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MANUAL DO CURSO DE
RELIGIÃO 211 E 21 2
Sistema Educacional da Igreja
Departamento de Seminários e Institutos de Religião
Copyright © 1976
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Todos os Direitos Reservados
Impresso no Brasil
32474 059
�
3Jnbíce
Introdução ao Curso de Religião 2II
I Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
I Eu Sou o Caminho . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
�eção 1
2 O Messias Prometido . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . I5
3 O Filho do Pai Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4 "Eis o Cordeiro de Deus" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
g;eção 2
Primeiro Ano do Ministério Público de Jesus
5 "Deveis Nascer de Novo". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
6 "Porque é Este de Quem Está Escrito" . . . . . . . . . . . . . . .43
�eção 3
Segundo Ano do Ministério Público de Jesus
7 O Chamado dos Doze . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 5 1
8 Sede Vós Pois Perfeitos . . . . . . . ... . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59
9 "Qualquer que Fizer a Vontade de Meu Pai" . . . . . . . . . . 67
10 "E Falou-lhes de Muitas Coisas por Parábolas . . . .. . ... 73
II "Se Alguém Receber o Que Eu Enviar Me Recebe a Mim . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 1
�eçaõ 4
Terceiro Ano do Ministério Público de Jesus
I2 '.'Eu Sou o Pão da Vida'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9I
1 3 "O Que Contamina o Homem" . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 99
14 A Transfiguração de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 105'
15 Eu Sou a Luz do Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 1
1 6 Os Dois Grandes Mandamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 17
17 A Qualquer Que Muito For Dado Muito se Lhe Pedirá . 123
18 Alegrai-vos Comigo, porque já Achei a Dracma Perdida . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
1 9 "O Que Me Falta ainda?" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
&eção 5
A Semana do Sacrifício Expiatório e da Ressurreição
20 A Entrada Triunfal . . ... .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
21 "Ai de vós... Hipócritas" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 55
22 "Que Sinal Haverá da Tua Vinda?" . • . . . . . . . . . . . . . . . 163
23 ''Assim Como Eu Vos Amei'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
24 '' A Minha Paz Vos Dou'' .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 177
25 "Todavia Não Se Faça a Minha Vontade, Mas a Tua" . . 183
26 "Não Acho Culpa Alguma Neste Homem" . . . . . . . . . . 191
O Glorioso Ministério na Palestina
27 ' 'Ele Ressuscitou''! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 205
28 "Eu Sei Que Ele Vive" . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .213
Seção de Mapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221
2 1 2 Índice . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 239
�
3Jnbíce
Introdução ao Curso de Religião 212
Introdução
�eção 7
A Igreja se Expande à Medida que se Propaga o Testemunho .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247
29 "Vós Sois as Minhas Testemunhas, Diz o Senhor" . . . . 257
30 "Deus Não Faz Acepção de Pessoas" . . . . . :. . . . . . . . . 267
3 1 "Este é Para Mim Um Vaso Escolhido" . . . . . . . . . . . . . 275
32 "Eu te Pus Para Luz dos Gentios" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283
�eção 8
O Testemunho de Paulo Como Missionário
33 A Vinda do Senhor Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
34 "Para Que a Vossa Fé Não se Apoiasse na Sabedoria dos
Homens'' . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305
35 "Fazei Isto em Memória de Mim" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 1
3 6 "Procurai Com Zelo os Melhores Dons" . . . . . . . . . . . . . 321
37 " A Momentânea Tribulação Produz para nós um Peso
Eterno ,de Glória mui excelente" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327
38 "Porque Tudo o que o Homem Semear, isso também Co-
lherá" . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335
39 "O Homem é Justificado pela Fé" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
40 "Herdeiros de Deus e Co-Herdeiros com Cristo" . . . . . 355
41 "Escolhidos antes da Fundação do Mundo" . . . . . . . . . 363
�eção 9
Paulo Testifica da Prisão
42 "Como de Mim Testificaste em Jerusalém, assim Importa
que Testifiques também em Roma" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375
43 "Sois. . . concidadãos dos santos" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383
44 ''Sê o Exemplo dos Fiéis'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395
�eção 10
O Testemunho de Paulo aos Líderes do Sacerdócio
45 "Combati o Bom Combate, acabei a Carreira, guardei a fé"
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409
46 "Prossigamos até a Perfeição" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419
47 "Pelo Sangue Sereis Santificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429
48 "Fé: A Prova das Coisas que se não vêem . . . . . . . . . . . . 435
�eção 1 1
Os Apóstolos Antigos Testificaram ao Mundo
49 ' 'A Religião Pura e Sem Macula'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449
50 "Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mor-
tos" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459
5 1 "Participantes da Natureza divina" . . . . . . . . . . . . . . . . . 467
52 "Andaremos na luz, como ele na luz está" . . . . . . . . . . . 475
53 "Porque se Infiltraram alguns homens ímpios" . . . . . . . 481
�eção 12
João Testifica do Triunfo da Igreja
54 ''A Revelação de Jesus Cristo a seu servo João . . . . . . . . 499
55 ' 'Os Reinos do Mundo Vieram a ser de Nosso Senhor' ' . 509
56 "Eis que Deoressa Venho; e o meu Galardão está Comigo"
. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 19
Apêndice A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527
Apêndice B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 533
Apêndice C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536
Apêndice D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540
3Jntrobução
QUAL DEVE SER NOSSA META OU
PROPÓSITO AO FAZERMOS ESTES CURSOS?
O objetivo destes cursos é proporciOnar-lhe a oportunidade
de conhecer o Salvador de modo íntimo, pessoal e eficaz. Ao
completar estes dois cursos, você deverá estar apto a procla­
mar, como Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."
(Mateus 1 6: 16.) Os discípulos de Jesus sabiam como conseguir
um testemunho tão fervoroso. Foi João, o Amado, que testifi­
cou das profundezas de sua alma: "E sabemos que já o Filho de
Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que
é verdadeiro. . .(! João 5 :20.) Você também poderá conhecer
aquele que é verdadeiro.
Como Posso Alcançar Esse Objetivo
de Maneira Mais Eficaz?
O Salvador disse: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a
mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. "
(João 6:35 . ) Cada lição foi programada para trazê-lo mais per­
to do Salvador, a fim de que possa partilhar do pão da vida e
saciar-se espiritualmente. Cada lição tem uma designação de
leitura do Novo Testamento, que será a parte fundamental de
seu estudo. Você deverá ler cuidadosamente as Esc:-ituras de­
signadas, j untamente com o material da lição. Se cumprir este
requisito, terá lido todo o Novo Testamento ao chegar ao tér­
mino destes cursos. (Observação: Para os alunos que partici­
pam das aulas regulares no Instituto ou faculdades da Igreja, o
estudo do Novo Testamento foi dividido em dois semestres ou
três trimestres; mas os alunos das áreas onde são realizados
cursos individuais, o estudo do Novo Testamento ocupa o pe­
ríodo de um ano.)
O estudo das Escrituras, em conjunto com a oração sincera
pode constituir uma fonte de revelação pessoal e um meio para
aumentar o poder espiritual em sua vida diária.
Por Que É Necessário Ter Um Manual do Alune?
Alguns trechos dos Evangelhos e dos escritos e cartas dos
apóstolos antigos não são facilmente compreendidos pelos alu­
nos da época atual. O que Pedro disse a respeito de algumas
epístolas de Paulo - que há "pontos difíceis de entender" (TI
Pedro 3 : 16), - também se aplica a outros escritos do Novo
Testamento. Os textos deturpados, a linguagem arcaica e a
nossa falta de conhecimento do ambiente doutrinário, históri­
co e geográfico são algumas das razões pelas quais encontra­
mos certa dificuldade na leitura e compreensão do Novo Tes­
tamento. Por esse motivo, foi organizado este manual do alu­
no. Ele será de grande ajuda, proporcionando-lhe os seguintes
benefícios:
1. Material básico para ajudá-lo a compreender o mundo
grego, romano e judaico, no qual Jesus pregou e de onde
emergiu a igreja primitiva.
2. Informação básica a respeito de personagens importantes
do Novo Testamento e governantes romanos e judeus da­
quela época.
3 . Informações históricas referentes a cada livro d o Novo
Testamento.
4. Comentários interpretativos a respeito das passagens mais
importantes e também sobre algumas Escritu�as de dificil
entendimento.
5. Uma seção de mapas que ajudam a localizar locais impor­
tantes e mostram as jornadas de Jesus e do Apóstolo Pau­
lo.
6. Uma tabela cronológica que apresenta as datas aproxima­
das ou específicas dos eventos estudados.
Como o Manual Foi Organizado.
As cinqüenta e seis lições deste manual estão divididas de
modo que se correlacionem com a provável ordem cronológica
do Novo Testamento, conforme se encontram indicadas nos
"blocos de leitura." Cada lição foi agrupada em uma seção.
Há doze seções neste manual, cada uma delas cobrindo um pe­
ríodo específico da vida do Salvador e dos apóstolos. O pano­
rama da lição fornecerá informações específicas que o ajuda­
rão nas lições subseqüentes. As seções de 1 a 6tratam da vida e
dos ensinamentos de Jesus (Curso de Religião n? 21 1), e as se­
ções de 7 a 12 abordam o ministério dos apóstolos (Curso de
Religião n? 212.)
A finalidade deste manual não é substituir a leitura do Novo
Testamento; pelo contrário, é somente um guia para ajudá-lo
a organizar-se e obter o máximo possível do estudo das passa­
gens escriturísticas. O esboço abaixo do formato usado em ca­
da lição indica esse propósito:
1 . Um tema extraído de cada bloco de leitura.
2. Uma breve seção introdutória que estabelece o cenário pa­
ra as Escrituras que serão estudadas.
3. Designação de um bloco de leitura, que inclui um mapa e
uma tabela cronológica.
4. Uma seção de comentários interpretativos, contendo es­
clarecimentos (principalmente de líderes da Igreja) que o
ajudarão a resolver determinadas dificuldades e também
passagens de difícil entendimento.
5. Uma seção intitulada "Pontos a Ponderar", que chamará
sua atenção para alguns dos principais temas doutriná­
rios daquela parte do Novo Testamento e lhe proporcio­
nará oportunidade de meditar profundamente sobre co­
mo aplicá-los em sua vida diária.
Encontrará também materiais úteis para o seu estudo na se­
ção de mapas (que se encontra no meio do manual) e também
na seção de materiais suplementares (no fim do manual.)
Como Utilizar o Manual do Aluno.
O texto básico do curso é o Novo Testamento. O propósito
2
do manual do aluno não é substituir a leitura das Escrituras,
nem pode substituir a orientação inspirada do Espírito Santo
que você procura humildemente através da oração. Eis algu­
mas sugestões a respeito de como o manual do aluno pode ser
usado de maneira mais eficaz:
1 . Em todo capítulo, você receberá uma designação de leitu­
ra. O número de capítulos que terá de ler para cada perío­
do de aula varia de acordo com a orientação de seu instru­
tor, ou conforme esteja estudando em regime de semestre,
trimestre ou individual. Seja qual for o sistema, se cum­
prir conscientemente suas designações de leitura, estará
em condição de ler todo o Novo Testamento, obedecendo
à ordem cronológica em que as mensagens e epístolas do
Evangelho são apresentadas.
2. Estude as informações básicas a respeito dos personagens
importantes e do livro que está sendo estudado, antes de
ler o texto do Novo Testamento. Através desse método,
poderá entender melhor as Escrituras, à medida que as
ler.
3. Leia os comentários a respeito das passagens escriturísti­
cas de difícil interpretação.
4. Consulte a seção de mapas e localize os diversos lugares
mencionados no Evangelho ou nas epístolas. Compare es­
ses locais bíblicos com sua localização atual.
QUE VERSÃO DA BÍBLIA
DEVO USAR?
Existem atualmente inúmeras traduções da Bíblia. Os líde­
res da Igreja esclareceram muitas vezes qual a versão que os
SUD devem usar. Eis alguns exemplos de tais conselhos:
"...Nenhuma dessas (outras) versõesdaBíblia em inglês ultra­
passa a do Rei Tiago, em beleza de linguagem, conotação espi­
ritual e provavelmente também na fiel observância do texto
disponível aos tradutores da época. Esta é a versão usadapela
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todos
os seuspronunciamentos oficiais, tanto no país como no exte­
rior. A literaturadaIgreja cita invariavelmente a versão do Rei
Tiago. A Igreja usa outras versões somente para ajudar a es­
clarecer passagens que são obscuras na versão autorizada.
,
,
(Widtsoe, Evidences and Reconciliations, p. 1 20.)
"A Versão do Rei Tiago, ou Versão Autorizada, 'na medida
em que for correta a sua tradução', é a versão adotada pela
Igreja desde a época de sua organização. •• (J. Reuben Clark,
Jr. em CR, abril de 1954, p. 38)
"A Bíblia oficial de nossa Igreja é a Versão do Rei Tiago."
(Editorial, Church News, 14 de novembro de 1970, p. 1 6.)
Isso não quer dizer que a Versão do Rei Tiago seja uma tra­
dução perfeita. O Élder James E. Talmage esclareceu esse pon­
to com o seguinte parecer:
"Não há e nãopode haver uma tradução absolutamentefide­
digna desta e de outras escrituras, a menos que se tenhafeito
por intermédio do dom da tradução, como umadasdádivas do
Espírito Santo. O tradutor deve ter o espírito doprofeta, se de­
seja expressar em outro idioma aspalavras doprofeta; e a sa­
bedoria humana, por si só, não conduz a estapossessão. (Tal­
mage, Regras de Fé, p. 221 .)
O Profeta Joseph Smith iniciou tal empreendimento de tra­
duzir as escrituras bíblicas por intermédio do Espírito Santo,
sob a direção e mandamento do Senhor. (Ver D&C 45:60,61;
93:53.) A seguinte informação nos instrui a respeito da condi­
ção da Versão Inspirada na Igreja atual:
"A Versão Inspirada (como é chamada por seus editores)
não supera a Versão do Rei Tiago como versão oficial da Bí­
blia utilizadapela Igreja, mas as explicações a alteraçõesfeitas
pelo Profeta Joseph Smith nosfornecem melhor esclarecimen­
to e um comentário proveitoso de muitas passagens bíblicas.
"Parte desses esclarecimentos e alterações feitos peloProje­
taforamfinalmente aprovados antes de sua morte; e algumas
delas têm sido citadas em materiais instrutivos da Igreja aluai­
mente, ou poderão sê-lo no futuro.
Da mesmaforma, esses trechos da Versão Inspiradapodem
ser usados por autores e professores da Igreja, juntamente
com o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e Pérola de
Grande Valor, além de interpretações bíblicas, aplicando sem­
pre a injunção divina de que "quemfor iluminado pelo Espíri­
to, se beneficiará pela sua leitura. "(D&C 91:5.)
