1. PRODUTIVIDADE NAS INDÚSTRIAS
Quando falamos em baixa produtividade logo nos vem à mente funcionários
ineficientes, que produzem pouco (em muitas empresas, já ouvi: "O funcionário
é que trabalha pouco!"), que deixam de executar certas tarefas ou cumprirem
algumas metas.
Na realidade, a baixa produtividade não é somente a falta de cumprimento de
metas ou tarefas, ou ainda quantidade de algum item qualquer da linha de
produção. Também é o desperdício, a falta de logística interna, as informações
desencontradas, o pouco entrosamento entre equipes, direção e gerencia e,
inúmeros outros fatores isolados, ou pior, em conjunto a estes.
Um velho ditado nos diz: "A corda sempre rompe do lado mais fraco". Neste
caso, o colaborador da linha de produção (em indústrias de embalagens,
rótulos e etiquetas este elo mais fraco é sempre entre o operador, impressor e
ajudante).
A grande parte da culpa da falta de produtividade não é somente do operador,
mas também dos gestores da empresa (ou se preferir dos donos).
A falta de treinamento adequado para os colaboradores nas funções e
diretrizes da empresa, clareza nas informações, planejamento (estratégico e
logístico) e reuniões de brainstorm (tempestade de idéias) são um dos motivos
principais da falta de produtividade.
Há muitas empresas ainda que não implantasse o PCP(Planejamento e
Controle da Produção), não sabem utilizar ferramentas como o PDCA (Plan-
Do-Check-Act - Planejar, Fazer, Checar e Agir), estas ferramentas são
consideradas um luxo, e pasmem, muitas empresas consideram-se pequenas
demais para terem uma pessoa responsável pela programação da produção
(pcp) e implantação e uso do PDCA, afirmando que: ao chegar o pedido,
somos eficientes, colocamos logo para dentro e rodamos.
Hoje, com a globalização (eu diria que com o advento da internet e porque não
dizer do google), o concorrente esta face-a-face com nosso cliente, de igual
para igual, on-line 24 horas, seja no escritório onde estamos visitando o
comprador, seja na casa dele ou no seu smartphone no metrô, ônibus ou carro
de luxo.
A única saída para competir mais e melhor é diminuir perdas, aumentando
assim consideravelmente a produtividade. Menos perdas, menos despesas.
Menos despesas, sobra de recursos. Outra forma é comprando bem.
Uma das formas de melhorar este quadro é com treinamento. O treinamento
técnico na linha de produção, dizendo como se deve proceder para imprimir,
colar clichês, armazenar, preparar tintas, economizar, utilizar recursos de
máquina e dos próprios insumos.
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2. Outra forma é mudar a logística interna da empresa, melhorar as passagens o
fluxo de material e de produtos para não perder tempo "manobrando" uma
paleteia no interior da fábrica, ou ainda, ter que remover 5, 6 bobinas de
material para ter acesso a um rolinho de matéria prima para produção de 5mil
etiquetonas, só porque esta no "fundo" do estoque.
A manutenção do equipamento também é esquecida por muitos operadores e
por consequência pelos Gestores das empresas. Na mente de muitos, o
equipamento não quebra, não precisa de óleo, graxa, o rolamento dura a vida
toda, os rolos de borrachas são como "super-heróis" não sofrendo desgastes e
estão prontos "para o que der e vier". Não é assim, máquinas são
equipamentos delicados, precisa de cuidados, limpeza, lubrificação e de uma
boa relação com o operador. Somente o operador treinado e consciente que
aquele equipamento é a razão de seu emprego poderá desenvolver um bom
trabalho e uma boa manutenção preventiva (neste caso as intervenções
corretivas deixarão de existir), garantindo a longevidade do equipamento e a
qualidade no trabalho por ele produzido.
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