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BRASIL -BR – TAMUZ DE 5771 (Julho de 2011)
                        ANO II – 68ª Edição
     “ Tudo se ilumina para aquele que busca a luz” (Ben Rosh)




                    HA–LAPID
                     BRASIL
                      IDEALIZADOR: Elias José Lourenço
                  EDITOR:Tiago da Rocha Sales (Ia’aqob Tsur)
        COLABORADOR: Rodolfo Luz Penteado (Yeshaiahu Zeev HaOr)
COMUNICADO:O presente periódico visa dar continuidade à missão iniciada pelo Capitão
       Barros Bastos Z”L, que com afinco criou o “Ha -Lapid” de Porto –Pt.
PARASHÁ HASHAVÚA – “matot”




Moshé transmitiu aos chefes das Tribos, as ordens do Eterno. Se um homem fizer uma promessa ao Todo
Poderoso, ou se se comprometera com um juramento, não poderá profanar a sua palavra. Todo aquele que se
expressou ou jurou, deverá cumprir. Entretanto, esta regra geral era restrita nos casos de uma promessa feita
por uma mulher sob a jurisdição do pai do esposo. Assim, uma mulher jovem e solteira que vivia na casa do
pai ou uma mulher que estava a ponto de casar-se ou que já o tinha realizado, não estava obrigada a cumprir
a sua promessa se o pai ou o esposo (segundo o caso), não aprovasse. Esta reprovação devia ser expressa no
mesmo dia em que se tinha conhecido a promessa ou de outro modo acartaria com a culpa pelo seu
cumprimento. As promessas de uma viúva ou divorciada criavam também uma obrigação.
A parashá continua a relatar o ataque aos midianitas que foi levado a cabo por doze mil guerreros israelitas,
mil de cada tribo. Foram acompanhados por Pinchas, que levou consigo as vasilhas sagradas e as trombetas
para chamar para a batalha. Durante a guerra foi morto o midianita varão, incluso os cinco reis de Midian e
Bilam Ben Beor. Os vencedores tomaram as mulheres, os meninos, o gado e outros haveres dos midianistas
como despojo. Mas entretanto, Moshé admoestou-nos por haver deixado com vida as mulheres que causaram
a praga sobre os Filhos de Israel.
Os soldados, impurificaram-se pelo seu contato com os mortos e receberam ordens para permanecerem fora
do acampamento durante sete dias a fim de submeter-se à cerimónia de purificação. Todas as suas vestes e
utensílios foram limpos de acordo com as regras estabelecidas por Elazar, o Cohén Gadol. Os objectos
capturados foram assim repartidos em partes iguais entre aqueles que participaram na guerra, por um lado e
o resto por outro.
Por sua vez, uma parte foi separada para os Cohanim e outra para os Leviim. Os guerreiros que
regressavam, agradecidos por não terem caído na batalha, fizeram uma oferta voluntária ao Mishkán,
constituída por elementos de ouro.
A Torá também menciona que as tribos de Reuvén e Gad possuíam grandes rebanhos de gado e pediam
autorização a Moshé para se estabelecerem na terra de Guilad, a Este do rio Jordão. A princípio Moshé
não aceitou este plano. Ele temia que se estas tribos ficassem atrás durante a conquista de Canaã, as outras
tribos poderiam desanimar. Entretanto, quando os reuvenitas e gatitas explicaram que tinham a intenção
de cruzar o rio Jordão e lutar com a restante Congregação enquanto que as suas famílias permaneceriam
em Guilad. Moshé mudou de opinião e indicou a Yehoshua que se certificasse de que essa promessa fora
cumprida. De outro modo, estas tribos perderiam o direito a toda a reclamação sobre o seu assentamento
em Guilad.

MENSAGEM DA PARASHÁ

Duas porções atrás, ao final da Parashá Balac, uma praga terrível e destruidora assolou os filhos de Israel,
devido aos pecados instigados por nossos inimigos, os Moavitas e Medianitas.
Na mesma porção, toda nossa existência foi também perigosamente ameaçada por um hábil e poderoso
feiticeiro não-judeu, Bilam, que foi contratado pelas forças conjuntas de Median e Moav para amaldiçoar o
povo judeu, esperando torná-lo uma vítima indefesa para seus selvagens inimigos. Mesmo assim, na porção
desta semana, quando D'us decide que chegou a hora de vingar a honra de Israel e destruir seus inimigos,
Ele ordena a Moshê que destrua apenas os medianitas, permitindo que os moavitas escapem ilesos.
Por que os medianitas foram escolhidos para a destruição, enquanto que os moavitas, que lideraram a
extrema intrusão, foram poupados?
Para responder esta questão, Rashi explica que os moavitas agiram puramente por razões de auto-defesa
contra um inimigo avultado e potente em suas fronteiras, enquanto que os medianitas haviam se engajado
em uma disputa que não lhes dizia respeito, pois não foram ameaçados pelos judeus por viverem longe da
rota para a Terra de Israel. Foi pela ação de ódio infundado dos medianitas que D'us quis vingança.
Rashi explica que tal ódio e envolvimento nas disputas de outro povo é especialmente perigosa
espiritualmente porque mesmo quando as partes chegam a um acordo, o ódio daquele que está de fora da
disputa conservará seu vigor pois, afinal, não era baseado em coisa alguma.
Esta mensagem é especialmente fundamental para nossa geração, para quem ódio infundado é um de nossos
maiores erros e desafios. O Talmud (Tratado Yoma 9b) exorta-nos que no caso do insuportável pecado de
ódio fútil e infundado para com um irmão judeu, a esposa e o filho de quem odeia morrerá, D'us não o
permita. Rashi explica que esta punição é midá k'neged midá, pois assim como a pessoa falhou em amar o
próximo, aqueles que ama serão tirados de seu convívio. Portanto, devemos enxergar este pecado de ódio
injustificado como um assassino impiedoso, e combatê-lo com fervor.
Rabi Yechiel Weinberg relata uma conversa que teve com o Alter de Slabodka. Certo dia, o Alter estava
falando sobre as "Três Semanas", o período de luto pela destruição dos Templos. Resumindo, ele explicou
que a razão para a instituição deste período de luto foi despertar-nos de nossa rotina de pecado e incitar-nos
ao arrependimento, para que possamos nos tornar merecedores da reconstrução do Templo. A destruição do
Primeiro Templo foi devida ao envolvimento do povo judeu em assassinato, idolatria e relacionamentos
imorais, e mesmo assim o exílio durou apenas setenta anos. O Segundo Templo, por outro lado, apesar do
envolvimento dos judeus na Torá e boas ações, foi arrasado principalmente por causa do pecado ameaçador
do ódio infundado, e infelizmente ainda não merecemos vê-lo reconstruído.
"Fique atento," ordena o Alter, "esta influência sinistra ainda espreita entre nós, e infelizmente não temos o
nível de boas ações e Torá que envolveu nossos antepassados." " Honestamente,"
pergunta ele, "quantos de nós, ao ver um colega elevado a uma posição de honra que acreditamos ser nossa
por merecimento, não fervemos face a tão horrível insulto, e imaginamos porque nossos amigos não
correram a defender nossa honra? E mesmo assim, quantos de nós simplesmente passam pelos impulsos e
leis deste período sem agir sobre sua mensagem essencial – erradicar o ódio injustificado de nosso coração?"
Devemos instilar esta mensagem dentro de nós, arrepender-nos de nossos pecados cometidos, e aprendermos
a praticar o amor injustificado.
Quando conseguirmos isso, e com a ajuda de D'us, o Templo será reconstruído.
Que seja brevemente em nossos dias. (www.chabad.org.br)

SHABAT SHALOM!!
MIDRASHIM

Anulação de promessas

A última parashá terminou com as leis das sacrifícios de Yom Tov, e esta começa com as leis sobre promessas.
A justaposição ensina que quem promete oferecer um sacrifício está obrigado a cumprir sua promessa no
Yom Tov vindouro, quando visitar o Bet Hamicdash. Às vezes achamos que as palavras que dizemos não são
importantes. Afinal, não podemos vê-las ou tocá-las, por isso parecem que não deixam marcas.
A Torá nos ensina o contrário. Palavras são importantes, e um judeu deve sempre ser cuidadoso com as
palavras que usa. Deveria ser especialmente cauteloso sobre fazer promessas, porque será responsável por
cumpri-la. A pessoa jamais deve fazer um juramento descuidadamente. Aquele que os faz sem a devida
atenção e mais tarde falha em cumpri-los, é comparado ao indivíduo que pega uma espada para golpear a si
mesmo; está propenso a ferir-se.
É uma boa idéia, quando dizemos que cumpriremos uma mitsvá, adicionar as palavras: "bli neder – não é
uma promessa." Se alguém declara: "Amanhã pretendo visitar meu amigo doente," ou, "Darei R$ 100,00
para tsedacá," deveria completar: "bli neder" para evitar que torne-se uma promessa.
Se alguém faz um juramento ou promessa e então percepe que será muito difícil cumpri-los, pode dirigir-se a
um talmid chacham, perito em halachá (Lei Judaica), ou a três leigos. Eles poderão absolvê-lo, com base em
sua declaração que quando fez a promessa, não estava plenamente consciente de todas suas implicações. Se
tivesse percebido todas as dificuldades de mantê-la, não teria agido desta forma. Por isso, a promessa foi um
erro de sua parte. Explica os detalhes de sua promessa ao juiz (ou juízes) que então determina se as
circunstâncias permitem que seja absolvido. Se o juiz encontra um pormenor que o incomode do qual a
pessoa não tenha se apercebido quando fez a promessa, pode absolvê-la.
"Teria feito esta promessa se soubesse que mais tarde se arrependeria?" pergunta-lhe o juiz.
"Não," responde a pessoa que fez a promessa.
"Mutar lecha - você está livre dela", declara o juiz.
Isto se chama em hebraico "Hatarat Nedarim", anulação das promessas.
Validade

Antes da idade de bar ou bat-mitsvá, não é preciso ir ao Bet Din se alguém fez uma promessa descuidada da
qual se arrepende. Estas promessas não têm validade.
Mesmo assim, é uma boa idéia treinar a criança a não fazer promessas.

Quando podem ser feitas

Há algumas situações em que nossos sábios recomendam que se faça promessas. Por exemplo, se uma pessoa
encontra-s em extremo perigo ou desgosto, D’us não o permita, pode prometer dar tsedacá ou cumprir
alguma mitsvá na esperança de que D’us a salve.
Exemplos de pessoas renomadas que fizeram promessas e seus motivos:

Chana – Na época posterior aos juízes, havia uma mulher justa chamada Chana. Não tinha filhos. Sempre que
seu marido viajava ao Mishcan em Yerushalayim, ela o acompanhava. Lá, rezava a D’us, implorando-Lhe que
lhe desse filhos.
Quando Chana completou dez anos que estava casada, fez uma promessa a D’us: "Se Tu me deres um filho,
não o guardarei para mim mesma, mas ele Te servirá por toda a vida."
Chana teve um menino, a quem chamou de Shemuel. Ela manteve a promessa. Levou Shemuel ao Cohen
Gadol no Mishcan, quando ele estava com dois anos de idade e havia acabado de amamentá-lo.
"Eis aqui o filho pelo qual rezei a D’us," disse. "Deixe-o ficar aqui e servi-lo."
Desde então, Chana via seu filho apenas uma vez ao ano quando ia ao Mishcan em Yerushalayim. O menino
cresceu e tornou-se o famoso profeta Shemuel, líder de Benê Yisrael.

