Conheça um pouco sobre as diferentes abordagens terapêuticas da Psicologia.
Existem diversas abordagens e linhas de estudo da psicologia, pois há diversos caminhos para compreender o ser humano. Cada abordagem segue um caminho de acordo com suas buscas, concepções, valores e objetivos.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
2. PSICOLOGIA
Etimologicamente, o termo psicologia é originado pela junção de duas
palavras gregas, “psyché” e “logos”:
“PSYCHÉ” + “LOGOS” = “PSYCHOLOGIA”
Psyché = alma, mente ou espírito.
Logos = estudo, razão ou compreensão.
Psicologia significa então o estudo da alma, do que é interno, não visível.
Atualmente, a psicologia é uma ciência que estuda as emoções, as atitudes, os
comportamentos, os pensamentos, a aprendizagem, a memória, a linguagem,
a subjetividade, o desenvolvimento humano, entre outros temas.
3. Diferentes Abordagens
Não existe apenas uma maneira de entender o ser humano, mas diversas
abordagens e vertentes, cada uma delas possui um entendimento sobre o ser
humano, e de como este se desenvolve e como adoece psicologicamente.
Há três vertentes que embasam as distintas abordagens e terapêuticas: a
comportamental, que estuda os comportamentos observáveis; a
psicanálise, que interpreta os desejos e traumas inconscientes; e as
abordagens humanistas e existenciais, que valorizam a autonomia.
Cada uma delas segue seus estudos e práticas de acordo com suas buscas,
concepções, métodos, valores e objetivos.
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4. Não há como dizer que uma abordagem é “melhor” ou “pior” que a outra, pois
todas elas tem como intuito compreender o ser humano, utilizando de meios
e técnicas para lidar com as dificuldades e com o sofrimento emocional.
Para isso, cada uma se utiliza de saberes e práticas, compondo as diversas
teorias que são utilizadas na psicologia, tanto para o entendimento da psique,
como para sustentar o modo como lidar com as dificuldades, os conflitos
existenciais e as dores emocionais.
Nesta apresentação veremos brevemente algumas das principais abordagens
de psicologia e psicoterapia!
Intuito das distintas“Psicologias”
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7. Psicanálise
Foco: Inconsciente, traumas, conteúdos reprimidos, desejos proibidos.
Questões:
● Como o inconsciente influencia nossos sentimentos e ações?
● De que modo o inconsciente funciona?
● Como podemos entender nosso conteúdo inconsciente?
● Como lidar com traumas antigos que nos bloqueiam?
● Como acontece o desenvolvimento da sexualidade?
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8. Sigmund Freud
Sigmund Freud (1856-1939) foi um
médico neurologista alemão, criador
da Psicanálise.
Segundo ele, o inconsciente é a fonte
de impulsos, desejos reprimidos e
velhas lembranças. Ele realizou
muitas descobertas sobre sua teoria
fazendo autoanálise, analisando
seus sonhos rigorosamente e
também os de seus pacientes.
9. Psicanálise
A psicanálise compreende que nossos comportamentos e sentimentos são
regidos por desejos inconscientes. O objeto de estudo da psicanálise é o
inconsciente e sua análise é realizada por meio da fala do paciente e da
associação livre pelo psicanalista, que relaciona seu discurso com as
estruturas e elementos de seu inconsciente.
Busca, portanto, desvendar o funcionamento inconsciente, partindo do
pressuposto de que somos movidos por desejos e traumas inconscientes,
entendendo que as experiências traumáticas que atravessamos podem se
transformar em sintomas, e estes podem ser resolvidos por meio da análise
do funcionamento inconsciente.
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10. Psicanálise
Psicanálise é uma das teorias mais conhecidas da psicologia, tendo como
foco analisar os elementos inconscientes da pessoa atendida e tratar seus
traumas.
O inconsciente é considerado tudo aquilo que sentimos, pensamos e
desejamos que não temos consciência. Seria como um local que não temos
acesso, que guarda nossos traumas passados e nossos desejos reprimidos.
A terapia psicanalítica acontece por meio do diálogo, e pode muito útil para
quem busca entender melhor e lidar com traumas e desenvolver maior
consciência de seu funcionamento inconsciente.
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11. Primeira Tópica
Consciente: é apenas uma parte de nosso funcionamento mental, o que
temos consciência do que pensamos, sentimos, falamos e fazemos, sendo
constituído pelas ideias que estamos cientes no momento.
