descrição de uma visão de Ellen White a respeito do dia do julgamento, especificamente a parte em que os que receberam grande luz de conhecimento e privilegios serão julgados.
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
O julgamento dos asd
1. O Juízo IInnvveessttiiggaattiivvoo
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2. “Porque todos
devemos comparecer
ante o tribunal de
Cristo, para que cada
um receba segundo o
que tiver feito em seu
corpo, seja bem, ou
mal.”
(II Coríntios 5:10)
3. “De maneira
que cada um
dará conta de
si mesmo a
Deus.”
Romanos 14:12
4. Na manhã de 23 de outubro de 1879, por
volta das 2 horas da madrugada, o
Espírito do Senhor repousou sobre mim,
e eu contemplei cenas do juízo vindouro.
Faltam-me palavras com as quais
descrever adequadamente as coisas
que passaram diante de mim e do efeito
que tiveram em minha mente.
5. O grande dia da
execução do juízo de
Deus parecia ter
chegado. Dez mil
vezes dez milhares
estavam reunidos
diante de um grande
trono, sobre o qual
estava assentada
uma pessoa de
aparência
majestosa.
6. Vários livros
estavam diante
dEle, e sobre as
capas de cada um
estava escrito em
letras de ouro, que
pareciam como
chamas
flamejantes:
““LLiivvrroo--rraazzããoo ddoo
CCééuu””..
7. Um destes livros,
contendo os nomes
daqueles que dizem
acreditar na verdade,
foi, então, aberto.
Imediatamente perdi
de vista os
incontáveis milhões
ao redor do trono, e
somente aqueles que
eram professos filhos
da luz e da verdade
prendeu minha
atenção.
8. Ao serem aquelas
pessoas nomeadas,
um por um, e suas
boas ações
mencionadas, seus
semblantes se
iluminavam com
santa alegria que
era refletida em
todas as direções.
Mas isto não
pareceu ter calado
em minha mente
com a maior força.
9. Outro livro foi aberto,
onde estavam
registrados os
pecados dos que
professam a verdade.
Sob o cabeçalho geral
de egoísmo vinham
outros pecados.
Também havia
cabeçalhos em cada
coluna, e abaixo
destes, diante de cada
nome, foram
registrados, em suas
respectivas colunas,
os pecados menores.
10. Sob cobiça vinha
falsidade, furto,
roubo, fraude, e
avareza; sob
ambição vinha
orgulho e
extravagância;
COBIÇ
A AMBIÇÃO CIÚME
INTEMPERANÇ
A
Falsidade Orgulho Malícia Lascívia
Furto Extravagância Inveja Adultério
Roubo Ódio Indulgência
Fraude Paixões Animais
Avareza
Ciúme estava acima de
malícia, inveja, e ódio; e
intemperança
encabeçava uma longa
lista de terríveis crimes,
tais como lascívia,
adultério, indulgência a
paixões animais, etc.
11. Quando contemplei, fui tomada de
inexprimível angústia e exclamei:
“Quem poderá se salvar? Quem
permanecerá justificado diante de
Deus? Quem possui vestiduras sem
manchas? Quem é irrepreensível à vista
de um Deus puro e santo?”.
12. Quando O Santo sobre o
trono lentamente virava as
páginas do Livro-razão, e
Seus olhos repousavam
por um momento sobre os
indivíduos, Seu olhar
parecia queimar dentro de
suas próprias almas, e no
mesmo instante cada
palavra e ação de suas
vidas passava diante de
suas mentes tão
claramente como se
traçadas diante de suas
vistas em letras de fogo. O
temor se apoderou deles, e
suas faces tornaram-se
pálidas.
13. A aparência anterior deles, quando ao
redor do trono, era de descuidada
indiferença. Porém, quão mudada estava
agora! O sentimento de segurança se foi, e
em seu lugar está um terror indescritível.
Em cada alma está um temor de que não
sejam achados entre os que se encontram
em falta.
14. Todos os olhos estão fixos
sobre a face dAquele
sobre o trono; e, quando
Seu olhar perscrutador
percorre aquela
companhia, ocorre um
estremecimento de
coração; pois eles estão
auto-condenados sem
nenhuma palavra ser
proferida. Em angústia de
alma cada um declara sua
própria culpa, e com
terrível vividez vêem que
por haverem pecado têm
lançado fora a preciosa
bênção da vida eterna.
15. Uma classe tem sido registrada como
estorvo no solo. Quando o penetrante olhar
do Juiz repousou sobre eles, seus pecados
de negligência foram distintamente
revelados. Com pálidos e trementes lábios
reconhecem que têm sido traidores de seu
santo legado. Eles tiveram advertências e
privilégios, porém, nem deram ouvidos nem
os aproveitaram. Agora puderam ver que
presumiram muito da misericórdia de Deus.
16. De fato, eles não tinham tais
confissões a fazer como tinham os vis
e degradados corruptos; mas, à
semelhança da figueira, foram
amaldiçoados porque não deram
frutos, porque não desenvolveram os
talentos confiados a eles.