O Rei David – David não tinha desejo maior que o de construir o Bet Hamicdash para D’us. Fez uma
promessa: "Não dormirei mais que o absolutamente necessário até que encontre o lugar apropriado para
construir a Casa de D’us."
David cumpriu sua promessa. Quando visitou o profeta Shemuel, estudou com ele os versículos que falam da
localização do Bet Hamicdash. Após passar muito tempo estudando, o Rei David concluiu que D’us queria
que o Bet Hamicdash fosse construído numa colina na cidade de Jerusalém.
David Hamelech manteve sua promessa. Tinha esperança de que lhe seria permitido construir o Bet
Hamicdash. Mas primeiro tinha que livrar a nação judaica dos inimigos ao seu redor. Passou muitos anos
envolvido nestas guerras, até que finalmente a paz chegou para os judeus.
"Agora," pensou David, "está na hora de construir o Bet Hamicdash! Como posso viver em um lindo
palácio, enquanto a Shechiná de D’us mora numa tenda?"
A arca de D’us ainda estava no Mishcan, uma tenda, assim como havia estado quando Benê Yisrael
caminhava pelo deserto.
Naquela noite, D’us enviou um profeta para contar ao Rei David: "D’us não quer que você construa o Bet
Hamicdash. Seu filho Salomão o construirá. Você não é a pessoa certa para construir o Bet Hamicdash,
porque derramou tanto sangue durante as guerras que travou com seus inimigos."
Isto deixou David preocupado.
"D’us," pediu ele, "sou culpado por ter lutado em tantas guerras?"
"Não tema, David," D’us assegurou-lhe. "Você derramou sangue apenas em nome dos céus. A Meus olhos,
suas batalhas valem tanto como se você tivesse feito oferendas no altar."
"Então, por que não tenho permissão para construir o Bet Hamicdash?" perguntou David.
D’us replicou: "Um Bet Hamicdash construído por você seria tão sagrado que Eu jamais poderia destruí-
lo."
"Ótimo," disse David. "Deixe que permaneça para sempre.“
D’us explicou: "Sei que no futuro os judeus cometerão pecados. Ou Eu os destruirei, ou destruirei o Bet
Hamicdash, deixando-os sobreviver. Se você construir o Bet Hamicdash, jamais poderei destruí-lo. Terei que
aniquilar os judeus em vez disso."
O Rei David então entendeu que não poderia realizar seu sonho de construir uma Morada para D’us. Assim
mesmo, devotou o resto da vida a conseguir ouro, prata e os outros materiais necessários para a construção
do Bet Hamicdash. Seus esforços foram tão grandes que D’us considerou como se ele tivesse de fato o
construído!
Outra maneira de cancelar uma promessa

Aprendemos há pouco que somente um talmid chacham ou Bet Din podem cancelar a promessa de alguém se
encontrarem para isso uma razão válida.
A Torá nos ensina uma outra maneira de cancelar uma promessa: Se um pai escutar a filha de doze anos, ou
doze anos e meio, fazer uma promessa que ele não aprove, pode dizer: "Sua promessa é inválida." Isto
cancela a promessa.
Um pai pode anular a promessa da filha apenas até o pôr-do-sol do dia em que ele a ouve. Se esperar além
disso, será tarde demais.
Um marido também pode cancelar algumas das promessas de sua esposa. Ele deve também fazê-lo no mesmo
dia em que a escutou. Se esperar até depois do pôr-do-sol, ela é obrigada cumprir a promessa.

A guerra

Moshê ordenou a Pinechas: "Quando for para a guerra, leve a arca onde estão colocados os luchot quebrados.
[Benê Yisrael possuiam duas arcas: uma continha as tábuas e permanecia no Mishcan. A segunda guardava as
tábuas quebradas e era levada para as guerras]. Pegue também o tsits, a faixa sagrada do cohen gadol."
Quando o exército dos judeus aproximou-se de Midyan, os soldados viram um mensageiro se aproximando
deles. Era ninguém menos que Bil’am, o mágico.
O malvado soubera que seu conselho perverso tinha causado uma peste entre o povo de Israel. Estava indo a
Midyan para exigir de Balac que o pagasse, por ter ocasionado a morte de 24.000 judeus.
Quando Bil’am ouviu que Benê Yisrael estava avançando para Midyan, correu em sua direção para
desencorajá-los de atacar. "Acreditam realmente que seu pequeno exército de 12.000 soldados tem alguma
chance de derrotar o forte exército midianita?" zombou ele. "Nem tentem, pois serão todos mortos!“
Os soldados judeus continuaram marchando, indiferentes à zombaria de Bil’am.
Pinchas e os generais deram o sinal de atacar. Bil’am percebeu que estava em perigo.
O fim de Bil’am

Antes que qualquer soldado judeu pudesse pegá-lo, Bil’am ergueu os braços. Com seus poderes de tum’á,
transportou-se pelo ar, alto demais para que uma flecha pudesse atingi-lo.
Quando percebeu que os cinco príncipes midianitas também estavam em perigo, rapidamente ensinou-os a
voar através de magia. Todos levantaram vôo.
Pinechas viu como Bil’am voava mais e mais alto. Gritou para os soldados: "Algum de vocês pode voar
atrás dele e apanhá-lo?"
Um homem da tribo de Dan, Tzelaya, elevou-se voando, e apanhou Bil’am.
Tão logo Bil’am percebeu que estava sendo perseguido, mudou de direção. Acelerou para cima como uma
flecha, desaparecendo da vista. Tzelaya ficou desapontado, pois era incapaz de segui-lo.
Agora o próprio Pinechas resolveu agir. Localizou Bil’am e seguiu-o. Pinechas virou o tsits na direção de
Bil’am. Isto fez com que Bil’am caísse; a santidade do tsits era maior que os poderes mágicos de Bil’am.
Pinchas prendeu Bil’am e levou-o a Moshê no Bet Din. Foi condenado à morte.
O corpo de Bil’am não foi enterrado. Apodreceu e transformou-se em serpentes venenosas. D’us o puniu
mesmo após a morte, por suas más ações.
Pinechas também trouxe para baixo os cinco príncipes de Midyan, levantando o tsits em sua direção. Foram
mortos por soldados judeus. Os judeus mataram os homens midianitas e fizeram prisioneiras as mulheres e
crianças.
Nem um único judeu pereceu na guerra. Era verdadeiramente um milagre, pois o inimigo era mais
numeroso e muito mais forte. D’us tinha protegido cada soldado judeu, porque cada um deles era um tsadic.

O retorno do exército e as leis de kehilim


Os soldados judeus voltaram com uma grande quantidade de despojos – ouro, prata, recipientes, roupas e
animais. Levaram as mulheres e crianças medianitas ao acampamento judaico, como prisioneiros. Moshê,
que se aproximara com Elazar para encontrar o exército, viu os prisioneiros e ficou irado.
Repreendeu os generais: "Como puderam deixar estas mulheres vivas? Elas incitaram os judeus a pecar e
provocaram uma peste que matou 24.000 judeus!"
Moshê ordenou que as mulheres midianitas fossem assassinadas.
Os soldados que voltavam da batalha haviam tocado nos corpos dos mortos. Por isso, estavam impuros.
Receberam a ordem: "Não entrem no pátio do Mishcan (o acampamento da Shechiná) por sete dias. Nesse
ínterim, purifiquem-se com água misturada às cinzas de uma vaca vermelha.“

Hag’alat kelim

Entre os despojos dos midianitas havia panelas, potes e outros tipos de vasilhas. Haviam sido usados pelos
midianitas para comida não-casher. Como os judeus poderiam usá-los?
O filho de Aharon, El’azar, ensinou o povo as leis aplicadas à estas vasilhas.
El’azar ensinou: "Se um judeu quiser usar uma vasilha que foi utilizada previamente para comida quente e
não-casher, deve primeiro casherizá-la." É possível casherizar vasilhas feitas de todos os tipos de metal
(prata, ouro, cobre e assim por diante), mas não louça. Se vasilhas de louça foram usadas para comida
quente e não-casher, um judeu jamais poderá usá-la.
Como se "casheriza" um utensílio?
Primeiro, deve ser completamente lavada, até que esteja livre de toda sujeira. É colocada então num
caldeirão com água fervente. Imergir a vasilha em água fervente a casheriza. Entretanto, se for um objeto
usado diretamente sobre o fogo, como uma grelha ou espeto para assar carne, deve ser colocada no fogo
para tornar-se casher.

Tevilá

El’azar ensinou também: "Todas as panelas de metal, travessas, xícaras, copos ou talheres que foram
fabricados por um não-judeu ou comprados dele, devem ser mergulhados num micvê. Isto faz com que o
utensílio mude de um estado original para um de kedushá (santidade)."
Nossos sábios decretam que vasilhas de vidro também necessitam de imersão num micvê. Por isso, sempre
que comprarmos utensílios, devemos mergulhá-los num micvê antes de usá-los.

Os despojos de guerra são divididos

Os soldados, após a guerra, deram uma porção aos cohanim, e Benê Yisrael aos levitas. Por isso, D’us
ordenou a Moshê: "Divida os despojos entre os soldados e o restante de Benê Yisrael."
Tanto os soldados como Benê Yisrael mais tarde deram uma parte de sua cota aos cohanim e aos levitas.

A terra e as tribos de Gad e Reuven

Benê Yisrael possuía terra a leste do Rio Jordão, após conquistar os poderosos reinos de Sichon e Og. As
tribos de Gad e Reuven possuíam grandes rebanhos de ovelhas. Estas tribos enviaram mensagens a Moshê,
solicitando: "Por favor, deixe-nos assentar aqui, à margem leste do Rio Jordão, em vez de cruzá-lo até Erets
Yisrael. Os campos aqui são largos e abertos. Serão excelentes para pastagens de ovelhas.
"Moshê, sabemos que não nos levará até Erets Yisrael. Você morrerá do lado leste do Rio Jordão. Deixe-nos
ficar aqui, também."
Ouvindo este pedido, Moshê sentiu-se infeliz. Respondeu: "Vocês são duas tribos fortes. Se ficarem a leste do
Rio Jordão, Benê Yisrael pensará que vocês estão temerosos de lutar com os canaanitas. Isto os desencorajará
de conquistar o país. Podem também pensar que Erets Yisrael não é especial se vocês não desejam um pedaço
da terra. Estão repetindo o pecado dos espiões! Como eles, estão desencorajando benê Yisrael de conquistaar
Erets Yisrael!“
Os emissários de Gad e Reuven responderam: "Não permaneceremos aqui enquanto Benê Yisrael luta com os
canaanitas. Deixe-nos construir abrigos para nossos rebanhos e cidades para nossas famílias. Deixaremos
nossas mulheres e crianças neste lado do Jordão enquanto nós – os homens – marcharemos com vocês até
Erets Yisrael para lutar. Estamos preparados para marchar à frente do exército. Permaneceremos não apenas
até que a guerra tenha fim, mas até que a terra seja dividida entre Benê Yisrael."
Quando Moshê ouviu estas palavras, concordou. Disse-lhes: "Construa cidades para suas famílias e abrigos
para os rebanhos a leste do Rio Jordão."
Moshê primeiro mencionou as cidades para o povo e somente então, os animais. Benê Gad e Benê Reuven
tinham posto o gado em primeiro lugar. Moshê insinuou a eles que estavam pensando mais sobre o rebanho
que sobre os seres humanos.
Moshê continuou: "Se vocês mantiverem sua palavra e ajudar Benê Yisrael a lutar até que a conquista seja
efetuada, receberão suas porções a leste do Rio Jordão. Mas se quebrarem sua promessa, não receberão
nenhuma terra a leste do Jordão.
Não temam perder, ao ajudar Benê Yisrael. Serão mais rico do que se tivessem permanecido a leste do
Jordão durante a conquista de Erets Canaã."
Quando Moshê concedeu o território a Gad e Reuven, percebeu que era grande demais apenas para as duas
tribos. Por isso procurou outra tribo para morar com eles. Escolheu metade da tribo de Menashê.
Por quê?
Dessa maneira, D’us acertou com Menashê um antigo débito.
Menashê, filho de Yossef, (e fundador da tribo que leva seu nome) fez com que os seus tios (e fundadores das
demais tribos) rasgassem suas vestes.
No livro de Bereshit, na parashá de Mikets, a Torá nos relata como Menashê, incógnito, e a mando de seu
pai, perseguiu as tribos para exigir de volta a taça de Yossef, então o vice-rei do Egito, supostamente
"roubada" por eles. Desesperados por serem acusados falsamente pelo roubo, rasgaram suas vestes.
Portanto, a porção da tribo de Menashê na Terra Santa foi dividida. Metade de sua herança estava em Erets
Yisrael e a outra metade na margem leste do Jordão.
As tribos de Gad e Reuven estavam certas ao requisitar terra a leste do Rio Jordão?
Quando as duas tribos requisitaram terra a leste do Jordão, cometeram um erro. Pensaram que não haveria
pasto suficiente para seu rebanho em Erets Yisrael. Isso não era verdade. D’us criou Erets Yisrael de forma
tal que fosse grande o suficiente para o povo judeu e seus pertences. Poderia ter "esticado" Erets Yisrael
para incluir estas duas tribos e seus rebanhos.
Gad e Reuven abriram mão de viver em um país de kedushá (Santidade). O lado leste do Jordão não possui o
mesmo nível de santidade que Erets Yisrael. A Shechiná não repousa lá, e o Bet Hamicdash não pode ser
construído naquele local.
Estas tribos se separaram do restante de Benê Yisrael. No outro lado do Jordão, havia o perigo de que
abandonassem a Torá e imitassem as nações que os rodeavam. De fato, a tribo de Menashe percebeu isso.
As duas tribos e meia mantiveram sua palavra. Eles e seus descendentes seguiram a Torá. Para os dias
santificados, viajavam ao Bet Hamicdash em Jerusalém. Entretanto, como viviam tão afastados do restante
de Benê Yisrael, seu cumprimento da Torá tornou-se mais fraco que o da maioria dos judeus vivendo em
Erets Yisrael. Quando mais tarde a nação judaica pecou e foi levada ao exílio, estas tribos foram exiladas em
primeiro lugar.
Dos fatos sucedidos às duas tribos e meia, aprendemos como é importante associar-se com judeus
verdadeiramente cumpridores de Torá.
Todos nós somos influenciados pelos que nos cercam. Se estivermos próximos a judeus que são Benê Torá,
nos fortalecemos e crescemos em nossa observância da Torá.

