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A “FEBRE” DAS
COMPRAS COLETIVAS
 ENTENDENDO O CONTEXTO


[OUTUBRO/2011]
REVISÃO 07
CENÁRIO
INTERNET NO BRASIL
O Brasil e, consequentemente o brasileiro, vive hoje em
um cenário de crescimento, com aumento do poder
aquisitivo, mobilidade social e um baixíssimo nível de
desemprego.

Esse cenário reflete-se diretamente
no poder de consumo.
O computador torna-se um item
cada vez mais comum na casa do
brasileiro.

 •Nos últimos 5 anos, o número de domicílios com
 computador praticamente dobrou:
E a internet              acompanha             esse
crescimento:
  •Já somos 68 milhões de usuários;
  • A internet já está presente em 27,4% dos domicílios.
CENÁRIO
E-COMMERCE NO BRASIL
O     e-commerce,     logicamente,
beneficia-se do aumento do número
de usuários e cresce de maneira
expressiva:
• Segundo dados da E-consulting Corp, o volume de
     faturamento dos principais representantes do comércio
     eletrônico do Brasil nos segmentos bens de consumo,
     automobilismo e turismo, ultrapassou R$ 26 bilhões em
     2010, um crescimento de 20% em relação ao ano
     anterior.




Fonte: Revista Proxxima, 26 (março/2011)
Fonte: Revista Proxxima, 26 (março/2011)
Um número cada vez maior de brasileiros compra pela
     internet. A estimativa é que tenhamos 23 milhões de e-
     consumidores, correspondendo a 33% do total de
     usuários.




Número de consumidores virtuais em milhões. Pessoas que fizeram pelo menos uma compra na internet
Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011) - Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
“Você costuma fazer compras pela
internet?” e “Com qual frequência
você    costuma   comprar    pela
internet?”
Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
• 23% dos internautas costumam comprar on-line;
• Quanto mais velhos, mais instruídos e maior a renda,
mais os internautas compram on-line;
• Internautas de 45 a 59 anos são os que mais compram e
com maior frequência.




Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
“Por qual razão você não costuma
fazer compras pela internet?”
Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
• Em 2010, sete em cada dez internautas brasileiros
visitaram algum site de varejo online.   É a maior
percentual em toda a América Latina.
Porcentagem do total de usuários de internet que visitaram
     uma loja virtual em 2010*




População com 15 anos ou mais
Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011))
Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
Os sites de varejo mais acessados no Brasil
     Porcentagem do total de usuários de internet que visitaram o site em 2010




Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011)
Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
Os maiores                          varejistas   online   em   termos   de
     faturamento
     Em bilhões de reais




Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011)
Com dados e-Bit e Gmattos Consultoria
Tiquete médio das compras online
     Em dólares




Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011)
Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
CENÁRIO
COMPRAS COLETIVAS
Um dos mais básicos raciocínios no
mundo dos negócios: quem compra em
volumes maiores tem mais poder de
barganha.
Adicione o poder e a dinâmica da
internet e redes sociais e temos um
modelo de negócios que cresce
assombrosamente no Brasil: Sites de
compras coletivas.
Um     formato     de e-commerce
baseado em ofertas agressivas
segmentadas      por  cidades  e
divulgado principalmente através
das redes sociais.
•Embalados pelo crescimento do e-commerce, os sites de
compra coletiva se estabeleceram no Brasil em 2010;
• Estima-se que o segmento tenha movimentado R$ 200
milhões;
• A previsão, é que em 2011,    o faturamento do setor
ultrapasse R$ 1bilhão.
O sites de compra coletiva tornaram-se uma “febre” no
Brasil, com uma adesão expressiva de usuários em um
curto espaço de tempo.
• Atualmente, acredita-se que mais de 8 milhões de
  brasileiros tornaram-se adeptos das compras coletivas;
• A estimativa é que esse número ultrapasse 20 milhões
  de usuários até o final de 2011.
Em relação ao perfil do usuário de compra coletiva, temos uma
participação masculina levemente superior à feminina (54,9%) e
uma maior concentração na faixa etária de 25 a 49 anos.




Fonte: Pesquisa NetView – Ibope Nielsen Online
O site Bolsa de Ofertas (que monitora as atividades no
segmento de compra coletiva) identificou em dezembro/2010,
405 sites que atuavam com compras coletivas.




Fonte: www.bolsadeofertas.com.br/
Sites de compra
coletiva crescem
153% no período
de dez/2010 a
jan/2011.
Em novo levantamento, o Bolsa de ofertas, identificou em
fev/2011, 1025 sites do compras coletivas;
Em menos de 60 dias foram criados 620 novos sites.




Fonte: www.bolsadeofertas.com.br/
Em outubro de 2011, a revista Info apontava 1800 sites
de compras coletivas ativos.
Um crescimento de 75% nos últimos 08 meses.




Fonte: Revista Info, 308
Até outubro de 2011, foram vendidos
em média 1,5 milhão de cupons por
mês. Ou seja, 35 cupons por minuto.




Fonte: Revista Info, 308
COMPRAS COLETIVAS
OS LÍDERES NO BRASIL
Apesar da “explosão” dos sites de compra coletivas, o mercado
é bastante concentrado, os 4 grandes sites respondem por
80% do mercado*.                         São empresas baseadas em grandes
estruturas, com centenas de funcionários prospectando ofertas,
call center para registrar queixas, e dinheiro de investidores
brasileiros e estrangeiros.

