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Lição 3 - 1EM

Atividade I
Leia o texto para responder às questões abaixo.
“A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do
artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma
corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da
experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade
primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza,
diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões
das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta. São as
verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um
julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da
vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.
A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo possa haver conflito entre uma e outra.
Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os
homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana.”

1. Aristóteles, filósofo grego clássico, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação está de acordo
com o texto acima? Justifique sua resposta.

2. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra
verdade?

3. Cecília Meireles, poeta do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da
Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento
que fala “do ouro incansável”:

De seu calmo esconderijo,
O ouro vem, dócil e ingênuo;
torna-se pó, folha, barra,
prestígio, poder, engenho..
É tão claro! - e turva tudo:
honra, amor e pensamento.

Os versos de Cecília Meireles comprovam o que é dito no segundo parágrafo do texto de Afrânio
Coutinho? Justifique.

4. Leia o seguinte poema de José Paulo Paes, poeta brasileiro contemporâneo.

O apito do trem perfura a noite.
As paredes do quarto se encolhem.
O mundo fica mais vasto.

Tantos livros para ler
tantas ruas por andar
tantas mulheres a possuir...

Quando chega a madrugada
o adolescente adormece por fim
certo de que o dia vai nascer especialmente para ele.

Os versos de José Paulo Paes comprovam o que foi dito no último período do texto? Justifique.

Atividade II
Resumir o texto “Literatura – o que é?”. Esse texto encontra-se disponível no site abaixo:
http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u2.jhtm

Atividade III
Leia o texto abaixo e responda às questões.
        QUANDO me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha;
não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a
fumaça e a graxa do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo
ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste
demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta e a ciência e, direi, a
arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.
        De há muito sonho esta ilha, se e que não a sonhei sempre. Se e que a não sonhamos sempre,
inclusive os mais agudos participantes. Objetais-me: quot;Como podemos amar as ilhas, se buscamos o
centro mesmo da ação?quot; Engajados; vosso engajamento é a vossa ilha, dissimulada e transportável. Por
onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para que toda alma necessariamente tende, ou
seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das formas espontâneas, o gosto de ser um com os
bichos, as espécies vegetais, os fenômenos atmosféricos. Substitui, sem anular. Que miragens vê o
iluminado no fundo de sua iluminação? Supõe-se político, e é um visionário. Abomina o espírito de
fantasia, sendo dos que mais o possuem. Nessa ilha tão irreal, ao cabo, como as da literatura, ele
constrói a sua cidade de ouro, e nela reside por efeito da imaginação, administra-a, e até mesmo a
tiraniza. Seu mito vale o da liberdade nas ilhas. E, contemptor do mundo burguês, que outra coisa faz
senão aplicar a técnica do sonho, com que os sensíveis dentre os burgueses se acomodam à realidade,
elidindo-a?
                                                Divagações sobre as ilhas (Carlos Drummond de Andrade)

1. Lendo o primeiro parágrafo, verificamos que o narrador quer comprar uma ilha. Levando em conta
apenas esse período, a palavra “ilha” tem aí um sentido denotado ou conotado? Justifique.

2. Onde quer o narrador que a sua ilha se localize?

3. No segundo parágrafo, o narrador diz que todos, mesmo os mais participantes e mais engajados
politicamente, sonham essa ilha, ou seja, idealizam uma certa ilha. Que é a ilha para uma pessoa
engajada?

4. O narrador afirma que a pessoa politicamente engajada é visionária: apesar de abominar o espírito de
fantasia, cultiva-o em grau elevado. Por que considera ele que o ativista político possui um forte espírito
de fantasia?

5. No último parágrafo, o narrador mostra que tanto os sensíveis burgueses quanto os que lutam contra o
mundo burguês revelam um “descontentamento com a realidade”. A partir daí, defina o tipo de pessoa
que, na visão do narrador, sonha ilhas.

6. Com base nas respostas dadas às questões 3, 4 e 5 e na afirmação do narrador de que “Seu mito vale
o da liberdade das ilhas”, responda às seguintes questões:
a) No segundo parágrafo, o sentido da palavra “ilha” é denotado ou conotado? Justifique.
b) Com que associações de sentido evocadas pela palavra “ilha” trabalha o narrador?