SHABAT SHALOM!!!
(www.chabad.org.br)
AS TRÊS SEMANAS




17 de Tamuz
O dia 17 de Tamuz é marcado por tristeza e luto; um dia de jejum e introspecção para o povo judeu. Marca o
dia em que os romanos romperam as muralhas de Jerusalém para darem início à destruição do Segundo
Templo, no ano 70 EC. Nesta mesma data Moshê quebrou as tábuas ao ver o povo judeu adorando o bezerro
de ouro. Este ano de 5771 (2011) o jejum foi no dia 19 de Julho, terça-feira.
As três semanas: 17 de Tamuz a 9 de Av
As três semanas mais tristes de nosso calendáriovão do dia 17 de Tamuz até 9 de Av -Tishá BeAv. São
marcadas por um período de luto pela destruição do Templo Sagrado, e o conseqüente exílio físico e
deslocamento espiritual - no qual ainda nos encontramos: a galut.
É chamado de ben hametsarim - "entre os apertos", baseado no versículo (Echá 1:3) que declara: "Todos seus
perseguidores alcançaram-na dentro dos apertos." Os Sábios (Echá Rabá 1) explicam que 'dentro dos
apertos' refere-se a dias de aflição que ocorreram no período entre 17 de Tamuz e 9 de Av. Neste período,
muitas calamidades se abateram sobre o povo judeu através das gerações. Foi durante este período, dentro
dos apertos, que tanto o primeiro quanto o segundo Templos foram destruídos. Este período foi portanto
estabelecido como um tempo de luto pela destruição dos Santuários. Durante esta época, diminuímos a
extensão de nosso júbilo. Casamentos não são realizados, abstemo-nos de ouvir música, dançar, fazer viagens
recreativas, e de cortar os cabelos ou barbear. Segundo o costume sefaradita, que é baseado na opinião de Bet
Yossef, cortes de cabelo são permitidos até a semana na qual Tish'á Beav realmente cai.
Costuma-se não recitar a bênção Shehecheyanu neste período. Dessa maneira, não vestimos roupas novas ou
ingerimos frutas que ainda não tenham sido comidas nesta estação, para que não tenhamos que recitar
Shehecheyanu. Entretanto, quando confrontados com uma oportunidade de cumprir uma mitsvá que passará
- como por exemplo, uma circuncisão ou um pidyon haben - então é feita a bênção. Da mesma forma, se uma
fruta nova estiver disponível neste período de três semanas e talvez não esteja depois, Shehecheyanu é
recitada. Como é costumeiro permitir que seja recitada a bênção no Shabat, é preferível guardar a nova fruta
até o Shabat. Uma mulher grávida que tenha vontade de comer a fruta, porém, ou uma pessoa doente que
necessita dela para sua saúde, pode recitar Shehecheyanu durante as três semanas.
Costuma-se ser ainda mais cuidadoso que normalmente ao se evitar situações perigosas. Pessoas devotas
separam um período de tempo para reflexão e luto pela destruição de ambos os Templos. Em algumas
comunidades costuma-se recitar o Ticun Chatsot mesmo ao meio dia. (www.chabad.org.br)
A MANEIRA CORRETA DE DOAR


O Sábio Shelomô escreveu: “Quando você doa a um pobre, está emprestando a D'us.” Isso porque D'us
repassa todos os fundos de caridade – junto com belos juros – aqui, neste mundo. Segundo o Profeta Malachi,
D'us até nos desafia, dizendo: “Experimente e veja.”

Fazendo da Maneira Certa

A forma mais elevada de tsedacá (caridade) é prover a auto-suficiência. Estender um empréstimo a um amigo,
permitindo que ele entre num projeto de negócios; ajudar um conhecido a encontrar um emprego ou trazê-lo
para a empresa de sua família.
Ninguém deveria ter de pagar com sua dignidade pela ajuda de outro. É por isso que é melhor doar
anonimamente. Da mesma forma, dê antes que lhe seja pedido. Poupe o sujeito do constrangimento de ter de
implorar.
E o principal ingrediente: dê com um sorriso e calor genuíno. Como você dá, ensinaram os sábios, é mais
importante de quanto você dá!

A Hora Certa de Fazê-lo

Sempre é a hora certa de doar. Porém determinados tempos são mais auspiciosos que outros.
Coloque umas moedas na pushke (caixa de caridade) antes de suas preces. Provenha a outros e D'us proverá
para você.
Mulheres e meninas devem fazer o mesmo antes de acender velas de Shabat e Yom Tov– antes de recepcionar
os dias mais sagrados do calendário.
É uma antiga tradição prometer dinheiro para tsedacá em mérito das almas dos entes queridos quando se
recita Yizkor. Na morada celestial, eles não podem cumprir mitsvot, portanto cabe a nós fazê-lo por eles.
O Resultado de doar

Quando D'us criou o mundo, Ele nos deixou a tarefa de injetá-lo com espiritualidade e significado. Nada
atinge esta meta como a tsedacá. Faça tsedacá, e todo o esforço usado para conseguir aquele dinheiro
duramente adquirido assume um novo significado, servindo a mais do que uma necessidade egoísta. É por
isso que nossos sábios nos dizem: “Grande é a caridade, pois apressa a Redenção!”

(www.chabad.org.br)
CASAMENTO PERFEITO




“Seus caminhos são caminhos agradáveis, e todas as suas trilhas são de paz.” Mishlê 3:17
“A Torá foi dada somente para trazer paz ao mundo.” Maimônides

Exige Esforços – Não Há Exceções!
Os casais mostrados nos filmes de Hollywood estabeleceram um padrão muito elevado. Todos nós temos
uma imagem mental de marido e mulher que se adoram, que foram feitos exatamente um para o outro.
Neste casal idílico cada um entende instintivamente os sentimentos do outro, e o romance jamais arrefece.
Todos já ouvimos falar que “a vida não é como nos filmes ou nos romances” e reconhecemos a verdade
dessa declaração, porém ainda alimentamos a esperança de que talvez possamos ser uma exceção a essa
regra…
A realidade é que sim, existem almas gêmeas, marido e mulher que foram feitos um para o outro; porém só
isso não garante um casamento suave.
Nenhum casamento jamais sobreviveu somente com paixão e amor. A errônea presunção de que isso possa
acontecer infelizmente tem destruído muitos casamentos que poderiam ser salvos. Manter um casamento
harmonioso e bem-sucedido envolve esforço, comprometimento e dedicação
Segundo o Talmud, quarenta dias antes de uma criança nascer, uma voz celestial anuncia a identidade de sua
alma gêmea. Embora as almas desses casais predestinados sejam eminentemente compatíveis, isso não
significa que seus temperamentos e hábitos combinem. O casamento envolve um esforço constante para
assegurar que os lados físico e emocional do casal sejam tão harmoniosos quanto suas almas – que segundo a
Cabalá, são na verdade duas metades de uma grande alma.
Os problemas conjugais são especialmente comuns nos primeiros dias após o casamento. No início do
casamento, os cônjuges descobrem para sua grande surpresa que os adoráveis anjos que eles desposaram são
na verdade seres humanos com falhas e fraquezas. A percepção de que este é um fenômeno normal, e um
processo pelo qual todo casal passa e que pode ser resolvido, é animador. Muitos, muitos casais que passaram
por essas dificuldades iniciais no casamento compreenderam a “vida real” e conseguiram manter
relacionamentos exemplares e amorosos.
As prateleiras de qualquer biblioteca ou livraria estão lotadas de livros dedicados a resolver problemas de
harmonia conjugal; muitos deles contendo sugestões e teorias úteis. Nas linhas a seguir tentaremos dar
algumas ideias inspiradas em fontes da Torá.

O Esforço Vale a Pena

A Torá confere a maior importância à manutenção de relacionamentos amorosos pacíficos entre marido e
mulher. Nenhum esforço é poupado na tentativa de atingir essa meta. Nas palavras do Talmud, “Notável é a
paz entre marido e mulher. Pois a Torá diz que [a fim de – esperamos – trazer paz entre um marido e sua
esposa 1 o nome de D'us que é escrito em santidade deveria ser apagado em águas [amargas].” 2
Outro bom exemplo da alta prioridade conferida a preservar a paz conjugal: sinceridade e integridade,
normalmente consideradas como sendo valores invioláveis, são suspensos em prol de assegurar a paz entre
um casal. O próprio D'us estabeleceu este precedente.
Quando Sarah foi informada de que ela e Avraham seriam abençoados com um filho apesar da idade
avançada, ela exclamou incrédula: “mas meu marido é velho!” Quando subsequentemente D'us repetiu suas
palavras a Avraham Ele com tato mudou as palavras para “e eu sou velha!”!3
Nossos Sábios dizem que o divórcio de um casal faz o próprio Altar no Templo Sagrado chorar. O Altar é
um símbolo nacional que proporcionava expiação a todos de Israel. O choro metafórico do Altar ilustra que
quando um casal não pode resolver suas diferenças, é mais que um problema pessoal; é uma tragédia
nacional.

O Importante é a Atitude

Quando um casal encontra turbulência durante a sua viagem de vida a dois, o ingrediente chave para
resolver os problemas e voltar à viagem traquila é sua atitude para com o desafio que lhes é apresentado.
Uma determinação absoluta de fazer o casamento funcionar é vital.
Por que a determinação? Por que não tomar uma atitude de “vamos esperar para ver” – se as coisas
funcionarem, ótimo; caso contrário, sempre há outras pessoas solteiras disponíveis no mercado.
A visão judaica sobre o casamento esclarece essa questão. Marido e mulher não são duas entidades
separadas; como foi mencionado acima, são duas metades de um todo. Assim, se um cônjuge está
demonstrando comportamento irritante ou grosseiro, não é somente problema seu – é um problema a
compartilhado por ambos – um desafio deles.
É da natureza humana julgar os outros. Enxergar as falhas de caráter e defeitos do outro nos distancia da
pessoa ofensora. A deficiência da outra pessoa é óbvia. Isso não se aplica, porém, às nossas próprias falhas.
Nosso amor e carinho por nós mesmos é incondicional e inabalável; não deixamos de amar a nós mesmos só
porque estamos aborrecidos ou incomodados por ter feito algo tolo ou impensado. Pensar sobre as nossas
próprias deficiências não nos faz perder a autoestima; apenas nos faz procurar maneiras de melhorar. O
aspecto deficiente não é óbvio, aquilo que vemos é um desafio que deve ser superado; uma oportunidade de
aperfeiçoamento.
É exatamente assim que deveríamos enxergar as falhas do nosso cônjuge. 4 Os erros do companheiro
deveriam gerar um sentimento de empatia e a determinação de fazer todo o possível para ajudar a pessoa
mais importante na nossa vida a ser quem pode e deseja ser.
O casamento vem com obstáculos – e às vezes com montanhas, e por vezes com obstáculos que parecem ser
montanhas… Mas D'us não nos apresenta desafios que não estejamos equipados para lidar. Desde que
tomemos a atitude de que isto é problema nosso, esses obstáculos são desafios superáveis,não impedimentos.

Passos Práticos

Não há duas pessoas iguais. Cada pessoa é produto de uma combinação de genes, experiências passadas,
talentos e potenciais únicos. Assim um relacionamento – que por definição envolve mais de uma pessoa – é
sempre uma proposição capciosa; envolve duas pessoas que estão dispostas a aceitar diferenças de opinião e
temperamento. Embora isso seja verdade em qualquer relacionamento, a necessidade de aceitar diferenças
se torna mais premente quando o relacionamento é abrangente, como o casamento. Acrescente a isso as
diferenças naturais entre os gêneros, e fica óbvio que fazer um casamento funcionar exige sensibilidade e
sabedoria.
Sim, manter um casamento feliz dá trabalho, mas é isso que torna o relacionamento tão significativo e tão
bonito. Faz aflorar as mais nobres das qualidades humanas –o desejo de transcender o próprio ser natural e
concentrar-se num bem maior. A capacidade de dar é um dos maiores dons que recebemos. A capacidade de
enxergar o quadro geral é a chave para um casamento feliz.
Quais assuntos não são negociáveis, e quais são menos irritantes?
Uma avaliação honesta revelará que a maioria dos problemas que são causa de contenção e discórdia é
relativamente pouco relevante. O comprometimento e a capacidade de permanecer concentrado nos
assuntos importantes pode solucionar a esmagadora maioria dos “problemas”.
Separe um tempo para trabalhar em prol de seu casamento. Uma segunda lua-de-mel, se possível, é sempre
uma boa ideia.
Às vezes, no entanto, o fosso que separa marido e mulher é grande demais para ser transposto com suas
próprias forças. Nenhum deles consegue entender as necessidades do outro. A essa altura, é necessário o
envolvimento de um terceiro. O ideal é que o árbitro seja um rabino qualificado, uma rebetsin, ou outra
pessoa que possua valores de Torá. Sem dúvida, às vezes esta pessoa vai sentir que os problemas
levantados precisam do envolvimento de um terapeuta profissional,e neste caso, a preferência deve ser
dada a um terapeuta devotado aos ideiais judaicos.

