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Justiça e Graça
Um estudo da Doutrina da Salvação na carta aos Romanos
Lição 7
14 de
Fevereiro
de 2016
Adão e o pecado
MOSTRAR que
o pecado de
Adão suscitou
a morte;
SABER que a lei serve
para evidenciar ainda
mais o pecado;
ENTENDER como o
pecado de uma pessoa
resultou no juízo de Deus
sobre toda a humanidade.
Objetivos
Texto Bíblico
Romanos 5.12-20.
12 — Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
13 — Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei.
14 — No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir.
15 — Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais
a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
16 — E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade,
para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
17 — Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça
e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 — Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por
um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
19 — Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de
um, muitos serão feitos justos.
20 — Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
INTRODUÇÃO
O pecado entrou no mundo por meio do primeiro ser humano e como
consequência veio também à morte. O pecado se proliferou e gerou
consequências para toda a raça humana. O exemplo de Adão demonstra
a carência humana da graça de Deus.
I. O PECADO DE ADÃO SUSCITOU MORTE
O pecado entrou no mundo por meio de Adão (v.12).
Nos dois primeiros versículos, Paulo não menciona o nome de Adão e muito
menos o de Eva, mas para ele, o culpado pela entrada do pecado no mundo
foi Adão. Não adiantou Adão transferir a culpa para Eva, assim como tem
sido uma prática comum aos seres humanos, transferir suas culpas para
alguém ou algum acontecimento, em vez de assumir a responsabilidade
pelos seus atos. Neste texto, Paulo não demonstra preocupação com a
origem do mal, mas sim com a forma que o pecado entrou no mundo. A
transgressão de Adão é explicitada no relato da Queda (Gn 3), quando ele
rejeitou seguir o caminho traçado por Deus para seguir seu próprio caminho,
o resultado foi a condenação. Adão tinha uma recomendação: não comer da
árvore do conhecimento do Bem e do Mal. Uma oportunidade de
desobedecer que desencadeou uma vontade de transgredir. O livre-arbítrio
do ser humano, qualidade que o distingue dos demais seres viventes, pode
ser exercido até mesmo na desobediência a Deus.
A morte entrou no mundo por meio do pecado (v.12).
Adão foi a porta de entrada do pecado no mundo e o pecado por sua vez, a
porta de entrada para a morte. Neste texto, a interpretação para a morte se
refere tanto a morte física como espiritual, como punição pela desobediência
humana, uma referência a Gênesis 2.17 e 3.19. Toda causa tem sua
consequência. As pessoas, às vezes, confundem o perdão com a repercussão da
consequência dos atos falhos. Uma pessoa que se rende a Cristo e deixa a vida
de pecado, como já vimos em lições anteriores, é imediatamente justificado
diante de Deus (declarado justo), mas as consequências pelos erros já cometidos
ele continua responsável. Por exemplo, vamos supor que esta pessoa tenha
cometido um assassinato antes da conversão, com o arrependimento e
abandono da prática Deus a perdoa, mas não assume a responsabilidade de
livrá-lo de uma prisão. O que Deus garante é estar com ele na prisão. Em outras
palavras, todo pecado tem sua consequência.
A morte sobreveio para toda a humanidade porque todos pecaram (v.12).
Paulo continua abordando a relação entre o pecado e a morte, agora
com uma abrangência maior, referindo-se todos os seres humanos,
uma vez que todos pecaram (Rm 3.23). Existe uma discussão
teológica se todos pecaram em Adão, ou seja, o pecado de Adão foi
transferido para toda a humanidade ou se o pecado é de
responsabilidade individual de cada ser humano. Seguiremos a linha
de que, contaminados pelo pecado de Adão, todos os demais seres
humanos também pecaram, sendo cada um responsável pela sua
própria desobediência. Em resumo, podemos dizer que o pecado
original de Adão levou-nos ao pecado experimental, afastando-nos
de Deus.
Jovem, você tem assumido suas responsabilidades?
Tem reconhecido as consequências naturais de seus
atos falhos ou tem questionado a Deus?
A vida, muitas vezes, acaba sendo uma relação de causa e
efeito.
I. A LEI DESTACA O PECADO (vv.13,14)
O pecado existia antes da lei (vv.13,14).
