2. - seu nome;
- de onde vem;
- o que é
feminismoem uma hashtag!
3. “Feminismo
é um movimento para
por fim ao sexismo, à
exploração machista e à
opressão.” bell hooks <3
4. “Feminismo é um movimento social e político que se
iniciou formalmente em fins do séc. XVIII e que supõe
a tomada de consciência das mulheres como grupo
coletivo ou humano, da opressão, da dominação e
exploração a que foram e são objeto por parte do
coletivo de homens no seio do patriarcado sob suas
distintas fases históricas de modos de produção, o
que move a ação para a liberação de seu sexo com
todas as transformações da sociedade que aquela
requer.”
Victória Sau, Dicionário Ideológico Feminista
5. (...)na primeira fase do desenvolvimento capitalista, as mulheres
(...) foram as defensoras mais aguerridas
das culturas comunais ameaçadas pela colonização europeia.
No Peru, quando os conquistadores passaram a ter o controle
dos povos, as
mulheres escaparam para as montanhas, onde recriaram modos
de vida coletivos que
sobrevivem até hoje. Não é surpreendente que os ataques mais
violentos contra as mulheres na história mundial tenham sido
realizados nos séculos XVI e XVII: a perseguição das mulheres
consideradas bruxas.”
FERERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comumem uma
era de acumulação primitiva. SOF, 2014
6.
7. “O pensamento feminista e a expressão mais
contemporânea do feminismo como movimento
social constituem um fenômeno histórico complexo,
com múltiplas correntes e que não pode reduzir-se a
manifestações uniformes.”
Mary Nash, em Mulheres no Mundo
8. “A origem branca e ocidental do
feminismo estabelece sua hegemonia na
equação das diferenças de gênero e tem
determinado que as mulheres não brancas e
pobres, de todas as partes do mundo, lutem
para integrar em seu ideário as
especificidades raciais, étnicas, culturais,
religiosas e de classe social. Até onde as
mulheres brancas avançaram nessas
questões? .”
Sueli Carneiro, em Enegrecer o Feminismo
9. “(....) segundo Lélia Gonzalez, apresentam
dois tipos de dificuldades para as mulheres negras:
por um lado, a inclinação eurocentrista do feminismo
brasileiro constitui um eixo articulador a mais da
democracia racial e do ideal de branqueamento, ao
omitir o caráter central da questão da raça nas
hierarquias de gênero e ao universalizar os valores de
uma cultura particular (a ocidental) para o conjunto
das mulheres, sem mediá-los na base da interação
entre brancos e não brancos; por outro lado, revela
um distanciamento da realidade vivida pela mulher
negra ao negar ‘toda uma história feita de resistência
e de lutas, em que essa
mulher tem sido protagonista graças à dinâmica de
uma memória cultural ancestral (que nada tem a ver
com o eurocentrismo desse tipo
de feminismo)’ “
10. “Aqueles homens ali dizem que as
mulheres precisam de ajuda para
subir em carruagens, e devem ser
carregadas para atravessar valas, e
que merecem o melhor lugar onde
quer que estejam. Ninguém jamais
me ajudou a subir em carruagens, ou
a saltar sobre poças de lama, e
nunca me ofereceram melhor lugar
algum! E não sou uma mulher?”
trecho do famoso discurso Ain't I a woman?,
proferido em 1851 por Sojourner Truth
11. - movimento sufragista (liberal);
- operário;
- socialista;
- abolicionista;
- anarquista.
Kollontai: “ Estamos todas
sozinhas, capitalistas e socialistas.”
as diferenças entre grupos e movimentos de mulheres não são de hoje.
12. Em 1972 Simone entra
concretamente para a política
feminista e sua famosa frase se
espalha.
14. “Não é fácil conversar sobre a questão de gênero. As pessoas se
sentem desconfortáveis, às vezes até irritadas. Tanto os homens
como as mulheres não gostam de falar sobre o assunto,
contornam rapidamente o problema.
Porque a ideia de mudar o status quo é sempre penosa.
Algumas pessoas me perguntam:
‘Por que usar a palavra ‘feminista’?
Por que não dizer que você acredita nos direitos
humanos, ou algo parecido?’
15. “Porque seria desonesto. O feminismo faz,obviamente,
parte dos direitos humanos de uma forma geral — mas
escolher uma expressão vaga como ‘direitos humanos’
é negar a especificidade e particularidade do
problema de gênero. Seria uma maneira de fingir
que as mulheres não foram excluídas ao longo dos
séculos.
Seria negar que a questão de gênero tem como alvo as
mulheres. (...) Por séculos, os seres humanos eram
divididos em dois grupos, um dos quais excluía e
oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para
esse problema esteja no reconhecimento desse fato”
16. Na década de 1970, o movimento feminista se
desenvolve em grandes correntes:
- feminismo liberal;
- feminismo radical;
- feminismo socialista,
e depois:
- ecofeminismo;
- feminismo latinoamericano;
- feminismo negro.
Não se afirma feminista, mas também não se opõe a
ele: teoria queer.
17.
18.
19. “ A ialodê reafirma e valoriza a presença
e a ação das mulheres individual e
coletivamente nos espaços públicos, sua
capacidade de liderança, de ação
política. Valoriza também as características
individuais que oxum e nanã carreiam: a capacidade
de enfrentar ou contornar obstáculos, a negociação, a
luta e sua força de vontade para realizar aquilo a que
se propõem e que outras mulheres negras e a
população negra esperam que façam, contra as
variadas formas de violência, estereótipos e
desqualificação que lhes são contrapostos.
Valorizando também a capacidade de realização, de
criação do novo ou da modernização, como oxum
assinala, que inclui a preservação da tradição, atributo
de nanã (...)
20. “ (...) Não se trata de contrapor ao mito de fundação patriarcal outro
que simbolize seu oposto radical, quer dizer, que reitere
essencialismos e estereótipos com sinais trocados. Ao propor uma
interpretação a partir e através das ialodês, o que pretendo é
mostrar o caráter contingente do relato patriarcal e racista,
naturalizado e reiterado nas historiografias da cultura, do anti-racismo
e do feminismo. E, principalmente, recolocar o lugar das
mulheres negras e o impacto de sua atuação para a
constituição da diáspora negra. Como também para as
disputas ainda em desenvolvimento, que podem ser capazes de
impactar, inclusive, a cultura global.”
Jurema Werneck, em Mulheres Negras
21. “Se a sociedade patriarcal
reduz a sexualidade
feminia apenas à
procriação, as deusas
africanas são mães e
amantes.”
Sueli Carneiro e Cristiane
Cury, em O Poder
Feminino no Culto aos
Orixás