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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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A. ludens (Heterorhabditis indica e Steinernema feltiae) e C. capitata (Steinernema riobrave) com mais de 70 % de controle em campo.
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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Vírus contra moscas-das-frutas
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
 Asobara anastrephae 
 Asobara sp. 
 Doryctobracon areolatus 
 Doryctobracon brasiliensis 
 Doryctobracon fluminensis 
 Doryctobracon sp. 
 Microcrasis lonchaeae 
 Opius bellus 
 Opius sp. 
 Opius bucki 
 Opius itatiayensis 
 Opius tomoplagiae 
 Utetes anastrephae 
 
 
 
 
  
 
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  
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 
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 
 
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 
 
 
 
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 
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 
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 
ESCALA 1: 15000000 
Parasitoides de Moscas-das-frutas no Brasil
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Parasitóides exóticos de moscas-das-frutas no Brasil 
1937- IB de São Paulo introduziu Opius tryoni, O. fletcri (Hym.: Braconidae) e Tetrastichus giffardianus (Hym.: Eulophidae). 
1994 – Embrapa introduziu Diachasmimorpha longicaudata (Braconidae) 
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Ataca ovos
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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Semiárido Como atacam as moscas-das-frutas ?
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Etapas para criação do parasitóide 
Duas etapas: 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Criação artesanal de C. capitata- CNPMF 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Unidade de parasitismo 
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Larvas + dieta 
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Criação artesanal de D. longicaudata- CNPMF
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Unidade de parasitismo 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Exposição das larvas ao parasitismo 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Criação de C. capitata: Sistema industrial
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Ovos semeados em dietas de larvas 
Coletas de larvas de C. capitata
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Evitar emergência da praga 
Raios gama Co-60 CENA/USP 
Raios X – Biofábrica Moscamed 
Irradiação das larvas- criação limpa
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Criação industrial de Anastrepha ludens México
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Criação industrial de D. longicaudata sobre A. ludens no México
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Parasitoide criado sobre duas moscas 
C. capitata vs Anastrepha spp. 
Fig.2: Fêmeas de D. longicaudata, provenientes de larvas de A. fraterculus 
(esquerda) e de C. capitata (direita). Quadrados com 2,54 mm de lado. 
Fig.1: Exemplares de larvas de C. capitata (menor) e de A. fraterculus 
(maior) provenientes da criação massal. Quadrados com 2,54 mm de lado. 
Fonte: Walder et al., 2008
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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Número de casais do parasitoide exótico liberados por gaiola 
Parasitismo (%) 
MAX 
MÉDIA 
MIN 
FONTE - CNPq, 1999 – Relatório Técnico 
