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O que é História?
Prof. Bruno Bragança
O que é História?
 O estudo do ser humano e suas
ações no tempo
 Começou a ser estudada como
disciplina acadêmica no século XIX na
Europa
 Visão eurocêntrica: Pré-história;
História Antiga; História Medieval;
História Moderna e História
Comtemporânea
HERÓDOTO: O PAI DA
HISTÓRIA
 Heródoto foi um importante
historiador da antiguidade.
Conhecido como o “pai da História”,
nasceu na cidade de Helicarnasso
(atual Bodrum na Turquia) por volta
de 485 a.C. e morreu em 430 a.C.
 Principal obra: Histórias
 As Guerras Médicas, entre gregos e
persas, é o tema de destaque em
suas obras. No livro II (Euterpe),
Heródoto faz um importante relato
histórico sobre o Egito Antigo,
destacando a Geografia, História,
Religião e vida dos faraós.
CARACTERÍSTICAS
DO ESTUDO
HISTÓRICO NO
TEMPO
 Pré-história: Termo muito
criticado, pois foi criado através
da afirmação de que a história
começou a existir somente a
partir do momento que o ser
humano passou a escrever.
 Idade Média: A produção
histórica ficou submetida à
Igreja, onde o ser humano seria
um mero reprodutor das
vontades de Deus.
Com a ascensão da burguesia
isso começou a mudar, ricos e
nobres passaram a enaltecer
seu passado, ressaltando
heróis de batalhas, fundadores
de burgos, etc.
 Renascimento: A História
ganha um caráter mais racional,
procurando garantir a fidelidade
de um documento.
Estudo da cultura material na “pré-história”
O Ofício do Historiador
 “O historiador, ao escolher a profissão, deve esquecer
o amor aos amigos e o ódio aos inimigos” Políbio, séc.
II a.C.
 “Sem fatos não tem história, mas sem historiador os
fatos não fazem sentido.” José Honório Rodrigues
 “O dom de despertar no passado as centelhas da
esperança é privilégio exclusivo do historiador” Walter
Benjamin
 “O passado é, por definição, um dado que coisa
alguma pode modificar. Mas o conhecimento do
passado é coisa em progresso, que ininterruptamente
se transforma e se aperfeiçoa” Marc Bloch
CORRENTES DE
ANÁLISE
HISTÓRICA  Positivismo: a proposta era a
reprodução fiel dos
acontecimentos
 Priorizar grandes
acontecimentos e valorizar
heróis, ou seja os sujeitos
históricos eram apenas os
grandes políticos, militares,
etc.
 Criação de uma identidade
nacional
 O historiador era apenas um
reprodutor de informações, ou
seja, ele deveria ser neutro.
August Comte (1798-1857),
idealizador do Positivismo.
CORRENTES DA
ANÁLISE HISTÓRICA
Karl Marx (1818-1883), criador do
materialismo histórico
 Materialismo dialético
e histórico:
 A História pode ser
analisada através da
luta de classes
 A história da
humanidade estava
sendo conduzida por
essas lutas
Ex.: patrícios x plebeus;
servos x senhores;
burgueses operários
Correntes da análise histórica
 Escola dos Annales:
 Documentos não oficiais
passaram a ser
considerados
 Preocupação com
pequenos eventos e com
pessoas comuns
 O cotidiano, a vida
privada, os sentimentos,
tornaram-se objetos de
estudo.
 A história oriental e
Marc Bloch (1886-1944) e Lucian
Febvre (1878-1956) criadores do
movimento Escola dos Annales.
QUESTÃO: Leia o texto a seguir: "Desde os tempos de Heródoto e
Tucídides, a história tem sido escrita sob variada forma de gêneros:
crônica monástica, memória política, tratados de antiquário, e assim
por diante. A forma dominante, porém, tem sido a narrativa dos
acontecimentos políticos e militares, apresentada como a história dos
grandes feitos de grandes - chefes militares, reis. Foi durante o
Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contestação a esse tipo
de narrativa histórica." Fonte: BURKE, P. "A escola dos Annales 1929-
1989: A revolução francesa da historiografia". Tradução de Nilo Odália.
São Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos
sobre o tema, é correto afirmar:
a) A mudança do gênero de narrativa histórica, iniciada com o movimento Iluminista,
questionará uma história dos grandes heróis.
b) A produção historiográfica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos
pensadores iluministas, pois a Revolução Francesa queimou, como na Inquisição, os
textos heréticos.
c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas crônicas monásticas, as
realizações consagradas do cotidiano de Heródoto e Tucídides produzindo, assim, um
gênero de escrita histórica.
d) A narrativa histórica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos sábios laicos que
buscavam, por meio de seus estudos, alcançar o sentido histórico-religioso da
humanidade.
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esteve, durante o período antigo, despreocupada com a preservação da memória
política dos reis.

