O documento discute como a qualidade de vida e hábitos saudáveis são ensinados na escola. Ele aborda como o estilo de vida sedentário moderno levou ao declínio da saúde e aumento de doenças. Também discute como a falta de atividade física, controle de estresse e riscos, privação de sono e má alimentação podem prejudicar a saúde. Ele argumenta que a adoção de hábitos saudáveis como atividade física regular, controle de riscos, controle do estresse e uma dieta equ
5. Nesta aula, seremos capazes de:
5
Refletir sobre Educação e Saúde na
OBJETIVOS
Escola, usando como ponto de partida
nós mesmos.
Tomar consciência da adoção de estilos
de vida saudáveis e ativos;
Praticar(...)
6. 6
Agenda
História;
Saúde;
Parte 1
Estresse;
Privação de Sono;
Atividade Física
Educação e Saúde;
Tudo isso na escola;
Parte 2
E, agora... Aprendizes?
Considerações Finais
Despedida
7. 7 Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
8. 8 Primeira Parte
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9. COMO ANDA A MINHA SAÚDE?
Atividade Física Controle de riscos Estresse Sono Alimentação
9 Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
10. 10 Um Pouco de História
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11. Ao longo dos tempos...
11
Homem das Cavernas Homem Moderno
Nômade; Agricultura;
Desorganização social; Organização societária;
Luta pela sobrevivência; Avanços Tecnológicos;
Vida ativa. Sedentário.
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12. Diagnóstico Atual
12
Saúde Doença
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13. Fenômeno do Destreinamento
13
Sedentarismo Tecnologia Má Alimentação
Polito (2010) discute sobre o ponto de vista do ser humano e sua
relação direta com o sedentarismo advindos das facilidades e
comodidades do estilo de vida moderno e das conveniências
alimentares, levando-o ao processo de destreinamento físico.
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14. Fenômeno do Destreinamento
14
Oliveira (2005) cita que o baixo nível de atividade
física é fator decisivo para o adoecimento físico e
emocional.
Diante das evidências de
que o homem moderno
utiliza-se cada vez menos
de suas potencialidades
corporais para enfrentar
as mazelas de hoje;
O mesmo autor comenta que o caminho para
quebra dessa realidade é a promoção de
mudanças no estilo de vida das pessoas.
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15. Ministério da Saúde:
15
Pesquisa sobre saúde dos brasileiros (2009)
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16. Primeira conclusão
16
Falta de
atividade
física
ADOECIMENTO
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17. 17 Saúde
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18. 18 Definição
FLECK, Marcelo Pio de Almeida. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-
100): características e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2000.
19. MODELO Ideal de Saúde
19
Social
Intelectual Física
Saúde
Espiritual Emocional
ALMEIDA FILHO, Naomar de. O conceito de saúde: ponto-cego da epidemiologia?. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v.
3, n. 1-3, Dec. 2000.
20. MODELO Ideal de Saúde
20
Social Comunidade, amizades e
familiares
Intelectual Física
Saúde
Espiritual Emocional
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21. MODELO Ideal de Saúde
21
Social
Atividade Física e
Nutrição
Intelectual Física
Saúde
Espiritual Emocional
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22. MODELO Ideal de Saúde
22
Social
Intelectual Física
Saúde
Controle do estresse e
apoio emocional
Espiritual Emocional
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23. MODELO Ideal de Saúde
23
Social
Intelectual Física
Saúde
Espiritual Emocional
Amor, esperança e caridade
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24. MODELO Ideal de Saúde
24
Social
Educação, realização e
carreira
Intelectual Física
Saúde
Espiritual Emocional
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25. Melhoria das condições de vida
25
1 Mudança de hábitos saudáveis
Controle dos riscos
2
Controle do estresse
3
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26. Melhoria das condições de vida
26
Mudança de hábitos saudáveis;
1
2 Controle de riscos
Controle do estresse;
3
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27. Melhoria das condições de vida
27
Mudança de hábitos;
1
Controle de riscos;
2
3 Controle do Estresse
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28. Segunda conclusão
28
Falta de
exercício
físico
Controle
de riscos
ADOECIMENTO
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29. 29 Estresse
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31. Diferenças Individuais
Relações sociais, amizades
e familiares
Realidade
Afetividade
Segundo a visão que cada um
tem da realidade;
Segundo a sensibilidade Indivíduo
afetiva da pessoa;
Segundo a valorização do
passado ou das perspectivas Perspectivas
do futuro.
Sabendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos da vida, elas
31 também terão limiares diferentes de esgotamento por estresse:
32. Diferenças Individuais
Realidade
Afetividade
Segundo a visão que cada um
tem da realidade;
Segundo a sensibilidade Indivíduo
afetiva da pessoa;
Segundo a valorização do
passado ou das perspectivas Perspectivas
do futuro.
Objetivos, planos,
motivações, sobretudo
realizações, nos âmbito
32 Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola? profissional, por exemplo.
33. Homeostase
33
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34. Cortisol
34
1 Os corticóides e os hormônios androgênicos são as substâncias mais
relacionadas com o estresse.
O cortisol é o corticóide mais abundante no organismo. 2
3 Os níveis de cortisol variam, e exerce efeitos importantes:
.
sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos, 4
5 sobre a tonicidade dos músculos e outros tecidos
sobre a integridade do miocárdio 6
7 sobre as respostas antiinflamatórias.
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
35. Cortisol
35
8 O cortisol influi também na conservação da glicose
síntese de proteínas 9
10 na regulação de ácidos graxos em nos tecidos adiposos.
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36. Terceira conclusão
36
Falta de Estresse
exercício
físico
Riscos
ADOECIMENTO
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37. Privação de Sono
37
Dificuldade de Dormir
Acordar frequentemente a noite
Acordar muito cedo
Sono não revigorante
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38. Distúrbios Associados ao Sono
38
Sem repouso noturno adequado, o organismo aumenta a produção
Resistência a Insulina
de cortisol, adrenalina e noroadrenalina, hormônios associados ao
estresse.
Em excesso, eles tornam as células resistentes à insulina, o que
dificulta o processamento da glicose e predispõe a diabetes tipo 2.
O cortisol, adrenalina e noroadrenalina são vasoconstritores.
Quatro horas e meia de sono por noite ao longo de cinco noites,
Hipertensão
reduzem em 50% a capacidade de dilatação dos vasos, o que
pode levar a hipertensão.
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39. Distúrbios Associados ao Sono
39
Noites mal dormidas podem alterar os impulsos elétricos que
Doenças do Coração
regulam os batimentos cardíacos do coração.
Com isso, aumentam os riscos de ocorrência da arritmias entre as
pessoas com propensão ao problema.
Provoca redução nos níveis de CD4, CD8 e células T, os principais
agentes de defesa do organismo.
Baixa Imunidade
Dormir pouco pode, portanto, aumentar a vulnerabilidade das
doenças infecciosas.
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40. Distúrbios Associados ao Sono
40
Causam desequilíbrio na produção dos neurotransmissores
responsáveis por ativar ou inibir a transmissão dos impulsos
Dor Crônica
relacionados à dor, além de aumentar a percepção dolorosa.
O organismo reduz durante o sono, a síntese de adrenalina, o
hormônio do apetite, e aumenta a de leptina, responsável pela
Obesidade
saciedade.
Quando uma pessoa se priva de repouso ideal, a fabricação dessas
substâncias fica desregulada, o que favorece ao ganho de peso.
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41. Quarta e quinta conclusões
41
Sono Falta de Estresse
atividade
física
Alimentação
Riscos
ADOECIMENTO
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42. 42 Qualidade de Vida
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física
43. 43 Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física
44. 44 Conceito
A OMS definiu qualidade de vida como:
“a percepção do individuo de sua posição de vida, no
contexto da cultura e do sistema de valores nos quais
ele vive, considerando seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações” (FLECK, 2000).
FLECK, Marcelo Pio de Almeida. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-
100): características e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2000.
45. Outra perspectiva
45
Minayo (2000) diz que qualidade de vida é uma
noção eminentemente humana que se aproxima do
grau de satisfação encontrado:
na vida familiar;
na vida amorosa;
Social, e
Ambiental.
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46. 46 Atividade Física
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física
48. 48 Definição
A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento
produzido pela musculatura esquelética que provoque gasto
calórico acima dos níveis de repouso. Dessa forma as atividades
domésticas, no trabalho, transporte e mesmo um programa de
exercícios físicos estão reunidos sob o termo atividade física
(ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).