Pré-Consciente: é constituído por elementos inconscientes que podem se
tornar conscientes quando direcionamos a atenção para eles, podendo ser
percebido nos sonhos ou nos atos falhos, por exemplo.
Inconsciente: é composto pelo que não temos consciência, onde estão
nossos desejos reprimidos, conteúdos censurados e pulsões inacessíveis à
consciência, que influencia nossos comportamentos e ações.
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12. Segunda Tópica
Id: é a fonte de nosso desejo libidinal, onde estão todas as energias psíquicas
e pulsões que possuem como intuito a obtenção do prazer.
Ego: ("eu", em grego) é resultante da tentativa de estabelecer equilíbrio entre
os desejos do id e as exigências da realidade e ordens morais do super-ego. Na
prática o que queremos é viver todo o tempo nosso "id" (desejos), mas há o
"super-ego" para nos proibir e controlar, e o "ego" surge como resultante da
tensão entre “id” e “super-ego”.
Super-Ego: é o representante das regras morais que nos impedem a realizar
desejos, que nos geram proibições e limites por meio de regras morais.
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14. Desenvolvimento Psicossexual
Segundo Freud, a formação da personalidade está relacionada com o
desenvolvimento do instinto sexual, que se inicia no primeiro ano de vida.
Para ele, as diferenças individuais são marcadas pelo desenvolvimento dos
estágios psicossexuais de cada pessoa.
Se as questões de cada fase não forem resolvidas adequadamente, ou seja, se
não forem experimentados com a satisfação adequada, a pessoa pode se
tornar fixada numa certa fase, e procurar durante o resto da vida obter o
prazer de maneira neurótica num elemento não resolvido.
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15. Complexo de Édipo
Relacionado com o mito de Édipo, personagem da mitologia grega, que mata
o pai e casa-se com a mãe, Freud entende o complexo de édipo como um
aspecto muito importante no desenvolvimento sexual de toda pessoa, sendo
responsável por determinar grande parte de sua personalidade futura.
Segundo ele, a criança pequena (menino) sente desejo e atração por sua mãe,
por ser a primeira figura feminina que ele tem contato e que lhe oferece
carinho e cuidado. Com frequência, este menino irá sentir ciúmes do pai, pois
ele impede sua relação amorosa com a mãe. Para Freud, é essa imposição do
pai que faz com que o filho entenda que a mãe “já tem dono” e que, portanto,
deverá procurar outra mulher.
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16. Psicoterapia Psicanalítica
O psicanalista trabalha por meio da associação livre de ideias, escutando a
pessoa e interpretando a sua fala com seus conteúdos inconscientes, para
tomar consciência de seu funcionamento inconsciente, defesas e traumas.
Na abordagem psicanalítica, a psicoterapia pode ser realizada com o paciente
deitado num divã, onde ele comenta livremente e sem restrições sobre suas
aflições, desejos, traumas, fantasias, sonhos, etc. Mas também pode
acontecer num sofá ou poltronas.
A terapia promove a vivência do conteúdo inconsciente, de modo a resolver
questões que estavam mal resolvidas, traumas e desejos reprimidos.
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17. Psicologia Analítica
Carl Gustav Jung (1875-1961) foi um grande seguidor de Freud e da
Psicanálise, porém, com o tempo passou a desenvolver sua própria
abordagem em psicologia, que chamou de Psicologia Analítica.
Sua teoria possui bases na Psicanálise de Freud, porém há algumas
diferenças significativas.
A terapia Junguiana explora o universo simbólico da pessoa, não tão focado
em questões sexuais, mas no que Jung chama de “energia psíquica”, busca
compreender as relações entre a pessoa e seus sonhos, arquétipos, incluindo
a ideia de um “inconsciente coletivo”.
19. Psicologia Comportamental
Foco: Comportamento
Questões:
● Por que as pessoas se comportam de certa maneira?
● Como acontece a aprendizagem e o condicionamento?
● O que gera, o que mantém e o que diminui um comportamento?
● Como diminuir comportamentos que nos geram mal estar?
Método:
● Observação, análise, classificação, reforço e avaliação.
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20. Psicologia Comportamental
A Psicologia Comportamental é uma teoria focada no alívio dos sintomas e
comportamentos desagradáveis e obtenção de resultados em curto prazo.
Parte do princípio de que nos movemos em busca do prazer e tentamos
evitar a dor, deste modo repetimos comportamentos que nos são
prazerosos e tentamos extinguir os que nos geram sofrimento.
