3. notas prévias Em primeiro lugar, enquanto responsável pelas BMO, queria agradecer a vossa presença neste II Encontro Oeiras a Ler. Agradeço também aos conferencistas, aos moderadores, ao relator final e aos tradutores, por terem aceite o nosso repto. Last but not least , queria deixar aqui um agradecimento muito especial à equipa do Centro Oeiras a Ler que com tanto empenho e profissionalismo organizou este II Encontro Oeiras a Ler. Muito obrigado!
4. notas prévias Esta comunicação tem por objectivo apresentar uma reflexão pessoal sobre o Programa Oeiras a Ler. Mais do que descrever projectos ou demonstrar resultados, é minha intenção suscitar o debate em torno de questões que considero centrais. Nesse sentido, irei assumir perante vós as minhas mais profundas convicções assim como os meus dilemas e dúvidas em relação ao papel que as bibliotecas pú-blicas devem desempenham na promoção da leitura.
6. «Observámos que a Biblioteca Municipal de Oeiras não se afasta de outros cenários que compõem o contexto nacional, sendo maioritariamente frequentada por jovens estudantes do ensino secundário ou superior, que fazem sobretudo um uso marcadamente instrumental e funcional daquele espaço e espólio.». MOURA, Ana Mocuixe – Práticas de leitura, jovens e novas tecnologias: a Biblioteca Municipal de Oeiras. Lisboa: IPLB, OAC, 2001. contexto institucional
7. conclusões do estudo # 1 público maioritário formado por jovens estudantes # 2 carácter utilitário no uso da biblioteca e da leitura # 3 espaço de estudo, de silêncio e pouca sociabilidade # 4 persistência de uma imagem tradicional de biblioteca
8. # 1 público maioritário formado por jovens estudantes cerca 60 % dos inquiridos são jovens (18-25 anos) o nível de escolaridade é de 25 % para o secundário são originários de família de classes médias e altas fonte: estudo IPLB/OAC, 2001 e de cerca de 70 % para o ensino superior
9. # 2 carácter utilitário no uso da biblioteca e da leitura utilizam a BMO por necessidade escolar cerca 73 % 39 % frequentam BMO somente na época de exames a leitura de livros escolares/profissionais é de 48 % fonte: estudo IPLB/OAC, 2001
10. # 3 espaço de estudo, de silêncio e de pouca sociabilidade De acordo com o modelo de análise proposto no início desta investigação, pretendíamos considerar ainda outras funções e competências desenvolvidas pela biblioteca, nomeada-mente enquanto espaço de sociabilidade e enquanto ins-tituição cívico-cultural. Ficámos com a nítida sensação que este tipo de funções ainda não são associadas pelo público em geral a um contexto como o da biblioteca.
11. # 3 espaço de estudo, de silêncio e de pouca sociabilidade Por um lado, apesar de termos observado que a maior parte dos utilizadores daquele espaço mantinha e desenvolvia situações de interacção, é uma realidade que parece ainda não estar realmente interiorizada, pois a biblioteca continua a ser vista pelos mesmos, sobretudo, como um espaço de estudo, de silêncio e de pouca sociabilidade, optando por outros locais para satisfazer as necessidades de convívio e de lazer.
12. # 4 persistência de uma imagem tradicional da biblioteca Por outro lado, podemos constatar que a Biblioteca Municipal de Oeiras desenvolve largos esforços para (mais do que um mero local de leitura ou requisição de obras literárias) se assumir como um espaço activo, cívico e cultural, de referência aos cidadãos do concelho. É no entanto um longo caminho a percorrer no contexto da mudança de mentali-dades, já que subsistem as velhas representações da biblio-teca ainda como espaço algo distante e fechado, dirigido a-penas aos estudantes.».
13. dados complementares # 5 perda de terreno do impresso face ao digital # 6 leitores livros são menos que utilizadores internet
14. # 5 perda de terreno do impresso face ao digital os CD’s representaram 20 % dos empréstimos e somente 55 % dos empréstimos foram de livros fonte: estatísticas internas BMO, 2006 em 2006 fizemos 115.795 empréstimos o empréstimo de DVD’s representou 18 % do total
15. # 6 leitores livros são menos que os utilizadores internet solicitaram empréstimos 7.946 utilizadores acederam à internet 28.803 utilizadores fonte: estatísticas internas BMO, 2006 destes, somente 2.200 requisitaram livros
23. que as bibliotecas públicas podem responder às mudanças sociais revitalizando a sua vocação fundadora de estou convicto bibliotecas de leitura pública
24. ou seja, assumindo plenamente a como a sua razão de ser e a sua forma de estar leitura pública como uma responsabilidade social perante a comunidade
25. Bibliotecas Municipais de Oeiras a resposta a estas mudanças passou pela adopção de uma nova no caso específico das visão estratégica
26. visão estratégica Bibliotecas Municipais de Oeiras espaços de cultura e conhecimento ao serviço de todos os munícipes
27. visão estratégica foi assumida como prioritária a aposta no desenvolvimento das literacias para a implementação desta
41. # 1 perspectiva global # 2 subprograma «Ler para crescer» # 3 subprograma «Geração XL» # 4 subprograma «Abrir horizontes» # 5 subprograma «Territórios da leitura» # 6 dilemas e tensões Programa Oeiras a Ler ? qual é o balanço que é possível efectuar do
50. # 1 repensar a organização dos espaços e das colecções # 2 desenvolver o serviço de apoio ao leitor # 3 consolidar o modelo de gestão de colecções # 4 reforçar as parcerias com as escolas # 5 abordagem centrada no leitor # 6 estabelecer uma rede social de mediadores Programa Oeiras a Ler ? quais são as perspectivas de futuro para o
51.
52.
53.
54.
55.
56.
57. Programa Oeiras a Ler ? quais são os factores de sustentabilidade do