                                       20%
                                                           Clube Urbano
                                                           Groupon
                                                           Click On
                                                80%        Imperdível




Fonte: Revista Veja, Fevereiro/2011/
OBS.: Essa informação sobre a concentração do mercado, está
na Veja (Ed. 2204), com dados do e-bit.
Acredito na forte concentração, pois os líderes tem uma grande
musculatura (estrutura e capacidade de investimento), mas
pessoalmente, achei a concentração excessiva (80% para 4
sites).
Mas o estudo realizado pelo agregador de ofertas Comune,
apontou um resultado semelhante.
• De acordo com os dados, que são coletados de forma
     automática pelos robôs do Comune, os seis maiores sites –
     ClickOn, Clube do Desconto, Groupon, Imperdível, Oferta
     X e Peixe Urbano – venderam 82,5% de um total de 1,3
     milhão de cupons de desconto oferecidos em janeiro 2011.
• Considerando as vendas em reais, a participação dos seis
     maiores diminui um pouco: 78,8% da receita vieram deste
     grupo, ante 21,2% do restante da lista de cerca de 200 sites
     considerada pela pesquisa.


Fonte: www.idgnow.com.br
GROUPON
   •Fundado em 2008 nos EUA, é o responsável pelo modelo que
   inspira a maioria dos sites de compra coletiva atualmente;
   •Presente em 43 países;
   •Valor estimado de mercado – US$ 15 milhões;
   •Brasil já é o 5º maior mercado do Groupon no mundo;
   • São Paulo já é responsável pelo 3º maior faturamento da rede,
   atrás de Londres e Paris;
   •O escritório brasileiro já conta com 500 funcionários;
   • 7 milhões de usuários cadastrados;
   • Receita estimada em 2010: R$ 30 milhões*

Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
PEIXE URBANO
   •Site brasileiro que “inaugurou” o segmento de compra
   coletiva no país;
   • Emprega 650 pessoas, (em fevereiro eram 200 pessoas);
   • Tem mais de 5 milhões de usuários cadastrados e já realizou
   3 mil ofertas com mais de 2 milhões de cupons vendidos;
   • Recebeu, no fim de 2010, um aporte financeiro de um fundo
   de venture capital americano. O apresentador Luciano Huck é
   dono de 5% do site;
   • Receita estimada em 2010: R$ 50 milhões*

Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
IMPERDÍVEL
   • Para diferenciar-se no mercado, foca suas ofertas para um
   público com maior poder aquisitivo;
   • Com a adoção da estratégia de segmentação das ofertas, o
   ticket médio do site passou de R$ 25 para R$ 100;
   • Inciou um processo de expanção com a aquisição do site
   DeuSampa (que atuava em SP, RJ e AM);
   • 1 milhão de usuários cadastrados
   • Receita estimada em 2010: R$ 10 milhões*



Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
CLICK ON
   • Recebeu um aporte de R$ 17 milhões do fundo suíço Global Group
   Buying;
   • Emprega 300 pessoas
   • Adotou uma estratégia de negócios diferenciadas para crescer no
   mercado. Busca parceria com outras empresas, ficando responsável
   por toda operação do site (cobrando uma taxa mensal e comissão
   sobre vendas), e a empresa parceira entra com a marca e o cadastro
   de clientes;
   • Lançou em parceria com o Grupo Abril o Bananarama;
   •4 milhões de usuários cadastrados;
   •Receita estimada em 2010: R$ 25 milhões*
Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
OFERTA ÚNICA
   • Concentrou sua operação no mercado de São Paulo;
   • E buscou regionalizar suas ofertas, dividindo São Paulo em
   quarto regiões (Leste, Oeste, Norte e Sul);
   • Triplicou as vendas após a adoção dessa estratégia;
   • Não            se baseia na mobilização de um mínimo de
   compradores para garantir as ofertas. Basta efetuar a compra
   e a oferta é prontamente disponibilizada para utilização
   •1 milhão de usuários cadastrados;
   •Receita estimada em 2010: R$ 15 milhões*


Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO


 • Oferta X, que já realizou até venda de apartamentos, foi
 comprada pelo Compra Fácil, um dos principais players de e-
 commerce do Brasil;
 • Buscando expandir a atuação, o NaColmeia utiliza o modelo de
 franquias para todo o Brasil;
 •O Dog Urbano tem ofertas apenas para o mercado pet;
OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO


 • ObaGanhei permite a utilização da oferta no momento da
 compra, com ofertas diversas, sem limite mínimo de compra e por
 tempo maior. Mais parecido com um catalogo de ofertas do que
 um site de compras coletivas;
 • BeClub tem uma proposta bastante diferenciada, oferece uma
 plataforma para que os empreendedores possam criar seus
 próprios clubes de compra;
 • Ofertas Club, por R$ 5 mil a empresa oferece tudo que é
 preciso para iniciar o negócio, desde o sistema ao cartão de
 visita.
OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO


 • Clube do Ricardo A Máquina
 de Vendas, holding dona das
 marcas    Ricardo   Eletro     e
 Insinuante, lançou em out/2011
 o seu site de compra coletiva,
 com uma ação de marketing
 diferenciada, que irá premiar
 (em dez/2011) os 10 usuários
 que mais indicarem contatos.
COMPRAS COLETIVAS
NOVOS NEGÓCIOS
NOVAS SOLUÇÕES PARA NOVAS NECESSIDADES


   •Temos um grande número de sites de compras coletivas que
   inundam nosso e-mail diariamente com ofertas tentadoras, o que
   estimula a compra por impulso.    Segundo a revista Info, 20%
   dos cupons não são utilizados;
   • Começam a surgir novas categorias de serviços diretamente
   relacionadas ao mercado de compras coletivas.