Sempre que o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e a
Pérola de Grande Valor oferecem informações relativas à in­
terpretação bíblica, deve-se darpreferência a eles ao escrever e
ensinar. Porém, quando estas fontes de revelação moderna
não fornecerem a mesma informação significativa disponível
na Versão Inspirada, então esta deve ser usada.(Church News,
Editorial 7 de dezembro de 1974, p. 16.)
Neste manual, foram usadas referências da Versão Inspira­
da com o propósito de esclarecer passagens escriturísticas par-
3
3Jntrobução
ticularmente vagas ou falhas na Versão do Rei Tiago, ou ver­
são autorizada.
Como Tirar o Maior Proveito deste curso?
Leia estas passagens das escrituras e medite sobre o que elas
significam para o seu estudo pessoal.
JOÃO 7:16,17.
Esta passagem "é a chave que destrava a porta do conheci­
mento de nossa existência eterna. Se os homens seguirem essa
instrução, conhecerão a verdade e reconhecerão que Jesus
Cristo é de fato o Filho de Deus e o Redentor do mundo; que
ele ressurgiu dentre os mortos no terceiro dia e, após sua res­
surreição, apareceu aos seus discípulos." (Smith, Doutrinas de
Salvação, Vol. 1 , p. 3 1 6.)
I JOÃO 2:3-5.
' ' . . .estas passagens das escrituras, afirmo, formam a chave
pela qual se desvendam os mistérios da vida eterna. . . Todos
nós podemos conhecer a verdade; não estamos desamparados.
O Senhor tornou possível a cada homem conhecer a verdade
pela observância destas leis e através da orientação do Espírito
Santo. . ."(Smith, Doutrinas de Salvação, Vol. 1 , p. 317.)
ll TIMÓTEO 2:15.
Nessa passagem, há duas razões que o motivarão a estudar:
( 1) para sentir-se aprovado por Deus (não apenas para ganhar
pontos), e (2) tornar-se um estudante das Escrituras realmente
capaz de entender e usar a palavra da verdade.
Tendo sempre essas escrituras em mente, seu estudo será
muito proveitoso.
1 . Faça das escrituras o seu estudo principal neste curso, uti­
lizando o manual apenas como suplemento.
2. Combine seu estudo com oração sincera e freqUente.
3. Esforce-se por guardar os mandamentos de Deus.
Que você possa desfrutar das bênçãos pessoais que sem­
pre acompanham o estudo devotado e a obediência aos
mandamentos do Senhor.
1
"�u �ou o QCamínbo"
TEMA:
" 'Como podemos saber o caminho?', perguntou Tomé,
quando se achava sentado á mesa com os apóstolos e seu
Senhor, após a ceia, naquela memorável noite da traição; e
a resposta divinade Cristofoi: 'Eu sou o caminho, e a ver­
dade e a vida. . .(Jodo 14:5-6)E realmente o é! Jesus é afon­
te de nosso alívio, a inspiração de nossa vida e o autor de
nossa salvação. Se quisermos saber como deve ser o nosso
relacionamento com Deus, comparemo-lo com o que teve
Jesus Cristo. Se desejarmos conhecer a verdade da imortali­
dade da alma, temo-la exemplificada na ressurreição do
Salvador.
Se quisermos aprender qual é a maneira correta de viver-
mos entre nossos semelhantes, podemos encontrar o exem­
plo perfeito na vida de Jesus. Sejam quaisforem os nossos
mais nobres desejos, nossas mais elevadas aspirações e
ideais em qualquerfase de nossa vida, poderemos olharpa­
ra Cristo e encontrar a perfeição. Portanto, sempre que
procurarmos encontrar o padrão para o vigor moral, preci­
sanws apenas ir ao Homem de Nazaré e nele encontramos
todas as virtudes necessáriaspara tornar-se um homemper­
feito. (David O. Mckay, em CR, abril de 1968, pp. 6:7.)
INTRODUÇÃO
Este curso o ajudará a se achegar mais ao Salvador do mun­
do, o Senhor Jesus Cristo. Espera-se que você adquira maior
testemunho e certeza de que ele é um Redentor vivo e pessoal,
e que se sinta mais determinado do que nunca a servi-lo e par­
ticipar de sua grande e infinita expiação. Embora seja uma ele­
vada meta, ela sem dúvida e'itá a seu alcance. Você pode en­
contrar uma experiência rica e espiritual, se fizer deste curso
um empreendimento tanto acadêmico como espiritual.
5
Qual o Meio Mais Eficaz de Alcançar essa Meta?
Primeiramente, lembre-se de que os quatro evangelhos são o
texto básico deste curso. Portanto, será de importância vital
que leia as Escrituras juntamente com este manual. Cada lição
tem uma designação de leitura extraída de Mateus, Marcos,
Lucas e João, que constitui a parte principal do curso.
Se cumprir a designação de leitura requerida em cada lição,
você terá lido os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e
João) ao terminar este curso. As passagens escriturísticas de­
signadas estão programadas em ordem cronológica (até onde é
conhecida), e nem sempre seguem a seqUência em que se en­
contram no Novo Testamento. O desenrolar do drama da vida
mortal do Mestre será mais compreensível, quando lido na se­
qUência cronológica.
Em segundo lugar, além de ler as escrituras e estudar o ma­
nual, lembre-se do quanto é importante a oração pessoal e o
viver de modo que possa merecer a inspiração do Senhor en­
quanto estuda.
O Élder Ezra Taft Benson declarou:
''Aprender a respeito de Cristo exige estudo das escrituras e
dos testemunhos daqueles que o conhecem. Chegamos a
conhecê-lo através da oração, inspiração e revelação que Deus
prometeu aos que guardam os seus mandamentos." (CR, ou­
tubro de 1972, p.53.)
Os Quatro Evangelhos
Durante este curso, você estudará os evangelhos, ou, como
são chamados na Versão Inspirada (compare com D&C
88: 141), os "testemunhos" de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Em vez de ler todos eles, um de cada vez, você descobrirá que
as designações de leitura contidas na lição combinam os qua­
tro evangelhos num arranjo cronológico (chamado de "har­
monia do Evangelho") que sintetiza todos os quatro registros
escriturísticos.
Cada um desses autores inspirados presta seu próprio e sin­
gular testemunho concernente ao Evangelho de Jesus Cristo e
também testifica a respeito do Mestre, tudo isto com um único
objetivo final. Observe, por exemplo, as palavras de João:
"Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em
seu nome., (João 20:31 . Itálicos nossos.) Embora todos os
quatro evangelhos tenham muita coisa em comum, cada autor
inclui material informativo que não se encontra nos demais e
testifica a respeito do Salvador de maneira ligeiramente diver­
sa. Mateus, Marcos e Lucas abordam os assuntos de um modo
bastante similar, embora individualmente pareçam ter escrito
para um determinado grupo de pessoas. Por esse motivo, os
seus escritos são chamados de evangelhos "sinóticos." (A pa­
lavra "sinótico" é de origem grega e significa "do mesmo pon­
to de vista.") As informações e o ponto de vista de João dife­
rem notavelmente, mas apesar disso, contêm muitas informa­
ções históricas que também constam nos outros três.
O Evangelho de Mateus
O Evangelho de Mateus é caracterizado por uma grande ên­
fase em como a vida de Jesus cumpriu as profecias do Velho
Testamento e inclui muitos discursos importantes do Mestre,
como o Sermão da Montanha (Mateus 5-7), um discurso sobre
as parábolas do reino (Mateus 1 3), e um extenso discurso críti­
co sobre os escribas e fariseus (Mateus 23). Mateus retrata im­
pressivamente a Jesus como o rei e juiz de Israel, uma pessoa
que ensina com grande poder e autoridade. Seu evangelho
criaria um impacto principalmente nos leitores judeus.
O Evangelho de Marcos
O Evangelho de Marcos é o mais curto e apresenta uma ima­
gem comovente de Jesus, cheia de ação, e salienta o poder mi­
lagroso do Mestre. Devido a esse retrato dinâmico, muitos eru­
ditos julgam que Marcos escreveu tendo em mente os leitores
romanos. Marcos parece ter convivido intimamente com Pe­
dro depois da morte do Salvador, pois muitos notam as in­
fluências das narrativas deste nos escritos de Marcos.
O Evangelho de Lucas
Devido ao idioma grego altamente refinado e modo compas­
sivo de retratar o Salvador, muitos pensaram que Lucas o es­
creveu para os gregos do mundo antigo. Seu evangelho é ca­
racterizado por uma grande ênfase no perdão e amor, indican-
6
do nas parábolas só encontradas em seus escritos (tais como a
do Filho Pródigo) que o pecador pode encontrar descanso e
paz em Jesus. Lucas também nos dá uma importante visão do
papel das mulheres durante o ministério e vida de Jesus. So­
mente ele relata a visita do anjo a Zacarias e Isabel, mãe de
João Batista; somente ele fala da viagem de José e Maria a Be­
lém e descreve o nascimento de Jesus.
O Evangelho de João
Embora o Evangelho de João nos dê um quadro mais íntimo
do Mestre, acentuando o seu relacionamento com o Pai, sua
associação com os Doze, e assim por diante, o propósito de
João parece ter sido antes testificar a respeito de Jesus como o
Cristo do que detalhar os locais e acontecimentos de seu minis­
tério. Através de seus escritos, podemos obter um poderoso
testemunho de Jesus como o Filho de Deus, de Jesus como o
Messias, de Jesus como o Bom Pastor, de Jesus como o Cami­
nho, a Verdade e a Vida, e de Jesus como a Ressurreição e a
Vida.
Prefácio Histórico de seu Estudo do Novo Testamento
Se desejar fazer um estudo mais amplo do cenário histórico
da Palestina na época de Jesus, você poderá encontrar ótimos
comentários e histórias na biblioteca pública de sua cidade ou
escola.
Para cumprir o nosso objetivo, daremos aqui um breve pa­
norama histórico que abrange aproximadamente quatrocentos
anos entre a época de Malaquias e o ministério do Mestre. A
Palestina, também chamada de Terra Santa, foi primitivamen­
te dada a Abraão pelo Senhor como herança para ele e a sua
posteridade através de !saque e Jacó, sob a condição de servi­
rem fielmente ao Senhor como um povo peculiar e do convê­
nio.
Entretanto, discórdia e apostasia fizeram com que ocorresse
uma dispersão da casa de Israel, e dez tribos foram levadas em
cativeiro para os países do norte (cerca de 722 A.C). Também
os judeus foram levados para a Babilônia no ano 587 A.C., de
onde alguns retornaram aproximadamente no ano de 530 A.C.
Por ocasião dos escritos de Malaquias (cerca de 400 A.C.),
apenas alguns remanescentes da casa de Israel ainda viviam na
terra de Canaã principalmente da tribo de Judá, cercados por
tribos gentias e un·s poucos hebreus apóstatas dispersos. Este
ponto da história encontra o povo da promessa vivendo sob o
jugo do quase tolerante governador do império medo-persa.
Alguns séculos depois,entrou em cena um novo poder: Ale­
xandre, filho e sucessor de Felipe, rei da Macedônia, que con­
tinuou o processo de fusão das cidades-estado gregas iniciado
por seu pai. Com seus exércitos, subjugou com êxito os persas,
sírios, egípcios, babilônios e outros povos, criando um novo
império naquela parte do mundo, onde ocorreram a maioria
dos eventos históricos do Novo Testamento. Os judeus
encontravam-se agora sob o jugo de um novo senhor, e os
mais fiéis de modo geral se indignavam com a mudança que os
usurpadores gentios haviam provocado em seu estilo de vida.
Com a morte de Alexandre, que não deixou herdeiros, o im­
pério foi dividido entre seus generais, ficando Ptolomeu gover­
nando o Egito e sul da Síria, e Antígono reclamando a maior
parte do norte da Síria e oeste da Babilônia. Seleuco I derrotou
Antígono e iniciou uma batalha para controlar a Palestina, es­
trategicamente situada, colocando os judeus na posição delica­
da de estarem sujeitos primeiro a um dos poderes, e depois ao
outro.
Os judeus não somente sofriam sob esse penoso tumulto po­
lítico, como tal circunstância gerou considerável desunião en­
tre os mesmos; alguns tentavam aliviar sua posição h1suportá­
vel participando integralmente da cultura popular grega, en­
quanto outros procuravam com o mesmo zelo manter sua pe­
culiaridade e isolamento, a todo custo. O resultado disso foi
um povo judeu dividido.
Um século após a morte de Alexandre (cerca de 200 A.C.), a
Síria controlava firmemente a Palestina. Antíoco IV (Epifa­
nes), talvez aborrecido por sua incapacidade de derrotar o Egi­
to, retornou a Jerusalém com a firme determinação de subme­
ter os judeus às práticas religiosas de seu reino. O judaísmo foi
completamente proscrito. Possuir ou ler a Torá era crime pu­
nido com a morte; foram proibidas a observância do Sábado e
da circuncisão; as muralhas de Jerusalém foram destruídas, e
milhares de seus habitantes mortos, e outros milhares vendido�
como escravos. O templo foi convertido num santuário dedi­
cado aos deuses do Olimpo, e colocada uma imagem de Zeus
sobre o altar e sacrificado um porco em honra do falso deus.
Tais atrocidades, juntamente com outras práticas ultrajantes,
eram cometidas com o propósito premeditado de embaraçar os
judeus, profanar sua religião e desencorajar a observância da
lei judaica.
Contudo, o Senhor não havia esquecido o seu povo do con­
vênio. De uma forma milagrosa, os judeus e sua religião conse­
guiram sobreviver. As circunstâncias odiosas criadas pelos
opressores foram grandemente responsáveis pela revolta dos
Macabeus, uma família judaica que liderou o povo e teve êxito
em expulsar os sírios. A partir dessa época, os judeus começa-
7
�apítulo 1
ram a d.esfrutar de uma pseudo-independência que durou
aproximadamente cem anos (de 166 A.C. a 63 A.C.) A pressão
helenizadora dos sírios parecia haver consolidado os judeus
num grupo resistente, capaz de preservar a sua identidade en­
tre as nações em que foram dispersos.
Quando a liderança macabéia se transformou numa entida­
de política corrupta, a Palestina, através de intriga política, fi­
cou novamente sujeita a um império estrangeiro - Roma - que
logo fez o povo judeu sentir sua tirania através da designação
de homens ambiciosos e cruéis. Herodes, o Grande, sucessor
de seu pai, Antipater, era idumeu, de linhagem gentia, e exer­
ceu uma forte liderança.
Herodes manteve sua posição muitas vezes à custa da vida
de outras pessoas, inclusive da esposa e de alguns de seus fi­
lhos. Foi ele quem ordenou o massacre das crianças judaicas
em Belém, logo após o nascimento do Salvador.
Após a morte de Herodes, o Grande, seu domínio palestino
foi dividido em três partes. Por ocasião do ministério de Jesus,
essas áreas eram governadas por:
1 . Herodes Filipe (lturéia e parte nordeste da Galiléia). Era
filho de Herodes, o Grande. Foi um governador relativa­
mente tolerante.
2. Pôncio Pilatos, procurador romano (Judéia, Samaria, e
lduméia.) Lemos a seu respeito em conexão com o julga­
mento de Jesus.