Parasitismo por D. longicaudata sobre C. capitata 
gaiolas de campo -Embrapa Semiárido (1999)
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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Número de casais do parasitoide exótico liberados por gaiola 
MAX 
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FONTE - CNPq, 1999 – Relatório Técnico 
Parasitismo (%) 
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EFICIÊNCIA DE PARASITISMO EM DIFERENTES 
FRUTEIRAS –Piracicaba-SP (Paranhos et al, 2001 e 2002) 
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Tangerina 
Ponkan 
laranja lima 
Goiaba Paluma 
Goiaba kumagai 
Pêssego 
Carambola 
Seriguela 
Parasitismo (%)
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Liberação em campo 
 População: 600 a 1000 adultos/ha/semana 
 Horário: bem cedo ou no fim da tarde 
 Liberações em pomares domiciliares e caatingas  
Sobrevivência e berçário na entressafra
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
MEDIDAS QUE CONTRIBUEM PARA O CONTROLE BIOLÓGICO 
Interação com outros métodos não tóxicos: controle cultural, entomopatógenos e TIE 
Uso de inseticidas seletivos e pouco tóxicos aos parasitoides
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Seletividade de spinosad a 
Diachasmimorpha longicaudata 
Índice de parasitismo de D. longicaudata vs SPINOSAD e Malathion 
T 1 - 1+1,5 (litro de SPINOSAD+litros de água) 
T 2 - 1+24 (litro de SPINOSAD+litros de água) 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
TIE x CB e Controle Convencional (Knipling, 1992) 
TIE + CB = 2,16 dólares/ha 
Convencional = 30,80 dólares/ha 
Eficiência TIE x CB (Wong et al, 2002) 
42,7% de parasitismo contra 20,3% em áreas convencionais 
9,8 larvas/kg de fruto contra 92,6 larvas/kg de fruto
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Exemplos de controle biológico de 
moscas-da-frutas 
Havaí: 
Triplicou o parasitismo de Ceratitis capitata - liberando-se 200 
adultos de D. longicaudata/ha (Wong et al., 1991). 
Flórida: 
Reduziu em 90 - 95% a população de A. suspensa com liberações 
semanais de 200-600 parasitoides/ha (Sivinski, 1998) 
México: 
Reduziu a população de Anastrepha em 67% liberando-se cerca 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
8th International Symposium on Fruit Fly of Economic Importance (ISFFEI) 
Valencia -Spain , from 26 Sept to 01 Oct 2010 
XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA 
Curitiba-PR, 16 a 21 de setembro de 2012 
O IDEAL 
Ter disponível pelo menos um parasitoide para cada estágio 
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Fopius arisanus (ATACA OVOS) 
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e 
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Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO! 
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PREDADORES
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Sucessos de CB aplicados no Brasil 
Cotesia flavipes x broca da cana-de-açúcar 
(3.300.000 ha) 
Baculovírus x lagarta da soja ( 200.000 
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Trichogramma galloi x cana e milho 
(350.000 ha )
XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Ácaro predador Neoseiulus californicus x ácaro rajado (500 ha) 
Metarhizium anisopliae x cigarrinhas das folhas em cana-de-açúcar (>2.000.000 ha) 
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XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 
Ageniaspis citricola x minador dos citros 
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Controle biológico de moscas-das-frutas no Semiárido

