos que em viagens a Roma, Japão,
Bruxelas e Milão…
Só não cheguei a Paris
Porque me roubaram a matriz
Do meu plano de fuga.
E à cadeia fui parar
Sem me regalar com um bom manjar
Da minha querida Beatriz.
Diabo: Quem? Aquela atriz
Que contrataste
E que revelaste ser tua amante?
Sócrates: Não era a minha amante,
Mas sim aspirante
A ser a minha versão feminina.
Diabo: E agora aqui bateste
Por tudo o que fizeste.
Sócrates: Com esses teus chifres…
Não entrarei.
À outra barca irei.
Aproximando-se do batel angelical.
Sócrates: Ó da barca, onde estás?
Põe aqui a prancha
Que levo tudo atrás …
Anjo: Tudo atrás?
Nem entrarás,
Por tudo o que fizeste
Ao povo do oeste
De Portugal.
Sócrates: (Aparte) Se fosse só oeste…
Mas sou muito importante
Para ser perdoado
E não ir no batel do lado.
Anjo: Lá irás,
Porque aqui não entrarás.
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Que termino assim,
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Diabo: Entrai, entrai.
Que mais hão de chegar
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Carla A., Marta S., Sofia M. - 9.º B
Rainha D. Clementina e Geraldina
Cena 4
Vem a Rainha e a moça, direitas à Barca do Inferno.
R. D. Clementina - Anda, Geraldoca,
mexe-te, minha porca.
Mexe-te, vamos ali àquela barca
E veremos se é a indicada
para uma monarca.
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Não Geraldoca.
R. D. Clementina - Ah, sim, já sei,
Geraldina Maria dos Santos
blá… blá… blá…
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olhe que a realeza não espera…
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Geraldina - Grr… nem depois de morta
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Geraldina - De ser… de ser… oh, nada.
R. D. Clementina - Ó barqueiro… uh, uh, há alguém?
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Diabo - Olha, olha, quem chegou:
a ladra e a sua cúmplice
cheias de swag !
R. D. Clementina - Ladra? Por quem me tomas,
ó… ó mal cheiroso?
Diabo – Ah, ah… Entre e veremos quem é
a malcheirosa que transpira azeite…
Sim, azeiteira.
R. D. Clementina - Para além de malcheiroso,
Tens a mania que és suergue!
R. D. Clementina - Geraldina… vamos ali àquela Barca.
Com certeza que serão
mais simpáticos do que este
gajo armado em suergre.
Dirijem-se à Barca do Anjo.
R. D. Clementina - Olá, senhora Anjo! Olha,
eu na Terra sou da realeza,
por isso, como é óbvio,
aqui tenho um lugar no Céu.
Posso entrar? Não quero perder tempo!
Geraldina - Olá Anjo! Eu sei que muitos
pecados cometi, que ajudei
esta vaca nas suas trafulhices,
mas, como sabes, ela sempre
me ameaçou. Posso entrar?
Anjo - Geraldina, entra… sei o que fizeste
e sei que não te orgulhas
e que muitas noites não dormiste com remorsos…
Entra, mereces!
Geraldina entra na Barca e, nas costas do Anjo, faz um pirete à Rainha Dona
Clementina.
Anjo - Já tu, maltratas tudo e todos;
pensas que, por seres da realeza,
és mais que os outros!?
Vai ali àquela Barca do Diabrete
e embarca, sua mula.
R. D. Clementina – Ah, ah, mula és tu,
ó minha Anja de m****.
Diabo - Entra, ó azeiteira.
R. D. Clementina – Ah, ah, ah, está bem,
eu entro, ó meu ganda porco.
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Eusébio
Cena 5
Vem o Eusébio e, chegando ao batel infernal, diz:
Eusébio: Hou da Barca! Hou da Barca!
Diabo: Quem é?
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Eusébio: Não as vendes, mas tens duas.
Diabo: Oh! Meu grande filho da mãe, o que estás a insinuar!?
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Hou da Barca! Hou da Barca!
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Eusébio: Sou o melhor jogador de futebol de sempre.
