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Wilhelm Wündt
(1832-1920)
O início da Psicologia como ciência
natural e do laboratório experimental.
Sobre
Wilhelm Maximilian Wundt foi médico, filósofo e psicólogo alemão, considerado
um dos fundadores da psicologia experimental junto com Ernst Heinrich Weber
(1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1889).
Ele criou o primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de
Psicologia da Universidade de Leipzig na Alemanha, em 1879. Publicou o livro
“Princípios de Psicologia Fisiológica”, em 1873, onde afirmava seu propósito de
demarcar um novo domínio da ciência.
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Wilhelm Wundt (1832-1920)
Consciência animal e evolucionismo
Wundt entendia a vida como uma linha contínua, abrangendo desde o menor animal
até o ser humano, acreditando que a consciência era uma propriedade universal de
todos os seres vivos, fazendo parte do processo evolucionário.
Suas concepções fisiológicas foram influenciadas pelo pensamento de Charles
Darwin (1809-1882), que acreditava que a consciência estava presente em todas as
criaturas, desde as pertencentes à mais baixa escala até nós, seres humanos. Essa
forma de pensar psicologia iniciou os experimentos com animais, acreditando que
revelaria verdades sobre os seres humanos.
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Psicologia Experimental
Wundt, com o intuito de realizar pesquisas sistemáticas sobre a mente e o
comportamento, criou o primeiro laboratório formal de psicologia experimental
do mundo, na Alemanha, em 1879.
Em seu laboratório ele testava inicialmente os processos sensoriais básicos nos
seres humanos. O objetivo da psicologia experimental era descrever exatamente
a consciência e do comportamento. Para ele, haviam dois tipos de observação: a
interna e a externa.
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Dois tipos de observação
A observação externa se atenta ao relato de eventos perceptíveis no mundo
exterior, colaborando para a compreensão de relações como a causa e efeito em
corpos físicos.
A observação interna, chamada de introspecção ou auto-observação, envolve a
atenção aos eventos internos, como pensamentos e sentimentos, dispondo
informações sobre o funcionamento da “mente”. Wundt não via os mundo
interno e externo como excludentes, mas interativos.
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Grupo de pesquisa de Wundt, 1880.
Laboratório de Psicologia Experimental, Leipzig, Alemanha.
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Laboratório de Psicologia Experimental
O Laboratório de Psicologia Experimental criado por Wilhelm Wundt serviu de
modelo para outros laboratórios de pesquisa e departamentos de psicologia em
todo o mundo. Seus experimentos desvincularam a psicologia da filosofia,
tornando seu embasamento nos moldes das ciências.
Muitas experiências foram realizadas em seu laboratório, como as medições das
sensações e da percepção em seu aspecto visual, tátil, olfativo e cinestésico.
Além de pesquisas sobre sentimentos, vontade e emoção, por meio do registro
das variações físicas, tais como, da alteração da respiração e da pulsação.
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Psicologia como Ciência Natural
Para reconhecer a psicologia como ciência, Wündt alterou o status de campo de estudo da
filosofia, para se tornar uma ciência natural. Isso significa que a psicologia foi fundada com
embasamento nas ciências naturais, entendendo a psiquê como passível de ser estudada em
laboratório, seguindo os paradigmas utilizados nas ciências naturais.
A abordagem de Wündt na psicologia foi influenciada pelos filósofos empiristas, o
entendimento do ser humano como uma folha em branco que era moldada por suas
experiências, pela fisiologia, em particular o estudo dos órgãos dos sentidos, nervos e
cérebro, e da psicofísica, estudo da relação entre os estímulos físicos e suas respectivas
sensações.
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Testes sensoriais e consciência
Wundt passou a estudar sobre as sensações humanas, seu intuito era mensurar a
consciência humana, negando a consciência como uma experiência subjetiva e única para
cada indivíduo.
Segundo ele, toda consciência tem origem nas sensações, mas elas não são internalizadas
como “puras”, mas percebidas como um composto de representações.