Fonte: Revista Info, 308
AGREGADORES


 •São sites agrupam ofertas de diversos sites de compra coletiva e
 oferecem filtros diversos (cidade, serviço, preço, etc);
 • O negócios dos agregadores é principalmente publicidade.   Eles
 oferecem taxas para os sites aparecerem nas primeiras posições nos
 resultados das buscas.
 • O Bolsa de Ofertas lista 10 agregadores em seu ranking (em
 ordem): Saveme, Aponta Ofertas, Ofertas Resumidas, Vale Junto, Mar
 de Cupons, Guia das Promoções, Nosso Desconto, Cupomzito,
 Descontos Fortaleza e Salada Coletiva.
 • O ranking deixa de fora o Comune, que pessoalmente acho muito
 interessante.
ORGANIZADORES / REVENDA


 •Gastou mais do que devia? Não tem tempo para usar tanto cupom?
 Não quer perder a validade dos cupons?
 • Novos serviços ajudam a organizar os cupons e até mesmo
 revende-los;
 • Nos serviços de compra e venda de ofertas, quanto mais perto do
 vencimento, maior o desconto;
 • Mas em alguns caso, quando a oferta se esgota rapidamente,
 acontece do usuário buscar lucro com a revenda.
ORGANIZADORES / REVENDA


 •ORGANIZAÍ – Organiza os cupons por ordem cronológica. Oferece
 assinaturas free e pagos. Envia alertas quando os cupons estão para
 vencer. A assinatura paga oferece opção de integração direta com os
 principais sites;
 •RECUPOM – Organiza e envia alertas do vencimento dos cupons e
 funciona também para revenda de cupons;
 • REGRUPE – Oferece opção de compra e venda de cupons.
 Oferece diversas opções de filtros das ofertas.
ORGANIZADORES / REVENDA
COMPRAS COLETIVAS
COLOCAR O SITE NO AR É
APENAS O COMEÇO
Existem muito poucas barreiras para iniciar um negócio de compras
coletivas.  A Exame (jul/2011) exemplificou a facilidade para
entrar no mercado:

Abrir um site de compras coletivas parecia a ocupação ideal para a
acupunturista Aline Toledo, de 33 anos, depois do nascimento do
quarto filho. Junto com o marido, biólogo, Aline colocou no ar, em
dezembro, o Agarre Fácil, site de compras coletivas em Atibaia, no
interior de São Paulo. Mas nem tudo andou como o planejado.

Poucos estabelecimentos pareciam se interessar pelas promoções.
Vender cupons também se revelou mais difícil do que parecia de
início. Depois de menos de cinco meses no ar, as ofertas foram
suspensas. Aline e o marido pretendem relançar o site em São
Paulo. “Quem sabe lá as coisas sejam diferentes”, diz Aline.
GROUPON
A empresa de crescimento
mais rápido na história da
internet.
(Forbes)
• Criada por Andrew Manson e dois sócios;
• Surgiu como variação de um outro projeto de Manson, o The
Point (cujo objetivo era reunir pessoas em torno de uma causa
comum);
• Atuando em 43 países, com mais de 70 milhões de cupons
vendidos e uma base de 83 milhões de usuários cadastrados, em
apenas dois anos e meio de atuação;
• 7 mil funcionários;
• Principal concorrente global é o Living Social (EUA) presente
em 13 países;
• A expectativa de faturamento para 2011 é de 2,5 bilhões de
dólares. Mas a operação ainda está no prejuízo.
Faturamento x Prejuízo do Groupon
   Em dólares




Fonte: *Revista Exame, junho de 2011   * Referente ao primeiro trimestre de 2011
Números do Groupon no mundo




USUÁRIOS                                PARCEIROS   CUPONS VENDIDOS
 (em milhões)                                            (em milhões)




 Fonte: *Revista Exame, junho de 2011                  * Referente ao primeiro trimestre de 2011
COMPRAS COLETIVAS
INOVAÇÕES, ESTRATÉGIAS
E NOVOS PLAYERS
GLOBAIS
A principal estratégia dos líderes do
segmento é crescer em tamanho e
cobertura geográfica, na expectativa de
acelerar a “morte” dos pequenos sites e
alcançar a rentabilidade pelo volume de
vendas.
Mas já é possível perceber novas
estratégias para diferenciação.
DESCONTOS IMEDIATOS


   • GROUPON NOW – Novo sistema do Groupon que permite
   que um restaurantes crie descontos instantâneos no momento
   que o movimento estiver baixo;
   • INSTANTE – Serviço do Living Social muito semelhante ao
   Groupon Now.




Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
FACEBOOK


DEALS – Lançado no final de 2010, e já está disponível em sete
países: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália,
Espanha e Reino Unido.
A ideia é que os usuários da rede localizem os descontos nas
proximidades através do dispositivos móveis (smartphone,
tablets, etc).




Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
GOOGLE


OFFERS – Disponível apenas nos EUA. Segue um modelo mais
tradicional, mas com ofertas limitadas.
O sistema pode ir além. O Nexus S (celular do Google) é um
dos primeiros aparelhos com o chip de pagamento para
celulares. O Google deverá oferecer o desconto e cuidar do
pagamento.




Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
GOOGLE


OFFERS – Disponível apenas nos EUA. Segue um modelo mais
tradicional, mas com ofertas limitadas.
O sistema pode ir além. O Nexus S (celular do Google) é um
dos primeiros aparelhos com o chip de pagamento para
celulares. O Google deverá oferecer o desconto e cuidar do
pagamento.




Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
COMPRAS COLETIVAS
MOTORES DE EXPANSÃO
Três fatores fundamentais para uma
pequena ou média empresa se
fortalecer num mercado emergente,
como o de sites de compras coletivas:
OBTER CAPITAL
   É preciso ter recursos disponíveis para sustentar os investimentos
   necessários para o crescimento acelerado – contratação de pessoal,
   compra de equipamentos, etc.
   CONQUISTAR TERRITÓRIOS
   Ampliar e desenvolver novos mercados pode ajudar a reduzir os
   custos fixos da operação, a fortalecer o poder de barganha com os
   fornecedores e a construir uma marca mais conhecida entre clientes e
   parceiros comerciais.
   ADQUIRIR CONCORRENTES
   Quando a disputa num setor se transforma numa prova de velocidade,
   adquirir outras empresas é uma forma rápida de ganhar escala.


Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
COMPRAS COLETIVAS
CUIDADOS NECESSÁRIOS
COMPRAS COLETIVAS
CUIDADOS NECESSÁRIOS
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
COMPRAS COLETIVAS
CONSIDERAÇÕES
O fato do modelo de “compra coletiva” ter tido uma excelente adesão por
parte do internauta brasileiro, incentivou um grande número de
“empreendedores” a colocarem seus próprios projetos de compra
coletiva no ar.
Mas desenvolver o site é com certeza a parte mais simples do projeto.
André Barcelos (http://www.izanagi.com.br) comentou no seu blog sobre
o aumento de consultas em sua agência (digital) sobre a possibilidade de
desenvolver um site de CC (compra coletiva):

         “Dos pedidos de orçamento que recebemos, 9 em 10 não
         possuem planejamento maior do que “preciso disso pra ontem”.
         Como qualquer empresa, um site de compra coletiva não pode
         pular o plano de negócios, planejamento estratégico e
         desenvolvimento / comunicação da marca.”
De maneira geral, os fatores críticos para sucesso das marcas que
querem atuar no nicho de compras coletivas não são muito diferentes do
outros mercados:
  •Investimento em comunicação para fortalecer a marca;
  •Estrutura comercial.
A utilização de mídias sociais é uma importante estratégia de divulgação,
mas os líderes de mercado já investem em mídias tradicionais (TV, rádio,
outdoor, etc.), para manter o ritmo de crescimento. Além disso, possuem
uma grande estrutura em termos de mão-de-obra (empregam mais de
100 pessoas).
Acredito que haverá, rapidamente, uma concentração de mercado, e os
poucos sites menores que sobreviverem ficarão com ofertas esporádicas
ou buscarão estratégias de diferenciação, como especializar-se em
ofertas de nichos bastante específicos (ex.: produtos para surf).
EU, COMO USUÁRIO
Sou um cliente frequente de sites de CC, compro desde as primeiras
ofertas em Salvador. Conheci diversos lugares novos, já presenteei e até
oferta em lavanderia já aproveitei. Nunca tive uma experiência negativa,
mas utilizo apenas os sites maiores, que me passam mais segurança
(tanto no pagamento, quanto nas ofertas).
EU, COMO PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO
Acho uma mídia excelente. Na minha opinião é este o objetivo que as
empresas devem buscar em uma ação em sites de C.C.: divulgação do
serviço/produto através de um novo canal de marketing. E, com
excelente ROI, já que o investimento é feito baseado no resultado de
vendas.
Mas não entendo por que as empresas não conseguem dar um segundo
passo. Das inúmeras vezes que utilizei as ofertas compradas, apenas
uma empresa se deu ao trabalho de cadastrar meu e-mail.
As empresas não precisam de sites de C.C. para estabelecer um
relacionamento com seus clientes e ofertarem descontos com o objetivo
de fidelização.
Matéria VEJAPONTOCOM
“Sites de compra coletiva
atraem consumidores com
descontos de até 90%.”
BRUNO TRINDADE
GERENTE DE PLANEJAMENTO - IDEIA 3
@bruno_rtc :: ww.meadiciona.com/bruno_rtc


Profissional de marketing
Graduado em Administração (UFS), pós-graduado em
Marketing (UFS) e Comunicação Corporativa (Unifacs)
FONTES:

Revista Info, nº 308, Outubro/2011
Revista Proxxima – Especial 15 anos da internet no Brasil. Novembro de 2010
Revista Proxxima, nº 25. Janeiro/Fevereiro de 2011
Revista Proxxima, nº 26. Março/Abril de 2011
Pesquisa F/Radar, 7ª edição. Abril de 2010
Revista Exame, 983. Dezembro de 2010
Revista Exame, 987. Março de 2011
Revista Veja, 2204. Fevereiro de 2011
Revista Exame PME, 34. Fevereiro de 2011
Revista Exame, 994, Junho de 2011
www.bolsadeofertas.com.br
www.idgnow.com.br
www.folha.uol.com.br

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A febre das compras coletivas no Brasil

  • 1. A “FEBRE” DAS COMPRAS COLETIVAS ENTENDENDO O CONTEXTO [OUTUBRO/2011] REVISÃO 07
  • 3. O Brasil e, consequentemente o brasileiro, vive hoje em um cenário de crescimento, com aumento do poder aquisitivo, mobilidade social e um baixíssimo nível de desemprego. Esse cenário reflete-se diretamente no poder de consumo.
  • 4. O computador torna-se um item cada vez mais comum na casa do brasileiro. •Nos últimos 5 anos, o número de domicílios com computador praticamente dobrou:
  • 5.
  • 6. E a internet acompanha esse crescimento: •Já somos 68 milhões de usuários; • A internet já está presente em 27,4% dos domicílios.
  • 7.
  • 9. O e-commerce, logicamente, beneficia-se do aumento do número de usuários e cresce de maneira expressiva:
  • 10. • Segundo dados da E-consulting Corp, o volume de faturamento dos principais representantes do comércio eletrônico do Brasil nos segmentos bens de consumo, automobilismo e turismo, ultrapassou R$ 26 bilhões em 2010, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. Fonte: Revista Proxxima, 26 (março/2011)
  • 11. Fonte: Revista Proxxima, 26 (março/2011)
  • 12. Um número cada vez maior de brasileiros compra pela internet. A estimativa é que tenhamos 23 milhões de e- consumidores, correspondendo a 33% do total de usuários. Número de consumidores virtuais em milhões. Pessoas que fizeram pelo menos uma compra na internet Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011) - Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
  • 13. “Você costuma fazer compras pela internet?” e “Com qual frequência você costuma comprar pela internet?”
  • 14. Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
  • 15. • 23% dos internautas costumam comprar on-line; • Quanto mais velhos, mais instruídos e maior a renda, mais os internautas compram on-line; • Internautas de 45 a 59 anos são os que mais compram e com maior frequência. Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
  • 16. “Por qual razão você não costuma fazer compras pela internet?”
  • 17. Fonte: Pesquisa F/Radar (abril/2010)
  • 18. • Em 2010, sete em cada dez internautas brasileiros visitaram algum site de varejo online. É a maior percentual em toda a América Latina.
  • 19. Porcentagem do total de usuários de internet que visitaram uma loja virtual em 2010* População com 15 anos ou mais Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011)) Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
  • 20. Os sites de varejo mais acessados no Brasil Porcentagem do total de usuários de internet que visitaram o site em 2010 Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011) Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
  • 21. Os maiores varejistas online em termos de faturamento Em bilhões de reais Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011) Com dados e-Bit e Gmattos Consultoria
  • 22. Tiquete médio das compras online Em dólares Fonte: Revista Exame, 987 (março/2011) Com dados e-Bit, eMarketer, iResearch e Comscore
  • 24. Um dos mais básicos raciocínios no mundo dos negócios: quem compra em volumes maiores tem mais poder de barganha.
  • 25. Adicione o poder e a dinâmica da internet e redes sociais e temos um modelo de negócios que cresce assombrosamente no Brasil: Sites de compras coletivas.
  • 26. Um formato de e-commerce baseado em ofertas agressivas segmentadas por cidades e divulgado principalmente através das redes sociais.
  • 27. •Embalados pelo crescimento do e-commerce, os sites de compra coletiva se estabeleceram no Brasil em 2010; • Estima-se que o segmento tenha movimentado R$ 200 milhões; • A previsão, é que em 2011, o faturamento do setor ultrapasse R$ 1bilhão.
  • 28. O sites de compra coletiva tornaram-se uma “febre” no Brasil, com uma adesão expressiva de usuários em um curto espaço de tempo.
  • 29. • Atualmente, acredita-se que mais de 8 milhões de brasileiros tornaram-se adeptos das compras coletivas; • A estimativa é que esse número ultrapasse 20 milhões de usuários até o final de 2011.
  • 30. Em relação ao perfil do usuário de compra coletiva, temos uma participação masculina levemente superior à feminina (54,9%) e uma maior concentração na faixa etária de 25 a 49 anos. Fonte: Pesquisa NetView – Ibope Nielsen Online
  • 31. O site Bolsa de Ofertas (que monitora as atividades no segmento de compra coletiva) identificou em dezembro/2010, 405 sites que atuavam com compras coletivas. Fonte: www.bolsadeofertas.com.br/