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Verga baixa, âncora a pique!
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Rodrigo N. e Joana S. - 9.ºB
Hitler
Cena 6
(Adolf Hitler suicida-se e entra no cais da Morte.)
Diabo - Então, senhor Nazi, por cá apareceis?
Hitler - Com a pressão da guerra não me aguentei e me matei!
Diabo - Para te despachares, entra rápido que há mais à espera!
Hitler - Nesta barca não entro eu, e não há ninguém que obrigue Adolf Hitler a entrar nesta
espelunca!
Diabo - Isso dizes tu! Na Terra mandavas em todos, mas aqui quem manda sou eu.
Hitler - Vejo ali uma barca muito mais formosa, digna de uma pessoa com poder como eu.
Diabo - Poder!? Ah, ah, ah, ah, ah! O único poder que tens agora é pegares num dos remos da
barca e remares até à Ilha Perdida(1)!
Hitler - Isso querias tu! Eu vou é até à outra barca mais bonita! Até nunca!
(Hitler dirige-se até à barca do Anjo)
Anjo - O que queres?
Hitler - Ora essa, quero entrar nessa barca, meu lindo Anjo!
Anjo - Não te sabia tão graxista, Hitler!
Hitler - De forma alguma! Deixa-me lá entrar nessa barca tão linda!
Anjo - Tu!? Ah, ah, ah, ah! Vai-te mas é embora. Depois de tudo o que fizeste lá em baixo ainda
queres entrar!? Vai-te mas é embora!
(Hitler regressa à barca do Inferno)
Hitler - Ai, mãe! Está tudo desgraçado! Agora é que estou feito ao bife!
Diabo - E novidades? Isso já eu sabia!
Hitler - Novidades só no Continente!
Diabo - Que piada! Teve tanta, tanta, tanta… que até me esqueci de rir! Espero que também
tenhas esse sentido de humor no Inferno!
Hitler - Venha de lá essa prancha!
(Hitler, de cabeça descaída, entra na Barca do Inferno.)
(1) Ilha Perdida - Inferno
Anónimos - 9.ºA
Cristiano Ronaldo
Cena 7
Chega o Ronaldo ao porto…
Diabo: Chega-te aqui à minha beira!
Ronaldo: O que se passa, meu?
Diabo: Vais fazer publicidade à Linic?
Ronaldo: Já não gosto da Linic, agora só uso Pantene.
Diz lá… o que queres de mim?
Diabo: Anda comigo para a Ilha Perdida.
Ronaldo: Mas o que fiz eu, para ir para o Inferno?
Diabo: Bateste ao Edimar.
Ronaldo: Porque me pareceu o The Rock!
Vou ver para onde vai a outra barca!
Anjo: Ao pé de mim! Chegai-vos.
Ronaldo: Dizei, o que quereis de mim?
Anjo: O que quereis de mim?! O que quereis de mim?!!
Ronaldo: Para onde vai esta barca?
Anjo: Para o Paraíso.
Ronaldo: Quero embarcar nela.
Anjo: Dai-me razões para isso acontecer!
Ronaldo: Pois, sou o maior embaixador de Portugal,
ganhei três bolas de ouro,
fiz um museu para a minha terra (Madeira)…
Anjo: Entrai, então, nesta barca, pois fizestes boas ações!
Embarcai, embarcai!
Tiago Silva, Rodrigo Bernardo, Afonso Tomás, Rodrigo Tomé - 9.ºB
Bêbado
Cena 8
Chega o bêbado, Jerónimo Margarido, ao cais da Morte.
Diabo - Então, minha peste da sociedade, que vens aqui fazer?
J.M. (falando em tons de embriagado) - Vim passear.
Diabo - Credo, Senhor do Carmo! O teu hálito tresanda. Vá, entra lá na Barca e cala-te.
J.M. - Ai!! Não entro aí! Peço desculpa, mas a sua barca é feia!
Diabo - Se é feia, então, combina contigo!
J.M. - Eu não sou feio!
Diabo - Ai não é?!? Tu não passas de um embriagado horrível.
