4. Inflamação: histórico
COHNHEIM, JULIUS (1839-1884) Observando ao microscópico fez as primeiras descrições das ALTERAÇÕES VASCULARES inflamatórias na língua de rãs e no mesentério.
METCHNIKOFF, ELIE ( 1882) Descreveu o processo de FAGOCITOSE
5. Inflamação: histórico
LEWIS, THOMAS , Sir - introduziu o conceito dos MEDIADORES QUÍMICOS através da observação da ação local da HISTAMINA nas reações inflamatórias.
6. INFLAMAÇÃO: CONCEITO
Inflamação é a resposta protetora dos tecidos vascularizados contra um irritante com o objetivo de destruir, diluir ou bloquear este agente agressor.
7. Células envolvidas na resposta inflamatória
CELULAS INTRAVASCULARES
MATRIZ DO TECIDO CONJUNTIVO
20. INFLAMAÇÃO
A reação inflamatória visa também cicatrizar e reconstituir o tecido lesado
Esta reparação começa durante as fases iniciais da inflamação, mas se conclui depois que a causa nociva foi neutralizada
21. INFLAMAÇÃO
Durante a reparação o tecido lesado é substituído por:
regeneração de células parenquimatosas
e/ou por preenchimento do defeito com tecido fibroso(cicatrização)
22. Eventual efeito da inflamação
A inflamação e a reparação podem sem potencialmente lesivas
Ex: Ateroesclerose Glomerulonefrites Artrite reumatóide
30. INFLAMAÇÃO: divisão
INFLAMAÇÃO AGUDA
é uma resposta inicial e imediata a um agente agressor.
tem duração curta: minutos, horas ou alguns dias.
característica: EXSUDAÇÃO de líquidos e proteínas plasmáticas e emigração de leucócitos ( neutrófilos).
34. INFLAMAÇÃO: Generalidades
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
inflamação de duração prolongada (semanas ou meses)
normalmente se segue à uma inflamação aguda mas pode iniciar de modo insidioso e assintomático.
a característica e a presença de linfócitos, macrófagos e PROLIFERAÇÃO celular.
35. INFLAMAÇÃO AGUDA
FASES DA INFLAMAÇÃO AGUDA
1. Alterações vasculares
2. Alterações da permeabilidade vascular.
3. Emigração de leucócitos
36. ALTERAÇÕES VASCULARES
São alterações do calibre vascular que acarretam um aumento do fluxo sanguíneo no local da inflamação (rubor e calor)
37. ALTERAÇÕES VASCULARES
l. VASOCONSTRICÇÃO ARTERIOLAR dura alguns segundos e é seguida da
2. VASODILATAÇÃO: origina a abertura de novos leitos capilares na área inflamada levando a um aumento do fluxo sanguíneo A vasodilatação (hiperemia ativa) é responsável pelo rubor e calor do foco inflamatório.
41. PERMEABILIDADE VASCULAR
Alterações estruturais da microvasculatura que permitem que as proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação
42. ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE
A vasodilatação leva a uma maior lentidão da corrente circulatória originando um AUMENTO DA PERMEABILIDADE DA MICROCIRCULAÇÃO permitindo a saida de água, eletrólitos, proteínas de baixo e alto peso molecular,fibrina e fibrinogênio para o interstício formando o EXSUDATO.
46. ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE
O aumento da permeabilidade vascular forma o exsudato, resultando, em conseqüência numa maior concentração de hemácias dentro dos vasos levando a um AUMENTO DA VISCOSIDADE sanguínea ( Hiperemia passiva).
47. O endotélio permeável
A troca líquida normal e a permeabilidade microvascular dependem criticamente de um endotélio intacto.
Como o endotélio torna-se permeável na inflamação ?
