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Immanuel Kant
“[...]DUAS COISAS SEMPRE ME ENCHEM A ALMA DE CRESCENTE
ADMIRAÇÃO E RESPEITO, QUANTO MAIS INTENSA E
FREQUENTEMENTE O PENSAMENTO DELAS SE OCUPA: O CÉU
ESTRELADO ACIMA DE MIM E A LEI MORAL DENTRO DE MIM.”
• Kant nasceu, viveu e morreu em
Konisberg, uma cidade da Prússia
Oriental (Alemanha).
• Filho de um comerciante de
descendência escocesa.
• Recebeu uma educação pietista.
• Frequentou a Universidade como
estudante de filosofia e matemática.
• Dedicou-se ao ensino, vindo a
desempenhar as funções de professor na
Universidade de Konisberg.
• Foi um filósofo prussiano, geralmente
considerado como o último grande
filósofo dos princípios da era moderna.
• Morreu aos 80 anos.
Sua obra pode ser dividida em dois
períodos fundamentais: o pré-crítico e o
crítico.
O pré-crítico:
O primeiro período(até
1770) corresponde à
filosofia dogmática,
influenciada por
Leibniz e Wolf.
O crítico:
O segundo período
corresponde ao
despertar do "sono
dogmático" provocado
pelo impacto que nele
teve a filosofia de
Hume.
A Ciência e a Metafísica
No campo filosófico as investigações sobre a realidade
pertencem a metafísica, que busca a realidade
fundamental das coisas ou seja a sua essência. Nesse
sentido surge uma investigação mais especifica pelo
ser.
O ser é um termo usado para se referir a qualquer coisa
que existe. Por exemplo, sabemos que uma pedra é
um ser, como uma mesa também é, mas sabemos
que os dois não podemos confundi-los um com o
outro, e assim percebemos que cada ser tem uma
coisa essencial que os diferencia, que os constitui e
os determina.
Dessa forma, um ser pode ser definido como aquilo
que uma coisa é ou tem, que lhe é próprio e que não
depende de outros seres para existir.
Então, Immanuel Kant passou a adotar a expressão
“coisa em si”, que nada mais é do que no primeiro
sentido seria a coisa, e no segundo o que ela é.
Método
O método de Kant é a "crítica“’, a análise reflexiva.
Consiste em remontar do conhecimento às
condições que o tornam eventualmente legítimo.
Considerado o maior filosofo do iluminismo alemão,
para ele a filosofia deveria responder a quatro
questões fundamentais:
O que posso saber? Como devo agir? O que posso
esperar? E, por fim, o que é o ser humano?
A Teoria do
Conhecimento
• Existiu a teoria do racionalismo , que atribui
exclusivamente confiança à razão humana como
instrumento de conhecer a verdade.
• Também existiu a teoria do empirismo que diz que
todas as nossas ideias vem das nossas experiências e
depois de nossas percepções sensoriais (visão,
audição, tato, paladar e olfato).
• E por ultimo a teoria do apriorismo kantiano,
que é como um meio termo entre racionalismo e
empirismo, que foi formulada pelo filósofo
Immanuel Kant.
Kant afirmava que todo conhecimento começa com a
experiência, mas que a experiência sozinha não nos
da o conhecimento. A experiência forneceria a
matéria do conhecimento, enquanto a razão
organizaria essa matéria de acordo com suas formas
próprias, com as estruturas existentes no
conhecimento.
Em sua Teoria do Conhecimento, Kant classificou o
tangível e o abstrato em dois grupos:
• Aquilo que podemos conhecer- são coisas que as
pessoas podem presenciar, tocar, ver e experimentar,
como uma mesa ou um cachorro.
• Aquilo que são por si desconhecidas- como Deus
e o conceito de liberdade, cujas existências, segundo
Kant, se baseiam em pressuposições necessárias.
Teoria da moral e ética
A filosofia moral de Kant afirma que a base para toda
razão moral é a capacidade do homem de agir
racionalmente.
O fundamento para esta lei de Kant é a crença de que
uma pessoa deve comportar-se de forma igual a que
ela esperaria que outra pessoa se comportasse na
mesma situação, tornando assim seu próprio
comportamento uma lei universal.
Obras Importantes
O que é Ilustração
Nesta obra, kant sintetiza seu otimismo iluminista em
relação à possibilidade de o ser humano por sua
própria razão, sem se deixar enganar pelas crenças,
tradições e opiniões alheias .