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49. 49 Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
50. Tipos de Atividade Física
50
Aeróbios Anaeróbios
É um exercício de longa duração, Utiliza uma forma de energia
contínuo e de baixa e moderada que independe do uso do
intensidade, havendo o uso de oxigênio, é de alta intensidade e
oxigênio. curta duração, envolvendo um
São exemplos: esforço intenso.
Caminhar, correr, andar, São exemplos:
pedalar, nadar (não a corrida de 100 metros rasos,
competitivo), dançar. os saltos, o arremesso de peso,
exercícios resistidos (musculação).
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51. Benefícios da Atividade Física
Auxilia na melhoria da força e do tônus muscular,
esquelético
Músculo
Melhoria da flexibilidade,
Fortalecimento dos ossos e das articulações.
Perda de peso e da porcentagem de gordura corporal,
Redução da pressão arterial em repouso,
Saúde
Física
Redução do risco de problemas cardíacos,
Melhora do diabetes,
Diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol.
Melhora o fluxo de sangue para o cérebro,
Ajuda na redução da ansiedade e do estresse e no tratamento da
depressão,
Mental
Saúde
Ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso,
Auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na
recuperação da auto-estima
51
52. Como escolher a atividade ideal?
52
Preferência
Pessoal
Aptidão Qualidade Aderência e
necessária
de Vida continuidade
Risco
associado
53. Por onde começar?
53
Avaliação Física
Medidas Antropométricas (dobras cutâneas, diâmetros ósseos,
perímetros e circunferências);
Composição Corporal (Percentual de Gordura, Massas:
Gorda, Óssea, Residual, Muscular e Magra), Índice de Massa
Corporal, Relação Cintura / Quadril, Somatotipo, etc...;
Flexibilidade, Testes de Aptidão Cardiorrespiratória (em
ergômetros ou na pista);
Teste de Lactato (Limiar e MLSS);
Testes de Força, de Impulsão, etc....
Avaliação Médica
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física
54. Para não desistir...
54
Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte;
Tome água moderadamente antes, durante e
depois da atividade física;
Use roupas leves, claras e ventiladas;
Não faça exercícios em jejum, mas evite comer
demais antes da atividade física;
Use sapatos confortáveis e macios.
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física
55. 55 Programa de Treinamento
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
56. Exercício
56
Poderoso remédio;
Conhecemos as vantagens, porém:
Existem duas barreiras: tempo e esforço.
Alternativa...
Os maiores benefícios para a saúde se origina de
quantidades moderadas de atividades (HASKELL, 1999)
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
57. Atividade Física
57
Aeróbio
Manutenção do
Ganhos para tônus e da força
saúde e muscular, melhoria
prevenção de da QV.
doenças
30´ ou mais de
intensidade moderada,
quase todos os dias da
semana.
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
58. 58 Segunda Parte
O que aprendemos na escola?
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
59. Educação e Saúde
59
Peter Drucker sobre as relações entre planejamento
e a construção do futuro, diz:
“Planejar não diz respeito às ações do futuro,
mas ao impacto futuro das ações do presente”.
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
60. Futuro
60
O objetivo principal das ESCOLAS na análise do
futuro é torná-lo melhor.
Tendências, previsões e ideias sobre o futuro
permitem detectar oportunidades e ameaças mais
cedo, permitindo que as organizações educacionais
definam seu posicionamento e o nível dos
investimentos necessários.
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
61. 61 A taxa de mudança está se acelerando.
Todos nós vamos passar o resto de nossas vidas no futuro. Portanto,
se quisermos ser práticos, devemos concentrar nossa atenção sobre
as tendências e ideias que estão moldando o futuro.
Quais serão essas mudanças? O que elas
significam para você, sua família, sua carreira, sua
comunidade, seus investimentos ou sua escola?
Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?
63. 63
Minicurrículo
Possui graduação em Educação Física pelo Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ
(2000), Especialização em Educação à Distância (2008) e Mestrado em Psicologia
Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas-SP (2003). Atualmente é
coordenadora Grupo Educacional do Unipê Virtual, professora titular do Centro
Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, no curso de Psicologia e demais pós-graduações e
Professora-mediadora da Universidade Federal da Paraíba, curso de Pedagogia à
Distância. Tem experiência na área de Pesquisa em Psicologia, com ênfase em Psicologia
do Esporte, atuando também nos seguintes temas: Motivação, Estresse, Competências
Psicológicas, Handebol, Educação Física Escolar e Educação à Distância.
ENTREM EM CONTATO!
bellamenha@hotmail.com