48. Mecanismos propostos de aumento da permeabilidade
1.Formação de lacunas endoteliais nas vênulas
2. Reorganização do citoesqueleto
3. Transcitose aumentada
4. Lesão endotelial direta
5. Extravasamento prolongado tardio
6. Lesão endotelial mediada por leucócitos
7. Extravasamento de novos vasos
49. Mecanismos propostos do aumento da permeabilidade
1.FORMAÇÃO DE LACUNAS ENDOTELIAIS NAS VÊNULAS
é o mecanismo mais comum
por ação de mediadores químicos (histamina,bradicinina,leucotrienos)
ocorre rápidamente e é reversível (<30m)
“resposta transitória imediata”
50. Formação de lacunas
As lacunas intercelulares são atribuidas à contração das células endoteliais, causando separação das junções intercelulares
Ou, poderiam ser formadas por canais transcitoplasmáticos intracelulares
51. Mecanismos propostos do aumento da permeabilidade
2.REORGANIZAÇÃO DO CITOESQUELETO (RETRAÇÃO ENDOTELIAL)
Por ação de mediadores químicos as células endoteliais se retraem uma das outras (mecanismo ainda discutível)
52. Mecanismos propostos do aumento da permeabilidade
3. TRANSCIT0SE AUMENTADA
através do citoplasma endotelial por canais formados por vesículas e vacúolos interconectados, muitos localizados junto às junções intercelulares
por ação de mediadores qúimicos
53. Mecanismos propostos do aumento da permeabilidade
4. LESÃO ENDOTELIAL DIRETA, resultando em necrose e desprendimento das células endoteliais
encontrado em lesões necrosantes devido a uma lesão direta do endotélio pelo agente nocivo (Ex: queimaduras ou infecções bacterianas líticas)
54. Mecanismos propostos de aumento da permeabilidade
5. EXTRAVASAMENTO PROLONGADO TARDIO
inicia após um retardo de 2 a 12 h, dura várias horas ou mesmo dias (Ex:queimadura solar)
Possivel lesão celular retardada- apoptose
55. Mecanismos propostos de aumento da permeabilidade
6. LESÃO ENDOTELIAL MEDIADA POR LEUCÓCITOS
Os leucócitos aderem ao endotélio liberando espécies tóxicas de oxigênio e enzimas proteolíticas que causam lesão e desprendimento endotelial, resultando aumento da permeabilidade
56. Mecanismos propostos de aumento da permeabilidade
7. EXTRAVASAMENTO DE NOVOS VASOS SANGUÍNEOS
durante a reparação as células endoteliais proliferam e formam novos vasos sanguíneos, (angiogênese)
os brotos vasculares permanecem permeáveis até que as células endoteliais se diferenciem e formem junções intercelulares
57. EMIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS
Consiste na emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco de lesão
58. Funções dos leucócitos
Ingerir agentes ofensivos
destruição de bactérias
degradação do tecido necrótico
degradação de corpos estranhos
podem prolongar a inflamação
podem induzir lesão tecidual por liberação de enzimas,mediadores químicos e radicais tóxicos de oxigênio
60. Etapas da emigração de leucócitos
Na luz do vaso: marginação, rolagem e aderência
Transmigração através do endotélio (também chamada de diapedese)
Migração nos tecidos intersticiais em direção a um estímulo quimiotático
62. EMIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA
A medida que a estase se desenvolve observa-se uma orientação periférica dos leucócitos (principalmente neutrófilos) ao longo do endotélio vascular - MARGINAÇÃO LEUCOCITÁRIA-
Os leucócitos ADEREM ao endotélio e pouco depois MIGRAM através da parede vascular para o interstício.
65. EMIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA
Após migrarem para fora dos vasos os leucócitos são atraídos para o campo inflamatório por um mecanismo de QUIMIOTAXIA. No campo inflamatório os leucócitos neutrófilos iniciam o processo de FAGOCITOSE, auxiliados pelos macrófagos dos tecidos.
67. MEDIADORES QUÍMICOS
Os processos vasculares, aumento da permeabilidade, migração leucocitária, quimiotaxia e fagocitose se fazem por ação de substâncias químicas produzidas pelo organismo localmente ou provenientes da circulação chamadas MEDIADORES QUÍMICOS.
68. EXSUDATO : Conceito
Exsudato é o fluído inflamatório extravascular com alta concentração de proteínas, além de detritos celulares, com densidade acima de 1020.
Depende de alteração da permeabilidade vascular.
70. TRANSUDATO : Conceito
Transudato é o fluído de baixo conteúdo proteico com densidade menor de 1012.
Resulta de alteração da pressão hidrostática.
A permeabilidade vascular é normal.
71. ETAPAS DA INFLAMAÇÃO
Agressão (lesão inicial).
Reação vascular (vasoconstricção e vasodilatação).
Transtornos da permeabilidade vascular (exsudação).
Reação dos leucócitos ( exsudação leucocitária+ quimiotaxia + fagocitose).
72. ETAPAS DA INFLAMAÇÃO
Proliferação de tecido conjuntivo vascular local.