3. Herodes Antipas (Galiléia e Peréia.) Também era filho de
Herodes, o Grande. É mencionado no Novo Testamento
em conexão com o julgamento de Jesus. Antes desse
acontecimento, fora.responsável pela prisão e morte de
João Batista.
Os eventos desse período muito contribuíram para explicar a
necessidade sentida pelos judeus de que viesse o Messias, há
tanto tempo predito. E não viam nenhuma esperança de digni­
dade nacional, a não ser através de uma salvação política espe­
tácular pelas mãos de um poderoso Salvador.
Como veremos durante este curso, Jesus veio oferecendo­
lhes algo muito mais glorioso do que a salvação nacional. Uma
indescritível felicidade e paz poderia ter entrado no coração de
cada judeu, além de participarem com grande alegria do esta­
belecimento do reino de Deus na terra!
Festa de casamenro
água em vinho
C , ,
ana·�.'
�eção 1
® �ranbe 3/tobá 1!lesce à t!terra
LIÇÕES:
2. O Messias Prometido.
3. O Filho do Pai Eterno.
4. "Eis o Cordeiro de Deus. "
U M TESTEMUNHO D E JESUS!
Antes de ler as lições contidas nesta
seção, recomendamos que leia este pro­
nunciamento clássico do Presidente J.
Reuben Clark Jr., que lhe dará uma vi­
são geral e perspectiva para seu estudo
da vida do Senhor.
A MAJESTADE DE CRISTO
Quem é Este Jesus a Quem Adoramos?
Quem é o Salvador, este homem a
quem adoramos? Muitas vezes, pensa­
mos ser os únicos que ouviram falar dele
e que de certo modo nos pertence, que é
o nosso Salvador e talvez não muito co­
nhecido mundialmente.
Ao inicar meu discurso, gostaria de ler
algumas palavras do livro de Moisés,
primeiro capítulo, principiando pelo
versículo 32. Aqui quem fala declara ser
o "Senhor Deus Todo-poderoso, e Infi-
nito é o meu nome. . . E as criei pela pala-
vra do meu poder. . .''
Ele estava mostrando a Moisés, en­
quanto conversavam "face a face," a
criação que o Pai havia feito.
''E eu as criei pela palavra do meu po­
der, que é meu Unigênito, cheio de graça
e verdade.
''E criei mundos sem número e tam­
bém os criei para o meu próprio intento;
e por meio do Filho, que é o meu Unigê­
nito, eu os criei. . .
" . . . Porque eis que h á muitos mundos
que pela palavra do meu poder (o qual é
seu Filho Unigênito) deixaram de existir.
E há muitos que hoje existem e são in­
contáveis para o homem; mas, para
mim, todas as coisas são contadas, por­
que são minhas e eu as conheço. . .
"E Deus, o Senhor, falou a Moisés e
disse: os céus são muitos e são incontá­
veis para o homem; mas para mim são
contados, porque eles são meus.
E assim como deixará de existir uma
terra com seus céus, assim também apa­
recerão outras; e não têm·fint as minhas
9
obras, nem tampouco as minhas pala­
vras (Moisés 1 :3, 32-33, 35, 37-38.)
A Criação Não Foi Obra de Um
�maüor.
Não foi um novato, um amador, al­
guém realizando sua primeira experiên­
cia que desceu no princípio, depois do
grande conselho, com outros Deuses;
eles procuraram e encontraram o lugar
onde havia "espaço" (assim nos conta o
registro de Abraão) e, tomando dos ma­
teriais que encontraram nesse "espaço",
fizeram este mundo.
Gostaria de sugerir-lhes duas ou três
coisas. Espero não confundi-los em de­
masia, mas, nesta galáxia - e os céus que
vemos são a galáxia à qual pertencemos -
ou seja, do ponto onde permanecemos
ou flutuamos, podemos ver um bilhão
de anos-luz à nossa volta. Um ano luz é
a distância que a luz, viajando à veloci­
dade de 300 000 Km por segundo, per­
corre em um ano. Os astrônomos nos di­
zem que presentemente podemos, per­
manecendo no centro, pesquisar um bi­
lhão de anos-luz no espaço.
Para onde nos locomovemos, como
nos locomovemos e com que rapidez,
não sabemos. Ao olharmos para os céus,
não os vemos como hoje se constituem.
Vemo-los como eram há certo número
de anos-luz, quando a luz principiou a
vir deles· para nós. Se estão a cem mi­
lhões de anos-luz de distância, foi há
cem milhões de anos atrás.
O Tamanho e Formato da Nossa
Galáxia
Diz-se que existem cem milhões de
galáxias* dentro desse raio, iguais à nos­
sa. Dizem que esta galáxia na qual vive­
mos e existimos, tem cem mil anos-luz
de diâmetro.
Os astrônomos agora confessam o que
não confessavam antigamente - que po­
de haver, e provavelmente há, muitos
mundos iguais ao nosso. Alguns dizem
que provavelmente existiram nesta galá­
xia, desde o seu início, um milhão de
mundos semelhantes ao nosso.
E criei mundos sem número,'' por
meio do "meu Unigênito," (Moisés
1 :33). Repito, nosso Senhor não é um
novato, um amador; ele seguiu esse pro­
cesso inúmeras vezes.
E, se raciocinarmos que nesta nossa
galáxia talvez existiram, desde o seu
princípio, até hoje, um milhão de mun­
dos, e multiplicarmos esse número pelos
milhões de galáxias, ou seja, cem mi­
lhões de galáxias que nos cercam, então
poderemos fazer idéia de quem é este
Homem a quem adoramos.
*(Observação: Desde a época em que o
Presidente Clark escreveu este artigo, a
astronomia expandiu grandemente seu
conhecimento. O universo que agora co­
nhecemos é de aproximadamente dois e
meio bilhões de anos-luz de diâmetro, e
os astrônomos afirmam que existem pelo
menos dez bilhões de galáxias. Ver, por
exemplo, o artigo de Kenneth F. Wea­
ver, "Tre Incredible Universe," Natio­
nal Geographic, maio de 1974, pp. 589-
625)
O Propósito da Nossa Criação
Jesus Cristo é um membro da Trinda­
de, constituída pelo Pai, pelo Filho e pe­
lo Espírito Santo. Ele participou do
grande conselho dos céus, que decidiu a
construção de um mundo - um mundo
ao qual poderíamos vir como seres mor­
tais, a fim de trabalharmos por nossa
salvação.
Não posso deixar de pensar que esse
mesmo propósito esteve presente incon­
táveis números de vezes, enquanto nosso
Salvador realizava seu trabalho de cria­
ção de mundos, conforme fez por nós.
"E criei mundos" por meio do "meu Fi­
lho Unigênito," (Moisés 1 :33.)
Do Trono à Manjedoura
Vivia na Palestina, em Nazaré, um ca­
sal, José e Maria. Tinham viajado de
Nazaré a Belém, a fim de pagar determi­
nado imposto decretado pelo imperador
romano. Este era o propósito aparente.
Ela, grávida, viajou a distância toda
montada, provavelmente, numa mula,
com os cuidados e a proteção que deve­
riam ser dispensados a alguém que daria
à luz um semi-Deus. Homem algum na
história deste mundo jamais teve tal des­
cendência - Deus o pai, por um lado, e a
Virgem Maria pelo outro.
Quando chegaram a Belém, não con­
seguiram lugar na hospedaria. Todos os
quartos estavam tomados; portanto,
10
viram-se forçados a se abrigarem numa
estrebaria, onde o infante recém­
nascido, acabado de vir do trono de
Deus, teve que ser depositado numa
manjedoura, e "desceu abaixo de todas
as coisas para que pudesse elevar-se so­
bre todas as coisas.'' Sinto grande sim­
patia por José. Era o esposo de Maria,
mas não o pai do Filho que ela estava,
para dar à luz. Muitos anos depois, os
judeus o ridicularizaram, devido a esse
fato.
As Condições Existentes na Palestina
Cristo encontrou o mundo numa con­
dição caótica. A Palestina não era um
lugar de paz, amor e fraternidade. Era,
isso sim, habitação de algumas das mais
terríveis paixões à solta naqueles tem­
pos; paixões que foram companheiras
constantes daqueles que rodeavam o Sal­
vador.
Vocês certamente recordam sua via­
gem quando, aos doze anos de idade,
ocasião em que aparentemente indicou
pela primeira vez, pelo menos para a
compreensão de Maria, quem era; foi
então que, após três dias de procura, o
encontraram finalmente, conversando
com os eruditos do país. Maria
reprovou-o, dizendo: "Teu pai e eu. . ."
(fazendo referência a José, o que indica
ter sido ele fl.el ao seu relacionamento
para com seus pais terrenos). . . Disse-lhe
" . . .teu pai e eu ansiOSIJS te procuráva­
mos" e ele replicou com aquela grande
revelação. "...Não sabeis que me con­
vém tratar dos negócios de meu Pai?"
(Lucas 2:48-49)
Jesus, porém, voltou para Nazaré e
habitou com eles, como carpinteiro, fi­
lho de carpinteiro, até o início de sua
missão. E então, ao encontrarem-no fa­
zendo maravilhas e distribuindo infor­
mações maravilhosas e grande conheci­
mento, diziam: "Não é este o filho do
carpinteiro?" (Ver Mateus 13:55.) Jesus
viveu num lar pobre, ele, o único ho­
mem nascido nesta terra com natureza
semi-divina e semi-mortal. Habitou en­
tre os mais pobres, pregou entre eles e
entre eles fez seus milagres.
Passou a vida toda acompanhado dia
após dia dos inimigos que oteriam exter­
minado, não fosse a grande missão que
tinha a cumprir.
A Confusão Judaica
Posso compreender, pelo menos até
certo ponto, a dificuldade encontrada
pelos judeus. Reconheciam em seus mi­
lagres o mesmo tipo de maravilhas que
haviam sido feitas pelos profetas no de­
correr de sua história. Ele v�olou as leis
da gravidade, andando sobre a água;
Elias fez um machado flutuar na água.
Ressuscitou os mortos. Alimentou seus
seguidores com pães e peixes; o Pro­
feta Elias alimentou uma centena de
pessoas com pouca coisa e assegu­
rou o suprimento de óleo da viúva. Eles
haviam visto a manifestação de todos
esses grandes princípios, conheciam­
nos, e foi-lhes muito difícil reconhecer
que havia algo mais, muito superior em
Jesus.
Tenho pensado em alguns desses mila­
gres no sentido de terem sido feitos por
um Criador, demonstrando o seu poder
criativo, particularmente alguns que eu
reputo como milagres criativos: quão
simples deve ter sido para um membro
da Deidade que criou universos transfor­
mar água em vinho. Alimentar as cinco
mil pessoas foi ainda mais simples.
Espero que nenhum de vocês se sinta
perturbado pela estreiteza de pensamen­
to, chegando a racionalizar ou sugerir
que a multidão foi alimentada com lan•
ches que haviam trazido consigo. Esse
Criador do universo fez de cinco pães e
dois peixes, comidél suficiente para
alimentá-los a todos. Talvez para silen­
ciar eventuais críticas ou a explicação, de
que ele apenas hipnotizou a multidão, o
registro mencioná que, "levantaram do
que sobejou, sete ces:tos cheios de peda­
ços." (Mateus 15:37.) De igual impor­
tância e proporção foi a circunstância
posterior em que ele alimentou quatro
mil pessoas.
Outros milagres provam que ele podia
controlar os elementos: refiro-me à noite
em que dormia na proa de um barco e se
levantou uma grande tempestade. Os
apóstolos estavam apavorados e o acor­
daram. Jesus acalmou a tempestade.
Após esse evento, ele alimentou os cinco
mil, ocasião em que atravessou a água
caminhando sobre ela. Lembro-me de
como os apóstolos estavam atemoriza­
dos no barco, julgando que ele fosse um
espírito.
Vocês quase podem ouvi-lo dizer:
"Sou eu, não temais." Pedro solicitou:
"Manda-me ir ter contigo por cima das
águas." Jesus respondeu: "Vem." Pe­
dro desceu do barco e, pisando sobre as
águas, começou a andar, mas seu cora­
ção e sua fé falharam à vista das ondas
ameaçadoras, e começou a afundar. Je­
sus estendeu a mão e o salvou,
reprovando-o com as seguintes palavras:
"Homem de pouca fé, por que duvidas­
te?" (Mateus 14:27-31)
Controle Sobre o Reino Animal
Jesus tinha controle sobre o reino ani­
mal. Vocês se lembram da pesca mila­
grosa, quando chamou Pedro, Tiago e
II
João pela primeira vez? Eles estiveram
pescando durante toda a noite, sem nada
apanhar em suas redes. Jesus pediu para
entrar no barco, a fim de falar à multi­
dão, e saiu da margem, pois que esta se
comprimia junto dele.
Quando terminou de falar, Jesus dis­
se: "Faze-te ao mar alto, e lançai as vos­
sas redes para pescar." (Lucas 5:4.) Eles
responderam que haviam estado pescan­
do durante a noite inteira e nada haviam
apanhado. Apesar disso, obedecendo à
ordem do Senhor, lançaram as redes e
elas foram recolhidas cheias de peixes,
em tal abundância, que a rede se rompeu
e tiveram que pedir a Tiago e João que
viessem ajudá-los em outro barco. Pe­
dro, o grande Pedro, prostrou-se aos pés
do Salvador, dizendo: "Ausenta-te de
mim, que sou um homem pecador."
(Lucas 5:8.)
Posteriormente houve uma experiên­
cia similar às margens do Mar da Gali­
léia, após a ressurreição, quando Pedro
e os demais apóstolos estavam pescan­
do, não compreendendo que havia mui­
to trabalho do Senhor a realizar. Ha­
viam pescado durante toda a noite, sem
nada conseguir. Aos primeiros albores
da aurora, viram um homem parado à
margem, ao lado de uma pequena fo­
gueira. Da praia, ouviram chegar uma
voz: "Lançai a rede para a banda direita
do barco e achareis." Eles assim fize­
ram, e a rede voltou repleta de peixes. O
Apóstolo João, talvez relembrando a ex­
periência anterior, declarou: "É o Se­
nhor.'' Pedro cingiu-se com a túnica,
pois estava nu (e não queria aparecer
despido diante do Senhor), lançou-se ao
mar e dirigiu-se até a margeM. Chegan­
do lá, os apóstolos comeram e aparente­
mente o Salvador também os acompa­
nhou. Foi nessa ocasião que Pedro rece­
beu o seu mandamento: "Apascenta as
minhas ovelhas." (João 2 1 :6-17.)
O humilde Jesus, portanto, tinha con­
trole sobre a vida animal.
�eção 1
O Reino Vegetal
Finalmente, o reino vegetal estava
também sob o seu domínio, pois amaldi­
çoou a figueira estéril quando por ela
passou. Alguns eruditos encontraram
muita dificuldade para compreender es­
se milagre. Através dele, compreendo o
princípio de que aquele que não faz as
coisas para as quais o Criador o capaci­
tou, está em perigo de ser repreendido.