O Envolvimento Alheio

Qual deveria ser a nossa reação quando um amigo ou parente está passando por problemas conjugais?
A Torá nos fornece um brilhante exemplo a seguir. Aharon, o Sumo Sacerdote, é descrito como alguém
que “buscava a paz”, um conselheiro matrimonial por excelência. Apesar de suas responsabilidades no
Santuário e sua posição de prestígio como Sumo Sacerdote de Israel, ele visitava pessoalmetne os casais
que estavam passando por dificuldades conjugais. Tentava dissuadi-los do divórcio, explicando a eles as
consequências drásticas de tal ação, consequências que não podem ser vistas de antemão.
Ele também tinha outra tática que costumava usar para aproximar pessoas em conflito. Abordava uma
das partes e relatava o quanto o outro estava arrependido. “Ele deseja tanto consertar o relacionamento,
mas não tem a coragem de fazê-lo!” Aharon então procurava o outro parceiro e repetia as mesmas
palavras… Na primeira vez que se reencontravam os dois se abraçavam colocando fim às hostilidades.
Ora, se alguma dessas táticas irá funcionar num caso em particular depende das circunstâncias
específicas envolvidas. A lição, porém, é clara – é nossa responsabilidade fazer tudo que estiver ao nosso
alcance para consertar um relacionamento.
Infelizmente, tantos casamentos são destruídos por familiares ou amigos bem intencionados que
oferecem conselhos úteis. Eles “se preocupam” tanto e não podem tolerar ver seus entes queridos
pasando por tanto sofrimento, portanto aconselham a cair fora. Sofrem junto com seu amigo ou parente
e assim reforçam seus sentimentos de amargura.
Por mais difícil que seja, não estamos sendo amigos quando tomamos lados. Estamos na verdade
causando danos irreversíveis! Se não temos a dizer nada que possa beneficiar o relacionamento, então
devemos manter silêncio.
[A exceção a essa regra é num exemplo em que abuso está envolvido. Neste caso, é uma mitsvá libertar o
cônjuge abusado de um ambiente prejudicial. No entanto, antes de intervir, deve-se tomar muito cuidado
para ter certeza de que é realmente uma situação abusiva. Se houver dúvida, fale com seu rabino – ou outra
pessoa sábia com experiência na área – e deixe que ele ou ela, de maneira imparcial, tome uma decisão.]

Considerações Espirituais

Além das medidas práticas acima mencionadas, há passos espirituais que podem ser tomados para melhorar
a harmonia conjugal. Torá e mitsvot são os condutores para bênçãos Divinas; bênçãos que podem
certamente ajudar a navegar com sucesso pelas águas freqüentemente revoltas do casamento. Um lar
baseado em valores judaicos, estudo de Torá e cumprimento das mitsvot é um receptáculo digno para
bênçãos do Alto.
Nossos Sábios ensinam que um casamento não é apenas um relacionamento de um homem e uma mulher,
mas que deve também incluir a D'us. Uma alusão a isto é que a palavra hebraica para homem, ish, é a
mesma que a palavra hebraica para mulher, isha, com exceção de uma letra em cada palavra. A palavra para
homem tem um “yud” e a palavra para mulher tem um “hei”, que são as duas letras que representam o
nome de D'us. As letras que eles têm em comum escrevem aish, fogo. A ideia é que um homem e uma mulher
juntos são como um fogo. Podem ser intensos, apaixonados, mas aquele fogo também pode queimar e se
dissipar. O que faz do fogo uma chama eterna que ilumina e aquece é aquele que tem D'us no seu centro.
Falando praticamente, também, um lar que é devotado a um ideal mais elevado possui automaticamente uma
qualidade unificadora. Eleva seus ocupantes a um nivel de altruísmo que é necessário para resolver conflitos
– ou evitá-los, o que é melhor.
Existem também algumas mitsvot orientadas para o lar que têm um grande impacto sobre a harmonia
conjugal.
Pureza Familiar

O fluxo contínuo de bênçãos sobre um lar judaico depende basicamente do cumprimento das leis da Pureza
Familiar. Um casal cujo relacionamento está passando por tempos difíceis deveria pensar em cumprir as leis
da Pureza Familiar em seu casamento. Um casal já observante dessas leis deveria considerar fazer um curso
de renovação sobre o assunto. Com o tempo, detalhes vitais podem ser esquecidos ou deixados de lado.
Praticamente, também, as leis da Pureza Familiar impedem que o relacionamento entre marido e mulher se
torne murcho e monótono. A separação física ordenada pela lei da Torá permite que o casal renove seu
romance e paixão numa base mensal. Mesmo sem os benefícios espirituais oferecidos pela Pureza Familiar,
recomeçar o relacionamento com uma “mini lua-de-mel” a cada mês é uma ótima maneira de manter o amor
e a harmonia conjugal.
Mezuzot casher proporcionam bênçãos e proteção para todos os ocupantes da casa. No evento de conflito
conjugal é aconselheavel assegurar que uma mezuzá casher esteja afixada em cada batente da casa. Se este já
é o caso, peça a um escriba para verificar as mezuzot para certificar-se que ainda estão casher. Colocar tefilin
todo dia também é um poderoso transmissor de bênção. Eles, também, devem ser entregues a um escriba para
uma inspeção minuciosa.

Caridade

Quando somos bons com os outros, D'us é bom para nós. As horas mais propícias para fazer caridade é todo
dia antes da prece, e momentos antes de acender as velas do Shabat e das Festas Judaicas.

Relacionamentos Prévios Rompidos

É declarado nos livros sagrados que às vezes o conflito conjugal pode ser uma consequência de
relacionamentos anteriores que terminaram com sentimentos residuais amargos. Marido e mulher devem
explorar sua história pessoal – houve talvez um noivado rompido ou um divórcio que deixou a outra parte se
sentindo enganada ou magoada? Se for este o caso, a pessoa ofendida deveria ser localizada e é preciso
apresentar um sincero pedido de desculpas juntamente com um pedido de perdão.
PEDIDOS –“refuát hanefesh urefuát hagúf”
Pedimos que rezem pelo pronto restabelecimento de:



Margarida Dias da Silva
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VOCÊ DE CAMPINAS E REGIÃO QUE NÃO TEM ACESSO FÁCIL À ARTIGOS JUDAICOS TAIS COMO, LIVROS, TORÁ,
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                               CONTATOS: (19) 3232-8121 / 8154-2339
NOTÍCIAS
Uma companhia israelenses emergente, de alta tecnologia, MicroPointing, desenvolveu o menor
     mouse para computador do mundo. Sua superfície é de apenas 1 milimetro quadrado,
  comparado com os 35 milímetros dos atualmente no mercado. A descoberta abre uma nova
  gama de usos para celulares, controles remotos, tecnologia médica, jogos e todos os tipos de
   artefatos eletrônicos. A empresa dirigida por Ailon Tamir tem apenas 3 empregados, mas o
 interesse das empresas multinacionais mudará este panorama em curto prazo. Imaginem, por
  exemplo, um mouse de um milímetro como controle remoto para a sua TV, em lugar do atual
    desenho de “tablete”. Isto será possível com esta nova tecnologia, que também pode ser
incorporada em superfícies redondas. Além de muito menor, o novo mouse é muito mais barato
                dos que os tradicionais, consumindo menos energia.(Rua Judaica)
NOTÍCIAS
Pesquisa agora divulgada mostra alarmantes números com relação ao pensamento palestino. Seis em
    cada dez palestinos rejeita a solução de dois estados, enquanto 73% dos 1010 entrevistados na
     Cisjordânia e Gaza concordam com o objetivo do Hamas de “matar judeus escondidos atrás de
                                     pedras ou árvores”.Rua Judaica)
- CULINÁRIA SEFARADI -
PÃO PITA

INGREDIENTES


- 1 colher (sopa) de fermento seco
- 1 colher (sopa) de sal
- 2 colheres (sopa) de mel
- 600 a 700 ml de água morna
- 700 a 800 gramas de farinha de trigo

MODO DE PREPARO


1. Misture bem o fermento, o mel e 1/2 xícara de água morna e deixe em um local abafado por cerca de 10
minutos.
2. Em outra tigela, coloque a farinha, adicione a mistura do fermento e o sal, mais duas xícaras de água
morna. Misture.
3. Em uma superfície enfarinhada, trabalhe a massa durante 10 a 15 minutos. Se necessário, acrescente mais
farinha.
4. Coloque a massa em um recipiente levemente untado com óleo e deixe em local abafado até dobrar de
tamanho.
5. Divida a massa em 12 porções iguais, enrolando cada uma no formato de uma bola e, em seguida, em discos
de 13 centímetros de diâmetro.
6. Coloque os discos em tabuleiros untados, cubra-os com papel-filme e deixe crescer por 10 minutos.
7. Leve ao forno bem quente até que a parte de baixo fique dourada.
Dica: O Pita é essencial na culinária israelense e está presente, sobretudo, em grande parte das refeições que
se faz de pé, na rua. O que quer que se coloque dentro de um Pita, torna-o uma refeição.
HUMOR JUDÁICO – KAKAKAKA... É PIADA... NÃO LEVEM TÃO À SÉRIO GENTE !!!
                             KAKAAKAK




Deitado em seu leito de morte, Salim chama o seu filho mais velho, tira um
antigo relógio do bolso com dificuldade e diz: - Filho... Está vendo este relógio
  aqui? - Sim, papai... - responde o filho, com lágrimas nos olhos. - Ele era do
   meu bisavô! - continuou o pai - Depois ele foi passado para o meu avô...
 depois para o meu pai... depois para mim... e agora chegou a sua vez... Quer
                                    comprar?
A OBRA DO RESGATE PELO BRASIL
 Registramos aqui o contato dos nossos ilustres leitores, Tiago Prado Teixeira de Campinas- SP,
Gideno Santos do Ceará, mas residindo em São Paulo – Sp. Possa Ha Kadosh Baruch Hu bendizer
                     à todos vocês. SHABAT SHALOM PARA TODOS!!!!
A OBRA DO RESGATE PELO BRASIL
Foi realizado mais um Kabalat Shabat na residência dos queridos Iranildo Lopes (Yaacov) e Ana Lopes.
   Desfrutamos de uma verdadeira festa, com um banquete preparado pela referida família e todos da
    Associação Sefaradita Beit Melech de Campinas. Também nos reunirmos a na manhã de Shabat.
  Celebramos Shacharit, passamos a tarde estudando e ao final celebramos a Havdaláh. Na terça feria
 tivemos estudo de Ética e Cultura judaica e na quarta-feira estudamos a Parashá da semana. Possa Ha
           Kadosh Baruch Hu dar Saúde, Força e União à todos nós. Shabat Shalom à todos.
1ª FESTA BENEFICENTE

SERÁ REALIZADO NO PRÓXIMO DIA 23 DE JULHO APÓS AS 20 HORAS, O
 PRIMEIRO EVENTO BENEFICENTE DA ASSOCIAÇÃO SEFARDITA BEIT
MELECH DE CAMPINAS. O EVENTO CONTARÁ COM MÚSICAS, VENDA DE
 REFRIGERANTE E CERVEJA, ESPETINHO E PASTEL. A ORGANIZAÇÃO
DESTE EVENTO ESTÁ POR CONTA DA COMISSÃO DE EVENTOS E FESTAS
 DA ASSOCIAÇÃO. QUE HASHEM CONTINUE DANDO FORÇA E VIGOR À
TODOS PARA QUE OUTROS EVENTOS SEJAM REALIZADOS . MAZAL TOV
                       PARA TODOS!!!
ANÚNCIOS
      INFORMAMOS AOS LEITORES, QUE SE ENCONTRA DISPONÍVEL UMA ÓTIMA FONTE DE
    PESQUISA E ESTUDOS, O SITE MEMORIAL BRASIL SEFARAD. O Memorial Brasil Sefarad nasceu
    como uma organização dedicada à pesquisa, divulgação e preservação da memória dos judeus sefarditas
   (judeus ibéricos) e de seus descendentes no Brasil. Mantido com recursos próprios e trabalho voluntário, o
     Memorial atua em 4 campos de ação: 1) pesquisa direta; 2) fomento à pesquisa - bolsas de pesquisa; 3)
     divulgação - através do site e de material impresso; 4) auxílio a comunidades de descendentes. Maiores
                               informações no site: www.brasilsefarad.com/joomla/


JÁ DEVERIA TER POSTADO HÁ MAIS TEMPO, MAS NUNCA É TARDE. SEGUE UM IMPORTANTÍSSIMO SITE ONDE
       ENCONTRAMOS TODOS OS PRODUTOS QUE SÃO AUTORIZADOS AO NOSSO CONSUMO E USO, COM
                                     AUTORIZAÇÃO DO BEIT DIN .
                                 http://www.bdk.com.br/default.aspx


    O PORTAL AMAZÔNIA JUDAICA ESTÁ DE VOLTA!!! NOVO SITE, NOVO VISUAL, MUITAS
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                                 SEFARADI. ENTRE AGORA NO SITE!!!
HA –LAPID
                      BRASIL

É um periódico semanal nascido na Associação Morashá Benei Ia’aqob do Varjão, Brasília,
tendo como idealizador o Srº Elias José Lourenço de Israel. É distribuído entre as
comunidades judaicas, instituições e amigos desta causa.