7. O significado da palavra “ilha” depreendido do segundo parágrafo obriga a redefinir o significado da
palavra “ilha” no primeiro parágrafo. Levando em conta a localização desejada pelo narrador, que significa
aí o termo “ilha”?

8. A partir da redefinição do significado da palavra “ilha”, é preciso redefinir os termos “ventos”, “sereias”
e “pestes”. O que eles significam?

Atividade IV
Proposta de Redação
        Muitas vezes, certas palavras ou expressões se equivalem no plano denotativo pois remetem
praticamente o mesmo significado. Por isso mesmo são chamadas de palavras sinônimas.
        No plano conotativo, no entanto, nem sempre os sinônimos se equivalem: um deles pode vir
carregado de uma conotação positiva e outro, de conotação negativa. Esse dado impede que se empregue
um sinônimo em lugar de outro sem inconveniência. Desocupado, por exemplo, é mais pejorativo que
desempregado.
        A propósito, leia o texto que se segue e observe o protesto contra o uso da palavra asilo sob a
alegação de ser uma palavra de conotação pejorativa.
        “A LSC-SP, entidade assistencial de fins filantrópicos, vem solicitar retificação na legenda da
fotografia que acompanhou a reportagem sobre o idoso, publicada no dia 25/09, onde o Lar de Sant'Ana
foi apresentado como 'asilo', o que não é verdade. Agradecemos a reportagem, que não deixa de ser mais
uma divulgação sobre nossos serviços, mas pedimos sua compreensão e retificação pois estamos tendo
diversas reclamações; e quer queiramos ou não, em nossa sociedade e cultura, a palavra 'asilo'
infelizmente ainda tem uma conotação pejorativa.” Folha de São Paulo, 6 out. 1998. Painel do Leitor.
        Com base no que você acabou de ler e levando em conta que existem palavras de conotação mais
ou menos ofensiva (chorão x sentimental; tagarela x loquaz; medroso x cauteloso), narre uma história
em que o uso de uma palavra de conotação insultosa tenha dado origem a desentendimentos ou
provocado constrangimento.

Atividade V
Acessar o site http://www.denatran.gov.br/campanhas/hotsite/index.html
Assista o vídeo 1 – Trânsito - da série “Trânsito Consciente” e redija um texto respondendo à seguinte
pergunta: E você, como vê o trânsito?
Anote suas ideias com clareza, pois discutiremos esse tema em sala de aula.