J.M. - Eu só sou embriagado porque o álcool é a única coisa que me resta.
Diabo - Olha, agora vai começar com histórias…
J.M. - Não são histórias, é a realidade! (Dito em tons de choro) A minha mãe morreu, o meu pai está na
prisão, a minha irmã fugiu de casa e a minha mulher deixou-me e levou o meu filho com ela…
Diabo - Sim, sim…entra lá na Barca e depois contas os pormenores.
J.M. - Não! Já disse que não vou entrar aí. Vou dirigir-me àquela barca, parece mais o meu género.
Diabo – Ah, ah, ah, ah, ah, ah! Boa sorte!
(O bêbado dirige-se à Barca do Paraíso.)
J.M. - Olá! Está aqui alguém? Preciso de ajuda.
Anjo - Sim! Fala o Anjo! O que deseja?
J.M. - Preciso de um sítio para onde ir. Estou sozinho! Perdi os meus pais, mulher, filho e, até, a minha irmã.
Anjo - Bem, tens aí uma bela história para novela. Mas sabes que o álcool simplesmente só piora?
J.M. - Sim! Eu sei! Mas que mais posso fazer?
Anjo - Basta que sigas a tua vida, sem beber! Eu ajudo-te! Deixo-te entrar nesta barca se deixares a bebida.
J.M. - Eu prometo! Faço o resto da minha jornada, sem álcool, sem mais pecados…
Anjo - Eu confio em ti! Entra lá na Barca! Temos de partir!
Anónimo - 9.ºA
Ministro da Saúde
Cena 9
Chega ao Cais o Ministro da Saúde.
Ministro: Mas que raio, isto não são as minhas urgências!
Diabo: Pois não, são as urgências da morte!
Mini: Urgências da morte!?! E que mal fiz eu?
Diabo: Nada, nada, não fizeste nada, absolutamente nada.
Mini: Então, porque é que aqui estou?
Diabo: Por boa coisa não é, de certeza (risos).
Mini: Mas, afinal, para onde vai esta... esta coisa?
Diabo: “Esta coisa”? “Esta coisa” é muito melhor que as tuas urgências. E vai para o Inferno
finito (risos)!
Min. (com cara de assustado): O quê, para o Inferno?
Dia: Sim, para o Inferno. Pois tu pessoas mataste, para a morgue as enviaste. As urgências
cobraste.
Mini: Eu nunca fiz nada disso. Eu, nessa coisa, não entro, nem morto!
(O ministro dirige-se à Barca da Glória.)
Mini: Está aí alguém?
Anjo: Quem és? O Ministro da Morte?
Mini: Mas o quê, tu também sabes disso? Como?
Anjo: Tu não andas dentro de nenhum saco.
Tu nesta barca nunca entrarás, nem morto.
Mini: Estou arrependido e já paguei às famílias e, por ser ministro, acho que devia entrar
nesta barca.
Anjo: Desculpe, senhor Ministro, mas não entrará nesta barca.
(O Ministro dirige-se outra vez à Barca do Inferno.)
Mini: Ok, ok… venha essa prancha de lá.
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  • 1. Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto – Castanheira de Pera Ano Letivo 2014/2015 Português – 9.º Ano - Prof.ª Cristina Delgado Trabalhos de alunos do 9.º Ano inspirados no Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente
  • 2. Auto da Barca da Vaidade Rainha Ato I Personagens: Diabo, Anjo e Rainha Cena 1 Chega o Diabo à sua barca e fica a aguardar a chegada de almas. Diabo (gritando): À barca, à barca meus senhores! Ah, que boa e gentil maré! Aproximai-vos que nós iremos para a Ilha Perdida. Aproxima-se a rainha D. Cristina, muito vaidosa e de nariz empinado, que só dava valor ao dinheiro e à luxúria, e que pensa que, só por ser rica e vistosa, tem todo o poder. Rainha: Ó da barca! Diabo: Quem vem lá? Rainha: Sua Majestade, a rainha. Essa barca que conduzis, para onde faz a viagem? Diabo: A viagem é para a Ilha Perdida, já disse,… ou seja, para o Inferno! Rainha: Nessa barca não entro; eu sou muito fina, muito bela, não entro em qualquer parte. Não há aqui outra barca? Dirigi-se a rainha à barca do Paraíso. Chama pelo Anjo, mas este não lhe responde à primeira.