Contatos, dúvidas e idéias: yaakovtsurbenovadiah@gmail.com ou yaakov@ha-
lapidbrasil.com.br
Web: www.ha-lapidbrasil.com.br

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Periodico Semana Halapid Edição 68

  • 1. BRASIL -BR – TAMUZ DE 5771 (Julho de 2011) ANO II – 68ª Edição “ Tudo se ilumina para aquele que busca a luz” (Ben Rosh) HA–LAPID BRASIL IDEALIZADOR: Elias José Lourenço EDITOR:Tiago da Rocha Sales (Ia’aqob Tsur) COLABORADOR: Rodolfo Luz Penteado (Yeshaiahu Zeev HaOr) COMUNICADO:O presente periódico visa dar continuidade à missão iniciada pelo Capitão Barros Bastos Z”L, que com afinco criou o “Ha -Lapid” de Porto –Pt.
  • 2. PARASHÁ HASHAVÚA – “matot” Moshé transmitiu aos chefes das Tribos, as ordens do Eterno. Se um homem fizer uma promessa ao Todo Poderoso, ou se se comprometera com um juramento, não poderá profanar a sua palavra. Todo aquele que se expressou ou jurou, deverá cumprir. Entretanto, esta regra geral era restrita nos casos de uma promessa feita por uma mulher sob a jurisdição do pai do esposo. Assim, uma mulher jovem e solteira que vivia na casa do pai ou uma mulher que estava a ponto de casar-se ou que já o tinha realizado, não estava obrigada a cumprir a sua promessa se o pai ou o esposo (segundo o caso), não aprovasse. Esta reprovação devia ser expressa no mesmo dia em que se tinha conhecido a promessa ou de outro modo acartaria com a culpa pelo seu cumprimento. As promessas de uma viúva ou divorciada criavam também uma obrigação. A parashá continua a relatar o ataque aos midianitas que foi levado a cabo por doze mil guerreros israelitas, mil de cada tribo. Foram acompanhados por Pinchas, que levou consigo as vasilhas sagradas e as trombetas para chamar para a batalha. Durante a guerra foi morto o midianita varão, incluso os cinco reis de Midian e Bilam Ben Beor. Os vencedores tomaram as mulheres, os meninos, o gado e outros haveres dos midianistas como despojo. Mas entretanto, Moshé admoestou-nos por haver deixado com vida as mulheres que causaram a praga sobre os Filhos de Israel. Os soldados, impurificaram-se pelo seu contato com os mortos e receberam ordens para permanecerem fora do acampamento durante sete dias a fim de submeter-se à cerimónia de purificação. Todas as suas vestes e utensílios foram limpos de acordo com as regras estabelecidas por Elazar, o Cohén Gadol. Os objectos capturados foram assim repartidos em partes iguais entre aqueles que participaram na guerra, por um lado e o resto por outro.
  • 3. Por sua vez, uma parte foi separada para os Cohanim e outra para os Leviim. Os guerreiros que regressavam, agradecidos por não terem caído na batalha, fizeram uma oferta voluntária ao Mishkán, constituída por elementos de ouro. A Torá também menciona que as tribos de Reuvén e Gad possuíam grandes rebanhos de gado e pediam autorização a Moshé para se estabelecerem na terra de Guilad, a Este do rio Jordão. A princípio Moshé não aceitou este plano. Ele temia que se estas tribos ficassem atrás durante a conquista de Canaã, as outras tribos poderiam desanimar. Entretanto, quando os reuvenitas e gatitas explicaram que tinham a intenção de cruzar o rio Jordão e lutar com a restante Congregação enquanto que as suas famílias permaneceriam em Guilad. Moshé mudou de opinião e indicou a Yehoshua que se certificasse de que essa promessa fora cumprida. De outro modo, estas tribos perderiam o direito a toda a reclamação sobre o seu assentamento em Guilad. MENSAGEM DA PARASHÁ Duas porções atrás, ao final da Parashá Balac, uma praga terrível e destruidora assolou os filhos de Israel, devido aos pecados instigados por nossos inimigos, os Moavitas e Medianitas. Na mesma porção, toda nossa existência foi também perigosamente ameaçada por um hábil e poderoso feiticeiro não-judeu, Bilam, que foi contratado pelas forças conjuntas de Median e Moav para amaldiçoar o povo judeu, esperando torná-lo uma vítima indefesa para seus selvagens inimigos. Mesmo assim, na porção desta semana, quando D'us decide que chegou a hora de vingar a honra de Israel e destruir seus inimigos, Ele ordena a Moshê que destrua apenas os medianitas, permitindo que os moavitas escapem ilesos. Por que os medianitas foram escolhidos para a destruição, enquanto que os moavitas, que lideraram a extrema intrusão, foram poupados? Para responder esta questão, Rashi explica que os moavitas agiram puramente por razões de auto-defesa contra um inimigo avultado e potente em suas fronteiras, enquanto que os medianitas haviam se engajado em uma disputa que não lhes dizia respeito, pois não foram ameaçados pelos judeus por viverem longe da rota para a Terra de Israel. Foi pela ação de ódio infundado dos medianitas que D'us quis vingança.
  • 4. Rashi explica que tal ódio e envolvimento nas disputas de outro povo é especialmente perigosa espiritualmente porque mesmo quando as partes chegam a um acordo, o ódio daquele que está de fora da disputa conservará seu vigor pois, afinal, não era baseado em coisa alguma. Esta mensagem é especialmente fundamental para nossa geração, para quem ódio infundado é um de nossos maiores erros e desafios. O Talmud (Tratado Yoma 9b) exorta-nos que no caso do insuportável pecado de ódio fútil e infundado para com um irmão judeu, a esposa e o filho de quem odeia morrerá, D'us não o permita. Rashi explica que esta punição é midá k'neged midá, pois assim como a pessoa falhou em amar o próximo, aqueles que ama serão tirados de seu convívio. Portanto, devemos enxergar este pecado de ódio injustificado como um assassino impiedoso, e combatê-lo com fervor. Rabi Yechiel Weinberg relata uma conversa que teve com o Alter de Slabodka. Certo dia, o Alter estava falando sobre as "Três Semanas", o período de luto pela destruição dos Templos. Resumindo, ele explicou que a razão para a instituição deste período de luto foi despertar-nos de nossa rotina de pecado e incitar-nos ao arrependimento, para que possamos nos tornar merecedores da reconstrução do Templo. A destruição do Primeiro Templo foi devida ao envolvimento do povo judeu em assassinato, idolatria e relacionamentos imorais, e mesmo assim o exílio durou apenas setenta anos. O Segundo Templo, por outro lado, apesar do envolvimento dos judeus na Torá e boas ações, foi arrasado principalmente por causa do pecado ameaçador do ódio infundado, e infelizmente ainda não merecemos vê-lo reconstruído. "Fique atento," ordena o Alter, "esta influência sinistra ainda espreita entre nós, e infelizmente não temos o nível de boas ações e Torá que envolveu nossos antepassados." " Honestamente," pergunta ele, "quantos de nós, ao ver um colega elevado a uma posição de honra que acreditamos ser nossa por merecimento, não fervemos face a tão horrível insulto, e imaginamos porque nossos amigos não correram a defender nossa honra? E mesmo assim, quantos de nós simplesmente passam pelos impulsos e leis deste período sem agir sobre sua mensagem essencial – erradicar o ódio injustificado de nosso coração?" Devemos instilar esta mensagem dentro de nós, arrepender-nos de nossos pecados cometidos, e aprendermos a praticar o amor injustificado. Quando conseguirmos isso, e com a ajuda de D'us, o Templo será reconstruído. Que seja brevemente em nossos dias. (www.chabad.org.br) SHABAT SHALOM!!
  • 5. MIDRASHIM Anulação de promessas A última parashá terminou com as leis das sacrifícios de Yom Tov, e esta começa com as leis sobre promessas. A justaposição ensina que quem promete oferecer um sacrifício está obrigado a cumprir sua promessa no Yom Tov vindouro, quando visitar o Bet Hamicdash. Às vezes achamos que as palavras que dizemos não são importantes. Afinal, não podemos vê-las ou tocá-las, por isso parecem que não deixam marcas. A Torá nos ensina o contrário. Palavras são importantes, e um judeu deve sempre ser cuidadoso com as palavras que usa. Deveria ser especialmente cauteloso sobre fazer promessas, porque será responsável por cumpri-la. A pessoa jamais deve fazer um juramento descuidadamente. Aquele que os faz sem a devida atenção e mais tarde falha em cumpri-los, é comparado ao indivíduo que pega uma espada para golpear a si mesmo; está propenso a ferir-se. É uma boa idéia, quando dizemos que cumpriremos uma mitsvá, adicionar as palavras: "bli neder – não é uma promessa." Se alguém declara: "Amanhã pretendo visitar meu amigo doente," ou, "Darei R$ 100,00 para tsedacá," deveria completar: "bli neder" para evitar que torne-se uma promessa. Se alguém faz um juramento ou promessa e então percepe que será muito difícil cumpri-los, pode dirigir-se a um talmid chacham, perito em halachá (Lei Judaica), ou a três leigos. Eles poderão absolvê-lo, com base em sua declaração que quando fez a promessa, não estava plenamente consciente de todas suas implicações. Se tivesse percebido todas as dificuldades de mantê-la, não teria agido desta forma. Por isso, a promessa foi um erro de sua parte. Explica os detalhes de sua promessa ao juiz (ou juízes) que então determina se as circunstâncias permitem que seja absolvido. Se o juiz encontra um pormenor que o incomode do qual a pessoa não tenha se apercebido quando fez a promessa, pode absolvê-la. "Teria feito esta promessa se soubesse que mais tarde se arrependeria?" pergunta-lhe o juiz. "Não," responde a pessoa que fez a promessa. "Mutar lecha - você está livre dela", declara o juiz. Isto se chama em hebraico "Hatarat Nedarim", anulação das promessas.
  • 6. Validade Antes da idade de bar ou bat-mitsvá, não é preciso ir ao Bet Din se alguém fez uma promessa descuidada da qual se arrepende. Estas promessas não têm validade. Mesmo assim, é uma boa idéia treinar a criança a não fazer promessas. Quando podem ser feitas Há algumas situações em que nossos sábios recomendam que se faça promessas. Por exemplo, se uma pessoa encontra-s em extremo perigo ou desgosto, D’us não o permita, pode prometer dar tsedacá ou cumprir alguma mitsvá na esperança de que D’us a salve. Exemplos de pessoas renomadas que fizeram promessas e seus motivos: Chana – Na época posterior aos juízes, havia uma mulher justa chamada Chana. Não tinha filhos. Sempre que seu marido viajava ao Mishcan em Yerushalayim, ela o acompanhava. Lá, rezava a D’us, implorando-Lhe que lhe desse filhos. Quando Chana completou dez anos que estava casada, fez uma promessa a D’us: "Se Tu me deres um filho, não o guardarei para mim mesma, mas ele Te servirá por toda a vida." Chana teve um menino, a quem chamou de Shemuel. Ela manteve a promessa. Levou Shemuel ao Cohen Gadol no Mishcan, quando ele estava com dois anos de idade e havia acabado de amamentá-lo. "Eis aqui o filho pelo qual rezei a D’us," disse. "Deixe-o ficar aqui e servi-lo." Desde então, Chana via seu filho apenas uma vez ao ano quando ia ao Mishcan em Yerushalayim. O menino cresceu e tornou-se o famoso profeta Shemuel, líder de Benê Yisrael. O Rei David – David não tinha desejo maior que o de construir o Bet Hamicdash para D’us. Fez uma promessa: "Não dormirei mais que o absolutamente necessário até que encontre o lugar apropriado para construir a Casa de D’us."
  • 7. David cumpriu sua promessa. Quando visitou o profeta Shemuel, estudou com ele os versículos que falam da localização do Bet Hamicdash. Após passar muito tempo estudando, o Rei David concluiu que D’us queria que o Bet Hamicdash fosse construído numa colina na cidade de Jerusalém. David Hamelech manteve sua promessa. Tinha esperança de que lhe seria permitido construir o Bet Hamicdash. Mas primeiro tinha que livrar a nação judaica dos inimigos ao seu redor. Passou muitos anos envolvido nestas guerras, até que finalmente a paz chegou para os judeus. "Agora," pensou David, "está na hora de construir o Bet Hamicdash! Como posso viver em um lindo palácio, enquanto a Shechiná de D’us mora numa tenda?" A arca de D’us ainda estava no Mishcan, uma tenda, assim como havia estado quando Benê Yisrael caminhava pelo deserto. Naquela noite, D’us enviou um profeta para contar ao Rei David: "D’us não quer que você construa o Bet Hamicdash. Seu filho Salomão o construirá. Você não é a pessoa certa para construir o Bet Hamicdash, porque derramou tanto sangue durante as guerras que travou com seus inimigos." Isto deixou David preocupado. "D’us," pediu ele, "sou culpado por ter lutado em tantas guerras?" "Não tema, David," D’us assegurou-lhe. "Você derramou sangue apenas em nome dos céus. A Meus olhos, suas batalhas valem tanto como se você tivesse feito oferendas no altar." "Então, por que não tenho permissão para construir o Bet Hamicdash?" perguntou David. D’us replicou: "Um Bet Hamicdash construído por você seria tão sagrado que Eu jamais poderia destruí- lo." "Ótimo," disse David. "Deixe que permaneça para sempre.“ D’us explicou: "Sei que no futuro os judeus cometerão pecados. Ou Eu os destruirei, ou destruirei o Bet Hamicdash, deixando-os sobreviver. Se você construir o Bet Hamicdash, jamais poderei destruí-lo. Terei que aniquilar os judeus em vez disso." O Rei David então entendeu que não poderia realizar seu sonho de construir uma Morada para D’us. Assim mesmo, devotou o resto da vida a conseguir ouro, prata e os outros materiais necessários para a construção do Bet Hamicdash. Seus esforços foram tão grandes que D’us considerou como se ele tivesse de fato o construído!