Acredita que nossos comportamentos são aprendidos e que os
comportamentos indesejados podem ser substituídos por outros mais
adequados. Enquanto terapia, atua na modificação de comportamentos
indesejados e na aquisição de novos comportamentos adequados.
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21. Abordagem científica
O comportamentalismo, ou behaviorismo, é a abordagem da psicologia
mais científica, pois trata diretamente com os comportamentos observáveis,
que podem ser medidos e classificados.
Foi iniciado pelo estudo sobre o condicionamento animal, pelo fisiologista
russo Ivan Pavlov (1849-1936), e desenvolvido pelos psicólogos
estadounidenses John Watson (1878-1958) e Burrhus Skinner (1904-1990).
A Terapia Comportamental costuma ser muito indicada para situações de
sofrimento intenso, como no caso de fobias, pânico, depressão, alto nível de
ansiedade, compulsões agudas, entre outras.
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22. Psicologia Comportamental
Comportamento é considerado como uma resposta ou reação da pessoa a
um estímulo, seja este observável ou não.
Para o tratamento, propõe a modificação dos comportamentos, por meio
duma intervenção a curto prazo, que muitas vezes envolve tarefas para a
pessoa realizar entre as sessões, partindo de objetivos definidos.
A depressão, por exemplo, é entendida como uma série de comportamentos
como alterações no sono e apetite, desesperança, choro excessivo, ideação
suicida e outros, esses comportamentos são relacionados com os históricos
que os determinaram e as situações presentes que os mantém.
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23. Psicologia Comportamental
O terapeuta comportamental faz o levantamento criterioso dos eventos e
acontecimentos relacionados aos comportamentos indesejáveis do cliente.
Após esse levantamento, busca-se combater os comportamentos-problema, e
promover o aumento da frequência de comportamentos adequados,
desejáveis, funcionais e geradores de satisfação e felicidade.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) parte do entendimento de que
nossos comportamentos e sentimentos são frutos de nossos pensamentos e
do modo como valorizamos nossas experiências. Se controlarmos nossas
crenças, conseguimos alterar nossos sentimentos e comportamentos.
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24. “Daí-me uma dúzia de crianças sadias,bem formadas,e um
mundo de acordo com minhas especificações em que criá-las
e garanto que,tomando uma ao acaso,posso treiná-la para
que se torne qualquer tipo de especialista que se escolha –
médico,advogado,artista,comerciante-chefe e,sim,até
mendigo e ladrão –independente de suas inclinações,
tendências,talentos,habilidades,vocações e da raça de seus
ancestrais.”
(John Watson)
26. Psicoterapia Existencial
Foco: Existência
Questões:
● O que é existir?
● Como nos pronunciamos no mundo?
● Qual o sentido da vida? Há um sentido?
● Quais são os valores sustentam nossa existência?
● O que fazemos de nossa vida e de nossas experiências?
● Como reagimos ao que experimentamos e sentimos?
● Como ir em busca do que nos faz sentir realizados?
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27. Existencialismo
O existencialismo é um conjunto de reflexões filosóficas e literárias sobre a
existência e a condição humana, em seu aspecto concreto e singular.
Concreto, no sentido de se opor a teorias abstratas e idealizações, e singular
por valorizar a pessoa em seu modo de ser particular.
Seus principais valores são a liberdade de escolha, o reconhecimento das
emoções e o respeito às diferenças. Somos livres para fazer escolhas e
responsáveis pelas consequências das escolhas que fazemos.
Estamos em permanente transformação, somos resultado das condições
que estamos inseridos mas também escolhemos a vida que levamos.
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28. Psicoterapia Existencial
A psicoterapia existencial é uma constante busca do sentido que damos a
nossa própria vida, de modo que esteja alinhado com o que realmente
desejamos e com nosso modo de ser autêntico. Valoriza as experiências
subjetivas, compreendendo o indivíduo como um ser livre e único, que se faz
por meio de suas escolhas.
Não há uma essência que defina ou determine previamente como cada um
deve ser e viver sua vida, as pessoas se fazem, se desfazem e se refazem por
meio de suas experiências e escolhas de vida. Cada indivíduo é visto como
um ser singular, que possui valores e interesses próprios.
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29. Princípios
● Cada pessoa é um ser-no-mundo, isso significa que ela habita um mundo
com valores e significados, não há como compreender a pessoa fora
deste mundo, pois sempre está em relação-com;
● As pessoas são livres para fazer escolhas e responsáveis pelas
consequências de suas escolhas;
● O sentido de vida da pessoa muda com o tempo, o que é importante para
ela num período não é o mesmo que em outro;
● As pessoas estão em constante movimento e transformação;
● Criamos a nossa própria vida por meio das escolhas que fazemos e das
experiências que temos.