Para Wundt, a consciência consistia em três principais categorias de ação, a representação,
a vontade e o sentimento, e juntas dão a impressão de uma unidade de eventos.
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“O objetivo primordial da psicologia
experimental é fazer uma descrição
exata da consciência.”
(Wilhelm Wundt)
Representações, vontade e sentimentos
Representações dividem-se em percepções, ao representar a imagem mental de um objeto
percebido no mundo exterior, e intuições, quando representam atividades subjetivas.
A vontade envolve decidir o que fazer e como fazer, Wundt considerava que não havia
como controlar ou medir por meio de seus experimentos.
Já os sentimentos, segundo Wundt, poderiam ser medidos por meio de relatos subjetivos
dos participantes da experiência ou por meio da medição de níveis comportamentais, como
tensão, relaxamento ou excitação.
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As influências culturais
Para Wundt, o desenvolvimento psicológico de uma pessoa não pode ser
determinado somente por suas sensações, mas também por complexas influências
sociais e culturais, que não podem ser replicadas em laboratórios.
Entre essas influências culturais e sociais, ele incluiu a religião, a linguagem, os mitos,
a história, a arte, as leis e os costumes. Entre suas principais obras é possível destacar
“Lições de psicologia humana e animal” (1863), “Contribuições para a teoria da
percepção sensorial” (1896) e “Fundamentos da psicologia fisiológica” (1873).
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Psicologia como ciência da mente
Wundt definia a psicologia como uma ciência da mente, seu objeto de estudo era
a experiência imediata tal como é dada diretamente ao observador.
Segundo ele, a mente executa uma síntese química mental que se processa
através da associação e que se realiza de três formas: pela fusão, onde os
elementos combinados aparecem sempre juntos; pela assimilação, que é
também uma combinação de elementos em que nem todos estão presentes do
consciente; e pela complicação, em que se reúnem elementos de diferentes
modalidades e sentidos, como a noção do sabor e da temperatura.
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Considerações finais
Podemos perceber que a atuação de Wilhelm Wundt marca o início da psicologia
como ciência ao utilizar rigorosamente o método das ciências naturais,
entendendo a psicologia como a ciência da mente, influenciado por ideais
Evolucionistas e Positivistas, referências comuns das ciências de sua época.
Seu foco da psicologia estava muito mais para o estudo da fisiologia do que para
o estudo das angústias e do sofrimento emocional.
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Referências Bibliográficas
Dicionário de Psicologia. H. Pieron. RGS, Globo, 1969.
História da psicologia moderna. James Goodwin. São Paulo: Cultrix, 2007.
O livro da Psicologia. Vários colaboradores. São Paulo: Globo, 2012.
O que é Psicologia. Richard H. Henneman. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2002.
Uma breve história da psicologia. Álvaro Cabral, Eduardo P. Oliveira. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
por Bruno Carrasco
Psicoterapeuta existencial e professor. Graduado em Psicologia, licenciado em
Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia e Psicologia
Existencial Humanista e Fenomenológica, possui especialização em Psicoterapia
Fenomenológico-Existencial, formação em Arteterapia, Educação Popular e
Educação Participativa.
www.brunopsiexistencial.tk
www.fb.com/brunopsiexistencial
www.instagram.com/brunopsiexistencial
ex-isto
Ex-isto é um projeto dedicado ao estudo e pesquisa sobre o existencialismo e suas relações
com a psicologia, filosofia, psicoterapia, fenomenologia, literatura e artes, iniciado no final
de 2016.
Tem como intuito oferecer conteúdos que facilitem a compreensão sobre os temas
pesquisados, por meio de textos, vídeos, cursos ou livros, optando por utilizar uma
linguagem acessível, de modo a promover reflexões sobre a subjetividade, a condição
humana e suas possibilidades.
www.ex-isto.com
ex-isto
existencialismo e psicologia
www.ex-isto.com
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Wundt e o início da Psicologia Experimental

  • 1. Wilhelm Wündt (1832-1920) O início da Psicologia como ciência natural e do laboratório experimental.
