1. Este mês temos as férias da Páscoa.
Também se comemora o 25 de Abril.
Aproveita para ler muito!
Sugestões da biblioteca
-“Os Ovos Misteriosos” – de Luísa Ducla Soares e
ilustrações de Manuela Bacelar.
Para os mais pequeninos
recomendamos a leitura deste
livro. Era uma vez uma galinha
que todos os dias punha um ovo.
E todos os dias vinha a dona,
com uma cestinha, tirar-lhos…
- “ O 25 de Abril contado às crianças… e aos
outros” de José Jorge Letria com ilustrações de
João Abel Manta.
Todos os anos têm um mês de
Abril e todos os meses de Abril
têm um dia 25. Porém, o dia 25
de Abril de 1974 foi um dia
especial para os portugueses.
Porque o país e os seus
habitantes voltaram a viver em
liberdade, depois de quase
cinquenta anos de tristeza e de
silêncio.
- “ Vinte cinco a sete vozes” – de Alice Vieira -
Que foi que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974?
Aparentemente a resposta é fácil. Mas só
aparentemente, pois tudo vai depender da idade
que têm os que a ela respondem... Para os mais
novos, aqueles a quem 1974 é a Pré-História, 25 de
Abril, 10 de Junho, 5 de Outubro ou 1.º de
Dezembro é tudo o mesmo, ou
seja, é feriado e isso é que
importa. Mas para os mais
velhos, as coisas não são assim
tão simples. Do conjunto de
sete vozes diferentes se faz
esta história — com um final
feliz, já que a liberdade
também se pode festejar de
mãos dadas num centro
comercial da cidade...
Novidades na Biblioteca
- Às Dez A Porta Fecha” – de Alice Vieira .
Às Dez a Porta Fecha é
um peculiar romance
juvenil, pois quase não
encontramos personagens
jovens. O livro trata da vida
num lar de pessoas idosas.
Conta-nos as histórias dos
sonhos, desgostos e dores
de homens e mulheres
velhos que travam uma luta
interior contra a rotina e o esquecimento das suas
famílias. Mas é também um texto comovente e
divertido com final feliz, visto que um dos senhores
casa com uma companheira, sai do lar, e juntos
descobrem o amor e constroem uma vida nova.
- “A história da senhor
Sommer” – de Patrick Suskind.
A História do Senhor Sommer é
uma fascinante viagem aos
episódios mais recônditos da
nossa própria infância — os
lugares mágicos onde nos refugiávamos do mundo
dos adultos, as tentativas desesperadas para nos
equilibrarmos numa bicicleta demasiado grande, o
receio do mau génio da nossa professora ou a
primeira desilusão de amor.
- “História de uma gaivota e do gato que a ensinou
a voar” de Luis Sepúlveda. Luís Sepúlveda, escreve-
nos uma história doce, simples
mas cheia de significado, como
podem concluir ao ler esta história
fantástica. “História de uma
Gaivota e do Gato que a Ensinou a
Voar” é uma fábula, em que os
actores principais são gatos e
gaivotas, mas apesar de estas poucas palavras
poderem dar a entender de que se trata de um
conto para crianças enganam-se, uma criança não
consegue retirar desta linda história a lição de vida
que ela contém. Temos então a história de um gato,
Zorbas, gato grande, preto e gordo, que mora numa
casa perto do porto de Hamburgo. Numas férias em
que Zorbas fica em casa sozinho, estava ele a
apanhar sol na sua varanda, quando lhe cai de
repente á sua frente uma gaivota moribunda, que
depois de ter sido apanhada pela maré negra,
perde-se do seu bando e faz da varanda do Zorbas
o seu ultimo destino. Porém, antes de morrer, põe
um ovo, e faz dois pedidos a Zorbas, o primeiro é
que tome conta da pequena gaivota que irá nascer,
o segundo é que a ensine a voar.
“Ler é viajar sem sair do lugar”
Gonçalo, J.I. de Fridão
2. Procissão na minha terra
Era Sexta-feira Santa
Em dia de Procissão
Cheirava a terra molhada
Havia verdes no chão.
E vinha da natureza
A vegetal sensação
De sermos de antes do tempo
De sermos de antes do mal.
- O livre contentamento
Da ternura inicial.
Festa da vida e da morte.
(Passou Deus no nosso chão)
Até as pedras da rua
Choraram de comoção.
Maria Eulália Macedo
Procissão do pintor Amadeo de Souza-Cardoso
Sugestão da biblioteca para um dia de férias
Aproveitem as férias da Páscoa para fazerem uma
visita ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso, onde
poderão apreciar um vasto conjunto de obras de
arte num ambiente muito agradável.
0 Museu Amadeo de Souza Cardoso, outrora
Biblioteca - Museu Municipal de Amarante, foi
fundado, em 1947, pelo Dr. Albano Sardoeira,
visando reunir materiais respeitantes à história
local e lembrar artistas e escritores nascidos em
Amarante: António Carneiro, Amadeo de Souza
Cardoso, Acácio Lino, Manuel Monterroso, o Abade
de Jazente, António Cândido, Teixeira de Pascoaes,
Augusto Casimiro, Alfredo Brochado, Ilídio
Sardoeira, Agustina Bessa Luís, Alexandre Pinheiro
Torres...
Instalado no Convento Dominicano de S. Gonçalo
de Amarante, construção empreendida ao longo
dos sécs. XVI-XVIII, o Museu foi progressivamente
ocupando alguns desses espaços até 1980, quando
o arquitecto Alcino Soutinho, fez o projecto de
requalificação de todo o espaço, ficando como o
conhecemos hoje em dia.
Boletim informativo da BE/CRE
Nº7 – Abril de 2013
Biblioteca Maria Eulália Macedo
Agrupamento de Escolas de Amarante
Visite o nosso blogue:
Jardimdelivros.blogspot.com/