  • 8. Outra maneira de cancelar uma promessa Aprendemos há pouco que somente um talmid chacham ou Bet Din podem cancelar a promessa de alguém se encontrarem para isso uma razão válida. A Torá nos ensina uma outra maneira de cancelar uma promessa: Se um pai escutar a filha de doze anos, ou doze anos e meio, fazer uma promessa que ele não aprove, pode dizer: "Sua promessa é inválida." Isto cancela a promessa. Um pai pode anular a promessa da filha apenas até o pôr-do-sol do dia em que ele a ouve. Se esperar além disso, será tarde demais. Um marido também pode cancelar algumas das promessas de sua esposa. Ele deve também fazê-lo no mesmo dia em que a escutou. Se esperar até depois do pôr-do-sol, ela é obrigada cumprir a promessa. A guerra Moshê ordenou a Pinechas: "Quando for para a guerra, leve a arca onde estão colocados os luchot quebrados. [Benê Yisrael possuiam duas arcas: uma continha as tábuas e permanecia no Mishcan. A segunda guardava as tábuas quebradas e era levada para as guerras]. Pegue também o tsits, a faixa sagrada do cohen gadol." Quando o exército dos judeus aproximou-se de Midyan, os soldados viram um mensageiro se aproximando deles. Era ninguém menos que Bil’am, o mágico. O malvado soubera que seu conselho perverso tinha causado uma peste entre o povo de Israel. Estava indo a Midyan para exigir de Balac que o pagasse, por ter ocasionado a morte de 24.000 judeus. Quando Bil’am ouviu que Benê Yisrael estava avançando para Midyan, correu em sua direção para desencorajá-los de atacar. "Acreditam realmente que seu pequeno exército de 12.000 soldados tem alguma chance de derrotar o forte exército midianita?" zombou ele. "Nem tentem, pois serão todos mortos!“ Os soldados judeus continuaram marchando, indiferentes à zombaria de Bil’am. Pinchas e os generais deram o sinal de atacar. Bil’am percebeu que estava em perigo.
  • 9. O fim de Bil’am Antes que qualquer soldado judeu pudesse pegá-lo, Bil’am ergueu os braços. Com seus poderes de tum’á, transportou-se pelo ar, alto demais para que uma flecha pudesse atingi-lo. Quando percebeu que os cinco príncipes midianitas também estavam em perigo, rapidamente ensinou-os a voar através de magia. Todos levantaram vôo. Pinechas viu como Bil’am voava mais e mais alto. Gritou para os soldados: "Algum de vocês pode voar atrás dele e apanhá-lo?" Um homem da tribo de Dan, Tzelaya, elevou-se voando, e apanhou Bil’am. Tão logo Bil’am percebeu que estava sendo perseguido, mudou de direção. Acelerou para cima como uma flecha, desaparecendo da vista. Tzelaya ficou desapontado, pois era incapaz de segui-lo. Agora o próprio Pinechas resolveu agir. Localizou Bil’am e seguiu-o. Pinechas virou o tsits na direção de Bil’am. Isto fez com que Bil’am caísse; a santidade do tsits era maior que os poderes mágicos de Bil’am. Pinchas prendeu Bil’am e levou-o a Moshê no Bet Din. Foi condenado à morte. O corpo de Bil’am não foi enterrado. Apodreceu e transformou-se em serpentes venenosas. D’us o puniu mesmo após a morte, por suas más ações. Pinechas também trouxe para baixo os cinco príncipes de Midyan, levantando o tsits em sua direção. Foram mortos por soldados judeus. Os judeus mataram os homens midianitas e fizeram prisioneiras as mulheres e crianças. Nem um único judeu pereceu na guerra. Era verdadeiramente um milagre, pois o inimigo era mais numeroso e muito mais forte. D’us tinha protegido cada soldado judeu, porque cada um deles era um tsadic. O retorno do exército e as leis de kehilim Os soldados judeus voltaram com uma grande quantidade de despojos – ouro, prata, recipientes, roupas e animais. Levaram as mulheres e crianças medianitas ao acampamento judaico, como prisioneiros. Moshê, que se aproximara com Elazar para encontrar o exército, viu os prisioneiros e ficou irado.
  • 10. Repreendeu os generais: "Como puderam deixar estas mulheres vivas? Elas incitaram os judeus a pecar e provocaram uma peste que matou 24.000 judeus!" Moshê ordenou que as mulheres midianitas fossem assassinadas. Os soldados que voltavam da batalha haviam tocado nos corpos dos mortos. Por isso, estavam impuros. Receberam a ordem: "Não entrem no pátio do Mishcan (o acampamento da Shechiná) por sete dias. Nesse ínterim, purifiquem-se com água misturada às cinzas de uma vaca vermelha.“ Hag’alat kelim Entre os despojos dos midianitas havia panelas, potes e outros tipos de vasilhas. Haviam sido usados pelos midianitas para comida não-casher. Como os judeus poderiam usá-los? O filho de Aharon, El’azar, ensinou o povo as leis aplicadas à estas vasilhas. El’azar ensinou: "Se um judeu quiser usar uma vasilha que foi utilizada previamente para comida quente e não-casher, deve primeiro casherizá-la." É possível casherizar vasilhas feitas de todos os tipos de metal (prata, ouro, cobre e assim por diante), mas não louça. Se vasilhas de louça foram usadas para comida quente e não-casher, um judeu jamais poderá usá-la. Como se "casheriza" um utensílio? Primeiro, deve ser completamente lavada, até que esteja livre de toda sujeira. É colocada então num caldeirão com água fervente. Imergir a vasilha em água fervente a casheriza. Entretanto, se for um objeto usado diretamente sobre o fogo, como uma grelha ou espeto para assar carne, deve ser colocada no fogo para tornar-se casher. Tevilá El’azar ensinou também: "Todas as panelas de metal, travessas, xícaras, copos ou talheres que foram fabricados por um não-judeu ou comprados dele, devem ser mergulhados num micvê. Isto faz com que o utensílio mude de um estado original para um de kedushá (santidade)."
  • 11. Nossos sábios decretam que vasilhas de vidro também necessitam de imersão num micvê. Por isso, sempre que comprarmos utensílios, devemos mergulhá-los num micvê antes de usá-los. Os despojos de guerra são divididos Os soldados, após a guerra, deram uma porção aos cohanim, e Benê Yisrael aos levitas. Por isso, D’us ordenou a Moshê: "Divida os despojos entre os soldados e o restante de Benê Yisrael." Tanto os soldados como Benê Yisrael mais tarde deram uma parte de sua cota aos cohanim e aos levitas. A terra e as tribos de Gad e Reuven Benê Yisrael possuía terra a leste do Rio Jordão, após conquistar os poderosos reinos de Sichon e Og. As tribos de Gad e Reuven possuíam grandes rebanhos de ovelhas. Estas tribos enviaram mensagens a Moshê, solicitando: "Por favor, deixe-nos assentar aqui, à margem leste do Rio Jordão, em vez de cruzá-lo até Erets Yisrael. Os campos aqui são largos e abertos. Serão excelentes para pastagens de ovelhas. "Moshê, sabemos que não nos levará até Erets Yisrael. Você morrerá do lado leste do Rio Jordão. Deixe-nos ficar aqui, também." Ouvindo este pedido, Moshê sentiu-se infeliz. Respondeu: "Vocês são duas tribos fortes. Se ficarem a leste do Rio Jordão, Benê Yisrael pensará que vocês estão temerosos de lutar com os canaanitas. Isto os desencorajará de conquistar o país. Podem também pensar que Erets Yisrael não é especial se vocês não desejam um pedaço da terra. Estão repetindo o pecado dos espiões! Como eles, estão desencorajando benê Yisrael de conquistaar Erets Yisrael!“ Os emissários de Gad e Reuven responderam: "Não permaneceremos aqui enquanto Benê Yisrael luta com os canaanitas. Deixe-nos construir abrigos para nossos rebanhos e cidades para nossas famílias. Deixaremos nossas mulheres e crianças neste lado do Jordão enquanto nós – os homens – marcharemos com vocês até Erets Yisrael para lutar. Estamos preparados para marchar à frente do exército. Permaneceremos não apenas até que a guerra tenha fim, mas até que a terra seja dividida entre Benê Yisrael."
  • 12. Quando Moshê ouviu estas palavras, concordou. Disse-lhes: "Construa cidades para suas famílias e abrigos para os rebanhos a leste do Rio Jordão." Moshê primeiro mencionou as cidades para o povo e somente então, os animais. Benê Gad e Benê Reuven tinham posto o gado em primeiro lugar. Moshê insinuou a eles que estavam pensando mais sobre o rebanho que sobre os seres humanos. Moshê continuou: "Se vocês mantiverem sua palavra e ajudar Benê Yisrael a lutar até que a conquista seja efetuada, receberão suas porções a leste do Rio Jordão. Mas se quebrarem sua promessa, não receberão nenhuma terra a leste do Jordão. Não temam perder, ao ajudar Benê Yisrael. Serão mais rico do que se tivessem permanecido a leste do Jordão durante a conquista de Erets Canaã." Quando Moshê concedeu o território a Gad e Reuven, percebeu que era grande demais apenas para as duas tribos. Por isso procurou outra tribo para morar com eles. Escolheu metade da tribo de Menashê. Por quê? Dessa maneira, D’us acertou com Menashê um antigo débito. Menashê, filho de Yossef, (e fundador da tribo que leva seu nome) fez com que os seus tios (e fundadores das demais tribos) rasgassem suas vestes. No livro de Bereshit, na parashá de Mikets, a Torá nos relata como Menashê, incógnito, e a mando de seu pai, perseguiu as tribos para exigir de volta a taça de Yossef, então o vice-rei do Egito, supostamente "roubada" por eles. Desesperados por serem acusados falsamente pelo roubo, rasgaram suas vestes. Portanto, a porção da tribo de Menashê na Terra Santa foi dividida. Metade de sua herança estava em Erets Yisrael e a outra metade na margem leste do Jordão. As tribos de Gad e Reuven estavam certas ao requisitar terra a leste do Rio Jordão? Quando as duas tribos requisitaram terra a leste do Jordão, cometeram um erro. Pensaram que não haveria pasto suficiente para seu rebanho em Erets Yisrael. Isso não era verdade. D’us criou Erets Yisrael de forma tal que fosse grande o suficiente para o povo judeu e seus pertences. Poderia ter "esticado" Erets Yisrael para incluir estas duas tribos e seus rebanhos.
  • 13. Gad e Reuven abriram mão de viver em um país de kedushá (Santidade). O lado leste do Jordão não possui o mesmo nível de santidade que Erets Yisrael. A Shechiná não repousa lá, e o Bet Hamicdash não pode ser construído naquele local. Estas tribos se separaram do restante de Benê Yisrael. No outro lado do Jordão, havia o perigo de que abandonassem a Torá e imitassem as nações que os rodeavam. De fato, a tribo de Menashe percebeu isso. As duas tribos e meia mantiveram sua palavra. Eles e seus descendentes seguiram a Torá. Para os dias santificados, viajavam ao Bet Hamicdash em Jerusalém. Entretanto, como viviam tão afastados do restante de Benê Yisrael, seu cumprimento da Torá tornou-se mais fraco que o da maioria dos judeus vivendo em Erets Yisrael. Quando mais tarde a nação judaica pecou e foi levada ao exílio, estas tribos foram exiladas em primeiro lugar. Dos fatos sucedidos às duas tribos e meia, aprendemos como é importante associar-se com judeus verdadeiramente cumpridores de Torá. Todos nós somos influenciados pelos que nos cercam. Se estivermos próximos a judeus que são Benê Torá, nos fortalecemos e crescemos em nossa observância da Torá. SHABAT SHALOM!!! (www.chabad.org.br)