  • 2. Sobre Wilhelm Maximilian Wundt foi médico, filósofo e psicólogo alemão, considerado um dos fundadores da psicologia experimental junto com Ernst Heinrich Weber (1795-1878) e Gustav Theodor Fechner (1801-1889). Ele criou o primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig na Alemanha, em 1879. Publicou o livro “Princípios de Psicologia Fisiológica”, em 1873, onde afirmava seu propósito de demarcar um novo domínio da ciência. ex-isto www.ex-isto.com
  • 4. Consciência animal e evolucionismo Wundt entendia a vida como uma linha contínua, abrangendo desde o menor animal até o ser humano, acreditando que a consciência era uma propriedade universal de todos os seres vivos, fazendo parte do processo evolucionário. Suas concepções fisiológicas foram influenciadas pelo pensamento de Charles Darwin (1809-1882), que acreditava que a consciência estava presente em todas as criaturas, desde as pertencentes à mais baixa escala até nós, seres humanos. Essa forma de pensar psicologia iniciou os experimentos com animais, acreditando que revelaria verdades sobre os seres humanos. ex-isto www.ex-isto.com
  • 5. Psicologia Experimental Wundt, com o intuito de realizar pesquisas sistemáticas sobre a mente e o comportamento, criou o primeiro laboratório formal de psicologia experimental do mundo, na Alemanha, em 1879. Em seu laboratório ele testava inicialmente os processos sensoriais básicos nos seres humanos. O objetivo da psicologia experimental era descrever exatamente a consciência e do comportamento. Para ele, haviam dois tipos de observação: a interna e a externa. ex-isto www.ex-isto.com
  • 6. Dois tipos de observação A observação externa se atenta ao relato de eventos perceptíveis no mundo exterior, colaborando para a compreensão de relações como a causa e efeito em corpos físicos. A observação interna, chamada de introspecção ou auto-observação, envolve a atenção aos eventos internos, como pensamentos e sentimentos, dispondo informações sobre o funcionamento da “mente”. Wundt não via os mundo interno e externo como excludentes, mas interativos. ex-isto www.ex-isto.com
  • 7. Grupo de pesquisa de Wundt, 1880. Laboratório de Psicologia Experimental, Leipzig, Alemanha. ex-isto www.ex-isto.com
  • 8. Laboratório de Psicologia Experimental O Laboratório de Psicologia Experimental criado por Wilhelm Wundt serviu de modelo para outros laboratórios de pesquisa e departamentos de psicologia em todo o mundo. Seus experimentos desvincularam a psicologia da filosofia, tornando seu embasamento nos moldes das ciências. Muitas experiências foram realizadas em seu laboratório, como as medições das sensações e da percepção em seu aspecto visual, tátil, olfativo e cinestésico. Além de pesquisas sobre sentimentos, vontade e emoção, por meio do registro das variações físicas, tais como, da alteração da respiração e da pulsação. ex-isto www.ex-isto.com
  • 9. Psicologia como Ciência Natural Para reconhecer a psicologia como ciência, Wündt alterou o status de campo de estudo da filosofia, para se tornar uma ciência natural. Isso significa que a psicologia foi fundada com embasamento nas ciências naturais, entendendo a psiquê como passível de ser estudada em laboratório, seguindo os paradigmas utilizados nas ciências naturais. A abordagem de Wündt na psicologia foi influenciada pelos filósofos empiristas, o entendimento do ser humano como uma folha em branco que era moldada por suas experiências, pela fisiologia, em particular o estudo dos órgãos dos sentidos, nervos e cérebro, e da psicofísica, estudo da relação entre os estímulos físicos e suas respectivas sensações. ex-isto www.ex-isto.com
  • 10. Testes sensoriais e consciência Wundt passou a estudar sobre as sensações humanas, seu intuito era mensurar a consciência humana, negando a consciência como uma experiência subjetiva e única para cada indivíduo. Segundo ele, toda consciência tem origem nas sensações, mas elas não são internalizadas como “puras”, mas percebidas como um composto de representações. Para Wundt, a consciência consistia em três principais categorias de ação, a representação, a vontade e o sentimento, e juntas dão a impressão de uma unidade de eventos. ex-isto www.ex-isto.com