Paulo afirma que o pecado existia antes da lei. Todavia, será que existe na
história do mundo, algum local onde não tenha havido nenhum tipo de lei?
Certo que a lei mosaica realmente ainda não existia neste período, mas regras já
existiam antes desta lei. Como já visto, o próprio Adão recebera recomendação
(regra) de como proceder no jardim do Éden, a ordem de não comer do fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal. Paulo já havia falado a respeito da
ausência de lei no capítulo 2, quando falou sobre os gentios. Deus não deixa a
conduta do ser humano sem uma régua de medir, independente da lei mosaica
há a lei da própria consciência (Rm 2.14-16). Esta lei escrita no coração testifica
“juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os”. Portanto, não significa que as ações antes da lei não eram
julgadas. Por isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (5.14).
A lei desponta o ser humano em sua fraqueza (v.14).
Onde existe lei, existe transgressão. No relato da Queda, vemos a tendência do
ser humano em buscar atender seus interesses. O exemplo de Adão demonstra
certa inclinação do ser humano para a desobediência. Esta inclinação aumenta
quando se impõe regras. Existe um ditado popular que diz: “Aquilo que é
proibido acaba sendo mais desejado”. O que é proibido chama a atenção das
pessoas, por isso a dificuldade do ser humano em cumprir a lei. No entanto,
como já visto em lições anteriores, a lei tem uma função, apontar o pecado do
ser humano, a sua fraqueza. Quando se identifica o pecado e se reconhece a
necessidade de correção, se faz necessário uma solução redentora. A solução no
Antigo Testamento foram os sacrifícios, que eram soluções transitórias e
paliativas. Mas, eles também tiveram sua função, apontar para o sacrifício
perfeito de Cristo.
Adão, um tipo antagônico de Jesus (v.14).
Pela primeira e única vez a Bíblia cita explicitamente um personagem como tipo
de Cristo “o qual é a figura daquele que havia de vir” (v.14). Adão como figura de
Cristo com resultados contrários. Enquanto, Adão representa os efeitos
negativos pela sua desobediência à vontade de Deus, Cristo representa os
efeitos positivos pela sua obediência incondicional a Deus. Os efeitos positivos
de Cristo serão abordados na próxima lição. O ato de Adão, representante da
humanidade, exemplifica a aplicação da correção sobre o pecado, independente
da lei, como citado por Paulo: “porque, para com Deus, não há acepção de
pessoas. Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e
todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados” (Rm 2.11,12). Todavia,
como já citado, com o advento da Lei de Moisés o pecado foi ainda mais
evidenciado. Isso não significa que ele já não existia, mas é como se o “holofote”
estivesse direcionado para outro lugar.
Jovem, como está sua consciência?
Não existe na história, lugar ou data, um tempo em que não
existisse regra, escrita ou não, para orientar o comportamento
humano.
III. A OFENSA DE ADÃO ACARRETOU NO JUÍZO DE DEUS SOBRE TODA HUMANIDADE (vv.15-21)
A sentença divina proferida sobre a ofensa do pecado (v.15-19).
A sentença dada por Deus a Adão é extensiva a todos os seres
humanos que seguiram o seu exemplo, ou seja, cada pessoa se
tornou pessoalmente pecadora e, portanto, destituída da glória de
Deus (Rm 3.23). A transgressão de Adão foi sua desobediência a uma
ordem divina expressamente revelada por Deus, o que diferencia o
pecado de Adão dos demais. A ofensa foi majorada com a
promulgação da Lei Mosaica, pois quanto mais evidente for a
manifestação da lei, maiores serão as transgressões (Rm 5.20).
Ultimamente, tem sido difundida na mídia condenações e aplicações
da pena de morte em países que tem esta prática normatizada. Se a
ampliação do rigor da lei realmente funcionasse, nestes países não
haveria transgressão. Para a “pena de morte espiritual” existe uma
saída, o renascimento proporcionado pela justificação por meio da fé
A morte reinou por causa da ofensa do pecado (v.20).