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Lição 3 - 1EM

  • 1. Lição 3 - 1EM Atividade I Leia o texto para responder às questões abaixo. “A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social. O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro. A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo possa haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana.” 1. Aristóteles, filósofo grego clássico, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação está de acordo com o texto acima? Justifique sua resposta. 2. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra verdade? 3. Cecília Meireles, poeta do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento que fala “do ouro incansável”: De seu calmo esconderijo, O ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho.. É tão claro! - e turva tudo: honra, amor e pensamento. Os versos de Cecília Meireles comprovam o que é dito no segundo parágrafo do texto de Afrânio Coutinho? Justifique. 4. Leia o seguinte poema de José Paulo Paes, poeta brasileiro contemporâneo. O apito do trem perfura a noite. As paredes do quarto se encolhem. O mundo fica mais vasto. Tantos livros para ler tantas ruas por andar tantas mulheres a possuir... Quando chega a madrugada o adolescente adormece por fim certo de que o dia vai nascer especialmente para ele. Os versos de José Paulo Paes comprovam o que foi dito no último período do texto? Justifique. Atividade II Resumir o texto “Literatura – o que é?”. Esse texto encontra-se disponível no site abaixo: http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u2.jhtm Atividade III Leia o texto abaixo e responda às questões. QUANDO me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a fumaça e a graxa do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo
  • 2. ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta e a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização. De há muito sonho esta ilha, se e que não a sonhei sempre. Se e que a não sonhamos sempre, inclusive os mais agudos participantes. Objetais-me: quot;Como podemos amar as ilhas, se buscamos o centro mesmo da ação?quot; Engajados; vosso engajamento é a vossa ilha, dissimulada e transportável. Por onde fordes, ela irá convosco. Significa a evasão daquilo para que toda alma necessariamente tende, ou seja, a gratuidade dos gestos naturais, o cultivo das formas espontâneas, o gosto de ser um com os bichos, as espécies vegetais, os fenômenos atmosféricos. Substitui, sem anular. Que miragens vê o iluminado no fundo de sua iluminação? Supõe-se político, e é um visionário. Abomina o espírito de fantasia, sendo dos que mais o possuem. Nessa ilha tão irreal, ao cabo, como as da literatura, ele constrói a sua cidade de ouro, e nela reside por efeito da imaginação, administra-a, e até mesmo a tiraniza. Seu mito vale o da liberdade nas ilhas. E, contemptor do mundo burguês, que outra coisa faz senão aplicar a técnica do sonho, com que os sensíveis dentre os burgueses se acomodam à realidade, elidindo-a? Divagações sobre as ilhas (Carlos Drummond de Andrade) 1. Lendo o primeiro parágrafo, verificamos que o narrador quer comprar uma ilha. Levando em conta apenas esse período, a palavra “ilha” tem aí um sentido denotado ou conotado? Justifique. 2. Onde quer o narrador que a sua ilha se localize? 3. No segundo parágrafo, o narrador diz que todos, mesmo os mais participantes e mais engajados politicamente, sonham essa ilha, ou seja, idealizam uma certa ilha. Que é a ilha para uma pessoa engajada? 4. O narrador afirma que a pessoa politicamente engajada é visionária: apesar de abominar o espírito de fantasia, cultiva-o em grau elevado. Por que considera ele que o ativista político possui um forte espírito de fantasia? 5. No último parágrafo, o narrador mostra que tanto os sensíveis burgueses quanto os que lutam contra o mundo burguês revelam um “descontentamento com a realidade”. A partir daí, defina o tipo de pessoa que, na visão do narrador, sonha ilhas. 6. Com base nas respostas dadas às questões 3, 4 e 5 e na afirmação do narrador de que “Seu mito vale o da liberdade das ilhas”, responda às seguintes questões: a) No segundo parágrafo, o sentido da palavra “ilha” é denotado ou conotado? Justifique. b) Com que associações de sentido evocadas pela palavra “ilha” trabalha o narrador? 7. O significado da palavra “ilha” depreendido do segundo parágrafo obriga a redefinir o significado da palavra “ilha” no primeiro parágrafo. Levando em conta a localização desejada pelo narrador, que significa aí o termo “ilha”? 8. A partir da redefinição do significado da palavra “ilha”, é preciso redefinir os termos “ventos”, “sereias” e “pestes”. O que eles significam? Atividade IV Proposta de Redação Muitas vezes, certas palavras ou expressões se equivalem no plano denotativo pois remetem praticamente o mesmo significado. Por isso mesmo são chamadas de palavras sinônimas. No plano conotativo, no entanto, nem sempre os sinônimos se equivalem: um deles pode vir carregado de uma conotação positiva e outro, de conotação negativa. Esse dado impede que se empregue um sinônimo em lugar de outro sem inconveniência. Desocupado, por exemplo, é mais pejorativo que desempregado. A propósito, leia o texto que se segue e observe o protesto contra o uso da palavra asilo sob a alegação de ser uma palavra de conotação pejorativa. “A LSC-SP, entidade assistencial de fins filantrópicos, vem solicitar retificação na legenda da fotografia que acompanhou a reportagem sobre o idoso, publicada no dia 25/09, onde o Lar de Sant'Ana foi apresentado como 'asilo', o que não é verdade. Agradecemos a reportagem, que não deixa de ser mais uma divulgação sobre nossos serviços, mas pedimos sua compreensão e retificação pois estamos tendo diversas reclamações; e quer queiramos ou não, em nossa sociedade e cultura, a palavra 'asilo' infelizmente ainda tem uma conotação pejorativa.” Folha de São Paulo, 6 out. 1998. Painel do Leitor. Com base no que você acabou de ler e levando em conta que existem palavras de conotação mais ou menos ofensiva (chorão x sentimental; tagarela x loquaz; medroso x cauteloso), narre uma história
  • 3. em que o uso de uma palavra de conotação insultosa tenha dado origem a desentendimentos ou provocado constrangimento. Atividade V Acessar o site http://www.denatran.gov.br/campanhas/hotsite/index.html Assista o vídeo 1 – Trânsito - da série “Trânsito Consciente” e redija um texto respondendo à seguinte pergunta: E você, como vê o trânsito? Anote suas ideias com clareza, pois discutiremos esse tema em sala de aula.