Não podemos ser estéreis tendo a inteli­
gência, os talentos que Deus nos conce­
deu.
Quão grandes são estes e outros mila­
gres de Jesus para os mortais, mas quão
incomparavelmente simples para o Cria­
dor e Destruidor de universos. Conti­
nuaremos ainda a duvidar do poder que
Jesus tinha de operar os fenômenos que
realizou na terra?
Jesus Declara a Sua Identidade
Ele principiou muito cedo em sua mis­
são a indicar quem era. Ao dirigir-se pa­
ra o norte, depois da primeira Páscoa,
viu Nicodemos, ao qual disse ser o Cris­
to; Nicodemos não o compreendeu.
Continuou viajando para o norte, até
chegar a Samaria; parou no Poço de Ja­
có, onde, vendo a mulher samaritana,
contou-lhe quem era. Os samaritanos
eram odiados pelos judeus, e os judeus
odiados pelos samaritanos; e foi esta,
penso eu, a primeira vez que ele indicou,
em sua missão, ter vindo para todos os
homens e não apenas para as tribos de
Israel. Posteriormente, de tempos em
tempos ele afirmava ser o Messias.
Certa ocasião, quando assistia à Festa
dos Tabernáculos no templo em Jerusa­
lém, foi ridicularizado a respeito de seus
ancestrais. Os judeus falavam de seus
ancestrais e diziam que eram filhos de
Abraão! Chegaram a um ponto da dis­
cussão em que exclamaram, depois de
Jesus haver dito que conhecia a Abraão:
''Ainda não tens cinqüenta anos e viste
Abraão?" E foi esta a sua resposta:
'' . . .Antes que Abraão existisse, eu sou.''
(João 8:57-58.) Foi assim que Jesus de­
clarou sua função de Messias.
Assim, durante todo o curso de sua vi­
da, dia após dia, continuou a proclamar
suas verdades!
A Grande Missão de Jesus
Nosso Senhor tinha uma grande mis­
são a cumprir. Tinha que cumprir como
nos disse, a lei de Moisés. Se quiserem
ter uma idéia do quanto teve que se dis­
tanciar das leis que haviam sido dadas à
Israel antiga, leiam o Sermão da Monta­
nha, o da Planície e o da segunda Pás­
coa, e vejam o quanto ele teve que se dis­
tanciar da lei antiga para apresentar a
nova.
Vejamos, como ilustração, o que o
Salvador disse certa vez:
"Ouvistes o que foi dito aos antigos:
Não cometerás adultério.
"Eu porém, vos digo que qualquer
que atentar numa mulher para a cobiçar,
já em seu coração cometeu adultério
com ela. (Mateus 5:27-28.)
Esta era a nova lei.
O mesmo aconteceu com milhares de
outras coisas. Os documentos aos quais
fiz referência, e alguns outros, são os
mais revolucionários em toda a história
do mundo. Marcam o cumprimento da
lei de Moisés e a introdução e execução
da lei do Evangelho por ele restaurado.
Da Cruz ao Trono
Finalmente, no seu último julgamen­
to, depois de haver estado perante Anás,
foi levado a Caifás, seu genro. Caifás
era o sumo sacerdote empossado pelo
governo romano; Anás era quem, de
acordo com a lei de Moisés, deveria ter
sido o sumo sacerdote. No julgamento
12
diante do sinédrio e de Caifás, disse este:
''Conjuro-te pelo Deus vivo que nos di­
gas se tu és o Cristo, o Filho de Deus."
(Mateus 26:63) Marcos registra que ele
disse "Eu o sou." (Marcos 14:62)
Eles, porém levaram-no e julgaram­
no no dia seguinte diante de Pilatos. Po­
bre Pilatos, que, atormentado por crer
na inocência desse homem, procurou
livrá-lo, sem o conseguir. Insistiram na
morte do Cristo que foi, finalmente,
condenado e entregue nas mão de seus
algozes.
Em seguida, foi levado para o Calvá­
rio, onde, como Deus, um dos membros
da Santíssima Trindade, crucificaram­
no sob a falsa acusação de traição, como
um criminoso qualquer, entre dois la­
drões comuns, um dos membros da Pa­
ternidade, da Divindade vem à terra nu­
ma manjedoura, diretamente do trono
de Deus, e é crucificado entre dois la­
drões, qual criminoso comum! Ressusci­
tado na manhã do terceiro dia, visto por
muitos, permaneceu na terra durante
quarenta dias, como se não quisesse dei­
xar aqueles entre os quais havia traba­
lhado durante tanto tempo. Nessa oca­
sião, e mesmo antes dela, voltou à San­
tíssima Trindade, tomando seu assento
ao lado do Pai, e reassumindo sua posi­
ção como membro da Divindade.
O Homem Que Adoramos
É este Homem que adoramos. É este o
Homem que nos deu a lei que há de per­
mitir o cumprimento de nosso destino,
declarado desde o princípio. Este é o
Homem que se sacrificou a si mesmo.
"Eis o Cordeiro de Deus," foi declarado
na antigüidade, "sacrificado desde a
fundação do mundo. " Ele morreu para
expiar os pecados de Adão.
Nenhum de nós foi mais pobre; ne­
nhum de nós morreu mais ignominiosa­
mente do que ele; no entanto, ele fez isso
por todos nós, para que, depois de ter­
minada nossa carreira terren�. depóis de
termos passado pela morte e pago toda
penalidade a ser paga, possamos, tam­
bém, ressuscitar e voltar à presença da­
quele que nos enviou a todos, bons e
maus semelhantemente.
É esse o Homem que adoramos - não
um homem de alta posição aos olhos do
mundo; não um homem de poderes ter­
renos; e, no entanto, foi ele quem disse
certa ocasião: "Ou pensas tu que eu não
poderia agora orar a meu Pai, e que ele
não me daria mais de doze legiões de an­
jos?" (Mateus 26:53,), nunca invocando
seus poderes divinos egoisticamente, só
para o seu próprio bem, mas sempre
se sacrificando, s_empre. tentando obede-
1 3
cer à vontade do Pai, dizendo-nos, vez
após vez, que nada fazia que não tivesse
visto o Pai fazer, que não ensinava nada
que não tivesse ouvido seu Pai ensinar.
O mistério disso tudo ultrapassa mi­
nha compreensão. Posso tão somente
citar os registres como se apresentam, e
tais registras me dizem que, se eu obede­
cer a seus mandamentos, se viver como
ele gostaria que eu vivesse, conseguirei
cumprir e alcançar o destino prescrito
para mim� um destino de progresso eter­
no, um destino de vida em sua presença
(dependendo de minhas obras), um des­
tino que não conhece nenhum limite
quanto ao poder que posso receber, se
viver apropriadamente.
Possa o Senhor ajudar-nos a chegar à
determinação de servi-lo e de guardar
seus mandamentos. Possa o Senhor Je­
sus Cristo dar-nos uma visão um pouco
melhor de nosso Senhor e Mestre, de
quem foi ele, de sua grande sabedoria,
experiência e conhecimento. Ele disse:
"Eu sou o caminho, a vida, a luz e a ver­
dade. " (João 12:46.) Disse isso muitas e
muitas vezes. Não acreditaram nele en­
tão; o mundo em geral hoje não acredita
nele tampouco; mas nós temos o direito,
o dever, a prerrogativa de conhecer estas
verdades e torná-las parte de nossa vida.
(Clark, Behold the Lamb of God, pp.
15-25.)
TEMA:
Jesus foi escolhido desde antes da fundação do mundo para
ser o Cristo, o Ungido, e sua vinda foi proclamada por todos
os profetas desde o princípio.
INTRODUÇÃQ
Jesusfoi o primogénito do Pai,desde b prin'c{pio. Num
pronunciamento de 191�. aPrimeiraPresidência e o Conse­
lho dos Doze·declararam: .,Entre os filhos espirituais de
Eloim, o primogénitofoie é... JeszisCristo, sendo todos os
· .outros inferiores a ele. .. (Clark, Messages oftheFirstPresi:-.;·"
dency·· [Jo��ph .F. Smith, Anthon H. Lund,. Charles. W:
Penrose] VÔJ. 5, p. 33) Ele.eraofilho que tinha o direito de
primogenitura e (j reteve, devidõ à súa estrita'obediência ao
Pai. ,.'j· ·'·
Através das incontáveis · eras da pré-mortalidade
.
ele
avançou e progrediu até·çhegar ao ponto em que, como
Abraão-- descreveu, se iornou usemelhante a De'us".
(Àbrailo 3:24) ��Nosso $alvador era um Deus a�tes d� nas­
cer tteste mundo'�; 'diz-'ô Pres. Joseph fielding Smith, ��e
quando veiopara cá, tro�e �onsigo essa ccmdição divina.
Ao nascer neste mundo, continuou sendo>o mesmo Deus
·•tf/ue era antes. , (Doutrinas de Salvação,. Vol. 1� p. 3�.) N�-*-•
que/e estadopré-mgrtal, Jesusfoi o CriadoreRedentordos
mundos do Pai, sob as ordens deste.
·
·
<�wWk· :,·�� ,
,,
· '*'
Esta lição ]oi.:preparada para ajudá-lo a adquirir maior
entendimentó (Já ln�ilô universal do Salvador.
Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do quadro.
2
1 5
Prefácio do
Evangelho
de Lucas.
O Testemunho
de João.
Mateus Marcos Lucas João
1 : 1 -4
1 : 1 - 1 8
1 7 : 1 -5
�omentários 3Jnterpretatíbos
(2-l) João 1 : 1 De que Modo Jesus é o Verbo de Deus?
"O Pai participou da obra da criação através do Filho, que
assim se tornou o executivo pelo qual foi efetuada a vontade,
mandamento ou palavra do Pai. É absolutamente apropriado,
portanto, que o Filho, Jesus Cristo, seja designado pelo Após­
tolo João como o Verbo; ou como declarado pelo Pai, a pala­
vra de meu poder. (Moisés 1 :32)" (Talmage, Jesus o Cristo)
p. ·33.)
(2-2) João 1 :9- 1 1 De Que Maneira o Mundo Recebeu o Salva­
dor?
"Após afirmar que a missão de João Batista era testificar da
Luz, João continua seu testemunho a respeito deJesus: Ali es­
tava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao
mundo.
" 'Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo
não o conheceu.
" 'Veio para o .que era seu, e os seus não o receberam' .
(João 1 :9-1 1 .)
"Por que ocortieu isso naquela época, e por que muitas pes­
soas não o recebem atualmente? Sem dúvida, os judeus espera­
vam que acontecesse algo inteiramente diferente. Aguardavam
a vinda de um líder que fizesse uma reforma política e social, e
pouco se interessavam pelas coisas espirituais. 'O mundo foi
&eção 1
feito por ele, e o mundo não o conheceu.' Existem hoje em dia
muitas pessoas que passam perto dele e não o reconhecem."
(Howard W. Hunter, em CR, outubro de 1968, p. 141 .)
-'ontos a -'onberar
O QUE FEZ JESUS NO MUNDO PRÉ-MORTAL?
(2-3) Jesus Foi o Primogênito no Espírito
e o Unigênito na Carne.
"O Pai de Jesus (no espírito) é também o nosso Pai. Foi Je­
sus quem ensinou essa verdade, quando instruiu seus apóstolos
a respeito de como deviam orar: 'Pai nosso que estás nos céus'
etc. Jesus, entretanto, é o primogênito de todos os filhos de
Deus - o primogénito no espírito e o unigênito na carne. Ele é
nosso irmão mais velho, e tanto nós como ele, fomos criados à
imagem de Deus. Todos os homens e mulheres foram criados à
imagem e semelhança do Pai e Mãe universais e são literalmen­
te filhos e filhas da Deidade. " (Primeira Presidência [Joseph
F. Smith, John E. Winder, Anthon H. Lund.] Messages ofthe
First Presidency, Vol. 4, p.203.)
-
(2-4) Jesus: o Criador Desta Terra.
"Sob a direção de seu Pai, Jesus Cristo criou esta terra. Sem
dúvida, teve a ajuda de outros, mas foi Jesus Cristo, nosso Re­
dentor, quem, sob a orientação do Pai, desceu e organizou a
matéria e fez este planeta, a fim de que pudesse ser habitado
pelos filhos de Deus." (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de
Salvação, Vol. I , p. 8 1 .)
Examine 0$ �eguintes Escrituras.e relacione-as com o pa­
pel que Cristo-desempenhou antes de vir à terra:
· Moi_sés 1:31-33. Quanta-experiência tinhaJesus como um
criador?
·
- .
3 Néfl /5:?":9. Quemfaloú aos}profetas antigos? Quem é
o Deus d. an�iga Israel? (Ver também 3 Néfi 1 1:13,)4.)
·
JESUS FOI ESCOLHIDO PARA SER O
SALVADOR.
(2-5) O Salvador Foi Designado Antes de Serem
Estabelecidos os Fundamentos da Terra.
" . . . Cremos que Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, que
ele é realmente o Filho de nosso Pai Celestial, e que é o Salva­
dor do mundo, e que foi designado para sê-lo antes de serem
16
estabelecidos os fundamentos desta terra. " (Brigham Young,
em JD, Vol. 13. p.235-36. Itálicos adicionados.)
(2-6) Presenciamos e Aprovamos a Escolha
de Jesus Cristo.
"Ao realizar-se a primeira organização nos céus, todos nós
estivemospresentes, presenciamos a escolha e a designação do
Salvador, os fundamentos do plano de salvação, e o aprova­
mos. " (Smith, Ensinamentos, p. 1 76. Itálicos adicionados.)
Eu estava lá! CJP,rpfeta declarou que eu estava lá naquele '
grande e glorioso ''dia-em que o Pai reuni�:� todos os seusfi­
lhos em um grande éonselho. Que enorme multidão deve
.
tersido! A lembrança d_aque1e diajá sefoi, obscurecidape-:_
lo véu. Mas, certamente, deve tersido umaocasião degran- ··
dejúbilo, de emoçãp extraordinária• . Tento ittuigÚíar·o.;qlie
senti, aopresenciar Lúcifer, ofilho da manhã, âar. wrrJ)as­
so àfrente e dizer:_. "Eis�me aqu!. manda-me e serei teu fi-
·lho e }"(fJ/inJirei a humanidade toda. " Todas aspessoas? Se­
ria po�ível tal empreendiment.o? .,!Venhuma s/) alma se
perderá, " vangloriou-se ele; e então, acrescentou si!i(is·cótr- .
diÇõespara realizar talfaçanha: ·:sem dú_vida ofafei,· por�
tanto, dá-me a tua honra. " (Ver ft:loisés 4:1.)