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CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
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Tema 1 o que é história

  • 1. O que é História? Prof. Bruno Bragança
  • 2. O que é História?  O estudo do ser humano e suas ações no tempo  Começou a ser estudada como disciplina acadêmica no século XIX na Europa  Visão eurocêntrica: Pré-história; História Antiga; História Medieval; História Moderna e História Comtemporânea
  • 3. HERÓDOTO: O PAI DA HISTÓRIA  Heródoto foi um importante historiador da antiguidade. Conhecido como o “pai da História”, nasceu na cidade de Helicarnasso (atual Bodrum na Turquia) por volta de 485 a.C. e morreu em 430 a.C.  Principal obra: Histórias  As Guerras Médicas, entre gregos e persas, é o tema de destaque em suas obras. No livro II (Euterpe), Heródoto faz um importante relato histórico sobre o Egito Antigo, destacando a Geografia, História, Religião e vida dos faraós.
  • 4. CARACTERÍSTICAS DO ESTUDO HISTÓRICO NO TEMPO  Pré-história: Termo muito criticado, pois foi criado através da afirmação de que a história começou a existir somente a partir do momento que o ser humano passou a escrever.  Idade Média: A produção histórica ficou submetida à Igreja, onde o ser humano seria um mero reprodutor das vontades de Deus. Com a ascensão da burguesia isso começou a mudar, ricos e nobres passaram a enaltecer seu passado, ressaltando heróis de batalhas, fundadores de burgos, etc.  Renascimento: A História ganha um caráter mais racional, procurando garantir a fidelidade de um documento. Estudo da cultura material na “pré-história”
  • 5. O Ofício do Historiador  “O historiador, ao escolher a profissão, deve esquecer o amor aos amigos e o ódio aos inimigos” Políbio, séc. II a.C.  “Sem fatos não tem história, mas sem historiador os fatos não fazem sentido.” José Honório Rodrigues  “O dom de despertar no passado as centelhas da esperança é privilégio exclusivo do historiador” Walter Benjamin  “O passado é, por definição, um dado que coisa alguma pode modificar. Mas o conhecimento do passado é coisa em progresso, que ininterruptamente se transforma e se aperfeiçoa” Marc Bloch
  • 6. CORRENTES DE ANÁLISE HISTÓRICA  Positivismo: a proposta era a reprodução fiel dos acontecimentos  Priorizar grandes acontecimentos e valorizar heróis, ou seja os sujeitos históricos eram apenas os grandes políticos, militares, etc.  Criação de uma identidade nacional  O historiador era apenas um reprodutor de informações, ou seja, ele deveria ser neutro. August Comte (1798-1857), idealizador do Positivismo.
  • 7. CORRENTES DA ANÁLISE HISTÓRICA Karl Marx (1818-1883), criador do materialismo histórico  Materialismo dialético e histórico:  A História pode ser analisada através da luta de classes  A história da humanidade estava sendo conduzida por essas lutas Ex.: patrícios x plebeus; servos x senhores; burgueses operários
  • 8. Correntes da análise histórica  Escola dos Annales:  Documentos não oficiais passaram a ser considerados  Preocupação com pequenos eventos e com pessoas comuns  O cotidiano, a vida privada, os sentimentos, tornaram-se objetos de estudo.  A história oriental e Marc Bloch (1886-1944) e Lucian Febvre (1878-1956) criadores do movimento Escola dos Annales.
  • 9. QUESTÃO: Leia o texto a seguir: "Desde os tempos de Heródoto e Tucídides, a história tem sido escrita sob variada forma de gêneros: crônica monástica, memória política, tratados de antiquário, e assim por diante. A forma dominante, porém, tem sido a narrativa dos acontecimentos políticos e militares, apresentada como a história dos grandes feitos de grandes - chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contestação a esse tipo de narrativa histórica." Fonte: BURKE, P. "A escola dos Annales 1929- 1989: A revolução francesa da historiografia". Tradução de Nilo Odália. São Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar: a) A mudança do gênero de narrativa histórica, iniciada com o movimento Iluminista, questionará uma história dos grandes heróis. b) A produção historiográfica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolução Francesa queimou, como na Inquisição, os textos heréticos. c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas crônicas monásticas, as realizações consagradas do cotidiano de Heródoto e Tucídides produzindo, assim, um gênero de escrita histórica. d) A narrativa histórica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos sábios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcançar o sentido histórico-religioso da humanidade. e) A história, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o período antigo, despreocupada com a preservação da memória política dos reis.

Notes de l'éditeur

  1. Cultura Material: conjunto de objetos que, apreensão de seu uso e finalidade, permite recriar o ambiente social de um povo.
  2. Exemplo de influência nacional: criação do Martír Tiradentes