  • 32. Sites de compra coletiva crescem 153% no período de dez/2010 a jan/2011.
  • 33. Em novo levantamento, o Bolsa de ofertas, identificou em fev/2011, 1025 sites do compras coletivas; Em menos de 60 dias foram criados 620 novos sites. Fonte: www.bolsadeofertas.com.br/
  • 34. Em outubro de 2011, a revista Info apontava 1800 sites de compras coletivas ativos. Um crescimento de 75% nos últimos 08 meses. Fonte: Revista Info, 308
  • 35. Até outubro de 2011, foram vendidos em média 1,5 milhão de cupons por mês. Ou seja, 35 cupons por minuto. Fonte: Revista Info, 308
  • 37. Apesar da “explosão” dos sites de compra coletivas, o mercado é bastante concentrado, os 4 grandes sites respondem por 80% do mercado*. São empresas baseadas em grandes estruturas, com centenas de funcionários prospectando ofertas, call center para registrar queixas, e dinheiro de investidores brasileiros e estrangeiros. 20% Clube Urbano Groupon Click On 80% Imperdível Fonte: Revista Veja, Fevereiro/2011/
  • 38. OBS.: Essa informação sobre a concentração do mercado, está na Veja (Ed. 2204), com dados do e-bit. Acredito na forte concentração, pois os líderes tem uma grande musculatura (estrutura e capacidade de investimento), mas pessoalmente, achei a concentração excessiva (80% para 4 sites). Mas o estudo realizado pelo agregador de ofertas Comune, apontou um resultado semelhante.
  • 39. • De acordo com os dados, que são coletados de forma automática pelos robôs do Comune, os seis maiores sites – ClickOn, Clube do Desconto, Groupon, Imperdível, Oferta X e Peixe Urbano – venderam 82,5% de um total de 1,3 milhão de cupons de desconto oferecidos em janeiro 2011. • Considerando as vendas em reais, a participação dos seis maiores diminui um pouco: 78,8% da receita vieram deste grupo, ante 21,2% do restante da lista de cerca de 200 sites considerada pela pesquisa. Fonte: www.idgnow.com.br
  • 40. GROUPON •Fundado em 2008 nos EUA, é o responsável pelo modelo que inspira a maioria dos sites de compra coletiva atualmente; •Presente em 43 países; •Valor estimado de mercado – US$ 15 milhões; •Brasil já é o 5º maior mercado do Groupon no mundo; • São Paulo já é responsável pelo 3º maior faturamento da rede, atrás de Londres e Paris; •O escritório brasileiro já conta com 500 funcionários; • 7 milhões de usuários cadastrados; • Receita estimada em 2010: R$ 30 milhões* Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
  • 41. PEIXE URBANO •Site brasileiro que “inaugurou” o segmento de compra coletiva no país; • Emprega 650 pessoas, (em fevereiro eram 200 pessoas); • Tem mais de 5 milhões de usuários cadastrados e já realizou 3 mil ofertas com mais de 2 milhões de cupons vendidos; • Recebeu, no fim de 2010, um aporte financeiro de um fundo de venture capital americano. O apresentador Luciano Huck é dono de 5% do site; • Receita estimada em 2010: R$ 50 milhões* Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
  • 42. IMPERDÍVEL • Para diferenciar-se no mercado, foca suas ofertas para um público com maior poder aquisitivo; • Com a adoção da estratégia de segmentação das ofertas, o ticket médio do site passou de R$ 25 para R$ 100; • Inciou um processo de expanção com a aquisição do site DeuSampa (que atuava em SP, RJ e AM); • 1 milhão de usuários cadastrados • Receita estimada em 2010: R$ 10 milhões* Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
  • 43. CLICK ON • Recebeu um aporte de R$ 17 milhões do fundo suíço Global Group Buying; • Emprega 300 pessoas • Adotou uma estratégia de negócios diferenciadas para crescer no mercado. Busca parceria com outras empresas, ficando responsável por toda operação do site (cobrando uma taxa mensal e comissão sobre vendas), e a empresa parceira entra com a marca e o cadastro de clientes; • Lançou em parceria com o Grupo Abril o Bananarama; •4 milhões de usuários cadastrados; •Receita estimada em 2010: R$ 25 milhões* Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011 e Revista Exame, julho de 2011
  • 44. OFERTA ÚNICA • Concentrou sua operação no mercado de São Paulo; • E buscou regionalizar suas ofertas, dividindo São Paulo em quarto regiões (Leste, Oeste, Norte e Sul); • Triplicou as vendas após a adoção dessa estratégia; • Não se baseia na mobilização de um mínimo de compradores para garantir as ofertas. Basta efetuar a compra e a oferta é prontamente disponibilizada para utilização •1 milhão de usuários cadastrados; •Receita estimada em 2010: R$ 15 milhões* Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
  • 45. OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO • Oferta X, que já realizou até venda de apartamentos, foi comprada pelo Compra Fácil, um dos principais players de e- commerce do Brasil; • Buscando expandir a atuação, o NaColmeia utiliza o modelo de franquias para todo o Brasil; •O Dog Urbano tem ofertas apenas para o mercado pet;