Existem três conceitos básicos sobre a morte: a) a morte física, a
qual toda humanidade está sujeita; b) a morte espiritual, que ocorre
quando o ser humano vive na prática do pecado; c) a morte eterna, a
pior de todas, pois ocorre quando não há mais possibilidade de
mudança de situação, trata-se da condenação da separação eterna
de Deus. Estas mortes são consequências da transgressão humana, a
relação de causa e efeito. De modo geral, as pessoas têm dificuldade
para lidar com a morte devido à tendência natural pela vida. Os
crentes geralmente afirmam que querem estar com Deus, mas se
possível sem precisar passar pela morte. Ao longo da história da
humanidade existem relatos da busca pela vida prolongada ou
eterna. O Evangelho aponta o caminho para esta vida, com ou sem a
presença da morte, Jesus.
Você também estava condenado a mesma sentença do injusto,
a morte eterna, mas pela graça de Deus sua sentença foi
revertida em bênção e vida eterna com Deus. Jovem, o quanto
você tem sido grato a Deus por isso?
Para Paulo, a condição humana caracteriza-
se pela rejeição a Deus e sua revelação, além
de ser marcada pela hostilidade rotineira em
relação a Ele” (Roy Zuck).
Nesta lição, aprendemos que o pecado entrou no mundo
por meio de um ser humano e como consequência veio a
morte e a condenação.
1. Qual a recomendação que Deus deu a Adão e ele desobedeceu?
A recomendação dada por Deus a Adão foi de não comer da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal.
2. Quando Deus perdoa o pecado de alguém Ele também retira as consequências naturais do pecado? Explique.
Não. Quando uma pessoa se rende a Cristo e deixa a vida de pecado é imediatamente justificado diante de Deus (declarado
justo), mas as consequências pelos erros já cometidos ele continua responsável.
3. Paulo diz no versículo 13 que o pecado não é imputado não havendo lei. Na sequência diz que o pecado surgiu antes da lei.
Como explicar que a morte reinou de Adão até a Lei (v.14)?
Paulo menciona a lei colocada na própria consciência do ser humano (Rm 2.14-16), e por essa lei as pessoas eram julgadas. Por
isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (v.14).
4. Paulo aponta Adão como um tipo de Cristo. Explique.
Adão é um tipo antagônico de Cristo. Enquanto, Adão representa os efeitos negativos pela sua desobediência à vontade de Deus,
Cristo representa os efeitos positivos pela sua obediência incondicional a Deus.
5. Segundo a lição, qual a solução para a “pena de morte espiritual”?
A solução é o renascimento proporcionado por meio da justificação pela fé em Cristo.

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  • 4.
  • 5. MOSTRAR que o pecado de Adão suscitou a morte; SABER que a lei serve para evidenciar ainda mais o pecado; ENTENDER como o pecado de uma pessoa resultou no juízo de Deus sobre toda a humanidade. Objetivos
  • 6. Texto Bíblico Romanos 5.12-20. 12 — Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. 13 — Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei. 14 — No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. 15 — Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. 16 — E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 — Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. 18 — Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. 19 — Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos. 20 — Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
  • 7. INTRODUÇÃO O pecado entrou no mundo por meio do primeiro ser humano e como consequência veio também à morte. O pecado se proliferou e gerou consequências para toda a raça humana. O exemplo de Adão demonstra a carência humana da graça de Deus.
  • 8. I. O PECADO DE ADÃO SUSCITOU MORTE
  • 9. O pecado entrou no mundo por meio de Adão (v.12). Nos dois primeiros versículos, Paulo não menciona o nome de Adão e muito menos o de Eva, mas para ele, o culpado pela entrada do pecado no mundo foi Adão. Não adiantou Adão transferir a culpa para Eva, assim como tem sido uma prática comum aos seres humanos, transferir suas culpas para alguém ou algum acontecimento, em vez de assumir a responsabilidade pelos seus atos. Neste texto, Paulo não demonstra preocupação com a origem do mal, mas sim com a forma que o pecado entrou no mundo. A transgressão de Adão é explicitada no relato da Queda (Gn 3), quando ele rejeitou seguir o caminho traçado por Deus para seguir seu próprio caminho, o resultado foi a condenação. Adão tinha uma recomendação: não comer da árvore do conhecimento do Bem e do Mal. Uma oportunidade de desobedecer que desencadeou uma vontade de transgredir. O livre-arbítrio do ser humano, qualidade que o distingue dos demais seres viventes, pode ser exercido até mesmo na desobediência a Deus.