  • 1. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 Beatriz Jordão Paranhos Embrapa Semiárido Petrolina-PE Controle biológico de moscas-das-frutas Semiárido
  • 2. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” O que é o Controle Biológico de Pragas? Quais os meios? Patógenos : vírus, fungos, bactérias, protozoários Descoberto em 1836 Predadores: joaninha, crysoperla, percevejos, tesourinha- Primeira Constatação – séc III Parasitoides: Himenópteros, dípteros, etc. Primeira Constatação - 1685
  • 3. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Controle Biológico natural Controle biológico inundativo Liberações do agente biológico Controle Biológico clássico
  • 4. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 Semiárido  Entomopatógenos  Nematoides  Parasitoides Controle Biológico de Moscas-das-Frutas
  • 5. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Bactérias – Bacillus thuringiensis (Bt): Potencial controle de larvas e adultos de Bactrocera oleae, Anastrepha ludens e A. obliqua Entomopatógenos no controle de moscas-das-frutas
  • 6. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae - Iscas-tóxicas - Aplicação no solo via fertirrigação - Transferência horizontal através insetos estéreis (A. ludens e C. capitata). Fungos entomopatogênicos no controle de moscas-das-frutas
  • 7. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Nematoides virulentos às moscas-das-frutas penetram nas aberturas naturais A. ludens (Heterorhabditis indica e Steinernema feltiae) e C. capitata (Steinernema riobrave) com mais de 70 % de controle em campo.
  • 8. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Virus – Grupo de microorganismo pouco explorado. Resultados preliminares em adultos de D. oleae e C. capitata, porém ainda não há indicação de uso. Vírus contra moscas-das-frutas
  • 9. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais”  Asobara anastrephae  Asobara sp.  Doryctobracon areolatus  Doryctobracon brasiliensis  Doryctobracon fluminensis  Doryctobracon sp.  Microcrasis lonchaeae  Opius bellus  Opius sp.  Opius bucki  Opius itatiayensis  Opius tomoplagiae  Utetes anastrephae                                                                ESCALA 1: 15000000 Parasitoides de Moscas-das-frutas no Brasil
  • 10. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Parasitóides exóticos de moscas-das-frutas no Brasil 1937- IB de São Paulo introduziu Opius tryoni, O. fletcri (Hym.: Braconidae) e Tetrastichus giffardianus (Hym.: Eulophidae). 1994 – Embrapa introduziu Diachasmimorpha longicaudata (Braconidae) 2012 - Embrapa introduziu o Fopius arisanus Ataca ovos
  • 11. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 Semiárido Como atacam as moscas-das-frutas ?
  • 12. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Etapas para criação do parasitóide Duas etapas: •Criar o hospedeiro (larvas de moscas- das-frutas) •Criar o parasitoide sobre as larvas hospedeiras
  • 13. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Criação artesanal de C. capitata- CNPMF Colônia da mosca Larvas desenvolvidas em dieta artificial Inoculação de ovos na dieta Larva moscamed 3º estagio Dieta de adultos na tela de nylon
  • 14. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Unidade de parasitismo Criação pequena sobre moscamed Larvas + dieta Exposição por 4-8 h no interior da gaiola Parasitismo de 75 a 85 % Criação artesanal de D. longicaudata- CNPMF
  • 15. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Unidade de parasitismo 60 a 70 % de parasitismo Larvas nuas expostas na parte superior externa por 1-2 horas Voil Tampa Fêmeas ovipositando Criação semi- artesanal de D. longicaudata - CNPMF
  • 16. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Exposição das larvas ao parasitismo Pupação em vermiculita
  • 17. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Criação de C. capitata: Sistema industrial
  • 18. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Ovos semeados em dietas de larvas Coletas de larvas de C. capitata
  • 19. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Evitar emergência da praga Raios gama Co-60 CENA/USP Raios X – Biofábrica Moscamed Irradiação das larvas- criação limpa
  • 20. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Criação industrial de Anastrepha ludens México
  • 21. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Criação industrial de D. longicaudata sobre A. ludens no México
  • 22. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Parasitoide criado sobre duas moscas C. capitata vs Anastrepha spp. Fig.2: Fêmeas de D. longicaudata, provenientes de larvas de A. fraterculus (esquerda) e de C. capitata (direita). Quadrados com 2,54 mm de lado. Fig.1: Exemplares de larvas de C. capitata (menor) e de A. fraterculus (maior) provenientes da criação massal. Quadrados com 2,54 mm de lado. Fonte: Walder et al., 2008
