Aula proferida para os alunos do curso de Direito da UFPR pela bibliotecária Paula Carina de Araújo como parte do Programa de Educação de Usuários do SiBi/UFPR.
1. Paula Carina de Araújo
Biblioteca de Ciências Jurídicas
Setor de Referência e Informação
paulacarina@ufpr.br
2. Atividades
orientadas à busca
Atividade básica da de conhecimento.
ciência na sua Instrumento teórico-
metodológico para
indagação e
construir
construção da
conhecimento.
realidade.
PESQUISA
BUFREM, 2010
3. Demonstração
da existência (ou Estabelecimento Desenvolvimento
Produção de ausência) de da consistência de novas
conhecimento relações entre entre conceitos tecnologias ou
novo e relevante. fenômenos. dentro de uma demonstrações
Descrição de um teoria de técnicas
fenômeno
BUFREM, 2010
4. Demarcar o
espaço de
contribuição
Ética em relação
às fontes de Dimensões
informação, ao da Construir o
anonimato e aos conhecimento
Pesquisa
direitos autorais
Metodologia
adequada
BUFREM, 2010
6. “Parte de uma publicação com autoria
declarada, que apresenta e discute ideias,
métodos, técnicas, processos e resultados
nas diversas áreas do conhecimento”.
Artigo de revisão: Parte de uma publicação que
resume, analisa e discute informações já
publicadas.
Artigo original: Parte de uma publicação que
apresenta temas ou abordagens originais.
(ABNT, 2003)
10. Exemplo 1
“Responsabilidade civil do Estado por
omissão estatal”
Exemplo 2
“Política e economia na jurisdição
constitucional abstrata (1999-2004)”
11. Exemplo
Alexandre Ditzel Faraco
Professor da Faculdade de Direito da UFPR
Doutor e Livre-docente da USP
adfaraco@gmail.com
12. Objetivos, metodologia e os resultados
alcançados.
Entre 100 e 250 palavras.
Não deve conter citações.
Terceira pessoa do singular do verbo, na voz
ativa. Ex. (estuda, descreve, aborda etc).
13. Deve ser composto de uma seqüência de
frases concisas, afirmativas e não
enumeração de tópicos.
Usar parágrafo único
Evitar símbolos e abreviações que não sejam
de uso corrente
14. Constituição Federal de 1988 é um divisor de águas ao assumir-se
como Constituição Ambiental, provocando uma ruptura em relação
ao conceito de responsabilidade civil. Partindo de uma abordagem
qualitativa, dialética e jurisprudencial, este artigo analisa o Princípio
Responsabilidade desenvolvido por Hans Jonas e realiza um diálogo
com o instituto da responsabilidade civil ambiental, identificando,
com apoio na legislação constitucional e infraconstitucional, as
controvérsias doutrinárias acerca da natureza da responsabilidade
estatal (objetiva ou subjetiva) frente a casos de omissão da
administração pública e à ocorrência de dano ambiental. Conclui-se
que o Superior Tribunal de Justiça assume uma dimensão mais
alargada do conceito de responsabilidade civil do Estado,
demonstrando uma tendência pela responsabilidade civil objetiva
com base no risco. Assim, o Brasil, salvo algumas divergências
doutrinárias, adota a responsabilidade civil objetiva do Estado pela
teoria do risco administrativo alicerçada no ato ilícito e na aceitação
do risco.
15. Método
[...] Partindo de uma abordagem qualitativa, dialética e
jurisprudencial, este artigo...
Objetivo
[...] analisa o Princípio Responsabilidade desenvolvido por hans
jonas e realiza um diálogo com o instituto da responsabilidade civil
ambiental, identificando, com apoio na legislação constitucional e
infraconstitucional, as controvérsias doutrinárias acerca da natureza
da responsabilidade estatal (objetiva ou subjetiva) frente a casos de
omissão da administração pública e à ocorrência de dano ambiental.
Resultados e Considerações Finais
Conclui-se que o Superior Tribunal de Justiça assume uma
dimensão mais alargada do conceito de responsabilidade civil do
Estado, demonstrando uma tendência pela responsabilidade civil
objetiva com base no risco. Assim, o Brasil, salvo algumas
divergências doutrinárias, adota a responsabilidade civil objetiva do
Estado pela teoria do risco administrativo alicerçada no ato ilícito e
na aceitação do risco.
19. TEMA OBJETIVOS
TRAJETÓRIA
JUSTIFICATIVA
METODOLÓGICA
20. “O tema deve responder ao interesse do
pesquisador, bem como preocupar-se com a
possibilidade de manejo de fontes de consulta
bibliográfica”. (BARROS, LEHFELD, 2009, p. 36)
Observação do cotidiano
Experiência profissional
Outras pesquisas
Contato com especialistas
21. Exemplo 1
“Mandado de injunção na Constituição de
1988”.
Exemplo 2
“Relacionamento entre autoridades
regulatórias brasileiras e as demais
entidades do poder público”
22. “[...] indica e caracteriza o que o pesquisador tem em
vista alcançar com sua investigação. Em geral, a
formulação do objetivo da pesquisa ocorre quando
o problema já foi estabelecido”. (HENRIQUES;
MEDEIROS, 2001, p. 62).
Objetivo Geral •expressa a preocupação global que se pretende estudar.