Reparação/Cicatrização.
73. AS CÉLULAS DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
Leucócitos polimorfonucleares
Monócitos
Linfócitos
Plasmócitos
Células mesenquimais: fibroblastos, endotélios capilares, células do sistema retículo-histiocitário.
74. LEUCÓCITOS: AGREGAÇÃO
Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma seqüência cronológica característica:
a: os neutrófilos
b: os monócitos
c: os linfócitos e plasmócitos.
75. LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
NEUTRÓFILOS:
surgem no estado inicial de quase todas as reações inflamatórias agudas, especialmente nas infecções bacterianas que produzem pús.
desaparecem rápidamente
fazem a fagocitose (micrófagos).
77. LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
MONÓCITOS
são mais resistentes e podem sobreviver várias semanas.Provenientes do sangue
podem multiplicar-se nos tecidos e transformar-se em macrófagos mononucleares, bem como em células epitelióides e fibroblastos.
fazem a fagocitose.
79. LEUCÓCITOS: FUNÇÃO
LINFÓCITOS
surgem tardiamente e podem persistir por meses.
produzem anticorpos
PLASMÓCITOS:
produzem anticorpos
são mais comuns na periferia do foco inflamatório.
82. LEUCÓCITOS : FUNÇÃO
EOSINÓFILOS:
mais comuns nas infecções parasitárias e hiperérgicas.
colaboram na reação Ag/Ac
significam o início da regressão da inflamação.
84. FAGOCITOSE: Conceito
É a incorporação de partículas microscópicas do próprio corpo ou estranhas, no citoplasma de células (fagócitos) fazendo sua degradação ou transformando-as em substâncias inócuas, mediante enzimas celulares e produtos metabólicos.
85. TIPOS DE MACRÓFAGOS
Monócitos do sangue
Histiócitos do tecido conjuntivo
Células reticulares do baço, linfonodos e medula óssea
Células de Kupfer do fígado
Células da micróglia do SNC
Osteoclastos
91. FAGOCITOSE: Reconhecimento
os microrganismos são RECONHECIDOS por:
a- neutrófilos ( micrófagos)
b- macrófagos (Quando são revestidos por um fator natural do sôro: as opsoninas-IgG e C3b
92. FAGOCITOSE : Adesão
As partículas opsononizadas aderem aos receptores específicos na superfície de mecrófagos e macrófagos para IgG e C3b
93. FAGOCITOSE: Ingestão
Pseudópodos : pela membrana citoplasmática da célula
a membrana limitante do vacúolo fagocítico se fusiona com a membrana limitante dos grânulos lisossomais dos leucócitos
descarga do conteúdo dos grânulos com saída de enzimas hidrolíticas
94. FAGOCITOSE: Destruição
POR MECANISMOS BACTERICIDAS DEPENDENTES DE OXIGÊNIO: sistema H202
POR MECANISMOS BACTERICIDAS INDEPENDENTES DE OXIGÊNIO: íon hidrogênio; enzima lisosima; proteínas catiônicas ricas em arginina; lactoferrina
95. Classificação das inflamações quanto ao tipo de exsudato
SEROSA: o exsudato contém muito mais proteína que o líquido comum do edema. Por sua composição se equivale ao plasma sanguíneo.
Exemplos: no tecido conjuntivo (picada de insetos); nas mucosas (coriza nasal); nas cavidades corpóreas (derrame pleural,etc).
96. Inflamação fibrinosa
se caracteriza pela saída dos vasos de grande quantidade de fibrinogênio, o qual coagula nos tecidos e forma a fibrina.
Exemplos: nas mucosas (difteria); no pulmão ( pneumonia lobar); nas serosas (pleura,pericárdio).
99. Inflamação purulenta
se caracteriza pelo exsudato estar constituído exclusivamente por leucócitos, sendo muito menor a proporção de líquido e muito escassa a fibrina. Deste modo se constitue uma massa celular chamada PÚS.
100. Inflamação purulenta
os leucócitos que constituem o pús vão se destruindo progressivamente até sofrer degeneração graxa.
os leucócitos em vias de detruição recebem o nome de PIÓCITOS.
101. Inflamação purulenta: abscesso
ABSCESSO é o acúmulo de pús num espaço criado pela destruição de tecidos.
Os leucócitos polimorfonucleares em vias de destruição liberam enzimas proteolíticas que digerem o tecido lesionado.