Nela, ele descreve o processo de ilustração como sendo
a saída do ser humano da sua menoridade, ou seja,
um momento em que o individuo, como uma
criança que cresce e amadurece, torna-se consciente
da força e independência de sua inteligência para
fundamentar sua própria maneira de agir, sem a
doutrinação ou a tutela de outro ser.
Nesse sentido o ser humano, como ser dotado de razão
e liberdade, é o centro da filosofia kantiana.
Crítica da Razão Pura
EXPLICA AS INTENÇÕES CRITICAS DE KANT
CONFESSA QUE HUME O HAVIA DESPERTADO, PELA
PRIMEIRA VEZ, DO SEU “SONHO DOGMÁTICO” E
INSTITUI O QUE FICOU CONHECIDO COMO “ TRIBUNAL
DA RAZÃO”.
Kant distingue duas formas básicas do ato de conhecer:
Conhecimento empírico:
Aquele que se refere aos dados fornecidos pelos sentidos, isto é
posterior a experiência. Um exemplo disso pode se citar a
afirmação “este livro tem a capa verde” para ter
conhecimento que a capa do livro era verde foi preciso
primeiro ter a experiência de ver o livro e assim conhecer o
livro, portanto, trata- se de um conhecimento posterior à
experiência.
Conhecimento puro:
Aquele que não depende de qualquer dado dos sentidos,
nascendo puramente de uma operação racional. Exemplo: a
afirmação “duas linhas paralelas jamais se encontrão no
espaço” se refere a todas as linhas e não a esta ou aquela linha
paralela. Assim constitui um conhecimento universal.
Crítica do Juízo
Trata das noções de beleza, de arte e de finalidade,
buscando, desse modo, uma passagem que una o
mundo da natureza, submetido à necessidade, ao
mundo moral onde reina a liberdade.
Ensaio sobre o mal radical
CONSAGRA-O AO PROBLEMA DO MAL
O ensaio para introduzir em filosofia a noção de
grandeza negativa, opõe-se ao otimismo de Leibnitz,
herdeiro do otimismo dos escolásticos, assim como
do da Aufklärung. O mal não é a simples "privatio
bone", mas o objeto muito positivo de uma liberdade
malfazeja.
Nela, Kant distingue o conhecimento sensível (que
abrange as instituições sensíveis) e o conhecimento
inteligível (que trata das ideias metafísicas).

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  • 1. Immanuel Kant “[...]DUAS COISAS SEMPRE ME ENCHEM A ALMA DE CRESCENTE ADMIRAÇÃO E RESPEITO, QUANTO MAIS INTENSA E FREQUENTEMENTE O PENSAMENTO DELAS SE OCUPA: O CÉU ESTRELADO ACIMA DE MIM E A LEI MORAL DENTRO DE MIM.”
  • 2. • Kant nasceu, viveu e morreu em Konisberg, uma cidade da Prússia Oriental (Alemanha). • Filho de um comerciante de descendência escocesa. • Recebeu uma educação pietista. • Frequentou a Universidade como estudante de filosofia e matemática. • Dedicou-se ao ensino, vindo a desempenhar as funções de professor na Universidade de Konisberg. • Foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna. • Morreu aos 80 anos.
  • 3. Sua obra pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-crítico e o crítico. O pré-crítico: O primeiro período(até 1770) corresponde à filosofia dogmática, influenciada por Leibniz e Wolf. O crítico: O segundo período corresponde ao despertar do "sono dogmático" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume.
  • 4. A Ciência e a Metafísica
  • 5. No campo filosófico as investigações sobre a realidade pertencem a metafísica, que busca a realidade fundamental das coisas ou seja a sua essência. Nesse sentido surge uma investigação mais especifica pelo ser. O ser é um termo usado para se referir a qualquer coisa que existe. Por exemplo, sabemos que uma pedra é um ser, como uma mesa também é, mas sabemos que os dois não podemos confundi-los um com o outro, e assim percebemos que cada ser tem uma coisa essencial que os diferencia, que os constitui e os determina. Dessa forma, um ser pode ser definido como aquilo que uma coisa é ou tem, que lhe é próprio e que não depende de outros seres para existir.