Objetivos •detalhamento do objetivo geral. Definem as etapas que
Específicos devem ser realizadas para o alcance do objetivo geral.
23. OBJETIVO GERAL
Ex: “Verificar as novidades do mandado de injunção na
Constituição de 1988”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ex: - Levantar informações sobre o mandado de injunção nas
várias constituições brasileiras;
- Caracterizar os conceitos de mandado de injunção nas
constituições brasileiras;
- Comparar os vários conceitos de mandado de injunção
nas constituições brasileiras.
24. “Consiste em um exposição sucinta, porém completa,
das razões de ordem teórica e dos motivos de ordem
prática que tornam importante a realização da
pesquisa”. (MARCONI, 2001, p. 44).
O estágio em que se encontra a teoria relativa ao tema
As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer;
Importância do tema do ponto de vista geral;
Possibilidade de sugerir modificações
Descoberta de soluções para casos gerais ou particulares;
Justificativas pessoais para a escolha do tema.
25. “Conjunto de procedimentos selecionados pelo
autor/pesquisador para a realização do seu
estudo/pesquisa” (BUFREM, 2010).
Como a pesquisa será feita?
26. •Qualitativa
Abordagem •Quantitativa
•Exploratória; Descritiva
Objetivos •Explicativa ; Avaliativa
•Bibliográfica ; Documental
Procedimentos •Levantamento ; Estudo de caso
27. Tipo de pesquisa
Escolha dos instrumentos
Campo de aplicação da pesquisa
Definição da forma de organização e
análise dos dados
29. “Parte principal do artigo, que contém a
exposição ordenada e pormenorizada do
assunto tratado. Divide-se em seções e
subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método”. (ABNT,
2003).
30. “Trata do levantamento de toda a bibliografia
já publicada nos diversos tipos de fontes de
informação”. (MARCONI, 2001, p. 56).
Quais fontes?
Qual o recorte de tempo?
Como será a organização e análise?
31. “Apresentar uma seleção de outros estudos e/ou
observações já feitas com relação ao problema
investigado”. (BUFREM, 2010).
Levantamento bibliográfico
Seleção das fontes de informação
Identificação dos principais autores da área
Tomar conhecimento dos conceitos chave
Comparar argumentos e teorias de diferentes autores
Observar normas de citação dos autores
33. Como selecionar as fontes de informação?
Tipo Confiabilidade Relevância
Atualização Qualidade
Na dúvida? Consulte um bibliotecário!
34. Parte final do artigo, na qual se apresentam
as conclusões correspondentes aos
objetivos e hipóteses. (ABNT, [2000?]).
Responder às questões da pesquisa;
Ser breve e apresentar recomendações e
sugestões para trabalhos futuros.
35. TÍTULO EM RESUMO EM PALAVRAS-CHAVE
LÍNGUA LÍNGUA EM LÍNGUA
ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA ESTRANGEIRA
NOTAS
REFERÊNCIAS
EXPLICATIVAS
36. Liste todas as fontes citadas no artigo.
Siga a norma de padronização das referências
(Normas UFPR)
37. Não use citações no resumo
Evite citações na Introdução e nas Considerações
Finais
Selecione as melhores fontes de informações.
Encontre respostas para o problema de pesquisa.
Indicar o grau de confiabilidade das respostas.
38. Apontar generalidade (extensão) dos resultados
obtidos
Artigos para disciplina: siga as Normas da UFPR
Artigos para revistas ou eventos: siga as Normas que o
editor indicar
39.
40.
41. ALVES, Maria Bernadete. Procedimentos para apresentação de artigo
em publicação periódica científica: módulo V (NBR 6022:2003).
Florianópolis: BU/UFSC, [2000?]. 19 slides. Dispónível em:
http://www.bu.ufsc.br/design/SLIDES_ARTIGOS_2012.pdf Acesso
em: 4 dez. 2012.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.
Projeto de pesquisa: proposta metodológica. 18 ed. Petrópolis:
Vozes, 2009.
BUFREM, Leilah Santiago. Metodologia da pesquisa.ppt. 2010. 38
slides.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 22.ed. São Paulo: Perspectivas,
2009. (Estudos ; 85).
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de
direito: trabalho de conclusão de curso. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2001.
42. LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 6.ed. [São Paulo]: RT,
2003. (Série métodos em direito ; v.1).
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: para o curso de
direito. São Paulo: Atlas, 2001.
OHIRA, Maria de Lurdes Blatt. Projeto de trabalho de conclusão de
curso.ppt. 2007. 25 slides.
RIBEIRO, Ricardo Silveira. Política e economia na jurisdição
constitucional abstrata (1999-2004). Rev. direito GV, São Paulo , v.
8, n. 1, jun. 2012 . Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
24322012000100004&lng=pt&nrm=iso . Acesso
em 04 dez. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S1808-
24322012000100004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Normas para apresentação de
documentos científicos. 2.ed. Curitiba: Editora UFPR, 2007. v.6.
43. Eglem M. Veronese Fujimoto Paula Carina de Araújo
Coordenadora da Biblioteca Setor de Referência e Informação
eglem@ufpr.br paulacarina@ufpr.br
@paulacarina
Loiri Antonia Spader
Setor de Periódicos Pedro Paulo Aquilante Junior
spader@ufpr.br Setor de Processo Técnico
pedropaulo@ufpr.br