  • 3. Rainha (resmungando entre dentes): Eu sou muito bela e boa pessoa; como tal, mereço entrar na barca do Paraíso. Anjo (com ar de poucos amigos): Conheço-te muito bem e, como tenho poder para julgar, assim eu te julgo, rainha malvada. Vai-te daqui, pois, na vida, foste sempre uma pessoa de nariz empinado e vaidosa demais, cheia de escravos à tua volta! Mereces ir para o Inferno. A rainha dirige-se à barca do Inferno. Diabo: Sempre vieste aqui parar, rainha minha parente (1)? Rainha: Pois, não tive outra alternativa senão vir até ti, Berzebu, que sou como tu e mereço ir contigo para o Inferno. Diabo: Entra, pois, que assim desejo e cá nos entenderemos. Vamos os dois levar as pessoas à riqueza e à vaidade. (1) O diabo chama a rainha de sua parente, pois ele adora a vaidade e a riqueza e leva a vida (ou melhor, a morte) a levar as pessoas à vaidade e à riqueza. Nota: As pessoas que dão valor à riqueza e à vaidade acabam por ser condenadas ao Inferno. José Ricardo - 9.º B
  • 4. Cena 2 Ao Cais da Morte chega um homem bêbado. Diabo: Olha, olha! O meu próximo passageiro! À Barca! À Barca! Entra que tens muito que remar! Bêbado: Ah, ah, ah, ah! (Arrota.) Diabo: BÓFIA!! Mas que cheiro a… a quê mesmo? Vinho? Cerveja? Vodka? Bêbado: Cheira a pu…!! Eh, eh, eh, eh… Diabo: Então, pois… A tua vida terrena resumiu-se a “cair, beber e levantar” e a comer pu…! Passavas as noites com uma garrafa na mão e, por entre gem…., com uma badalh… no m… das p..…, a fazer “servicinhos”! Anda daí que na Barca do Paraíso não entras! Bêbado: Isso é o que tu pensas! (Dirige-se à Barca do Paraíso.) Bêbado: Oh, minha anjinha?! Anjo: Que desejas, docinho? Bêbado: Ai coisinha sexy, que és demais…! Passava as noites contigo a brincar aos cowboys! Hmmm… Anjo: Ai, docinho, entra na Barca já! És um pobre inocente que apenas queria ser amado! Diabo (sussurrando): Que grande p… que tu me saíste, Anjo! Anjo (piscando o olho ao Diabo, tirando o traje e revelando-se uma prostituta): Não fiques a olhar para mim, que eu também espero por ti! (E faz o gesto para lhe ligar.). Joana C. e Joana V. - 9.ºA
  • 5. Primeiro Ministro Cena 3 Vem uma limousine preta, que deixa o ex-primeiro ministro na barca infernal. Sócrates: Ó da barca, Onde estás? Diabo: Olha quem aqui está! O presidente do Guaraná. Sócrates: Não cheguei a tanto, Porque se acabou o mandato. Fui primeiro ministro de Portugal E fiz muito carnaval. Diabo: Ah, pois fizeste, Quanto o bolso desfizeste De todo o Portugal. E agora chora o povo de todo o mal. Sócrates: O que querias que fizesse ali? Que levantasse a perna e fizesse chichi, Enquanto o povo todo chorava, O Ministério das Finanças tudo roubava E eu ficava sem nada!?! Diabo: E que fizeste com o dinheiro? Deste-o ao teu banqueiro … Sócrates: Digamos que em viagens a Roma, Japão, Bruxelas e Milão… Só não cheguei a Paris
  • 6. Porque me roubaram a matriz Do meu plano de fuga. E à cadeia fui parar Sem me regalar com um bom manjar Da minha querida Beatriz. Diabo: Quem? Aquela atriz Que contrataste E que revelaste ser tua amante? Sócrates: Não era a minha amante, Mas sim aspirante A ser a minha versão feminina. Diabo: E agora aqui bateste Por tudo o que fizeste. Sócrates: Com esses teus chifres… Não entrarei. À outra barca irei. Aproximando-se do batel angelical. Sócrates: Ó da barca, onde estás? Põe aqui a prancha Que levo tudo atrás … Anjo: Tudo atrás? Nem entrarás, Por tudo o que fizeste Ao povo do oeste De Portugal.