  • 23. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 0 10 20 30 40 50 60 70 50 100 200 300 Número de casais do parasitoide exótico liberados por gaiola Parasitismo (%) MAX MÉDIA MIN FONTE - CNPq, 1999 – Relatório Técnico Parasitismo por D. longicaudata sobre C. capitata gaiolas de campo -Embrapa Semiárido (1999)
  • 24. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 0 5 10 15 20 25 30 35 40 50 100 200 300 Número de casais do parasitoide exótico liberados por gaiola MAX MÉDIA MIN FONTE - CNPq, 1999 – Relatório Técnico Parasitismo (%) Parasitismo por D. longicaudata sobre A. obliqua gaiolas de campo -Embrapa Semiárido (1999)
  • 25. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” EFICIÊNCIA DE PARASITISMO EM DIFERENTES FRUTEIRAS –Piracicaba-SP (Paranhos et al, 2001 e 2002) 0 5 10 15 20 25 30 35 Tangerina Ponkan laranja lima Goiaba Paluma Goiaba kumagai Pêssego Carambola Seriguela Parasitismo (%)
  • 26. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Liberação em campo  População: 600 a 1000 adultos/ha/semana  Horário: bem cedo ou no fim da tarde  Liberações em pomares domiciliares e caatingas  Sobrevivência e berçário na entressafra
  • 27. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” MEDIDAS QUE CONTRIBUEM PARA O CONTROLE BIOLÓGICO Interação com outros métodos não tóxicos: controle cultural, entomopatógenos e TIE Uso de inseticidas seletivos e pouco tóxicos aos parasitoides
  • 28. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Seletividade de spinosad a Diachasmimorpha longicaudata Índice de parasitismo de D. longicaudata vs SPINOSAD e Malathion T 1 - 1+1,5 (litro de SPINOSAD+litros de água) T 2 - 1+24 (litro de SPINOSAD+litros de água) T 3 - Isca atrativa padrão (Malathion+H.P.) T 4 - Testemunha
  • 29. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” TIE x CB e Controle Convencional (Knipling, 1992) TIE + CB = 2,16 dólares/ha Convencional = 30,80 dólares/ha Eficiência TIE x CB (Wong et al, 2002) 42,7% de parasitismo contra 20,3% em áreas convencionais 9,8 larvas/kg de fruto contra 92,6 larvas/kg de fruto
  • 30. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Exemplos de controle biológico de moscas-da-frutas Havaí: Triplicou o parasitismo de Ceratitis capitata - liberando-se 200 adultos de D. longicaudata/ha (Wong et al., 1991). Flórida: Reduziu em 90 - 95% a população de A. suspensa com liberações semanais de 200-600 parasitoides/ha (Sivinski, 1998) México: Reduziu a população de Anastrepha em 67% liberando-se cerca de 940 parasitoides/ha (Montoya et al., 2000).
  • 31. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 8th International Symposium on Fruit Fly of Economic Importance (ISFFEI) Valencia -Spain , from 26 Sept to 01 Oct 2010 XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA Curitiba-PR, 16 a 21 de setembro de 2012 O IDEAL Ter disponível pelo menos um parasitoide para cada estágio imaturo de moscas-das-frutas Fopius arisanus (ATACA OVOS) e Diachasmimorpha longicaudata + nativos (ATACA LARVAS) e Coptera haywardi (ATACA PUPAS) XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 Semiárido Foto: Aguiar-Menezes et al., 2003
  • 32. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Ciclo das moscas-das-frutas com CB e TIE
  • 33. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” 8th International Symposium on Fruit Fly of Economic Importance (ISFFEI) Valencia -Spain , from 26 Sept to 01 Oct 2010 OBRIGADA PELA ATENÇÃO! Contatos: beatriz.paranhos@embrapa.br b_paranhos@hotmail.com Embrapa Semiárido Fone: (87)3866-3747 XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA Curitiba-PR, 16 a 21 de setembro de 2012 XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Bento Gonçalves-RS, 22 a 26 de outubro de 2012 Semiárido
  • 34. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Cycloneda sanguinea Cycloneda conjugata PREDADORES
  • 35. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Ovos, larvas e adultos de crisopídeos PREDADORES
  • 36. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais”
  • 37. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Sucessos de CB aplicados no Brasil Cotesia flavipes x broca da cana-de-açúcar (3.300.000 ha) Baculovírus x lagarta da soja ( 200.000 ha) Trichogramma galloi x cana e milho (350.000 ha )
  • 38. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Ácaro predador Neoseiulus californicus x ácaro rajado (500 ha) Metarhizium anisopliae x cigarrinhas das folhas em cana-de-açúcar (>2.000.000 ha) Trichogramma pretiosum x em tomate (28.000 ha )
  • 39. XI SICONBIOL 2009, “Controle biológico de pragas de fruteiras tropicais” Ageniaspis citricola x minador dos citros Aphytis yanonensis x pulgão do trigo (economizou 24 milhões de dólares/ano) Controle Biológico Clássico no BRASIL Trissolcus basalis x percevejos na soja