·
Não posso imaginar como re�gi a essa terrível audácia, ·
nem os pensamen.tos.que enç_het;am meu çor�çao: quando
nosso Irmao·Maiâ VelhoseadiantoÚem m·arcante
-
·éontraste
• de atitude e procedimentO', ..Pai, faça-se a tu� vontaiki·.. 1
disse ele, _.,e seja -tua a glória pàra. sef1lpre. •• {Vef MQisés
4:2.) Eu lá estava'e tudo presen.ciei; e, .de aco;do c�m· a
_
Profeta, aprovei aquele�ato• . ançion-ei a 'esçolha.e designa":
ção deJeo:vá com9 o'
�-os�o Salvador..Quf!ndo ocorreu a re­
be/iao instigadapÓr L�çife;, será quefui valente ao defen-
cder a minha posiçdo? A,poiéi o Sálvador com todo· o meu
COrQÇÕO, da.�esmafÓrma que havia feito com·as minhas
palavras? O' Apóstolo·João diz que a batalhafoi vencidO
pelf! sangue do .Cordeiro, (ou seja, o plano do evangelho
que eiigia o sacrifício do Filho de Deus) e apalavra de seu
(dos seguidores de Cristal teste;;,unho; (Ver ApÔcalipst'
12:11.) O meu próprio testemunho terá sido uina ar1naper
derosa? .
· · ·O quanto gostaria depoder témbrar, de r�mper · véu e
de me ver naqueles dias pré-m�rtais. Mqs, esperem;[ J.[ivo
{ ' 'l - �. .'
' . ::,,
- 'ff
agora no presente, e·o queposso dizerdos dias·atíiais�
_Aceito o Sàlvador nest� vida?jA guerra aindtÍ niiÔ termi-
.
nou, apenas se,transferiu pa�a os cámpos de batalho mor­
tais. Q�;�e J?Ps/'() dizer da_arma'Jo iestemún�o na vida pre-
. sente? UsiJ..a com todas as m!nhasforças em defesa_da·c(JJJ.;·
sa de Cristo? pe que ine vale tersido valente na vif)apré-,.
mortal; sedeixardesê-lo aqui?Eíeé Deus, o FilhódeDk�}J
Aprovei a sua designação na vida ante,rior. Quê estou Já-
zendo agora?
. .
Es.tude as escrituras abaixo e ralaoione·as com ó aconte-
ciment� que acaooÚ de estudar:
.
.
�
Abraão 3:24,27. Por que razão Jesus]oi escolhido pelo
Pai? -j "· '-
·
"··
(2-8) Que Significam os Títulos "Cristo,"
"Messlas" e "Jeováy'?
"Jesus é nome individual do Salvador, e, assim pronuncia­
do, é derivado do grego. O equivalente hebreu era Yehoshua
ou Yeshua ou, traduzido para o português, Josué. No original,
o nome .era bem compreendido, significando "Ajuda de Jeo­
vá" ou "Salvador" ou " Jeová é Sàlvação." O nome foi dado
a conhecer a José pelo anjo que lhe apareceu. (Ver Mateus
1 :21 .)
"Cristo é um título sagrado e não um nome ou designação
comum; é de origem grega; tem significado idêntico a seu equi­
valente hebreu Messiah ou Messias, isto é, o Ungido. Outros
títulos, cada um possuindo um significado definido, como
Emanuel, Salvador, Redentor, Filho Unigênito, Senhor, Filho
de Deus, Filho do Homem e muitos outros,_ aparecem nas es­
critu�as; o fato de maior importânCia para nós agora, é que es­
ses vários títulos expressam a origem divina do Senhor e sua
posição como Deus. Como vimos, os nomes ou títulos essen­
ciais de Jesus, o Cristo, foram dados a conhecer antes de seu
nascimento e revelados aos profetas que o precederam no esta­
do mortal. (Talmage, Jesus, o Cristo, P: 35;)
O nome Jeová significa o "Ser Auto-Existente"ou o ''Eter­
no." Estas designações estão escritas com letras maiúsculas nó
Velho Testamento com o nome de Senhor. De acordo com o
antigo costume judaico, o nome Jeová ou Eu Sou (o Ser Auto­
Existente) não podia ser pronunciado, sob pena de incorrer na
ira divina.
"Jesus, quando foi interrogado e criticado por certos ju­
deus, que consideravam sua descendência de Abraão como ga­
rantia de preferência divina, respondeu-lhes com esta declara­
ção: 'Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão
existisse eu sou.' O verdadeiro significado desta a firmação se­
ria mais claramente expresso desta maneira: 'Em verdade, em
verdade vos digo que, antes de Abraão, existia Eu Sou'; o que
significa o mesmo que, antes de Abraão, existia Eu, Jeová. Os
capciosos judeus ofenderam-se tanto ao ouvirem-no usar um
nome que, por interpretação errónea de uma antiga escritura,
não devia ser pronunciado, sob pena de morte, que, imediata­
mente, apanharam pedras com a intenção de matá-lo." (Tal­
mage, Jesus, o Cristo, pp. 36-37.)
1 7
�apítulo 2
Quem. acompanhou a antiga Israel no deserto? (I Çorln-
. tios 10;·4.)
O que·aprendemos·em �C 110:1-4?
(2-9) QUAL ERA O FUNDAMENTO DA ESPERAN­
ÇA MESSIÂNICA?
Jesus.é sem paralelo, segundo demonstram diversos relatos.
Por exemplo, detalhes explícitos de sua vida foram dados ao
mundo em documentos públicos muitos séculos antes de seu
nascimento. Seria de pensar que qualquer pessoa familiarizada
com as· escrituras o teria reconhecido pelo que realment� era:
O Messias prometido.
Cada um dos evangelistas, mas principalmente Mateus,
apreciava salientar como Jesus cumpriu literalmente as profe­
cias concernentes a si próprio, encontradas no Velho Testa­
mento. O mesmo aconteceu com os profetas do Livro de Mór­
mon.
(2-10) Todas as Coisas São a Representação de Cristo
"Tudo o que foi dado no evangelho e tudo o que tinha qual­
quer relação com ele, foi designado com o propósito expresso
de testificar de Cristo e atestar a sua missão divina. . .
". . .De fato, como declarou Jacó: "
". . .todas as coisas que foram dadas por Deus aos homens,
desde o começo do mundo, são símbolos dele." (2 Néfi
I I :4.)
"Todos os profetas que existiram no mundo, testificaram
que ele é o Filho de Deus, porque, em sua própria natureza, es­
se é o chamado principal de um profeta. O testemunho de Je­
sus é sinónimo do espírito de profecia.'' (Bruce R. McConkie,
em CR, outubro de 1948, p. 24.)
-
Abaixo, encontram-se duas colunas onde se acham·re/q..
cionadas algumas referências de escrituras. A coluna à es­
querda contém profecias do Velho Testamento e Q da_direl­
ta, aspassagens quefalam do cumprimento das mesmas no­
Novo Testamento. Foram alistados também algumas ·das
profecias mais importantes do LivrQ de Mórmon concer-
nentes à vida do Salvador.
Profecias do Velho
Testamento Referentes ao·
Messias.
1. Zacarias 9:9
2. Zacarias 11:12� 13 .
�; . Miquéias 5:1; !safas 50:6
-4. /safas .53:9, 12
.5. /safas 26:19
Cumprime_nto no Novo
Testamento.
1. MateuS 21:1-.5
··
2. Mateus 26:1.5; -27:7
3. Mateus 27:30
, •' l
18
4. Mateus 27:38, . 57-60.
·.s. MateUs �7:52, 53.
Profecias do LIVro de Mórmon
1. 1 Né/i 11:31-34.
2. 1 Néfi 19:7-10
.J. · Mosia 3:5-10
4. Alma 7:9-)2
Leia cado coluna e compare asproiecias i/Uf! nelas se en-
Que diferençafazsaberque Jeov�, o
'
ll. .
tamento e do _Livro de Mólgt!m, é Jesus,· o IJfusdo·.· ovo
TestaliÚmto? Fez alguma diferença na.maneitfl em·quefoi
recebido pelos judeus? Embora soubessem em seus cora­
çiJes que ele viria conformejorà prol1'l�tid6; ppr que se en.­
gtQiaram? Nós, da�m�maforma, temos es�rança em nos­
sos coraç/Jes de que ele voltará nQvamente. Faz alguma di­
ferença considerá-lo mais do que apenas nosso SalvQd()r ­
·vi!lo como o nosso Criador e nosso Deus? Medite sobre o
prinéfpio tp�e se encontra em Jo(Jo 17:J.
3
"® jfíiiJo
bo ,Jlaí <!etttno"
TEMA:
É muito importante que saibamos que Jesus Cristo é o Filho
literal do Pai Eterno e que tinha de vencer as provações e vicis­
situdes da vida mortal.
INTRODUÇÃO .
Jesus é Jeová. Elefoi o Deus do Velho· Testamento. Nas­
ceu como um filho espiritu�l na preexistência, o primeiro
qúe assim nasceu; Cresceuem graÇa epodernaquele_ estágio
·até se tornar "semelhante q Deus. ,·(Abraão 3:24,JApoiou
a vontade..do Paie d�fendeu seuplano. Era, � é·o Verbo, o
Mensagt:iro·aa Salvação, que.estava com Deus qnt�s dese­
rem lançados osfundamentos deste r:nundo (João 1:1, 14;
D&C 93:7-9}, e quefoi preordenado naquela ocasitio para .
ser.
.
o Cordeiro, o grande e último sacrifício, o Rede/itor e .
Salvador dos homens.
Jeoyá, 'Jesus, o Cordeiro designado para obrar· a expia-
. ção·desde antes:da.fúnda�ão do �undo, nasceu na cc:rn�.
Desceu de Sf!U tronopara viverentre oshomens. E asua .vi­
da entre estes começou num estábulo,·numá obscura vilada
Palestina, cerca de dois mil anos atrás.
7 .
·· A história do naseime1tto de Cristo edesuajuventude in­
clui·· re.ferências de muitos ·acontecimentos. As passagens
quese encont�am na designação deleitura aseguire no �a­
teria/ da lição lhe .possibilitarão apro.fundar-se na filiação
divina de Cristo e em seus primeiros anos de viqa.
Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do ·quadro.
2 1
�omentáríos Jtnterpretatíbos
(3-1) Lucas 2:1-20. Um Decreto de César Augusto
Roma dominava a maior parte do mundo mediterrâneo por
ocasião do nascimento de Cristo. Augusto era um imperador
enérgico e capaz, e em seu reinado (3 1 A.C. a 14 A.D.), procu­
rou estabelecer uma certa tradição de ordem e honestidade na
burocracia romana, reorganizando os governos provinciais e
executando uma reforma financeira. Seu reinado foi marcado
por um alto grau de legalidade.
Augusto ordenou uma taxação geral no Império Romano no
ano I A.C. Essa "taxação" foi realmente um recenseamento
de pessoas, como explica o Élder James E. Talmage:
"A cobrança à qual nos referimos aqui, pode ser compreen­
dida adequadamente como um alistamento ou registro, que
garantiria um recenseamento dos súditos romanos, e serviria
de base para que fossem determinados os impostos a serem pa­
gos pelos diferentes povos. Este recenseamento é o segundo
dos três alistamentos gerais registrados pelos historiadores,�os
quais foram efetuados a intervalos de, aproximadamente, vin­
te anos. Se o recenseamento tivesse sido feito segundo o méto­
do romano, cada pessoa teria sido alistada na cidade de sua re­
sidência;. porém, o costume judtu, que era respeitado pela lei
romana, exigia que o registro fosse feito nas cidades considera­
das pelas .respectivas famílias como berço de seus antepassa­
dos." (Talmage, Jesus, o Cristo, pp: 89-90.)
(3-2) .Mateus 1-17; Lucas 3:23-28. Jesus Era de Estirpe Real·
Existem duas genealogias nos quatro Evangelhos. O registro
&eção 1
de Mateus alista os sucessores legais ao trono de Davi. Não é
necessáriamente uma lista ger.ealógica noOjtsentido estrito de pai
para filho, pois, como acontece em muitas histórias de pessoas
nobres, o mais velho herdeiro sobrevivente pode ser um neto,
bisneto ou até mesmo um sobrinho ou qualquer outro parente
do monarca reinante. O registro de Lucas, entretanto, é uma
lista de pai para filho, ligando José ao Rei Davi. Naturalmente
Jesus não era fifllo de José, mas a genealogia de José é essen­
cialmente a mesma de Maria, pois ambos eram primos; Jesus
herdou de sua mãe, Maria, o sangue de Davi e; portanto, o di­
reito ao seu trono. Jesus nasceu de linhagem real e, como ex­
plicou o Élder James E. Talmage: " Fosse Judá uma nação li­
vre e independente, governada pelo soberano legal, José, o
carpinteiro, teria sido coroado rei; e o sucessor legal ao trono
seria então Jesus de Nazaré, rei dos judeus. (Talmage, Jesus, o
Cristo, p. 83, ver também pp. 80-82 e 84-87.)
(3-3) Mateus 1:18-25. Maria Era a Esposa
Prometida de José.
Maria havia assumido um compromisso de matrimônio com
José. Eles ainda não eram casados, mas estavam comprometi­
dos sob os mais estritos termos. Maria era virtualmente consi­
derada esposa de José, e a infidelidade de sua parte durante o
período dos esponsais era punida com a morte. (Deuteronô­
mio 22:23, 24.) Durante o período dos esponsais, a esposa­
eleita vivia com sua família ou com amigos, e toda comunica­
ção entre ela e seu esposo prometido era feita através de um
amigo. Quando José teve conhecimento da gravidez de Maria,
e sabia não ser o pai, tinha duas alternativas a seguir: (1) pode­
ria exigir que ela se submetesse a julgamento público, que até
mesmo naquele avançado período da história judaica poderia
ter resultado na morte de Maria; ou (2) romper o contrato ma­
trimonial secretamente diante de testemunhas. José, obvia­
mente, escolheu a mais misericordiosa das duas alternativas.
Ele poderia ter reagido de modo egoísta e amargurado, quan­
do soube que Maria estava grávida, e é um profundo testemu­
nho do caráter de José ele ter escolhido anular o casamento se­
cretamente: O Élder James E. Talmage escreveu a esse respei­
to:
"José era uma homem justo, rigoroso observador da lei,
embora não extremista severo; ademais, amava Maria e evita­
ria que ela sofresse qualquer humilhação desnecessária, por
maior que fosse sua própria mágoa e sofrimento. Pelo bem da
noiva, temia a idéia de publicidade; e, portanto, decidiu anular
o esponsal tão secretamente quanto o permitia a lei. (Talmage,
Jesus, o Cristo, pp. 80-81.)
Pode ser que o Senhor tenha destinado tal experiência para
provar José, e se assim foi, ele demonstrou sua fidelidade.
22
Após José haver-se decidido, então o anjo o visitou,
instruindo-o a que deveria desposar Maria. A posição honrosa
de Maria era conhecida muito antes de ela haver nascido (Mo­
sias 3:8; Alma 7:10; Isaías 7: 14) e sem dúvida, José foi preor­
denado à posição privilegiada que ocupava, pois o Profeta Jo­
seph Smith ensinou que "todo homem que recebe o chamado
para exercer seu ministério afavor dos habitantes do mundo,
foi ordenadoprecisamenteparaessepropósito, nogrande con­
selho dos céus, antes que este mundo existisse." (Ensinamen­
tos, p. 357. Itálicos adicionados.) Certamente José era uma al­
ma nobre na preexistência para ser abençoado com a suprema
honra de vir à terra e ser o tutor legal do Filho do Pai Eterno
na carne.