  • 6. Então, Immanuel Kant passou a adotar a expressão “coisa em si”, que nada mais é do que no primeiro sentido seria a coisa, e no segundo o que ela é.
  • 8. O método de Kant é a "crítica“’, a análise reflexiva. Consiste em remontar do conhecimento às condições que o tornam eventualmente legítimo. Considerado o maior filosofo do iluminismo alemão, para ele a filosofia deveria responder a quatro questões fundamentais: O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? E, por fim, o que é o ser humano?
  • 10. • Existiu a teoria do racionalismo , que atribui exclusivamente confiança à razão humana como instrumento de conhecer a verdade. • Também existiu a teoria do empirismo que diz que todas as nossas ideias vem das nossas experiências e depois de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar e olfato). • E por ultimo a teoria do apriorismo kantiano, que é como um meio termo entre racionalismo e empirismo, que foi formulada pelo filósofo Immanuel Kant.
  • 11. Kant afirmava que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos da o conhecimento. A experiência forneceria a matéria do conhecimento, enquanto a razão organizaria essa matéria de acordo com suas formas próprias, com as estruturas existentes no conhecimento. Em sua Teoria do Conhecimento, Kant classificou o tangível e o abstrato em dois grupos: • Aquilo que podemos conhecer- são coisas que as pessoas podem presenciar, tocar, ver e experimentar, como uma mesa ou um cachorro. • Aquilo que são por si desconhecidas- como Deus e o conceito de liberdade, cujas existências, segundo Kant, se baseiam em pressuposições necessárias.
  • 12. Teoria da moral e ética
  • 13. A filosofia moral de Kant afirma que a base para toda razão moral é a capacidade do homem de agir racionalmente. O fundamento para esta lei de Kant é a crença de que uma pessoa deve comportar-se de forma igual a que ela esperaria que outra pessoa se comportasse na mesma situação, tornando assim seu próprio comportamento uma lei universal.
  • 15. O que é Ilustração
  • 16. Nesta obra, kant sintetiza seu otimismo iluminista em relação à possibilidade de o ser humano por sua própria razão, sem se deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias . Nela, ele descreve o processo de ilustração como sendo a saída do ser humano da sua menoridade, ou seja, um momento em que o individuo, como uma criança que cresce e amadurece, torna-se consciente da força e independência de sua inteligência para fundamentar sua própria maneira de agir, sem a doutrinação ou a tutela de outro ser. Nesse sentido o ser humano, como ser dotado de razão e liberdade, é o centro da filosofia kantiana.
  • 17. Crítica da Razão Pura EXPLICA AS INTENÇÕES CRITICAS DE KANT CONFESSA QUE HUME O HAVIA DESPERTADO, PELA PRIMEIRA VEZ, DO SEU “SONHO DOGMÁTICO” E INSTITUI O QUE FICOU CONHECIDO COMO “ TRIBUNAL DA RAZÃO”.
  • 18. Kant distingue duas formas básicas do ato de conhecer: Conhecimento empírico: Aquele que se refere aos dados fornecidos pelos sentidos, isto é posterior a experiência. Um exemplo disso pode se citar a afirmação “este livro tem a capa verde” para ter conhecimento que a capa do livro era verde foi preciso primeiro ter a experiência de ver o livro e assim conhecer o livro, portanto, trata- se de um conhecimento posterior à experiência. Conhecimento puro: Aquele que não depende de qualquer dado dos sentidos, nascendo puramente de uma operação racional. Exemplo: a afirmação “duas linhas paralelas jamais se encontrão no espaço” se refere a todas as linhas e não a esta ou aquela linha paralela. Assim constitui um conhecimento universal.
  • 20. Trata das noções de beleza, de arte e de finalidade, buscando, desse modo, uma passagem que una o mundo da natureza, submetido à necessidade, ao mundo moral onde reina a liberdade.
  • 21. Ensaio sobre o mal radical CONSAGRA-O AO PROBLEMA DO MAL
  • 22. O ensaio para introduzir em filosofia a noção de grandeza negativa, opõe-se ao otimismo de Leibnitz, herdeiro do otimismo dos escolásticos, assim como do da Aufklärung. O mal não é a simples "privatio bone", mas o objeto muito positivo de uma liberdade malfazeja. Nela, Kant distingue o conhecimento sensível (que abrange as instituições sensíveis) e o conhecimento inteligível (que trata das ideias metafísicas).