  • 14. AS TRÊS SEMANAS 17 de Tamuz O dia 17 de Tamuz é marcado por tristeza e luto; um dia de jejum e introspecção para o povo judeu. Marca o dia em que os romanos romperam as muralhas de Jerusalém para darem início à destruição do Segundo Templo, no ano 70 EC. Nesta mesma data Moshê quebrou as tábuas ao ver o povo judeu adorando o bezerro de ouro. Este ano de 5771 (2011) o jejum foi no dia 19 de Julho, terça-feira. As três semanas: 17 de Tamuz a 9 de Av As três semanas mais tristes de nosso calendáriovão do dia 17 de Tamuz até 9 de Av -Tishá BeAv. São marcadas por um período de luto pela destruição do Templo Sagrado, e o conseqüente exílio físico e deslocamento espiritual - no qual ainda nos encontramos: a galut. É chamado de ben hametsarim - "entre os apertos", baseado no versículo (Echá 1:3) que declara: "Todos seus perseguidores alcançaram-na dentro dos apertos." Os Sábios (Echá Rabá 1) explicam que 'dentro dos apertos' refere-se a dias de aflição que ocorreram no período entre 17 de Tamuz e 9 de Av. Neste período, muitas calamidades se abateram sobre o povo judeu através das gerações. Foi durante este período, dentro dos apertos, que tanto o primeiro quanto o segundo Templos foram destruídos. Este período foi portanto estabelecido como um tempo de luto pela destruição dos Santuários. Durante esta época, diminuímos a extensão de nosso júbilo. Casamentos não são realizados, abstemo-nos de ouvir música, dançar, fazer viagens recreativas, e de cortar os cabelos ou barbear. Segundo o costume sefaradita, que é baseado na opinião de Bet Yossef, cortes de cabelo são permitidos até a semana na qual Tish'á Beav realmente cai.
  • 15. Costuma-se não recitar a bênção Shehecheyanu neste período. Dessa maneira, não vestimos roupas novas ou ingerimos frutas que ainda não tenham sido comidas nesta estação, para que não tenhamos que recitar Shehecheyanu. Entretanto, quando confrontados com uma oportunidade de cumprir uma mitsvá que passará - como por exemplo, uma circuncisão ou um pidyon haben - então é feita a bênção. Da mesma forma, se uma fruta nova estiver disponível neste período de três semanas e talvez não esteja depois, Shehecheyanu é recitada. Como é costumeiro permitir que seja recitada a bênção no Shabat, é preferível guardar a nova fruta até o Shabat. Uma mulher grávida que tenha vontade de comer a fruta, porém, ou uma pessoa doente que necessita dela para sua saúde, pode recitar Shehecheyanu durante as três semanas. Costuma-se ser ainda mais cuidadoso que normalmente ao se evitar situações perigosas. Pessoas devotas separam um período de tempo para reflexão e luto pela destruição de ambos os Templos. Em algumas comunidades costuma-se recitar o Ticun Chatsot mesmo ao meio dia. (www.chabad.org.br)
  • 16. A MANEIRA CORRETA DE DOAR O Sábio Shelomô escreveu: “Quando você doa a um pobre, está emprestando a D'us.” Isso porque D'us repassa todos os fundos de caridade – junto com belos juros – aqui, neste mundo. Segundo o Profeta Malachi, D'us até nos desafia, dizendo: “Experimente e veja.” Fazendo da Maneira Certa A forma mais elevada de tsedacá (caridade) é prover a auto-suficiência. Estender um empréstimo a um amigo, permitindo que ele entre num projeto de negócios; ajudar um conhecido a encontrar um emprego ou trazê-lo para a empresa de sua família. Ninguém deveria ter de pagar com sua dignidade pela ajuda de outro. É por isso que é melhor doar anonimamente. Da mesma forma, dê antes que lhe seja pedido. Poupe o sujeito do constrangimento de ter de implorar. E o principal ingrediente: dê com um sorriso e calor genuíno. Como você dá, ensinaram os sábios, é mais importante de quanto você dá! A Hora Certa de Fazê-lo Sempre é a hora certa de doar. Porém determinados tempos são mais auspiciosos que outros. Coloque umas moedas na pushke (caixa de caridade) antes de suas preces. Provenha a outros e D'us proverá para você. Mulheres e meninas devem fazer o mesmo antes de acender velas de Shabat e Yom Tov– antes de recepcionar os dias mais sagrados do calendário. É uma antiga tradição prometer dinheiro para tsedacá em mérito das almas dos entes queridos quando se recita Yizkor. Na morada celestial, eles não podem cumprir mitsvot, portanto cabe a nós fazê-lo por eles.
  • 17. O Resultado de doar Quando D'us criou o mundo, Ele nos deixou a tarefa de injetá-lo com espiritualidade e significado. Nada atinge esta meta como a tsedacá. Faça tsedacá, e todo o esforço usado para conseguir aquele dinheiro duramente adquirido assume um novo significado, servindo a mais do que uma necessidade egoísta. É por isso que nossos sábios nos dizem: “Grande é a caridade, pois apressa a Redenção!” (www.chabad.org.br)
  • 18. CASAMENTO PERFEITO “Seus caminhos são caminhos agradáveis, e todas as suas trilhas são de paz.” Mishlê 3:17 “A Torá foi dada somente para trazer paz ao mundo.” Maimônides Exige Esforços – Não Há Exceções! Os casais mostrados nos filmes de Hollywood estabeleceram um padrão muito elevado. Todos nós temos uma imagem mental de marido e mulher que se adoram, que foram feitos exatamente um para o outro. Neste casal idílico cada um entende instintivamente os sentimentos do outro, e o romance jamais arrefece. Todos já ouvimos falar que “a vida não é como nos filmes ou nos romances” e reconhecemos a verdade dessa declaração, porém ainda alimentamos a esperança de que talvez possamos ser uma exceção a essa regra… A realidade é que sim, existem almas gêmeas, marido e mulher que foram feitos um para o outro; porém só isso não garante um casamento suave. Nenhum casamento jamais sobreviveu somente com paixão e amor. A errônea presunção de que isso possa acontecer infelizmente tem destruído muitos casamentos que poderiam ser salvos. Manter um casamento harmonioso e bem-sucedido envolve esforço, comprometimento e dedicação
  • 19. Segundo o Talmud, quarenta dias antes de uma criança nascer, uma voz celestial anuncia a identidade de sua alma gêmea. Embora as almas desses casais predestinados sejam eminentemente compatíveis, isso não significa que seus temperamentos e hábitos combinem. O casamento envolve um esforço constante para assegurar que os lados físico e emocional do casal sejam tão harmoniosos quanto suas almas – que segundo a Cabalá, são na verdade duas metades de uma grande alma. Os problemas conjugais são especialmente comuns nos primeiros dias após o casamento. No início do casamento, os cônjuges descobrem para sua grande surpresa que os adoráveis anjos que eles desposaram são na verdade seres humanos com falhas e fraquezas. A percepção de que este é um fenômeno normal, e um processo pelo qual todo casal passa e que pode ser resolvido, é animador. Muitos, muitos casais que passaram por essas dificuldades iniciais no casamento compreenderam a “vida real” e conseguiram manter relacionamentos exemplares e amorosos. As prateleiras de qualquer biblioteca ou livraria estão lotadas de livros dedicados a resolver problemas de harmonia conjugal; muitos deles contendo sugestões e teorias úteis. Nas linhas a seguir tentaremos dar algumas ideias inspiradas em fontes da Torá. O Esforço Vale a Pena A Torá confere a maior importância à manutenção de relacionamentos amorosos pacíficos entre marido e mulher. Nenhum esforço é poupado na tentativa de atingir essa meta. Nas palavras do Talmud, “Notável é a paz entre marido e mulher. Pois a Torá diz que [a fim de – esperamos – trazer paz entre um marido e sua esposa 1 o nome de D'us que é escrito em santidade deveria ser apagado em águas [amargas].” 2 Outro bom exemplo da alta prioridade conferida a preservar a paz conjugal: sinceridade e integridade, normalmente consideradas como sendo valores invioláveis, são suspensos em prol de assegurar a paz entre um casal. O próprio D'us estabeleceu este precedente.
  • 20. Quando Sarah foi informada de que ela e Avraham seriam abençoados com um filho apesar da idade avançada, ela exclamou incrédula: “mas meu marido é velho!” Quando subsequentemente D'us repetiu suas palavras a Avraham Ele com tato mudou as palavras para “e eu sou velha!”!3 Nossos Sábios dizem que o divórcio de um casal faz o próprio Altar no Templo Sagrado chorar. O Altar é um símbolo nacional que proporcionava expiação a todos de Israel. O choro metafórico do Altar ilustra que quando um casal não pode resolver suas diferenças, é mais que um problema pessoal; é uma tragédia nacional. O Importante é a Atitude Quando um casal encontra turbulência durante a sua viagem de vida a dois, o ingrediente chave para resolver os problemas e voltar à viagem traquila é sua atitude para com o desafio que lhes é apresentado. Uma determinação absoluta de fazer o casamento funcionar é vital. Por que a determinação? Por que não tomar uma atitude de “vamos esperar para ver” – se as coisas funcionarem, ótimo; caso contrário, sempre há outras pessoas solteiras disponíveis no mercado. A visão judaica sobre o casamento esclarece essa questão. Marido e mulher não são duas entidades separadas; como foi mencionado acima, são duas metades de um todo. Assim, se um cônjuge está demonstrando comportamento irritante ou grosseiro, não é somente problema seu – é um problema a compartilhado por ambos – um desafio deles. É da natureza humana julgar os outros. Enxergar as falhas de caráter e defeitos do outro nos distancia da pessoa ofensora. A deficiência da outra pessoa é óbvia. Isso não se aplica, porém, às nossas próprias falhas. Nosso amor e carinho por nós mesmos é incondicional e inabalável; não deixamos de amar a nós mesmos só porque estamos aborrecidos ou incomodados por ter feito algo tolo ou impensado. Pensar sobre as nossas próprias deficiências não nos faz perder a autoestima; apenas nos faz procurar maneiras de melhorar. O aspecto deficiente não é óbvio, aquilo que vemos é um desafio que deve ser superado; uma oportunidade de aperfeiçoamento.
  • 21. É exatamente assim que deveríamos enxergar as falhas do nosso cônjuge. 4 Os erros do companheiro deveriam gerar um sentimento de empatia e a determinação de fazer todo o possível para ajudar a pessoa mais importante na nossa vida a ser quem pode e deseja ser. O casamento vem com obstáculos – e às vezes com montanhas, e por vezes com obstáculos que parecem ser montanhas… Mas D'us não nos apresenta desafios que não estejamos equipados para lidar. Desde que tomemos a atitude de que isto é problema nosso, esses obstáculos são desafios superáveis,não impedimentos. Passos Práticos Não há duas pessoas iguais. Cada pessoa é produto de uma combinação de genes, experiências passadas, talentos e potenciais únicos. Assim um relacionamento – que por definição envolve mais de uma pessoa – é sempre uma proposição capciosa; envolve duas pessoas que estão dispostas a aceitar diferenças de opinião e temperamento. Embora isso seja verdade em qualquer relacionamento, a necessidade de aceitar diferenças se torna mais premente quando o relacionamento é abrangente, como o casamento. Acrescente a isso as diferenças naturais entre os gêneros, e fica óbvio que fazer um casamento funcionar exige sensibilidade e sabedoria. Sim, manter um casamento feliz dá trabalho, mas é isso que torna o relacionamento tão significativo e tão bonito. Faz aflorar as mais nobres das qualidades humanas –o desejo de transcender o próprio ser natural e concentrar-se num bem maior. A capacidade de dar é um dos maiores dons que recebemos. A capacidade de enxergar o quadro geral é a chave para um casamento feliz. Quais assuntos não são negociáveis, e quais são menos irritantes? Uma avaliação honesta revelará que a maioria dos problemas que são causa de contenção e discórdia é relativamente pouco relevante. O comprometimento e a capacidade de permanecer concentrado nos assuntos importantes pode solucionar a esmagadora maioria dos “problemas”. Separe um tempo para trabalhar em prol de seu casamento. Uma segunda lua-de-mel, se possível, é sempre uma boa ideia.