(3-4) Lucas 2:1-20. Jesus Nasceu em Belém,
No Dia 6 de Abril do Ano 1 A.C.
José e Maria não moravam em Belém por ocasião do nasci­
mento de Cristo, e sim em Nazaré (ver o mapa). Porém, para
que se cumprisse o que fora profetizado, circunstâncias espe­
ciais os conduziram a Belém, para que Cristo lá nascesse. (Ver
Miquéias 5:2.)
Após condensar as opiniões de diversos eruditos a respeito
do nascimento de Cristo, o Élder James E. Talmage compara
suas conclusões com a revelação moderna e afirma: ''Cremos
que Jesus Cristo nasceu em Belém da Judéia, a 6 de abril do
ano 1 A.C." (Jesus, o Cristo, p. 104.) O Presidente Harold B.
Lee declarou a esse respeito:
"Esta é a conferência anual da Igreja. A data de 6 de abril
de 1973 é particularmente significativa, porque nela comemo­
ramos não apenas o aniversário da organização da Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias nesta dispensação,
mas também o aniversário do nascimento do Salvador, nosso
Senhor e Mestre, Jesus Cristo (Citou D&C 20:1.) (Liahona,
outubro de 1973.)
O gráfico a seguir, baseado em nosso calendário atual, será
útil para nos ajudar a compreender a data do nascimento de
Jesus.
6 de abril do ano I A.C.
Data do nascimento do Senhor.
+
I A.C.
(3-5) Mateus 2:13-23. Jesus e João Batista
Escapam da Ira de Herodes.
Os magos, familiarizados com as profecias que prediziam o
nascimento de Cristo, reconhecendo os-sinais que haviam sido
indicados, vieram a Jerusalém, dizendo: "Onde está aquele
que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no
oriente, e viemos a adorá-lo. " (Mateus 2: 1 , 2.)
Herodes, julgando que o Messias prometido seria uma
ameaça ao seu reino, enviou soldados para que matassem toda
criança até dois anos, nascidas em Belém. Mas, prevenido por
um anjo, José levou Maria e o menino Jesus para o Egito.
Os magos chegaram a Jerusalém, quando Jesus era criança
nova. Foram instruídos por Herodes a se dirigirem a Belém.
"E entrando na casa (Jesus já não estava num estábulo), acha­
ram o menino (já não era um bebê) com Maria sua mãe, e
prostrando-se, o adoraram." (Mateus 2: 1 1 .) Então os magos,
seguindo as instruções de um anjo que os havia prevenido a
que não voltassem a Herodes, partiram para seu próprio país,
seguindo outro caminho. Quando Herodes viu que eles não
voltavam, mandou que seus soldados matassem todas as crian­
ças "de dois anos de idade para baixo." (Mateus 2: 1, 16.)
João Batista era ainda criança, apenas seis meses mais velho
que Jesus, e também vivia com seus pais nos arredores de Be­
lém, quando Herodes ordenou a matança das crianças. João
escapou de ser assassinado devido à coragem altruísta de seu
pai, Zacarias. O Profeta Joseph Smith ensinou:
"Quando se publicou o édito de Herodes de matar todas as
crianças, João era uns seis meses mais velho que Jesus e tam­
bém estava sujeito áquele infernal decreto. Zacarias fez com
que a mãe o levasse às montanhas, onde se criou, alimentando­
se de gafanhotos e mel silvestre. Quando o pai de João não
quis revelar seu esconderijo - como ele era o sumo sacerdote
a quem correspondia oficiar no templo durante aquele ano -
foi morto por mandado de Herodes, entre o pátio e o altar, co­
mo disse Jesus." (Smith, Ensinamentos, p. 254. Comparar
com Mateus 23:35.)
Zacarias morreu, portanto, para salvar o filho; morreu co­
mo um mártir, talvez o primeiro da era cristã.
�onto� a �onbtrar
gora quejá considerou as circuns(ânc� que envolve-·.m
um'o nascíme1.1'tq de Jesw, reflita profunaamente .]J()r àl-!
guns instantes nestas fierguntas que :Jesusfez aosfariseus:. • . . • .
i
uQue pensais âe Cristo,� ile quem ·ele é filho?, (Mateus
. 22:42.) E11qfl_anto refletesobreest ões;lembre-se do
que Jesus açonselhou àqueles quê um uma resposta X
. para essasperguntas.: ''E a vidaetem� é esta: .que te eon�e-
•
.
§.
23
�apítulo 3
çam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a
quem enviaste. " (João 17:3.) E como ·declarou o Projeta
Joseph Smith: "Se algum homem não conhece Deus, e in­
.daga que espéciedeserele é - casoprocure diligentemente
em seupróprio coração se a afirmativadeJesus e dos após­
tolos é verdaâeirà, compreenderá que não tem vida eterna;
pois não pode haver vida eterna baseada em nenhum outro
· princípio. " (Ensinamentos, p. 335.)
JESUS É O FILHO LITERAL
DO PAI ETERNO
(3-6) Porque Deus Era seu Pai, Jesus
Tinha Poder Sobre a Vida e a Morte
Quando o anjo Gabriel visitou Maria anunciando que seria
a mãe do Senhor, ela ficou perturbada, pois não havia consu­
mado seu casamento com José. Tinha certeza de sua condição
de virgem, e sua pergunta a Gabriel foi como se dissesse: "Co­
mo posso ser mãe de um filho, se ainda não casei?" A explica­
ção que o anjo deu a Maria é a mais clara evidência da paterni­
dade de Deus e da filiação divina de Cristo que podemos en­
contrar nas Escrituras Sagradas. Ele declarou: " Descerá sobre
ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a
sua sombra: pelo que também o Santo que de ti há de nascer,
será chamado Filho de Deus.'' (Lucas 1 :35.) Esta declaração,
clara como é, não diz que Jesus era filho do Espírito Santo,
mas sim que era Filho de Deus, o Pai. Como o Élder McCon­
kie explicou, Jesus era 'Filho do Altíssimo' (Lucas 1 :32), e 'o
Altíssimo' é o primeiro membro . da Deidade, não o terceiro.
(McConkie, DNTC, Vol. 1 . p. 83.)
Por ser filho de Pai imortal e mãe mortal, Cristo tinha a ca­
pacidade de viver eternamente, se assim o desejasse mas pos­
suía também a faculdade de morrer. O Élder James E. Talma­
ge diz:
''Aquela criança que nasceria de Maria, era gerada por
Eloim, o Pai Eterno, não em violação da lei natural, mas de
acordo com uma superior manifestação dela; e o filho dessa
associação de santidade suprema - Paternidade celestial e
maternidade pura, embora mortal - chamar-se-ia, por direi­
to, 'Filho do Altíssimo'. Em sua natureza, iriam combinar-se
os poderes da Divindade com a aptidão e possibilidades do es­
tado mortal; e isto através da operação comum da lei funda­
mental de hereditariedade, declarada por Deus, demonstrada
pela ciência, e admitida pela filosofia - pela qual todos os se­
res se propagam segundo sua própria espécie. O menino Jesus
deveria herdar os traços físicos, mentais e espirituais, tendên­
cias e poderes que caracterizavam seus pais, um deles imortal e
�eção 1
glorificado - De_us, e o outro humano - mulher." (Jesus, o
Cristo, p. 78)
Jesus. portanto, possuía os poderes da vida e a faculdade de
morrer. Tinha maior poder que qualquer outro homem. Para
entender melhor o significado de sua filiação divina, faça este
exercício:
Quem Era o Pai de Jesus?
Yocê j ve ter,_ouvido a.S':pessoas tentarem justificar
;sudS próprifl${r�quezas, ·diz�ndo: 1'NãÓ admira que Jesus
, tenha {evado
.'
uma vidaperfeita, pois erafilho de De_us. Ve.,
1jam.a vanta_g�m que el� tinha, e que eu não tenho. "Aspe�­
�sqas que assim racionalizam, parecem esquecér-s(J de:que�
�'sempre·que há uma grande bênção, ela é acompanhada de
:uma grande provdção. o maior espírito do mundo pré­
. ·mortal �omente ia ser testado submetendo-o a uma
f . o
!grande ptoYtlçã
�� •/ 'i< ·�
(3-7) Jesus Teve Que Vencer o Véu do Esquecimento
Quando Jesus nasceu, foi lançado sobre ele "o véu do es­
quecimento comum a todos os que nascem na terra, pelo qual
é apagada a lembrança de uma existência anterior.'' (Talmage,
Jesus, o Cristo, p. 107.) No mundo pré-mortal, Jesus era "se­
melhante a Deus," (Abraão 3:24), "o mais inteligente de to­
dos," (Abraão 3:19), e nesse termo se acham incluídos todos
os outros espíritos que foram criados. Mas, embora sua capa­
cidade fosse superior à de qualquer outro, e tivesse sido desig­
nado a se tornar o Filho Unigênito, ainda assim era manso e
humilde; e consentiu que fosse lançado um véu sobre ele e ter o
conhecimento de sua glória e poder pré-mortal apagado de sua
mente ao nascer.
O Presidente Joseph Fielding Smith ensinou:
"- Jesus, indubitavelmente, veio ao mundo sujeito á mes­
ma condição requerida de cada um de nós - esquecera tudo e
tinha que crescer de graça em graça. Seu esquecimento ou reti­
rada do conhecimentopassada,foi um requisitoparaele como
o é para cada um de nós, a fim de poder cumprir a presente
existência temporal." (Doutrinas de Salvação, Vol. 1 , p. 36.
Itálicos adicionados.)
24
Pode ver que, embora Jesusfosse o maior esplrito a yir
paraeste mundo, também teve quepassarpor maioresp;o­
vaçlJes que qualquer outra pessoa da terra?
'·wv
É incorreto'§upor que Jesus não recebeu testes e prova­
.ç(!es à a/t,ura ié suagrande capacidade. Ofato de haversi;
do imaculado e ter résistido a todas as tentaçlJes não invali- '
da ofato de q!Je era sujeito a tentaçlJes. Ele s_abe o quanto
são 'diflceis, poispassoupelas provaçiJes mais amargas, po..
rém a todàs. resistiu. Leia; (l que o Rei Benjamim ensina em
Mosias 3:7.
'
/;, ;:
Jesus sojreu·tentaçiJes maiores do que as qtie os homens
. poderiem suportar,· enfrentou os poderes do mql e os .vim­
. ceu. Mcis, por haver resistido às tentações" ele énteflde o es­
forço que os homens têm quejazerpara vencê-/as. E, como
disse Paulo: uPorque naquilo que ele mesmo sendo tenta­
do, padeceu, pode socorrer aos.que são tentados'' (He-
breus 2:18, 4:15..)
··
_ ./ 'p
Jesus .foi ·um .exemplo perfeito de obediência,"por··isso
urecebeu todo poder, tanto nos céus como na terran:
(D&C 93:17.) Mas Jesus ·não recebeu esse. grande poder e
glória de uma só vez. Recebeu-osparceladamente, passo a
passo, degrau por âegrau, ·' Wnha sobre linha, preceito so-.
)'. . ·.. '
brepreceito':, (D&C128:21) até receber a,p/enitudedagló-:
ria do Pai. (Ver D�C 93:11-17.)
(3-8) Na Sua Infância, Jesus Procurou
Na Versão Inspirada, o Profeta acrescentou os versículos
abaixo ao registro histórico da infância do Salvador:
"E aconteceu que Jesus cresceu junto de seus irmãos e se
fortaleceu, aguardando que o Senhor declarasse chegado o
tempo de seu ministério.
"E serviu sob as ordens do pai e não falava como os outros
homens, nem poderia falar; pois não necessitava de que ho­
mem algum o ensinasse.
Os anos se passaram e a hora de seu ministério se aproxi­
mava." (Mateus 3:24-26, Versão Inspirada.)
Embora a palavra pai desta passagem talvez se refira a José,
ainda assim o seu contexto certamente demonstra que Jesus re­
c.ebeu ensinamentos de seu pai verdadeiro, Deus, o Pai.
Entretanto, é possível que Jesus tenha assistido às reuniões
das sinagogas e tenha sido ensinado pelos rabinos, segundo a
sabedoria dos judeus. Se assim for, muitos princípios que Je­
sus ouviu eram uma corrupção da verdade, pois o judaísmo se
encontrava num estado de apostasia. Sua educação mais signi­
ficativa, entretanto, ele a obteve através do Espírito de seu Pai
Celestial.
Jesus testificou de si mesmo, dizendo: "nada faço por mim
mesmo, mas falo como o Pai me ensinou."(João 8:28.) E ain­
da: "O Pai que me enviou, ele me deu mandamento sobre o
que hei de dizer e sobre o que hei de falar." (João 12:49.)
Quem ensinou a Jesus o que ele sabia? Seu Pai, Deus, o Pai, o
ensinou. Que ele foi instruído por alguém mais sábio que os
homens mortais é evidente; também é ·bastante claro que
aprendeu bem as lições, pois o Profeta Joseph Smith declarou
a respeito de Jesus:
"Quando ainda um menino, já possuía toda a inteligência
necessária que lhe permitia reinar e governar o reino dos ju­
deus, e discutir com os mais sábios e eruditos doutores da lei e
da teologia; e comparadas com a sua sabedoria, as teorias e
práticas daqueles homens instruídos pareciam tolices. Todavia
era uma criança, e faltava-lhe força física para defender sua
própria pessoa; e estava sujeito ao frio, à fome e à morte.
(Smith, Ensinamentos, p. 384.)
ISSO FAZ DIFERENÇA?
25
cteapítulo 3
gores eternos- e assentar-vos
.
em··glória, :como aqueles que ·
· estão entroniz�dosempoderinfinito: �, (Sipith� Ensinamen­
tos, pp. 337-338_.)
Paraobterdeterminado-g;a� ou nfvelde glória o� graça,
o homem. deve obédecer às leis sobre as quaisaquele nfvel,
ae·glória est6fundafJo, e sefor mais diligente e obediluite.
'
.. do que. qualqu_er outro, ele �er6 ainda mais vantagem no
mundo:/'!(U�(). (YerD&C 130.:18-21.) O Pre�idente Harol� .
� s:···Lee eXpl(c[?Ú�·',
. .
_ . impo�tante de:rodos os�an'damentos.deDeus·é
aqueie.qy�est6sendo _o mais diffcildeguardaragora. Seé o
. Q.úise refere;â desonestidade, ou o dafaltadecastidade.1·ou
ci de l�vántarfal;� teste;,unho, ou o de não dizer a verda­
deJ hoje é diade v.oc� esforçár-se atépo_der venceressafrq­
queza. Depois deve começar com o seguinte·mais diflcil ae ·
guará�r. (Harold B. L�e,.· citaqo ém Church News, 5 · de
fn;aio de 1973, p. 3.) ·· ·
· .