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30. Psicoterapeuta existencial
A terapia existencial não trabalha com a ideia de um padrão do que seja
saúde ou doença, isso é relativo a cada indivíduo. O objetivo não é conduzir a
pessoa para um caminho nem ajustá-la a um modo de ser específico, mas
incentivar a tomada de consciência de seus sentimentos e valores, com a
intenção de ampliar suas possibilidades existenciais, para o encontro ou
criação de novos sentidos para sua vida.
Na medida em que o indivíduo toma consciência de si, acredita-se que ele se
aproxima de seu modo de ser autêntico, passando a fazer escolhas mais
coerentes com seus intuitos, se posicionando no mundo de acordo com o que
sente e quer, indo na direção de seus interesses genuínos.
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31. Psicoterapia Existencial
A psicoterapia existencial é uma abordagem terapêutica com foco na
existência e em sua relação com as pessoas, os espaços e consigo mesma.
Trata-se de um enfoque mais filosófico que científico, pois compreende que
cada indivíduo é singular e livre para escolher como viver sua vida, não há
uma receita de como devemos viver a vida.
Os problemas, as crises e os paradoxos fazem parte da vida, e surgem do
simples fato de viver. O objetivo desta terapia não é evitar os conflitos, mas
auxiliar a pessoa a lidar com suas dificuldades de maneira mais saudável e
autêntica, encontrando novas maneiras de lidar com seus sentimentos.
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32. “O mais importante não é aquilo
que fizeram de nós,mas o que
fazemos com o que fizeram de
nós.”
(Jean-Paul Sartre)
34. Abordagem Centrada na Pessoa
Foco: Emoções
Questões:
● Como perceber melhor os nossos sentimentos?
● Como ir de encontro com o desenvolvimento pessoal?
● Como valorizar o indivíduo de acordo com seu modo de ser?
● Como me aproximo da pessoa atendida, aceitando ela?
● Como compreender a pessoa do modo como ela se mostra?
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35. Carl Rogers
Proposta terapêutica criada pelo psicólogo
estadunidense Carl Rogers (1902-1987),
partindo da concepção de que toda pessoa
está se desenvolvendo para se melhorar e
superar seus obstáculos, numa tendência
constante para sentir-se bem.
O objetivo é promover o autoconhecimento e
amadurecimento da pessoa, respeitando seu
ritmo, e incentivando sua autenticidade para
lidar com os obstáculos de maneira autônoma.
36. Valores
● Entende que cada pessoa está sempre em busca de se desenvolver,
fazendo escolhas e alterando os eventos futuros, em busca de sentido,
valor e criatividade;
● O terapeuta se coloca com respeito e aceitação com relação aos modos
de ser e para com as escolhas de vida de cada pessoa;
● Busca a valorização das emoções e o desenvolvimento pessoal;
● Aceitação incondicional da pessoa do modo como se apresenta, de seus
sentimentos e valores sobre a vida;
● Possibilitar o desenvolvimento da pessoa de acordo com o que ela sente,
partindo da avaliação da própria pessoa sobre si mesma.
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37. Abordagem Centrada na Pessoa
Essa abordagem busca aproximar a pessoa dela mesma, acreditando no
potencial que cada um tem de se desenvolver, incentiva a tomada de
consciência dos sentimentos e comunicação de maneira autêntica.
Acredita que toda pessoa está em constante desenvolvimento, superando
seus obstáculos e se aprimorando, numa tendência ao equilíbrio.
O terapeuta respeita a pessoa tal como ela é, oferecendo condições para
promover seu autoconhecimento e amadurecimento emocional, em seu
ritmo, aceitando seus sentimentos em favor da autenticidade, valorizando o
sujeito como para elaborar a si mesmo e ampliar sua capacidade de ser.
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38. Abordagem Centrada na Pessoa
Acredita que cada pessoa está buscando constantemente sua realização
pessoal, e o uso pleno de suas potencialidades e capacidades para seu
desenvolvimento emocional e intelectual, vivendo sua jornada pessoal de seu
modo particular, onde não existem modelos prontos ou regras de como ser.
O processo terapêutico consiste num trabalho de cooperação entre o
terapeuta e a pessoa atendida, de modo a possibilitar relação autêntica,
promovendo o aumento da autoestima e da autoconfiança, incentivando o
amadurecimento psíquico de cada um. O terapeuta busca exercitar a empatia
de se colocar no lugar da pessoa, se aproximando desta emocionalmente.