  • 46. OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO • ObaGanhei permite a utilização da oferta no momento da compra, com ofertas diversas, sem limite mínimo de compra e por tempo maior. Mais parecido com um catalogo de ofertas do que um site de compras coletivas; • BeClub tem uma proposta bastante diferenciada, oferece uma plataforma para que os empreendedores possam criar seus próprios clubes de compra; • Ofertas Club, por R$ 5 mil a empresa oferece tudo que é preciso para iniciar o negócio, desde o sistema ao cartão de visita.
  • 47. OUTROS PLAYERS E MOVIMENTAÇÕES DE MERCADO • Clube do Ricardo A Máquina de Vendas, holding dona das marcas Ricardo Eletro e Insinuante, lançou em out/2011 o seu site de compra coletiva, com uma ação de marketing diferenciada, que irá premiar (em dez/2011) os 10 usuários que mais indicarem contatos.
  • 49. NOVAS SOLUÇÕES PARA NOVAS NECESSIDADES •Temos um grande número de sites de compras coletivas que inundam nosso e-mail diariamente com ofertas tentadoras, o que estimula a compra por impulso. Segundo a revista Info, 20% dos cupons não são utilizados; • Começam a surgir novas categorias de serviços diretamente relacionadas ao mercado de compras coletivas. Fonte: Revista Info, 308
  • 50. AGREGADORES •São sites agrupam ofertas de diversos sites de compra coletiva e oferecem filtros diversos (cidade, serviço, preço, etc); • O negócios dos agregadores é principalmente publicidade. Eles oferecem taxas para os sites aparecerem nas primeiras posições nos resultados das buscas. • O Bolsa de Ofertas lista 10 agregadores em seu ranking (em ordem): Saveme, Aponta Ofertas, Ofertas Resumidas, Vale Junto, Mar de Cupons, Guia das Promoções, Nosso Desconto, Cupomzito, Descontos Fortaleza e Salada Coletiva. • O ranking deixa de fora o Comune, que pessoalmente acho muito interessante.
  • 51. ORGANIZADORES / REVENDA •Gastou mais do que devia? Não tem tempo para usar tanto cupom? Não quer perder a validade dos cupons? • Novos serviços ajudam a organizar os cupons e até mesmo revende-los; • Nos serviços de compra e venda de ofertas, quanto mais perto do vencimento, maior o desconto; • Mas em alguns caso, quando a oferta se esgota rapidamente, acontece do usuário buscar lucro com a revenda.
  • 52. ORGANIZADORES / REVENDA •ORGANIZAÍ – Organiza os cupons por ordem cronológica. Oferece assinaturas free e pagos. Envia alertas quando os cupons estão para vencer. A assinatura paga oferece opção de integração direta com os principais sites; •RECUPOM – Organiza e envia alertas do vencimento dos cupons e funciona também para revenda de cupons; • REGRUPE – Oferece opção de compra e venda de cupons. Oferece diversas opções de filtros das ofertas.
  • 54. COMPRAS COLETIVAS COLOCAR O SITE NO AR É APENAS O COMEÇO
  • 55. Existem muito poucas barreiras para iniciar um negócio de compras coletivas. A Exame (jul/2011) exemplificou a facilidade para entrar no mercado: Abrir um site de compras coletivas parecia a ocupação ideal para a acupunturista Aline Toledo, de 33 anos, depois do nascimento do quarto filho. Junto com o marido, biólogo, Aline colocou no ar, em dezembro, o Agarre Fácil, site de compras coletivas em Atibaia, no interior de São Paulo. Mas nem tudo andou como o planejado. Poucos estabelecimentos pareciam se interessar pelas promoções. Vender cupons também se revelou mais difícil do que parecia de início. Depois de menos de cinco meses no ar, as ofertas foram suspensas. Aline e o marido pretendem relançar o site em São Paulo. “Quem sabe lá as coisas sejam diferentes”, diz Aline.
  • 56. GROUPON A empresa de crescimento mais rápido na história da internet. (Forbes)
  • 57. • Criada por Andrew Manson e dois sócios; • Surgiu como variação de um outro projeto de Manson, o The Point (cujo objetivo era reunir pessoas em torno de uma causa comum); • Atuando em 43 países, com mais de 70 milhões de cupons vendidos e uma base de 83 milhões de usuários cadastrados, em apenas dois anos e meio de atuação; • 7 mil funcionários; • Principal concorrente global é o Living Social (EUA) presente em 13 países; • A expectativa de faturamento para 2011 é de 2,5 bilhões de dólares. Mas a operação ainda está no prejuízo.
  • 58. Faturamento x Prejuízo do Groupon Em dólares Fonte: *Revista Exame, junho de 2011 * Referente ao primeiro trimestre de 2011
  • 59. Números do Groupon no mundo USUÁRIOS PARCEIROS CUPONS VENDIDOS (em milhões) (em milhões) Fonte: *Revista Exame, junho de 2011 * Referente ao primeiro trimestre de 2011
  • 61. A principal estratégia dos líderes do segmento é crescer em tamanho e cobertura geográfica, na expectativa de acelerar a “morte” dos pequenos sites e alcançar a rentabilidade pelo volume de vendas. Mas já é possível perceber novas estratégias para diferenciação.
  • 62. DESCONTOS IMEDIATOS • GROUPON NOW – Novo sistema do Groupon que permite que um restaurantes crie descontos instantâneos no momento que o movimento estiver baixo; • INSTANTE – Serviço do Living Social muito semelhante ao Groupon Now. Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