Portanto, o homem prê�isa
.
tirâr/Jr,evei!o d�suas tentâ-
.ç/Jes e-vencê._las. Foi istô·o que Jesu$:(éiJr:JJaiso.apasso, de ·
· umgrau maior, ·graÇa�ob�egraça� eé'is$c). b·que·cris.to quer ·
·que v�cêfaça. _ . . .
'
: , Que diférenÇa·i$tt)'fai-paf.a você? POde�ia, $e/OS$e.c�t,a- ·
mai;/o C} presença de' Jésús nest� momento, testificar como,
fez o Apóstolo Ped�o·nQp�adá? '!Tu és o Cristo, o Filho ..
�:tte.!?eus vivo. " (Md(eua 16:16.) Você também pode S.t!�' �
". �. ele"é o Filhtl�e"Deus� sefizer a sua von"tade�· (Ver Jo/Jo ·�
1.:1-1: , o d/Sséies�:: '*AS:minhas ov.elhas ouvem.a mi-.:
�,.ro�{.l.l:ç��" e·.elas me �guern: E�d�-���$.�;�
. " Jo®· 'J0:2'7.,_ �B:J
• ' ·"'"· • .t •
SAMARIA
Deserto da
Judéia
JUDÉIA
Tetrarquia
de Filipe
PERÉIA
. Betabara
Ano 29 A.D. a 30 A.D. Mateus
Judéia
3: 1-12
João. o Precursor.
PRIMEIRO ANO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS
Betabara, J udéia.
Batismo de Jesus
Arredores de Jericó,
Judéia. 4: 1-1 1
Tentações.
Betabara, J udéia.
João Testifica.
Betsaida, Galiléia.
André, Simão.
Felipe e Natanael.
Caná, Galiléia.
Bodas de Caná
(Primeiro Milagre.)
Jesus Parte Para
Capernaum .
Marcos Lucas João
1 : 1-8 3 : 1 - 1 8
3:21-23
1 : 1 2, 1 3 4: 1 - 1 3
1 : 14-34
1 :35-5 1
2: 1-1 1
2: 12
4
"�í5 o
<teorbeíro be 1!eus''
TEMA:
João Batista possuía as chaves de Elias como o precursor de
Jesus, e foi testemunha de sua fidelidade ao Pai em todas as
coisas.
>INTRODUÇÃO .
h> Quando chegou a ocasião de Jesus vir à terra receber um
corpo mortal, também foi a época ém que nasceu um dos
maioresprofetas que existiram - João Batista. Quempoqe
determinar a importância e signifiéado.eterno .de sua mis­
são, quefoipreparar o caminhoparh o Fílho d._eDeus? Sua
tarefa nãofoifácil, pois o povo do conv�nio do Senhor se
�, encontrava em estado de apostasfa. Não é de admirat que.
fossechamado de '1'uma �oz que clama no deserto. ., (L'!cas·
·3:4.) Por�m, João cumpriu sua missão de tal maneira, que
Jesus disse a respeito dele: ('E,n�re os nascidosde mulheres,
não há màiorprofeta do que·Jedp Batisia... " (Lucas 7:28.)
f?ealménte João é para nós um exemplo de como;,/!eve ser
uma testemunha de Cristo.
. . , ·
Je.sus, o Filho de Deus, foi a João, o pre_cursor_� para ser
balizado. Nessa ocaSião, Jesus declarou: ''Porque assim
nos convém cumprir todaajustiça. " (Mateus3:15.) Esta li­
. ção estudará
7
esse importanJe eyento e também .as tentações
subseqüentes que Sàtanás usou,tentarzdofr,us,trar a missão
do Salvador.
Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do quadro.
Qtomentáriog 3lnterpretatíbog
(4-1) Màteus 3:1. Quão Importante Era a Missão de João Ba­
tista?
"Poucos profetas podem comparar-se a João Batista . Entre
27
outros pormenores, seu ministério foi predito por Leí ( 1 Néfi
1 0:7-10), Néfi ( 1 Néfi 1 1 :27; 2 Néfi 3 1 :4- 1 8.) e Isaías (I.�aías
40:3.) Gabriel desceu das cortes celestiais para anunciar o futu­
ro nascimento de João (Lucas 1 :5-44,) ; ele foi o último admi­
nistrador legal que possuiu chaves e autoridade sob a dispensa­
ção de Moisés. (D&C 84:26-28); sua missão era preparar o ca­
minho de Cristo, batizar e proclamar a filiação divina de Jesus
(João 1); e nos tempos modernos, no dia 1 5 de maio de 1 829,
ele voltou à terra como um ser ressuscitado, para conferir o
Sacerdócio Aarônico a Joseph Smith e Oliver Cowdery. (Jo­
seph Smith 2:66-75 ; D&C 13.)" (McConkie, Mormon Doctri­
ne, p. 393.
(4-2) Mateus 3:1-3. De Que Modo João Foi um Elias?
"Quando o anjo apareceu a Zacarias no templo e predisse o
nascimento de João, prometeu que ele prepararia o caminhe
para o Senhor". . . no espírito e virtude de Elias. . . " * (Lucas
1 : 17.)
Embora João realmente não se chamasse Elias, sua missão
foi realizada através do "espírito e virtude de Elias ..." . Joseph
Smith explicou esse fato desta maneira:
... Porque o espírito de Elias era um comissionamento que
permite a quem o recebe preparar o caminho para algo ou al­
guém maior, como aconteceu com João Batista. Ele veio cla­
mando no deserto:� "Preparai o caminho do Senhor, endireitai
as suas veredas," E o povo foi avisado - se quisesse recebê-lo
- que era o espírito de Elias. E João, com muito cuidado,
explicou-lhes não ser ele a luz prometida, mas que havia sido
enviado para dar testemunho da Luz.
"Disse ao povo que sua missão era pregar o arrependimento
e batizar com água; mas que aquele que viria depois dele, bati­
zaria com fogo e com o Espírito Santo.
Se João tivesse sido um impostor, teria ido além de seus li­
mites e tratado de efetuar ordenanças que não corresponde­
riam a esse ofício e vocação, sob o espírito de Elias
"O espírito de Elias prepara o caminho para uma revelação
maior de Deus, que é o Sacerdócio de Elias, ou o Sacerdócio
ao qual Aarão foi ordenado. E quando Deus envia um homem
ao mundo para fazer a preparação para um trabalho maior,
possuindo as chaves do poder de Elias, isto tem sido denomi­
nado doutrina de Elias, desde o começo do mundo.
A missão de João limitou-se à pregação e ao batismo, mas
o que ele fez tinha força legal. E quando Jesus Cristo se apro­
ximava dos discípulos de João, ele os batizava com fogo e com
o Espírito Santo. " (Ensinamentos. p. 327 .)
Embora a missão de João tenha sido curta e sua mensagem
de um teor bem simples, a maneira altruísta e destemida com
que desempenhou seu trabalho como um Elias fez com
que Jesus proferisse a solene expressão, dizendo que "não há
maior profeta do que João Batista. " (Lucas 7:28. Itálicos adi­
cionados.)
4-3 Mateus 3:9. A que se Referia João, ao Dizer que Jesus Po­
deria Suscitar Filhos a Abraão Até Mesmo das Pedras?
"O judaísmo asseverava que a posteridade de Abraão pos­
suía lugar garantido no reino do esperado Messias e que ne­
nhum prosélito dentre os gentios teria possibilidade de al­
cançar o posto e a honra que eram assegurados aos " filhos".
Sua asserção vigorosa de que Deus, das próprias pedras da
margem do rio, poderia suscitar filhos a Abraão, significou
para os que o ouviram, que m�smo o mais humilde dentre a fa­
mília humana poderia ser preferido a eles, a menos que se arre­
pendessem e se regenerassem." (Talmage, Jesus, o Cristo. p.p.
1 18- 1 19.)
(4-4) Mateus 3:16. Qual é o Significado do Espírito Santo Des­
cer ''Como Pomba"?
"Todos os quatro evangelistas registram que o Espírito des­
ceu 'como pomba' ; Lucas acrescenta que ele veio também em
28
' forma corpórea'; e os registras do Livro de Mórmon dizem
que o Espírito desceu 'em forma de uma pomba' . ( 1 Néfi
1 1 :27; 2 Néfi 31 :8.) Joseph Smith disse que João 'conduziu o
filho de Deus às águas do batismo, contemplando o Espírito
Santo descer sobre ele, pelo sinal de uma pomba, testificando
daquela administração.'
" O Profeta nos dá ainda a seguinte explicação: 'O sinal da
pomba foi instituído desde antes da criação do mundo, como
testemunho do Espírito Santo, e o diabo não pode apresentar­
se dessa forma. O Espírito Santo é um personagem, e tem a
forma de umapessoa. Não se limita à forma da pomba, mas se
manifesta no sinal da pomba. O Espírito Santo não pode
transformar-se em pomba; a João este sinal foi dado para sim­
bolizar a verdade do ato, pois é o emblema ou a representação
da verdade e da inocência. (Smith, Ensinamentos. p. 269.)
Parece, portanto, que João testemunhou o sinal da pomba,
que ele viu o Espírito Santo descer em " forma corpórea" do
personagem que ele é, e que era "como pomba.' '' (McCon­
kie, DNTC, Vol. 1 , pp. 123-1 24.)
(4-5) Mateus 4:1. Jesus Foi ao Deserto Para Ser Tentado?
Compare as passagens da Versão Inspirada com os mesmos
versículos da versão autorizada.
"Então Jesus foi conduzido pelo espírito ao deserto, para
estar com Deus.
"E após haver jejuado por quarenta dias e quarenta noites,
e ter-se comunicado com Deus, teve fome e foi deixado para
ser tentado pelo demônio." (Mateus 4:1-2, Versão Inspirada.
Itálicos adicionados.)
" Jesus não foi ao deserto para ser tentado pelo diabo; os
homens justos não buscam as tentações. Ele foi para lá para
'estar com Deus.' Provavelmente, recebeu a visita do Pai; e
sem dúvida, recebeu manifestações espirituais sublimes. As
tentações vieram depois de haver-se comunicado com Deus',
'depois de quarenta dias'. O mesmo aconteceu no caso de
Moisés. Ele se comunicou com Deus, teve as visões da eterni­
dade, e depois foi deixado para ser tentado pelo demônio.
Após haver resistido à tentação, novamente secomunicou com
a Deidade, obtendo, assim, mais luz c revelação." (Bruce R.
McConkie, DNTC, Vol. 1, p. 128. Ver também Mosias 3:7.)
(4-6) Mateus 4:5, 8. O Demônio Realmente Transportou Jesus
ao Pináculo do Templo e Posteriormente lhe Mostrou os Rei­
nos do Mundo?
O Profeta Joseph Smith esclarece:
"Então Jesus foi levado para a cidade santa, e o Espírito o
colocou no pináculo do templo.
..Então veio o diabo e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus,
lança-te de aqui abaixo, porque está escrito: Que aos seus an­
jos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos, para
que nunca tropeces em alguma pedra.
"E novamente Jesus estava no Espírito e ele o levou a um
monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e
a glória deles.
"Enovamente veio o diabo e disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares." (Mateus 4:5, 6, 7, 9, Versão Inspira­
da. Itálicos adicionados.
(4·7) João 1:18. O Que Significa a Declaração de João: "Deus
Nunca Foi Visto Por Alguém"?
Obviamente, houve profetas que viram a Deidade. Joseph
Smith ensinou, entretanto, que o Pai se manifesta somente pa­
ra.testificar de Jesus:
''Deus nunca foi visto por alguém, a não ser para testificar
do Filho; pois a não ser por ele, ninguém pode salvar-se. (João
l : 19. Versão Inspirada.)
Observe também como João esclarece a sua orópria declara­
ção em João 6:46.
(4·8) João 1:42. Por Que Foi' um Fato Significativo Simão ha·
ver Recebido Outro Nome?
Cristo disse a Simão que ele passaria a se chamar Cefas, ou
Pedro, que significa "pedra" .
"Destinado a ser o Presidente da Igreja de Jesus Cristo e a
exercer as chaves do reino em sua plenitude, Pedro deveria ser
um profeta, vidente e revelador. (D&C 8 1 :2.) Prevendo esse
chamado posterior, Jesus conferiu nessa ocasião um novo no­
me a seu discípulo principa.l, chamando-o de Cefas, ·que signi­
fica um vidente ou uma pedra.
"Essa designação terá maior significado, quando, posterior­
mente, ao prometer-lhe as chaves do reino, nosso Senhor diz a
Pedro que as portas do inferno não prevalecerão contra a ro­
cha da revelação, ou, em outras palavras, contra a vidência.
(Mateus 16: 18.)" (McConkie, DNTC, Vol. 1 , pp. 132-33.)
(�9) João 1:47·49. O que Aconteceu a Natanael, Quando se
Encontrava "Debaixo da Figueira"?
"Nessa ocasião, Jesus exerceu o seu poder de vidência. Pe-
29
�apítulo 4
los registros fragmentários preservados nas escrituras, é apa­
rente que Natanael passara por alguma experiência espiritual
extraordinária, enquanto se achava orando, meditando ou
adorando debaixo de uma figueira. O Senhor e doador de to­
das as coisas espirituais, embora fisicamente ausente! estava
junto de Natanael em espírito; e o israelita sem dolo, ao ver es­
sa manifestação de Vidência, foi levado a aceitar Jesus como o
Messias." (McConkie, DNTC, Vol. 1 , p. 134.)
(4·10) João 2:4. Jesus Atendeu de Boa Vontade ao
Pedido de Sua Mãe Para Ajudar nas
Bodas de Caná?
"Disse-lhe Jesus: Mulher, o que desejas quetejaça, issofa­
rei; pois ainda não é chegada a minha hora."(João 2:4, Versão
Inspirada, Itálicos adicionados.)
(4·11) João 2:4. Por Que Jesus se Dirigiu a
Sua Mãe Chamando·& de "Mulher"?
"O termo ' mulher', quando dirigido por um filho à sua
mãe, pode soar a nossos ouvidos um pouco áspero, senão des­
respeitoso; mas seu emprego era, na realidade, uma expressão
de significado oposto. Para todo filho, a mãe deve ser proemi­
nentemente a mulher das mulheres; ela é a única mulher no
mundo, a quem o filho deve sua eXistência terrena; e, con­
quanto o título ' mãe' se aplique a toda mulher que tenha con­
quistado as honras da maternidade, para nenhum filho existe
mais que uma mulher, a quem por direito natural ele possa
dirigir-se com aquele título de reconhecimento respeitoso.