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39. Abordagem Centrada na Pessoa
O terapeuta respeita a pessoa tal como ela é, oferecendo condições para que
possa se desenvolver de seu modo, aceitando e respeitando seus
sentimentos em favor da autenticidade, dando ênfase ao indivíduo no papel
central para elaborar a si mesmo, e ampliar a capacidade de ser.
Essa proposta se difere de outras concepções, que muitas vezes focam no
problema ou no passado da pessoa, buscando corrigir ou dar palpites sobre
sua vida. A abordagem centrada na pessoa observa a pessoa com intuito de
compreender seu sentimento presente, por meio da aceitação de como cada
pessoa sente, caminhando de acordo com os interesses e com o ritmo da
pessoa atendida e incentivando a sua autonomia.
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40. “A apreciação dos outros não me serve de
guia.Apenas uma pessoa pode saber que eu
procedo com honestidade,com aplicação,
com franqueza e com rigor,ou se o que faço
é falso,defensivo e fútil.E essa pessoa sou
eu mesmo.”
(Carl Rogers)
42. DIFERENÇAS ENTRE
ABORDAGENS NA 𝚿
COMPORTAMENTAIS
(Cognitiva, Comportamental)
PSICANALÍTICAS
(Freud, Jung, Lacan, Klein)
EXISTENCIAIS-HUMANISTAS
(Existencial, Gestalt-Terapia, ACP)
FOCO Comportamentos e crenças Inconsciente e traumas Existência e sentimentos
BUSCA Ajustar comportamentos Captar significados ocultos Compreender a singularidade
ORIENTAÇÃO Objetiva e observável Associação livre de ideias Subjetiva e experiencial
PROCEDIMENTO Adaptação e correção Escuta e interpretação Diálogo e autopercepção
OBJETIVO DA TERAPIA
Modificar comportamentos,
crenças e pensamentos
Entender o inconsciente e
lidar com traumas antigos
Compreender os afetos e
ampliar possibilidades de ser
BASES FILOSÓFICAS Positivismo e Pragmatismo Metafísica e Estruturalismo Fenomenológica e Existencial
TERMOS E CONCEITOS
Ajuste, crenças, transtornos,
pensamentos, reforço
Id, ego, superego, traumas,
desejos, recalque, projeção
Liberdade, escolhas, angústia,
conflitos, sentido da vida
SER HUMANO
(Concepção de)
Condicionado, orientado por
crenças sobre si e o mundo
Age por pulsões, desejos
inconscientes e defesas
Livre para fazer escolhas e
responsável por suas escolhas
SAÚDE EMOCIONAL
(Concepção de)
Promover comportamentos e
crenças “saudáveis”
Elaborar os conteúdos e
conflitos inconscientes
Perceber seus sentimentos e
fazer escolhas autônomas
Por Bruno Carrasco www.brunopsiexistencial.tk
43. Referências Bibliográficas
BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M. de Lourdes. Psicologias -
uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria et. al. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2002.
FIGUEIREDO, Luiz Cláudio; SANTI, Pedro Luiz. Psicologia, uma (nova)
introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 2. ed. São
Paulo: Educ, 2004.
HEIDBREDER, Edna. Psicologias do Século XX. São Paulo: Palma, 1981.
TELES, Maria Luiza. Aprender Psicologia. São Paulo: Brasiliense, 1990.
44. Por Bruno Carrasco
Psicoterapeuta existencial e professor. Graduado em Psicologia, licenciado em
Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia e Psicologia
Existencial Humanista e Fenomenológica.
Em seu trabalho busca valorizar cada pessoa em seu modo de ser singular,
colaborando para lidar com suas dificuldades e ampliar suas possibilidades de
escolha perante a vida. Acredita na liberdade de fazer escolhas saudáveis e
refazer os rumos de nossa vida, potencializando nossa existência.
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45. ex-isto
Ex-isto é um projeto dedicado ao estudo e pesquisa sobre o existencialismo e
suas relações com a psicologia, filosofia, psicoterapia, fenomenologia,
literatura e artes, iniciado no final de 2016.
Tem como intuito oferecer conteúdos que facilitem a compreensão sobre os
temas pesquisados, por meio de textos, vídeos, cursos ou livros, optando por
utilizar uma linguagem acessível, de modo a promover reflexões sobre a
subjetividade, a condição humana e suas possibilidades.
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