2. MULTIMÉDIA DIGITAL
O que é o digital?
O Digital é um processo de transformação da comunicação através
de formulas matemáticas codificadas em zeros e uns.
Este processo tem como base a circulação da corrente eléctrica:
Zero – circuito fechado, a informação não passa
Um – circuito aberto, a informação passa.
3. MULTIMÉDIA DIGITAL
O Multimédia digital (e a Arte Digital) tem as suas raízes nas
experiências de rotura com a arte tradicional dos anos 20,
nomeadamente as do Dadaismo e Surrealismo.
Um dos autores principais desta rotura
foi MarcelDuchamp, que revolucionou o
conceito daquilo que é a arte, com o
ReadyMade e as primeiras experiências
de Arte Postal.
Rendezvous of 6 February, Marcel Duchamp, 1916
4. MULTIMÉDIA DIGITAL
Na Bauhaus e no Futurismo também se desenvolveram algumas
experiências que marcaram as gerações futuras na forma de fazer e
produzir a arte.
LasloMoholyNagy, professor da
Bauhaus, realizou as
telephonepictures, nas quais o autor
transmitia por telefone a outra pessoa
instruções de como deveria executar a
pintura.
Telephone picture EM.3, Lazlo Moholy Nagy, 1922
5. MULTIMÉDIA DIGITAL
Similar procedimento foi realizado por Sol Lewitt, nos anos 60, ao
entregar a um coleccionador, uma folha de papel com as instruções
de como a obra deveria ser pintada numa parede.
Wall Drawing, Sol Lewitt, 1972
6. MULTIMÉDIA DIGITAL
Para além das transgressões às formas artísticas tradicionais, o
desenvolvimento da tecnologia também foi fundamental para o
aproximar da arte do multimédia.
Magnet TV, Nam June Paik, 1960
O Principal desenvolvimento
que abalou os cânones da
representação foi a fotografia,
logo seguida do cinema, do
rádio e da Televisão.
Um dos pioneiros da
exploração da tecnologia
enquanto forma de expressão
artística foi NamJunePaik,
considerado hoje o Pai da
Video Arte.
7. MULTIMÉDIA DIGITAL
O aparecimento da Internet não passou despercebido ao mundo da
arte, que imediatamente a assimilou, tendo as primeiras obras
digitais aparecido por volta dos anos 80 <netarthistory>.
Visitor's Guide to London, Heat Bounting, 1995