  • 10. A morte entrou no mundo por meio do pecado (v.12). Adão foi a porta de entrada do pecado no mundo e o pecado por sua vez, a porta de entrada para a morte. Neste texto, a interpretação para a morte se refere tanto a morte física como espiritual, como punição pela desobediência humana, uma referência a Gênesis 2.17 e 3.19. Toda causa tem sua consequência. As pessoas, às vezes, confundem o perdão com a repercussão da consequência dos atos falhos. Uma pessoa que se rende a Cristo e deixa a vida de pecado, como já vimos em lições anteriores, é imediatamente justificado diante de Deus (declarado justo), mas as consequências pelos erros já cometidos ele continua responsável. Por exemplo, vamos supor que esta pessoa tenha cometido um assassinato antes da conversão, com o arrependimento e abandono da prática Deus a perdoa, mas não assume a responsabilidade de livrá-lo de uma prisão. O que Deus garante é estar com ele na prisão. Em outras palavras, todo pecado tem sua consequência.
  • 11. A morte sobreveio para toda a humanidade porque todos pecaram (v.12). Paulo continua abordando a relação entre o pecado e a morte, agora com uma abrangência maior, referindo-se todos os seres humanos, uma vez que todos pecaram (Rm 3.23). Existe uma discussão teológica se todos pecaram em Adão, ou seja, o pecado de Adão foi transferido para toda a humanidade ou se o pecado é de responsabilidade individual de cada ser humano. Seguiremos a linha de que, contaminados pelo pecado de Adão, todos os demais seres humanos também pecaram, sendo cada um responsável pela sua própria desobediência. Em resumo, podemos dizer que o pecado original de Adão levou-nos ao pecado experimental, afastando-nos de Deus.
  • 12. Jovem, você tem assumido suas responsabilidades? Tem reconhecido as consequências naturais de seus atos falhos ou tem questionado a Deus? A vida, muitas vezes, acaba sendo uma relação de causa e efeito.
  • 13. I. A LEI DESTACA O PECADO (vv.13,14)
  • 14. O pecado existia antes da lei (vv.13,14). Paulo afirma que o pecado existia antes da lei. Todavia, será que existe na história do mundo, algum local onde não tenha havido nenhum tipo de lei? Certo que a lei mosaica realmente ainda não existia neste período, mas regras já existiam antes desta lei. Como já visto, o próprio Adão recebera recomendação (regra) de como proceder no jardim do Éden, a ordem de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Paulo já havia falado a respeito da ausência de lei no capítulo 2, quando falou sobre os gentios. Deus não deixa a conduta do ser humano sem uma régua de medir, independente da lei mosaica há a lei da própria consciência (Rm 2.14-16). Esta lei escrita no coração testifica “juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os”. Portanto, não significa que as ações antes da lei não eram julgadas. Por isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (5.14).
  • 15. A lei desponta o ser humano em sua fraqueza (v.14). Onde existe lei, existe transgressão. No relato da Queda, vemos a tendência do ser humano em buscar atender seus interesses. O exemplo de Adão demonstra certa inclinação do ser humano para a desobediência. Esta inclinação aumenta quando se impõe regras. Existe um ditado popular que diz: “Aquilo que é proibido acaba sendo mais desejado”. O que é proibido chama a atenção das pessoas, por isso a dificuldade do ser humano em cumprir a lei. No entanto, como já visto em lições anteriores, a lei tem uma função, apontar o pecado do ser humano, a sua fraqueza. Quando se identifica o pecado e se reconhece a necessidade de correção, se faz necessário uma solução redentora. A solução no Antigo Testamento foram os sacrifícios, que eram soluções transitórias e paliativas. Mas, eles também tiveram sua função, apontar para o sacrifício perfeito de Cristo.
  • 16. Adão, um tipo antagônico de Jesus (v.14). Pela primeira e única vez a Bíblia cita explicitamente um personagem como tipo de Cristo “o qual é a figura daquele que havia de vir” (v.14). Adão como figura de Cristo com resultados contrários. Enquanto, Adão representa os efeitos negativos pela sua desobediência à vontade de Deus, Cristo representa os efeitos positivos pela sua obediência incondicional a Deus. Os efeitos positivos de Cristo serão abordados na próxima lição. O ato de Adão, representante da humanidade, exemplifica a aplicação da correção sobre o pecado, independente da lei, como citado por Paulo: “porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados” (Rm 2.11,12). Todavia, como já citado, com o advento da Lei de Moisés o pecado foi ainda mais evidenciado. Isso não significa que ele já não existia, mas é como se o “holofote” estivesse direcionado para outro lugar.