  • 11. “O objetivo primordial da psicologia experimental é fazer uma descrição exata da consciência.” (Wilhelm Wundt)
  • 12. Representações, vontade e sentimentos Representações dividem-se em percepções, ao representar a imagem mental de um objeto percebido no mundo exterior, e intuições, quando representam atividades subjetivas. A vontade envolve decidir o que fazer e como fazer, Wundt considerava que não havia como controlar ou medir por meio de seus experimentos. Já os sentimentos, segundo Wundt, poderiam ser medidos por meio de relatos subjetivos dos participantes da experiência ou por meio da medição de níveis comportamentais, como tensão, relaxamento ou excitação. ex-isto www.ex-isto.com
  • 13. As influências culturais Para Wundt, o desenvolvimento psicológico de uma pessoa não pode ser determinado somente por suas sensações, mas também por complexas influências sociais e culturais, que não podem ser replicadas em laboratórios. Entre essas influências culturais e sociais, ele incluiu a religião, a linguagem, os mitos, a história, a arte, as leis e os costumes. Entre suas principais obras é possível destacar “Lições de psicologia humana e animal” (1863), “Contribuições para a teoria da percepção sensorial” (1896) e “Fundamentos da psicologia fisiológica” (1873). ex-isto www.ex-isto.com
  • 14. Psicologia como ciência da mente Wundt definia a psicologia como uma ciência da mente, seu objeto de estudo era a experiência imediata tal como é dada diretamente ao observador. Segundo ele, a mente executa uma síntese química mental que se processa através da associação e que se realiza de três formas: pela fusão, onde os elementos combinados aparecem sempre juntos; pela assimilação, que é também uma combinação de elementos em que nem todos estão presentes do consciente; e pela complicação, em que se reúnem elementos de diferentes modalidades e sentidos, como a noção do sabor e da temperatura. ex-isto www.ex-isto.com
  • 15. Considerações finais Podemos perceber que a atuação de Wilhelm Wundt marca o início da psicologia como ciência ao utilizar rigorosamente o método das ciências naturais, entendendo a psicologia como a ciência da mente, influenciado por ideais Evolucionistas e Positivistas, referências comuns das ciências de sua época. Seu foco da psicologia estava muito mais para o estudo da fisiologia do que para o estudo das angústias e do sofrimento emocional. ex-isto www.ex-isto.com
  • 16. Referências Bibliográficas Dicionário de Psicologia. H. Pieron. RGS, Globo, 1969. História da psicologia moderna. James Goodwin. São Paulo: Cultrix, 2007. O livro da Psicologia. Vários colaboradores. São Paulo: Globo, 2012. O que é Psicologia. Richard H. Henneman. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 2002. Uma breve história da psicologia. Álvaro Cabral, Eduardo P. Oliveira. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
  • 17. por Bruno Carrasco Psicoterapeuta existencial e professor. Graduado em Psicologia, licenciado em Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia e Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, possui especialização em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial, formação em Arteterapia, Educação Popular e Educação Participativa. www.brunopsiexistencial.tk www.fb.com/brunopsiexistencial www.instagram.com/brunopsiexistencial
  • 18. ex-isto Ex-isto é um projeto dedicado ao estudo e pesquisa sobre o existencialismo e suas relações com a psicologia, filosofia, psicoterapia, fenomenologia, literatura e artes, iniciado no final de 2016. Tem como intuito oferecer conteúdos que facilitem a compreensão sobre os temas pesquisados, por meio de textos, vídeos, cursos ou livros, optando por utilizar uma linguagem acessível, de modo a promover reflexões sobre a subjetividade, a condição humana e suas possibilidades. www.ex-isto.com