  • 22. Às vezes, no entanto, o fosso que separa marido e mulher é grande demais para ser transposto com suas próprias forças. Nenhum deles consegue entender as necessidades do outro. A essa altura, é necessário o envolvimento de um terceiro. O ideal é que o árbitro seja um rabino qualificado, uma rebetsin, ou outra pessoa que possua valores de Torá. Sem dúvida, às vezes esta pessoa vai sentir que os problemas levantados precisam do envolvimento de um terapeuta profissional,e neste caso, a preferência deve ser dada a um terapeuta devotado aos ideiais judaicos. O Envolvimento Alheio Qual deveria ser a nossa reação quando um amigo ou parente está passando por problemas conjugais? A Torá nos fornece um brilhante exemplo a seguir. Aharon, o Sumo Sacerdote, é descrito como alguém que “buscava a paz”, um conselheiro matrimonial por excelência. Apesar de suas responsabilidades no Santuário e sua posição de prestígio como Sumo Sacerdote de Israel, ele visitava pessoalmetne os casais que estavam passando por dificuldades conjugais. Tentava dissuadi-los do divórcio, explicando a eles as consequências drásticas de tal ação, consequências que não podem ser vistas de antemão. Ele também tinha outra tática que costumava usar para aproximar pessoas em conflito. Abordava uma das partes e relatava o quanto o outro estava arrependido. “Ele deseja tanto consertar o relacionamento, mas não tem a coragem de fazê-lo!” Aharon então procurava o outro parceiro e repetia as mesmas palavras… Na primeira vez que se reencontravam os dois se abraçavam colocando fim às hostilidades. Ora, se alguma dessas táticas irá funcionar num caso em particular depende das circunstâncias específicas envolvidas. A lição, porém, é clara – é nossa responsabilidade fazer tudo que estiver ao nosso alcance para consertar um relacionamento. Infelizmente, tantos casamentos são destruídos por familiares ou amigos bem intencionados que oferecem conselhos úteis. Eles “se preocupam” tanto e não podem tolerar ver seus entes queridos pasando por tanto sofrimento, portanto aconselham a cair fora. Sofrem junto com seu amigo ou parente e assim reforçam seus sentimentos de amargura. Por mais difícil que seja, não estamos sendo amigos quando tomamos lados. Estamos na verdade causando danos irreversíveis! Se não temos a dizer nada que possa beneficiar o relacionamento, então devemos manter silêncio.
  • 23. [A exceção a essa regra é num exemplo em que abuso está envolvido. Neste caso, é uma mitsvá libertar o cônjuge abusado de um ambiente prejudicial. No entanto, antes de intervir, deve-se tomar muito cuidado para ter certeza de que é realmente uma situação abusiva. Se houver dúvida, fale com seu rabino – ou outra pessoa sábia com experiência na área – e deixe que ele ou ela, de maneira imparcial, tome uma decisão.] Considerações Espirituais Além das medidas práticas acima mencionadas, há passos espirituais que podem ser tomados para melhorar a harmonia conjugal. Torá e mitsvot são os condutores para bênçãos Divinas; bênçãos que podem certamente ajudar a navegar com sucesso pelas águas freqüentemente revoltas do casamento. Um lar baseado em valores judaicos, estudo de Torá e cumprimento das mitsvot é um receptáculo digno para bênçãos do Alto. Nossos Sábios ensinam que um casamento não é apenas um relacionamento de um homem e uma mulher, mas que deve também incluir a D'us. Uma alusão a isto é que a palavra hebraica para homem, ish, é a mesma que a palavra hebraica para mulher, isha, com exceção de uma letra em cada palavra. A palavra para homem tem um “yud” e a palavra para mulher tem um “hei”, que são as duas letras que representam o nome de D'us. As letras que eles têm em comum escrevem aish, fogo. A ideia é que um homem e uma mulher juntos são como um fogo. Podem ser intensos, apaixonados, mas aquele fogo também pode queimar e se dissipar. O que faz do fogo uma chama eterna que ilumina e aquece é aquele que tem D'us no seu centro. Falando praticamente, também, um lar que é devotado a um ideal mais elevado possui automaticamente uma qualidade unificadora. Eleva seus ocupantes a um nivel de altruísmo que é necessário para resolver conflitos – ou evitá-los, o que é melhor. Existem também algumas mitsvot orientadas para o lar que têm um grande impacto sobre a harmonia conjugal.
  • 24. Pureza Familiar O fluxo contínuo de bênçãos sobre um lar judaico depende basicamente do cumprimento das leis da Pureza Familiar. Um casal cujo relacionamento está passando por tempos difíceis deveria pensar em cumprir as leis da Pureza Familiar em seu casamento. Um casal já observante dessas leis deveria considerar fazer um curso de renovação sobre o assunto. Com o tempo, detalhes vitais podem ser esquecidos ou deixados de lado. Praticamente, também, as leis da Pureza Familiar impedem que o relacionamento entre marido e mulher se torne murcho e monótono. A separação física ordenada pela lei da Torá permite que o casal renove seu romance e paixão numa base mensal. Mesmo sem os benefícios espirituais oferecidos pela Pureza Familiar, recomeçar o relacionamento com uma “mini lua-de-mel” a cada mês é uma ótima maneira de manter o amor e a harmonia conjugal. Mezuzot casher proporcionam bênçãos e proteção para todos os ocupantes da casa. No evento de conflito conjugal é aconselheavel assegurar que uma mezuzá casher esteja afixada em cada batente da casa. Se este já é o caso, peça a um escriba para verificar as mezuzot para certificar-se que ainda estão casher. Colocar tefilin todo dia também é um poderoso transmissor de bênção. Eles, também, devem ser entregues a um escriba para uma inspeção minuciosa. Caridade Quando somos bons com os outros, D'us é bom para nós. As horas mais propícias para fazer caridade é todo dia antes da prece, e momentos antes de acender as velas do Shabat e das Festas Judaicas. Relacionamentos Prévios Rompidos É declarado nos livros sagrados que às vezes o conflito conjugal pode ser uma consequência de relacionamentos anteriores que terminaram com sentimentos residuais amargos. Marido e mulher devem explorar sua história pessoal – houve talvez um noivado rompido ou um divórcio que deixou a outra parte se sentindo enganada ou magoada? Se for este o caso, a pessoa ofendida deveria ser localizada e é preciso apresentar um sincero pedido de desculpas juntamente com um pedido de perdão.
  • 25. PEDIDOS –“refuát hanefesh urefuát hagúf” Pedimos que rezem pelo pronto restabelecimento de: Margarida Dias da Silva
  • 26. ANUNCIE AQUI VOCÊ DE CAMPINAS E REGIÃO QUE NÃO TEM ACESSO FÁCIL À ARTIGOS JUDAICOS TAIS COMO, LIVROS, TORÁ, VINHOS, VELAS, MEZUZÓT, PERGAMINHOS, CAMISETAS COM TEMAS JUDAICOS, E OUTROS ARTIGOS RELIGIOSOS, ESTÁ FUNCIONANDO EM CAMPINAS, NA RUA GENERAL OSÓRIO 698 1º PISO (PRÓXIMO AO MERCADÃO MUNICIPAL – REGIÃO CENTRAL DE CAMPINAS) A MAIS NOVA LOJA DE ARTIGOS JUDAICOS, “MORASHÁ”. É DO NOSSO AMIGO E COMPANHEIRO NA CAUSA ANUSSIM Shimon Melachim (Alecsandro Reis). PREÇOS ACESSÍVEIS!! CONFIRAM!! CHAZAK U’BARUCH E MAZAL TOV PELA INICIATIVA!!! CONTATOS: (19) 3232-8121 / 8154-2339
  • 27. NOTÍCIAS Uma companhia israelenses emergente, de alta tecnologia, MicroPointing, desenvolveu o menor mouse para computador do mundo. Sua superfície é de apenas 1 milimetro quadrado, comparado com os 35 milímetros dos atualmente no mercado. A descoberta abre uma nova gama de usos para celulares, controles remotos, tecnologia médica, jogos e todos os tipos de artefatos eletrônicos. A empresa dirigida por Ailon Tamir tem apenas 3 empregados, mas o interesse das empresas multinacionais mudará este panorama em curto prazo. Imaginem, por exemplo, um mouse de um milímetro como controle remoto para a sua TV, em lugar do atual desenho de “tablete”. Isto será possível com esta nova tecnologia, que também pode ser incorporada em superfícies redondas. Além de muito menor, o novo mouse é muito mais barato dos que os tradicionais, consumindo menos energia.(Rua Judaica)
  • 28. NOTÍCIAS Pesquisa agora divulgada mostra alarmantes números com relação ao pensamento palestino. Seis em cada dez palestinos rejeita a solução de dois estados, enquanto 73% dos 1010 entrevistados na Cisjordânia e Gaza concordam com o objetivo do Hamas de “matar judeus escondidos atrás de pedras ou árvores”.Rua Judaica)
  • 29. - CULINÁRIA SEFARADI - PÃO PITA INGREDIENTES - 1 colher (sopa) de fermento seco - 1 colher (sopa) de sal - 2 colheres (sopa) de mel - 600 a 700 ml de água morna - 700 a 800 gramas de farinha de trigo MODO DE PREPARO 1. Misture bem o fermento, o mel e 1/2 xícara de água morna e deixe em um local abafado por cerca de 10 minutos. 2. Em outra tigela, coloque a farinha, adicione a mistura do fermento e o sal, mais duas xícaras de água morna. Misture. 3. Em uma superfície enfarinhada, trabalhe a massa durante 10 a 15 minutos. Se necessário, acrescente mais farinha. 4. Coloque a massa em um recipiente levemente untado com óleo e deixe em local abafado até dobrar de tamanho. 5. Divida a massa em 12 porções iguais, enrolando cada uma no formato de uma bola e, em seguida, em discos de 13 centímetros de diâmetro. 6. Coloque os discos em tabuleiros untados, cubra-os com papel-filme e deixe crescer por 10 minutos. 7. Leve ao forno bem quente até que a parte de baixo fique dourada. Dica: O Pita é essencial na culinária israelense e está presente, sobretudo, em grande parte das refeições que se faz de pé, na rua. O que quer que se coloque dentro de um Pita, torna-o uma refeição.
  • 30. HUMOR JUDÁICO – KAKAKAKA... É PIADA... NÃO LEVEM TÃO À SÉRIO GENTE !!! KAKAAKAK Deitado em seu leito de morte, Salim chama o seu filho mais velho, tira um antigo relógio do bolso com dificuldade e diz: - Filho... Está vendo este relógio aqui? - Sim, papai... - responde o filho, com lágrimas nos olhos. - Ele era do meu bisavô! - continuou o pai - Depois ele foi passado para o meu avô... depois para o meu pai... depois para mim... e agora chegou a sua vez... Quer comprar?
  • 31. A OBRA DO RESGATE PELO BRASIL Registramos aqui o contato dos nossos ilustres leitores, Tiago Prado Teixeira de Campinas- SP, Gideno Santos do Ceará, mas residindo em São Paulo – Sp. Possa Ha Kadosh Baruch Hu bendizer à todos vocês. SHABAT SHALOM PARA TODOS!!!!
  • 32. A OBRA DO RESGATE PELO BRASIL Foi realizado mais um Kabalat Shabat na residência dos queridos Iranildo Lopes (Yaacov) e Ana Lopes. Desfrutamos de uma verdadeira festa, com um banquete preparado pela referida família e todos da Associação Sefaradita Beit Melech de Campinas. Também nos reunirmos a na manhã de Shabat. Celebramos Shacharit, passamos a tarde estudando e ao final celebramos a Havdaláh. Na terça feria tivemos estudo de Ética e Cultura judaica e na quarta-feira estudamos a Parashá da semana. Possa Ha Kadosh Baruch Hu dar Saúde, Força e União à todos nós. Shabat Shalom à todos.
  • 33. 1ª FESTA BENEFICENTE SERÁ REALIZADO NO PRÓXIMO DIA 23 DE JULHO APÓS AS 20 HORAS, O PRIMEIRO EVENTO BENEFICENTE DA ASSOCIAÇÃO SEFARDITA BEIT MELECH DE CAMPINAS. O EVENTO CONTARÁ COM MÚSICAS, VENDA DE REFRIGERANTE E CERVEJA, ESPETINHO E PASTEL. A ORGANIZAÇÃO DESTE EVENTO ESTÁ POR CONTA DA COMISSÃO DE EVENTOS E FESTAS DA ASSOCIAÇÃO. QUE HASHEM CONTINUE DANDO FORÇA E VIGOR À TODOS PARA QUE OUTROS EVENTOS SEJAM REALIZADOS . MAZAL TOV PARA TODOS!!!
  • 34. ANÚNCIOS INFORMAMOS AOS LEITORES, QUE SE ENCONTRA DISPONÍVEL UMA ÓTIMA FONTE DE PESQUISA E ESTUDOS, O SITE MEMORIAL BRASIL SEFARAD. O Memorial Brasil Sefarad nasceu como uma organização dedicada à pesquisa, divulgação e preservação da memória dos judeus sefarditas (judeus ibéricos) e de seus descendentes no Brasil. Mantido com recursos próprios e trabalho voluntário, o Memorial atua em 4 campos de ação: 1) pesquisa direta; 2) fomento à pesquisa - bolsas de pesquisa; 3) divulgação - através do site e de material impresso; 4) auxílio a comunidades de descendentes. Maiores informações no site: www.brasilsefarad.com/joomla/ JÁ DEVERIA TER POSTADO HÁ MAIS TEMPO, MAS NUNCA É TARDE. SEGUE UM IMPORTANTÍSSIMO SITE ONDE ENCONTRAMOS TODOS OS PRODUTOS QUE SÃO AUTORIZADOS AO NOSSO CONSUMO E USO, COM AUTORIZAÇÃO DO BEIT DIN . http://www.bdk.com.br/default.aspx O PORTAL AMAZÔNIA JUDAICA ESTÁ DE VOLTA!!! NOVO SITE, NOVO VISUAL, MUITAS NOVIDADES, VENHA CONHECER E DESFRUTAR!!! ACESSEM: www.amazoniajudaica.org PRESENTEI AMIGOS E PARENTES COM A MAIS NOVA HAGADÁ DE PESSACH SEFARADI. ENTRE AGORA NO SITE!!!
  • 35. HA –LAPID BRASIL É um periódico semanal nascido na Associação Morashá Benei Ia’aqob do Varjão, Brasília, tendo como idealizador o Srº Elias José Lourenço de Israel. É distribuído entre as comunidades judaicas, instituições e amigos desta causa. Contatos, dúvidas e idéias: yaakovtsurbenovadiah@gmail.com ou yaakov@ha- lapidbrasil.com.br Web: www.ha-lapidbrasil.com.br