  • 17. Jovem, como está sua consciência? Não existe na história, lugar ou data, um tempo em que não existisse regra, escrita ou não, para orientar o comportamento humano.
  • 18. III. A OFENSA DE ADÃO ACARRETOU NO JUÍZO DE DEUS SOBRE TODA HUMANIDADE (vv.15-21)
  • 19. A sentença divina proferida sobre a ofensa do pecado (v.15-19). A sentença dada por Deus a Adão é extensiva a todos os seres humanos que seguiram o seu exemplo, ou seja, cada pessoa se tornou pessoalmente pecadora e, portanto, destituída da glória de Deus (Rm 3.23). A transgressão de Adão foi sua desobediência a uma ordem divina expressamente revelada por Deus, o que diferencia o pecado de Adão dos demais. A ofensa foi majorada com a promulgação da Lei Mosaica, pois quanto mais evidente for a manifestação da lei, maiores serão as transgressões (Rm 5.20). Ultimamente, tem sido difundida na mídia condenações e aplicações da pena de morte em países que tem esta prática normatizada. Se a ampliação do rigor da lei realmente funcionasse, nestes países não haveria transgressão. Para a “pena de morte espiritual” existe uma saída, o renascimento proporcionado pela justificação por meio da fé
  • 20. A morte reinou por causa da ofensa do pecado (v.20). Existem três conceitos básicos sobre a morte: a) a morte física, a qual toda humanidade está sujeita; b) a morte espiritual, que ocorre quando o ser humano vive na prática do pecado; c) a morte eterna, a pior de todas, pois ocorre quando não há mais possibilidade de mudança de situação, trata-se da condenação da separação eterna de Deus. Estas mortes são consequências da transgressão humana, a relação de causa e efeito. De modo geral, as pessoas têm dificuldade para lidar com a morte devido à tendência natural pela vida. Os crentes geralmente afirmam que querem estar com Deus, mas se possível sem precisar passar pela morte. Ao longo da história da humanidade existem relatos da busca pela vida prolongada ou eterna. O Evangelho aponta o caminho para esta vida, com ou sem a presença da morte, Jesus.
  • 21. Você também estava condenado a mesma sentença do injusto, a morte eterna, mas pela graça de Deus sua sentença foi revertida em bênção e vida eterna com Deus. Jovem, o quanto você tem sido grato a Deus por isso? Para Paulo, a condição humana caracteriza- se pela rejeição a Deus e sua revelação, além de ser marcada pela hostilidade rotineira em relação a Ele” (Roy Zuck).
  • 22. Nesta lição, aprendemos que o pecado entrou no mundo por meio de um ser humano e como consequência veio a morte e a condenação.
  • 23. 1. Qual a recomendação que Deus deu a Adão e ele desobedeceu? A recomendação dada por Deus a Adão foi de não comer da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. 2. Quando Deus perdoa o pecado de alguém Ele também retira as consequências naturais do pecado? Explique. Não. Quando uma pessoa se rende a Cristo e deixa a vida de pecado é imediatamente justificado diante de Deus (declarado justo), mas as consequências pelos erros já cometidos ele continua responsável. 3. Paulo diz no versículo 13 que o pecado não é imputado não havendo lei. Na sequência diz que o pecado surgiu antes da lei. Como explicar que a morte reinou de Adão até a Lei (v.14)? Paulo menciona a lei colocada na própria consciência do ser humano (Rm 2.14-16), e por essa lei as pessoas eram julgadas. Por isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (v.14). 4. Paulo aponta Adão como um tipo de Cristo. Explique. Adão é um tipo antagônico de Cristo. Enquanto, Adão representa os efeitos negativos pela sua desobediência à vontade de Deus, Cristo representa os efeitos positivos pela sua obediência incondicional a Deus. 5. Segundo a lição, qual a solução para a “pena de morte espiritual”? A solução é o renascimento proporcionado por meio da justificação pela fé em Cristo.