  • 63. FACEBOOK DEALS – Lançado no final de 2010, e já está disponível em sete países: Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. A ideia é que os usuários da rede localizem os descontos nas proximidades através do dispositivos móveis (smartphone, tablets, etc). Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
  • 64. GOOGLE OFFERS – Disponível apenas nos EUA. Segue um modelo mais tradicional, mas com ofertas limitadas. O sistema pode ir além. O Nexus S (celular do Google) é um dos primeiros aparelhos com o chip de pagamento para celulares. O Google deverá oferecer o desconto e cuidar do pagamento. Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
  • 65. GOOGLE OFFERS – Disponível apenas nos EUA. Segue um modelo mais tradicional, mas com ofertas limitadas. O sistema pode ir além. O Nexus S (celular do Google) é um dos primeiros aparelhos com o chip de pagamento para celulares. O Google deverá oferecer o desconto e cuidar do pagamento. Fonte: *Revista Exame, junho de 2011
  • 67. Três fatores fundamentais para uma pequena ou média empresa se fortalecer num mercado emergente, como o de sites de compras coletivas:
  • 68. OBTER CAPITAL É preciso ter recursos disponíveis para sustentar os investimentos necessários para o crescimento acelerado – contratação de pessoal, compra de equipamentos, etc. CONQUISTAR TERRITÓRIOS Ampliar e desenvolver novos mercados pode ajudar a reduzir os custos fixos da operação, a fortalecer o poder de barganha com os fornecedores e a construir uma marca mais conhecida entre clientes e parceiros comerciais. ADQUIRIR CONCORRENTES Quando a disputa num setor se transforma numa prova de velocidade, adquirir outras empresas é uma forma rápida de ganhar escala. Fonte: *Revista Exame PME, fevereiro de 2011
  • 73. O fato do modelo de “compra coletiva” ter tido uma excelente adesão por parte do internauta brasileiro, incentivou um grande número de “empreendedores” a colocarem seus próprios projetos de compra coletiva no ar. Mas desenvolver o site é com certeza a parte mais simples do projeto. André Barcelos (http://www.izanagi.com.br) comentou no seu blog sobre o aumento de consultas em sua agência (digital) sobre a possibilidade de desenvolver um site de CC (compra coletiva): “Dos pedidos de orçamento que recebemos, 9 em 10 não possuem planejamento maior do que “preciso disso pra ontem”. Como qualquer empresa, um site de compra coletiva não pode pular o plano de negócios, planejamento estratégico e desenvolvimento / comunicação da marca.”
  • 74. De maneira geral, os fatores críticos para sucesso das marcas que querem atuar no nicho de compras coletivas não são muito diferentes do outros mercados: •Investimento em comunicação para fortalecer a marca; •Estrutura comercial. A utilização de mídias sociais é uma importante estratégia de divulgação, mas os líderes de mercado já investem em mídias tradicionais (TV, rádio, outdoor, etc.), para manter o ritmo de crescimento. Além disso, possuem uma grande estrutura em termos de mão-de-obra (empregam mais de 100 pessoas).
  • 75. Acredito que haverá, rapidamente, uma concentração de mercado, e os poucos sites menores que sobreviverem ficarão com ofertas esporádicas ou buscarão estratégias de diferenciação, como especializar-se em ofertas de nichos bastante específicos (ex.: produtos para surf).
  • 76. EU, COMO USUÁRIO Sou um cliente frequente de sites de CC, compro desde as primeiras ofertas em Salvador. Conheci diversos lugares novos, já presenteei e até oferta em lavanderia já aproveitei. Nunca tive uma experiência negativa, mas utilizo apenas os sites maiores, que me passam mais segurança (tanto no pagamento, quanto nas ofertas).
  • 77. EU, COMO PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO Acho uma mídia excelente. Na minha opinião é este o objetivo que as empresas devem buscar em uma ação em sites de C.C.: divulgação do serviço/produto através de um novo canal de marketing. E, com excelente ROI, já que o investimento é feito baseado no resultado de vendas. Mas não entendo por que as empresas não conseguem dar um segundo passo. Das inúmeras vezes que utilizei as ofertas compradas, apenas uma empresa se deu ao trabalho de cadastrar meu e-mail. As empresas não precisam de sites de C.C. para estabelecer um relacionamento com seus clientes e ofertarem descontos com o objetivo de fidelização.
  • 78. Matéria VEJAPONTOCOM “Sites de compra coletiva atraem consumidores com descontos de até 90%.”
  • 79. BRUNO TRINDADE GERENTE DE PLANEJAMENTO - IDEIA 3 @bruno_rtc :: ww.meadiciona.com/bruno_rtc Profissional de marketing Graduado em Administração (UFS), pós-graduado em Marketing (UFS) e Comunicação Corporativa (Unifacs)
  • 80. FONTES: Revista Info, nº 308, Outubro/2011 Revista Proxxima – Especial 15 anos da internet no Brasil. Novembro de 2010 Revista Proxxima, nº 25. Janeiro/Fevereiro de 2011 Revista Proxxima, nº 26. Março/Abril de 2011 Pesquisa F/Radar, 7ª edição. Abril de 2010 Revista Exame, 983. Dezembro de 2010 Revista Exame, 987. Março de 2011 Revista Veja, 2204. Fevereiro de 2011 Revista Exame PME, 34. Fevereiro de 2011 Revista Exame, 994, Junho de 2011 www.bolsadeofertas.com.br www.idgnow.com.br www.folha.uol.com.br