  • 7. Sócrates: (Aparte) Se fosse só oeste… Mas sou muito importante Para ser perdoado E não ir no batel do lado. Anjo: Lá irás, Porque aqui não entrarás. Sócrates: Coitado de mim, Que termino assim, No batel infernal. Diabo: Entrai, entrai. Que mais hão de chegar A este belo amor. Carla A., Marta S., Sofia M. - 9.º B
  • 8. Rainha D. Clementina e Geraldina Cena 4 Vem a Rainha e a moça, direitas à Barca do Inferno. R. D. Clementina - Anda, Geraldoca, mexe-te, minha porca. Mexe-te, vamos ali àquela barca E veremos se é a indicada para uma monarca. Geraldina – Geraldina, Senhora... Não Geraldoca. R. D. Clementina - Ah, sim, já sei, Geraldina Maria dos Santos blá… blá… blá… R. D. Clementina - Bem, ó da Barca, olhe que a realeza não espera… Mas aqui a Geraldoca pode esperar; é do povo, já está habituada. Geraldina - Grr… nem depois de morta deixa de ser… R. D. Clementina - De ser o quê, Geraldina? Geraldina - De ser… de ser… oh, nada.
  • 9. R. D. Clementina - Ó barqueiro… uh, uh, há alguém? Aparece o Diabo. Diabo - Olha, olha, quem chegou: a ladra e a sua cúmplice cheias de swag ! R. D. Clementina - Ladra? Por quem me tomas, ó… ó mal cheiroso? Diabo – Ah, ah… Entre e veremos quem é a malcheirosa que transpira azeite… Sim, azeiteira. R. D. Clementina - Para além de malcheiroso, Tens a mania que és suergue! R. D. Clementina - Geraldina… vamos ali àquela Barca. Com certeza que serão mais simpáticos do que este gajo armado em suergre. Dirijem-se à Barca do Anjo. R. D. Clementina - Olá, senhora Anjo! Olha, eu na Terra sou da realeza, por isso, como é óbvio, aqui tenho um lugar no Céu.
  • 10. Posso entrar? Não quero perder tempo! Geraldina - Olá Anjo! Eu sei que muitos pecados cometi, que ajudei esta vaca nas suas trafulhices, mas, como sabes, ela sempre me ameaçou. Posso entrar? Anjo - Geraldina, entra… sei o que fizeste e sei que não te orgulhas e que muitas noites não dormiste com remorsos… Entra, mereces! Geraldina entra na Barca e, nas costas do Anjo, faz um pirete à Rainha Dona Clementina. Anjo - Já tu, maltratas tudo e todos; pensas que, por seres da realeza, és mais que os outros!? Vai ali àquela Barca do Diabrete e embarca, sua mula. R. D. Clementina – Ah, ah, mula és tu, ó minha Anja de m****. Diabo - Entra, ó azeiteira. R. D. Clementina – Ah, ah, ah, está bem, eu entro, ó meu ganda porco. Rita N. - 9.ºB
  • 11. Eusébio Cena 5 Vem o Eusébio e, chegando ao batel infernal, diz: Eusébio: Hou da Barca! Hou da Barca! Diabo: Quem é? Eusébio: Sou o melhor jogador de futebol de sempre. Diabo: Se és o melhor jogador, o que queres? Eu cá não vendo bolas! Eusébio: Não as vendes, mas tens duas. Diabo: Oh! Meu grande filho da mãe, o que estás a insinuar!? Eusébio: Eu quero saber se me queres na tua barca. Diabo: Não, não podes entrar! Não tenho lugar para ti… Eusébio: Se não tens lugar, vou pedir a outra gente! (Dirigindo-se ao Anjo.) Hou da Barca! Hou da Barca! Anjo: O que me queres? Eusébio: Sou o melhor jogador de futebol de sempre. Anjo: Já percebi, queres embarcar comigo!!! Eusébio: Eh! Isso mesmo, camarada. Tens lugar para mim? Anjo: Claro que sim, foste um homem muito bom na vida terrena. Por isso, tenho um lugar especialmente guardado para ti. Eusébio: Muito obrigado pelo elogio!!!