17. Esta classe fez o ego supremo, trabalhando
somente por interesses egoístas. Eles não
estavam ricos para Deus, não tendo
respondido às Suas reivindicações para
eles. Embora professando ser servos de
Cristo, não trouxeram nenhuma alma para
Ele. Tivesse a causa de Deus sido
dependente de seus esforços, teria
definhado; pois eles não somente
retiveram os meios emprestados a eles por
Deus, mas retiveram-se a si mesmos.
18. Porém, esses agora puderam ver e sentir
que em ocuparem uma posição de
irresponsabilidade com referência à obra e
causa de Deus, colocaram-se a si
mesmos do lado esquerdo. Eles tinham
tido oportunidades, mas não fizeram a obra
que poderiam e deveriam ter feito.
19. Os nomes de todos os que professam a
verdade foram mencionados. Alguns foram
reprovados por sua descrença, outros por
terem sido servos preguiçosos. Eles tinham
permitido que outros fizessem o trabalho na
vinha do Mestre, e levassem a responsabilidade
mais pesada, enquanto eles egoisticamente
serviam a seus próprios interesses temporais.
Tivessem cultivado as habilidades que Deus
lhes tinha dado, poderiam ter sido
encarregados confiáveis, trabalhando para os
interesses do Mestre.
20. Disse o Juiz: “TODOS SERÃO JUSTIFICADOS
PELA SUA FÉ E JULGADOS PELAS SUAS
OBRAS.” Quão vívida agora apareceu sua
negligência, e quão sábio o arranjo de Deus
em dar a cada homem uma obra a fazer para
promover a causa e salvar seus
companheiros. Cada um devia demonstrar
uma fé viva em sua família e em sua
vizinhança, ao mostrar gentileza para com o
pobre, simpatizando-se com o aflito,
engajando-se em trabalho missionário, e
auxiliando a causa de Deus com seus meios.
21. Porém, como Meroz, a maldição de Deus
repousou sobre eles pelo que eles não
fizeram. Eles tinham amado aquela obra
que traria o maior lucro nesta vida; e à
frente de seus nomes no Livro-razão
devotado às boas obras havia um pesaroso
vazio.
22. As palavras ditas a estes foram as mais solenes:
“Fostes pesados nas balanças, e
achados em falta. Negligenciastes
responsabilidades espirituais por causa da
intensa atividade em questões temporais,
enquanto vossa própria posição de confiança
tornava necessário que tivésseis mais que
sabedoria humana e mais que um julgamento
finito. Isto vós necessitáveis a fim de
desempenhar até a parte mecânica de vossa
obra; e quando desconectastes Deus e Sua
glória de vossos negócios, afastastes de Suas
bênçãos.”
23. Foi, então, perguntada a questão: “Por que não
lavastes vossas vestes do caráter e as tornaram
brancas no sangue do Cordeiro? Deus enviou
Seu Filho ao mundo, não para condenar o
mundo, mas para que por meio dEle pudesse ser
salvo. Meu amor por vocês tem sido mais
abnegado do que o amor de mãe. Era para que
Eu pudesse apagar vosso negro registro de
iniqüidades, e colocar a taça da salvação em
vossos lábios, que Eu sofri a morte da cruz,
levando o peso da maldição de vossa culpa.
24. As pontadas da morte, e os horrores da
escuridão da tumba, Eu suportei, para que
pudesse conquistar aquele que tinha o poder
da morte, destrancar a prisão, e abrir para vós
os portais da vida. Eu Me submeti à vergonha e
agonia porque Eu vos amei com amor infinito, e
queria trazer de volta minha teimosa e
desgarrada ovelha para o paraíso de Deus,
para a árvore da vida. Aquela vida de felicidade
que Eu comprei para vós a tal custo, tendes
desprezado.
25. Vergonha, reprovação, e ignomínia, tais
como vosso Mestre por vós suportou, delas
vos esquivastes. Os privilégios que Ele, por
meio de Sua morte, trouxe ao vosso alcance
não têm sido apreciados. Não quisestes ser
participantes de Seus sofrimentos, e não
podeis agora ser participantes com Ele de
Sua glória.” (Ver Filipenses 1:29).
26. Então foram pronunciadas estas solenes
palavras: “Quem é injusto, faça injustiça
ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e
quem é justo, faça justiça ainda; e quem é
santo, seja santificado ainda.” (Apoc.
22:11). Fechou-se, então, o livro, e da
pessoa sobre o trono caiu o manto,
revelando a terrível glória do Filho de Deus.
27. A cena então se passou, e me encontrei
ainda sobre a terra, com inexprimível
gratidão de que o dia de Deus ainda não
tivesse chegado, e que o precioso
período de provação ainda nos é
concedido, no qual devemos nos
preparar para a eternidade.
TesTemunhos ppaarraa aa IIggrreejjaa
vvooll.. 44,, pp.. 338844--338866
FIM