O documento discute o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro. Apresenta os principais tipos de violência enfrentados pelas mulheres, incluindo violência social, no local de trabalho, política e racial. Pede mobilização contra todas as formas de violência contra as mulheres.
2. 25 de Novembro
Dia Internacional pela
Eliminação da Violência contra
as Mulheres
3. Proclamado pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em 1999, o Dia Internacional pela Eliminação
da Violência contra as Mulheres assinala-se no dia 25
de Novembro, denunciando a violência praticada contra
as mulheres, que, pelos dados vindos a público, coloca a
humanidade perante um dos problemas mais dramáticos
de desrespeito pelos mais elementares direitos humanos.
5. A violência social
Fora do ambiente doméstico, submete as mulheres a
constrangimentos, a discriminações, a desigualdades de
oportunidades de acesso ao emprego ou atira-as para a
prostituição, tornando-as presas fáceis dos traficantes da
indústria do sexo. Estima-se que 2,45 milhões de mulheres
sejam vítimas em todo o mundo.
6. A violência no local de trabalho
O não são praticados salários iguais para trabalho de valor
igual;
O onde o assédio sexual é prática tantas vezes silenciada;
O onde os despedimentos de mulheres grávidas são feitos à
revelia da legislação em vigor;
O onde as mulheres permanecem nos últimos degraus do
acesso aos cargos de decisão;
O onde, nalgumas profissões, a exigência "de boa
aparência" é critério para discriminação indirecta.
7. A violência política
Dos que, tendo o poder, teimam em não legislar em
ordem à despenalização da interrupção voluntária da
gravidez, continuando a empurrar as mulheres para a
prática do aborto clandestino, com consequências
nefastas para a sua saúde sexual e reprodutiva e a
sua vida privada.
8. A violência racial
Que penaliza as imigrantes, em função da cor da pele, da etnia, do grupo
de pertença; que marginaliza milhares de mulheres e que, de forma cruel,
as relega como "seres inferiores", face aos padrões da cultura dominante
e do poder autoritário e intolerante.
Denúncia e combate que também estarão presente nas manifestações de
protesto, no dia 25 de Novembro, por todo o país, apelando à sociedade
para que se mobilize contra todas as formas de violência.
9. O Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
O Um ente de paixão e sacrifício,
De sofrimento cheio, eis a mulher! Como sabes ser doce e desgraçada!
Esmaga o coração dentro do peito, Como sabes fingir quando em teu peito
E nem te doas coração, sequer! A tua alma se estorce amargurada!
Sê forte, corajoso, não fraquejes Quantas morrem saudosas duma imagem
Na luta: sê em Vénus sempre Marte; Adorada que amaram doidamente!
Sempre o mundo é vil e infame e os homens Quantas e quantas almas endoidecem
Se te sentem gemer hão-de pisar-te! Enquanto a boca ri alegremente!
Se à vezes tu fraquejas, pobrezinho, Quanta paixão e amor às vezes têm
Essa brancura ideal de puro arminho Sem nunca o confessarem a ninguém
Eles deixam pra sempre maculada; Doces almas de dor e sofrimento!
E gritam então vis: "Olhem, vejam Paixão que faria a felicidade
É aquela a infame!" e apedrejam Dum rei; amor de sonho e de saudade,
a pobrezita, a triste, a desgraçada! Que se esvai e que foge num lamento