  • 12. Anjo: Entrai, entrai na minha barca, que te levará para o Paraíso. Oh, que barca esta! Ergam asas, que é festa! Verga baixa, âncora a pique! Ó Poderoso Pantera Negra, Cá vós entrais. Que linda barca é esta! Rodrigo N. e Joana S. - 9.ºB
  • 13. Hitler Cena 6 (Adolf Hitler suicida-se e entra no cais da Morte.) Diabo - Então, senhor Nazi, por cá apareceis? Hitler - Com a pressão da guerra não me aguentei e me matei! Diabo - Para te despachares, entra rápido que há mais à espera! Hitler - Nesta barca não entro eu, e não há ninguém que obrigue Adolf Hitler a entrar nesta espelunca! Diabo - Isso dizes tu! Na Terra mandavas em todos, mas aqui quem manda sou eu. Hitler - Vejo ali uma barca muito mais formosa, digna de uma pessoa com poder como eu. Diabo - Poder!? Ah, ah, ah, ah, ah! O único poder que tens agora é pegares num dos remos da barca e remares até à Ilha Perdida(1)! Hitler - Isso querias tu! Eu vou é até à outra barca mais bonita! Até nunca! (Hitler dirige-se até à barca do Anjo) Anjo - O que queres? Hitler - Ora essa, quero entrar nessa barca, meu lindo Anjo! Anjo - Não te sabia tão graxista, Hitler! Hitler - De forma alguma! Deixa-me lá entrar nessa barca tão linda! Anjo - Tu!? Ah, ah, ah, ah! Vai-te mas é embora. Depois de tudo o que fizeste lá em baixo ainda queres entrar!? Vai-te mas é embora! (Hitler regressa à barca do Inferno)
  • 14. Hitler - Ai, mãe! Está tudo desgraçado! Agora é que estou feito ao bife! Diabo - E novidades? Isso já eu sabia! Hitler - Novidades só no Continente! Diabo - Que piada! Teve tanta, tanta, tanta… que até me esqueci de rir! Espero que também tenhas esse sentido de humor no Inferno! Hitler - Venha de lá essa prancha! (Hitler, de cabeça descaída, entra na Barca do Inferno.) (1) Ilha Perdida - Inferno Anónimos - 9.ºA
  • 15. Cristiano Ronaldo Cena 7 Chega o Ronaldo ao porto… Diabo: Chega-te aqui à minha beira! Ronaldo: O que se passa, meu? Diabo: Vais fazer publicidade à Linic? Ronaldo: Já não gosto da Linic, agora só uso Pantene. Diz lá… o que queres de mim? Diabo: Anda comigo para a Ilha Perdida. Ronaldo: Mas o que fiz eu, para ir para o Inferno? Diabo: Bateste ao Edimar. Ronaldo: Porque me pareceu o The Rock! Vou ver para onde vai a outra barca! Anjo: Ao pé de mim! Chegai-vos. Ronaldo: Dizei, o que quereis de mim? Anjo: O que quereis de mim?! O que quereis de mim?!! Ronaldo: Para onde vai esta barca? Anjo: Para o Paraíso. Ronaldo: Quero embarcar nela. Anjo: Dai-me razões para isso acontecer! Ronaldo: Pois, sou o maior embaixador de Portugal, ganhei três bolas de ouro, fiz um museu para a minha terra (Madeira)… Anjo: Entrai, então, nesta barca, pois fizestes boas ações! Embarcai, embarcai! Tiago Silva, Rodrigo Bernardo, Afonso Tomás, Rodrigo Tomé - 9.ºB