105. Inflamação purulenta: flegmão
É a extensão da supuração acompanhada de necrose do tecido celular resultando uma infiltração progressiva. A inflamação flegmonosa se caracteriza porque não se detém em nenhuma parte podendo progredir com grande rapidez e não é encapsulada.
106. Inflamação purulenta: empiema
EMPIEMA é a coleção de pús em cavidades já formadas como a pleura, vesícula biliar, etc.
as inflamações purulentas são produzidas quase que exclusivamente por bactérias, especialmente os estáfilo e estreptococos (cocos piógenos).
108. Inflamação hemorrágica
Se caracteriza pela presença de hemácias nos exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos causada por uma grave lesão vascular
Exemplos: bacilo do carbúnculo
109. MEDIADORES QUÍMICOS: Características
(1) Originam-se no plasma e nas células;
(2) Desenvolvem sua atividade biológica através da ligação a receptores específicos celulares;
(3) são capazes de estimular a liberação de mediadores por parte das próprias células-alvo;
110. MEDIADORES QUÍMICOS: características
(4) atuam sobre um ou alguns tipos de células-alvo, apresentam alvos variados ou podem apresentar efeitos diferentes segundo os tipos de células e tecidos em contato;
(5) uma vez ativados e liberados a maioria dos mediadores tem uma curta duração.
111. MEDIADORES QUÍMICOS
(1) CELULARES: a) Pré-formatados Histamina, serotonina,enzimas lisossomais. b) Recém-formatados: Prostaglandinas, leucotrienos, fator ativador plaquetário, citocinas, óxido nítrico.
112. MEDIADORES QUÍMICOS
(2) PLASMÁTICOS: A) Por ativação do complemento C3a, C5a, C5b-9
B) Por ativação do fator de Hageman Sistema cinina (bradicinina) Sistema da coagulação-fibrinólise.
113. TIPOS DE MEDIADORES
AMINAS VASOATIVAS
PROTEASES PLASMÁTICAS
METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
CITOCINAS
114. TIPOS DE MEDIADORES (2)
ÓXIDO NÍTRICO
COMPONENTES LISOSSÔMICOS DOS LEUCÓCITOS
RADICAIS LIVRES DERIVADOS DO OXIGÊNI0
OUTROS MEDIADORES
115. AMINAS VASOATIVAS
(1) HISTAMINA
Origem: mastócitos e basófilos
Ativação: agentes físicos (trauma,frio,calor), reações imunes, anafilatoxinas, proteínas liberadoras de histamina derivadas dos leucócitos,neuropeptídios, citocinas
116. AMINAS VASOATIVAS
(1) HISTAMINA
Ação: vasodilatação arteriolar aumento da permeabilidade vascular
(2) SEROTONINA
origem: plaquetas
ativação:contato com colágeno, trombina,ADP e complexos Ag/Ac
117. PROTEASES PLASMÁTICAS
(1) SISTEMA DO COMPLEMENTO
sistema de 20 proteínas plasmáticas que atua na imunidade para a defesa contra agentes microbianos e culmina com a lise de micróbios. Os componentes do complemento presentes no plasma sob a forma inativa são numerados de C1 a C9.
118. PROTEASES PLASMÁTICAS
(1) SISTEMA DO COMPLEMENTO
Modo de ação: C3a, C5a, C4a: permeabilidade vascular e vasodilatação através da liberação de histamina dos mastócitos. - C3b: fagocitose C5a: adesão, quimitaxia para neutrófilos,monócitos, eosinófilos
119. PROTEASES PLASMÁTICAS
(2) SISTEMA CININA
Ativação: fator Hageman
Modo de ação: libera Bradicinina que aumenta a permeabilidade vascular.
A bradicinina é rápidamente inativada pela quinase, tendo curta duração.
120. PROTEASES PLASMÁTICAS
(3) O SISTEMA DA COAGULAÇÃO
Ativação: fator Hageman
Modo de ação: converte fibrinogênio em fibrina através da ativação da trombina. Nesta conversão são formados Fibrinopeptídios que agem
na permeabilidade vascular e
quimitoaxia para neutrófilos.
121. METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
(1) PROSTAGLANDINAS
Modo de formação: a partir do ácido araquidônico pela via da ciclooxigenase. (Bloqueio p/ aspirina )
Tipos de prostaglandinas formadas: PGE, PGD, PGF,PGLI 2
Modo de ação: vasodilatação e potencializa formação do edema
122. METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
(2) LEUCOTRIENOS
Modo de formação: a partir do ácido araquidônico pela via da lipooxigenase (enzima presente nos neutrófilos)
Principal produto: 5-HETE
Modo de ação:quimiotaxia
123. FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA
Origem: fosfolipídios da membrana por ativação das fosfolipases
Modo de ação: vasoconstricção aumento da permeabilidade vascular (100 a 10.000 x mais potente que a histamina); aumento da adesão leucocitária ao endotélio; quimiotaxia
124. CITOCINAS
Tipos: Interleucina 1 (IL 1) e Fator de necrose tumoral (TNF).
Ativação: de macrófagos por ação de produtosbacterianos,complexos imunes, toxinas,lesões físicas,outras citocinas.
125. CITOCINAS
MODO DE AÇÃO
Reações da fase aguda: febre,+sono, - apetite
Efeitos endoteliais: + aderência leucocitária, + síntese de PGl, atividade pró-coagulante
Efeitos fibroblásticos: + proliferação e colágeno,+colagenase e protease
126. ÓXIDO NÍTRICO
ORIGEM: gás solúvel de radical livre produzido por células endoteliais, macrófagos e neurônios centrais específicos, sintetizado a partir da L- arginina, do oxigênio molecular e NADPH
TEMPO DE ACÃO: alguns segundos
AÇÃO: citotóxico para micróbios
127. RADICAIS LIVRES
ORIGEM: liberados por leucócitos
ATIVAÇÃO: agentes quimiotáticos,imunocomplexos
MODO DE AÇÃO:
aumento da permeabilidade vascular
inativação de antiproteases.
128. DESENLACE DA INFLAMAÇÃO AGUDA
(1) RESOLUÇÃO COMPLETA
(2) CURA POR SUBSTITUIÇÃO POR TECIDO CONJUNTIVO (FIBROSE)
(3) FORMAÇÃO DE TECIDO DE GRANULAÇÃO
(4) PROGRESSÃO PARA A INFLAMAÇÃO CRÔNICA
129. Inflamação crônica
Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação ativa, destruição tecidual e tentativas de reparação estão ocorrendo simultaneamente
130. INFLAMAÇÃO CRÔNICA
A progressão para a inflamação crônica ocorre quando:
não é possível resolver a resposta inflamatória aguda por:
(a) persistência do agente agressor
(b) interferência no processo normal de cura
131. INFLAMAÇÃO CRÔNICA
A inflamação crônica segue-se sempre após a fase exsudativa (que pode ser fugaz e não identificada)
A inflamação aguda é basicamente uma
reação vascular e a inflamação crônica é uma reação celular proliferativa
132. Inflamação crônica: origens
Infecções persistentes por certos microrganismos (bacilo da tuberculose, fungos)
Exposição prolongada a agentes pontencialmente tóxicos (sílica, ateroesclerose)
Autoimunidade
136. REPARAÇÃO POR FIBROSE
Ocorre quando há destruição tecidual persistente por lesão de células parenquimatosas e do estroma.
Ocorre substituição das células parenquimatosas não regeneradas(tecidos permanentes) por tecido conjuntivo que leva a formação de FIBROSE e CICATRIZ.
148. O TECIDO DE GRANULAÇÃO
Logo no início da inflamação a proliferação de fibroblastos e células endoteliais vasculares formando pequenos vasos sanguíneos constituem o TECIDO DE GRANULAÇÃO. Os vasos se formam por brotamentos de vasos pré-existentes (angiogênese).
151. GRANULOMAS
É uma forma especial de inflamação crônica na qual predomina a proliferação de um tipo especial de macrófago ativado com aspecto de célula epitelial modificada ( epitelióide).
155. GRANULOMAS
Granuloma é um acúmulo microscópico de macrófagos que se transformam em células semelhantes à epiteliais, cercadas por um colar de leucócitos mononucleares, principalmente linfócitos. As células epitelióides podem se fundir e formar células gigantes
162. Granulomas
TUBERCULOSE
o granuloma é denominado de Tubérculo e caracteriza-se clássicamente pela - presença de necrose caseosa central. - acúmulo de macrófagos - células gigantes de Langhans - coroa linfocitária
185. Condição para formar o GRANULOMA
A presença de irritantes pouco digeríveis ou de imunidade mediada por células T contra o irritante, ou de ambos, é aparentemente necessária á formação de granulomas.