  • 16. Bêbado Cena 8 Chega o bêbado, Jerónimo Margarido, ao cais da Morte. Diabo - Então, minha peste da sociedade, que vens aqui fazer? J.M. (falando em tons de embriagado) - Vim passear. Diabo - Credo, Senhor do Carmo! O teu hálito tresanda. Vá, entra lá na Barca e cala-te. J.M. - Ai!! Não entro aí! Peço desculpa, mas a sua barca é feia! Diabo - Se é feia, então, combina contigo! J.M. - Eu não sou feio! Diabo - Ai não é?!? Tu não passas de um embriagado horrível. J.M. - Eu só sou embriagado porque o álcool é a única coisa que me resta. Diabo - Olha, agora vai começar com histórias… J.M. - Não são histórias, é a realidade! (Dito em tons de choro) A minha mãe morreu, o meu pai está na prisão, a minha irmã fugiu de casa e a minha mulher deixou-me e levou o meu filho com ela… Diabo - Sim, sim…entra lá na Barca e depois contas os pormenores. J.M. - Não! Já disse que não vou entrar aí. Vou dirigir-me àquela barca, parece mais o meu género. Diabo – Ah, ah, ah, ah, ah, ah! Boa sorte! (O bêbado dirige-se à Barca do Paraíso.) J.M. - Olá! Está aqui alguém? Preciso de ajuda. Anjo - Sim! Fala o Anjo! O que deseja? J.M. - Preciso de um sítio para onde ir. Estou sozinho! Perdi os meus pais, mulher, filho e, até, a minha irmã. Anjo - Bem, tens aí uma bela história para novela. Mas sabes que o álcool simplesmente só piora? J.M. - Sim! Eu sei! Mas que mais posso fazer? Anjo - Basta que sigas a tua vida, sem beber! Eu ajudo-te! Deixo-te entrar nesta barca se deixares a bebida. J.M. - Eu prometo! Faço o resto da minha jornada, sem álcool, sem mais pecados… Anjo - Eu confio em ti! Entra lá na Barca! Temos de partir! Anónimo - 9.ºA
  • 17. Ministro da Saúde Cena 9 Chega ao Cais o Ministro da Saúde. Ministro: Mas que raio, isto não são as minhas urgências! Diabo: Pois não, são as urgências da morte! Mini: Urgências da morte!?! E que mal fiz eu? Diabo: Nada, nada, não fizeste nada, absolutamente nada. Mini: Então, porque é que aqui estou? Diabo: Por boa coisa não é, de certeza (risos). Mini: Mas, afinal, para onde vai esta... esta coisa? Diabo: “Esta coisa”? “Esta coisa” é muito melhor que as tuas urgências. E vai para o Inferno finito (risos)! Min. (com cara de assustado): O quê, para o Inferno? Dia: Sim, para o Inferno. Pois tu pessoas mataste, para a morgue as enviaste. As urgências cobraste. Mini: Eu nunca fiz nada disso. Eu, nessa coisa, não entro, nem morto! (O ministro dirige-se à Barca da Glória.) Mini: Está aí alguém? Anjo: Quem és? O Ministro da Morte? Mini: Mas o quê, tu também sabes disso? Como? Anjo: Tu não andas dentro de nenhum saco. Tu nesta barca nunca entrarás, nem morto. Mini: Estou arrependido e já paguei às famílias e, por ser ministro, acho que devia entrar nesta barca. Anjo: Desculpe, senhor Ministro, mas não entrará nesta barca. (O Ministro dirige-se outra vez à Barca do Inferno.)
  • 18. Mini: Ok, ok… venha essa prancha de lá. Diabo: Eu sabia que voltarias às urgências da morte! Mini: Será que vou aqui encontrar alguns pacientes? Diabo: Quem sabe… e se não te farão a vida num inferno! Maria de Fátima M. Patrícia Q. 9.º A