Quando nas últimas cenas tenebrosas de sua experiência terre­
na, Cristo pendia da cruz em agonia mortal, olhou para sua
mãe, Maria, que chorava, recomendando-a aos cuidados do
amado Apóstolo João, com as palavras: 'Mulher, eis aí o teu
filho.' Poder-se-ia supor que nesse momento supremo, o cui­
dado de nosso Senhor pela mãe, de quem estava para separar­
se pela morte, estivesse associado a outro sentimento que não
o de honra, carinho e amor?" (Talmage, Jesus, o Cristo. pp.
140-41 .)
(�12) João 2:6. Quanto Constituía um "Almude"?
Um almude equivale aproximadamente a 36 litros. Assim,
cada uma das seis talhas continha de 72 a 108 litros de água.
Portanto, Jesus criou de 400 a 600 litros de vinho - um milagre
que demonstra que era numeroso o grupo de pessoas que parti­
cipavam das bodas.
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Manual do Curso de Religião 211 e 212

  • 1.
  • 2. MANUAL DO CURSO DE RELIGIÃO 211 E 21 2 Sistema Educacional da Igreja Departamento de Seminários e Institutos de Religião Copyright © 1976 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Todos os Direitos Reservados Impresso no Brasil 32474 059
  • 3. � 3Jnbíce Introdução ao Curso de Religião 2II I Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I I Eu Sou o Caminho . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 �eção 1 2 O Messias Prometido . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . I5 3 O Filho do Pai Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 4 "Eis o Cordeiro de Deus" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 g;eção 2 Primeiro Ano do Ministério Público de Jesus 5 "Deveis Nascer de Novo". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 6 "Porque é Este de Quem Está Escrito" . . . . . . . . . . . . . . .43 �eção 3 Segundo Ano do Ministério Público de Jesus 7 O Chamado dos Doze . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 5 1 8 Sede Vós Pois Perfeitos . . . . . . . ... . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59 9 "Qualquer que Fizer a Vontade de Meu Pai" . . . . . . . . . . 67 10 "E Falou-lhes de Muitas Coisas por Parábolas . . . .. . ... 73 II "Se Alguém Receber o Que Eu Enviar Me Recebe a Mim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 1 �eçaõ 4 Terceiro Ano do Ministério Público de Jesus I2 '.'Eu Sou o Pão da Vida'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9I 1 3 "O Que Contamina o Homem" . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 99 14 A Transfiguração de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 105' 15 Eu Sou a Luz do Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 1 1 6 Os Dois Grandes Mandamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 17 17 A Qualquer Que Muito For Dado Muito se Lhe Pedirá . 123 18 Alegrai-vos Comigo, porque já Achei a Dracma Perdida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 1 9 "O Que Me Falta ainda?" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137 &eção 5 A Semana do Sacrifício Expiatório e da Ressurreição 20 A Entrada Triunfal . . ... .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 21 "Ai de vós... Hipócritas" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 55 22 "Que Sinal Haverá da Tua Vinda?" . • . . . . . . . . . . . . . . . 163 23 ''Assim Como Eu Vos Amei'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 24 '' A Minha Paz Vos Dou'' .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 177 25 "Todavia Não Se Faça a Minha Vontade, Mas a Tua" . . 183 26 "Não Acho Culpa Alguma Neste Homem" . . . . . . . . . . 191 O Glorioso Ministério na Palestina 27 ' 'Ele Ressuscitou''! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 205 28 "Eu Sei Que Ele Vive" . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .213 Seção de Mapas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221 2 1 2 Índice . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 239
  • 4. � 3Jnbíce Introdução ao Curso de Religião 212 Introdução �eção 7 A Igreja se Expande à Medida que se Propaga o Testemunho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247 29 "Vós Sois as Minhas Testemunhas, Diz o Senhor" . . . . 257 30 "Deus Não Faz Acepção de Pessoas" . . . . . :. . . . . . . . . 267 3 1 "Este é Para Mim Um Vaso Escolhido" . . . . . . . . . . . . . 275 32 "Eu te Pus Para Luz dos Gentios" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283 �eção 8 O Testemunho de Paulo Como Missionário 33 A Vinda do Senhor Jesus Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291 34 "Para Que a Vossa Fé Não se Apoiasse na Sabedoria dos Homens'' . . . . . . · . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305 35 "Fazei Isto em Memória de Mim" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1 1 3 6 "Procurai Com Zelo os Melhores Dons" . . . . . . . . . . . . . 321 37 " A Momentânea Tribulação Produz para nós um Peso Eterno ,de Glória mui excelente" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 327 38 "Porque Tudo o que o Homem Semear, isso também Co- lherá" . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335 39 "O Homem é Justificado pela Fé" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345 40 "Herdeiros de Deus e Co-Herdeiros com Cristo" . . . . . 355 41 "Escolhidos antes da Fundação do Mundo" . . . . . . . . . 363 �eção 9 Paulo Testifica da Prisão 42 "Como de Mim Testificaste em Jerusalém, assim Importa que Testifiques também em Roma" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375 43 "Sois. . . concidadãos dos santos" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383 44 ''Sê o Exemplo dos Fiéis'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395 �eção 10 O Testemunho de Paulo aos Líderes do Sacerdócio 45 "Combati o Bom Combate, acabei a Carreira, guardei a fé" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409 46 "Prossigamos até a Perfeição" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419 47 "Pelo Sangue Sereis Santificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429 48 "Fé: A Prova das Coisas que se não vêem . . . . . . . . . . . . 435 �eção 1 1 Os Apóstolos Antigos Testificaram ao Mundo 49 ' 'A Religião Pura e Sem Macula'' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449 50 "Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mor- tos" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459 5 1 "Participantes da Natureza divina" . . . . . . . . . . . . . . . . . 467 52 "Andaremos na luz, como ele na luz está" . . . . . . . . . . . 475 53 "Porque se Infiltraram alguns homens ímpios" . . . . . . . 481 �eção 12 João Testifica do Triunfo da Igreja 54 ''A Revelação de Jesus Cristo a seu servo João . . . . . . . . 499 55 ' 'Os Reinos do Mundo Vieram a ser de Nosso Senhor' ' . 509 56 "Eis que Deoressa Venho; e o meu Galardão está Comigo" . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 19 Apêndice A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527 Apêndice B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 533 Apêndice C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536 Apêndice D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540
  • 5. 3Jntrobução QUAL DEVE SER NOSSA META OU PROPÓSITO AO FAZERMOS ESTES CURSOS? O objetivo destes cursos é proporciOnar-lhe a oportunidade de conhecer o Salvador de modo íntimo, pessoal e eficaz. Ao completar estes dois cursos, você deverá estar apto a procla­ mar, como Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." (Mateus 1 6: 16.) Os discípulos de Jesus sabiam como conseguir um testemunho tão fervoroso. Foi João, o Amado, que testifi­ cou das profundezas de sua alma: "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro. . .(! João 5 :20.) Você também poderá conhecer aquele que é verdadeiro. Como Posso Alcançar Esse Objetivo de Maneira Mais Eficaz? O Salvador disse: "Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. " (João 6:35 . ) Cada lição foi programada para trazê-lo mais per­ to do Salvador, a fim de que possa partilhar do pão da vida e saciar-se espiritualmente. Cada lição tem uma designação de leitura do Novo Testamento, que será a parte fundamental de seu estudo. Você deverá ler cuidadosamente as Esc:-ituras de­ signadas, j untamente com o material da lição. Se cumprir este requisito, terá lido todo o Novo Testamento ao chegar ao tér­ mino destes cursos. (Observação: Para os alunos que partici­ pam das aulas regulares no Instituto ou faculdades da Igreja, o estudo do Novo Testamento foi dividido em dois semestres ou três trimestres; mas os alunos das áreas onde são realizados cursos individuais, o estudo do Novo Testamento ocupa o pe­ ríodo de um ano.) O estudo das Escrituras, em conjunto com a oração sincera pode constituir uma fonte de revelação pessoal e um meio para aumentar o poder espiritual em sua vida diária. Por Que É Necessário Ter Um Manual do Alune? Alguns trechos dos Evangelhos e dos escritos e cartas dos apóstolos antigos não são facilmente compreendidos pelos alu­ nos da época atual. O que Pedro disse a respeito de algumas epístolas de Paulo - que há "pontos difíceis de entender" (TI Pedro 3 : 16), - também se aplica a outros escritos do Novo Testamento. Os textos deturpados, a linguagem arcaica e a nossa falta de conhecimento do ambiente doutrinário, históri­ co e geográfico são algumas das razões pelas quais encontra­ mos certa dificuldade na leitura e compreensão do Novo Tes­ tamento. Por esse motivo, foi organizado este manual do alu­ no. Ele será de grande ajuda, proporcionando-lhe os seguintes benefícios: 1. Material básico para ajudá-lo a compreender o mundo grego, romano e judaico, no qual Jesus pregou e de onde emergiu a igreja primitiva. 2. Informação básica a respeito de personagens importantes do Novo Testamento e governantes romanos e judeus da­ quela época. 3 . Informações históricas referentes a cada livro d o Novo Testamento. 4. Comentários interpretativos a respeito das passagens mais importantes e também sobre algumas Escritu�as de dificil entendimento.
  • 6. 5. Uma seção de mapas que ajudam a localizar locais impor­ tantes e mostram as jornadas de Jesus e do Apóstolo Pau­ lo. 6. Uma tabela cronológica que apresenta as datas aproxima­ das ou específicas dos eventos estudados. Como o Manual Foi Organizado. As cinqüenta e seis lições deste manual estão divididas de modo que se correlacionem com a provável ordem cronológica do Novo Testamento, conforme se encontram indicadas nos "blocos de leitura." Cada lição foi agrupada em uma seção. Há doze seções neste manual, cada uma delas cobrindo um pe­ ríodo específico da vida do Salvador e dos apóstolos. O pano­ rama da lição fornecerá informações específicas que o ajuda­ rão nas lições subseqüentes. As seções de 1 a 6tratam da vida e dos ensinamentos de Jesus (Curso de Religião n? 21 1), e as se­ ções de 7 a 12 abordam o ministério dos apóstolos (Curso de Religião n? 212.) A finalidade deste manual não é substituir a leitura do Novo Testamento; pelo contrário, é somente um guia para ajudá-lo a organizar-se e obter o máximo possível do estudo das passa­ gens escriturísticas. O esboço abaixo do formato usado em ca­ da lição indica esse propósito: 1 . Um tema extraído de cada bloco de leitura. 2. Uma breve seção introdutória que estabelece o cenário pa­ ra as Escrituras que serão estudadas. 3. Designação de um bloco de leitura, que inclui um mapa e uma tabela cronológica. 4. Uma seção de comentários interpretativos, contendo es­ clarecimentos (principalmente de líderes da Igreja) que o ajudarão a resolver determinadas dificuldades e também passagens de difícil entendimento. 5. Uma seção intitulada "Pontos a Ponderar", que chamará sua atenção para alguns dos principais temas doutriná­ rios daquela parte do Novo Testamento e lhe proporcio­ nará oportunidade de meditar profundamente sobre co­ mo aplicá-los em sua vida diária. Encontrará também materiais úteis para o seu estudo na se­ ção de mapas (que se encontra no meio do manual) e também na seção de materiais suplementares (no fim do manual.) Como Utilizar o Manual do Aluno. O texto básico do curso é o Novo Testamento. O propósito 2 do manual do aluno não é substituir a leitura das Escrituras, nem pode substituir a orientação inspirada do Espírito Santo que você procura humildemente através da oração. Eis algu­ mas sugestões a respeito de como o manual do aluno pode ser usado de maneira mais eficaz: 1 . Em todo capítulo, você receberá uma designação de leitu­ ra. O número de capítulos que terá de ler para cada perío­ do de aula varia de acordo com a orientação de seu instru­ tor, ou conforme esteja estudando em regime de semestre, trimestre ou individual. Seja qual for o sistema, se cum­ prir conscientemente suas designações de leitura, estará em condição de ler todo o Novo Testamento, obedecendo à ordem cronológica em que as mensagens e epístolas do Evangelho são apresentadas. 2. Estude as informações básicas a respeito dos personagens importantes e do livro que está sendo estudado, antes de ler o texto do Novo Testamento. Através desse método, poderá entender melhor as Escrituras, à medida que as ler. 3. Leia os comentários a respeito das passagens escriturísti­ cas de difícil interpretação. 4. Consulte a seção de mapas e localize os diversos lugares mencionados no Evangelho ou nas epístolas. Compare es­ ses locais bíblicos com sua localização atual. QUE VERSÃO DA BÍBLIA DEVO USAR? Existem atualmente inúmeras traduções da Bíblia. Os líde­ res da Igreja esclareceram muitas vezes qual a versão que os SUD devem usar. Eis alguns exemplos de tais conselhos: "...Nenhuma dessas (outras) versõesdaBíblia em inglês ultra­ passa a do Rei Tiago, em beleza de linguagem, conotação espi­ ritual e provavelmente também na fiel observância do texto disponível aos tradutores da época. Esta é a versão usadapela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todos os seuspronunciamentos oficiais, tanto no país como no exte­ rior. A literaturadaIgreja cita invariavelmente a versão do Rei Tiago. A Igreja usa outras versões somente para ajudar a es­ clarecer passagens que são obscuras na versão autorizada. , , (Widtsoe, Evidences and Reconciliations, p. 1 20.) "A Versão do Rei Tiago, ou Versão Autorizada, 'na medida em que for correta a sua tradução', é a versão adotada pela Igreja desde a época de sua organização. •• (J. Reuben Clark, Jr. em CR, abril de 1954, p. 38)
  • 7. "A Bíblia oficial de nossa Igreja é a Versão do Rei Tiago." (Editorial, Church News, 14 de novembro de 1970, p. 1 6.) Isso não quer dizer que a Versão do Rei Tiago seja uma tra­ dução perfeita. O Élder James E. Talmage esclareceu esse pon­ to com o seguinte parecer: "Não há e nãopode haver uma tradução absolutamentefide­ digna desta e de outras escrituras, a menos que se tenhafeito por intermédio do dom da tradução, como umadasdádivas do Espírito Santo. O tradutor deve ter o espírito doprofeta, se de­ seja expressar em outro idioma aspalavras doprofeta; e a sa­ bedoria humana, por si só, não conduz a estapossessão. (Tal­ mage, Regras de Fé, p. 221 .) O Profeta Joseph Smith iniciou tal empreendimento de tra­ duzir as escrituras bíblicas por intermédio do Espírito Santo, sob a direção e mandamento do Senhor. (Ver D&C 45:60,61; 93:53.) A seguinte informação nos instrui a respeito da condi­ ção da Versão Inspirada na Igreja atual: "A Versão Inspirada (como é chamada por seus editores) não supera a Versão do Rei Tiago como versão oficial da Bí­ blia utilizadapela Igreja, mas as explicações a alteraçõesfeitas pelo Profeta Joseph Smith nosfornecem melhor esclarecimen­ to e um comentário proveitoso de muitas passagens bíblicas. "Parte desses esclarecimentos e alterações feitos peloProje­ taforamfinalmente aprovados antes de sua morte; e algumas delas têm sido citadas em materiais instrutivos da Igreja aluai­ mente, ou poderão sê-lo no futuro. Da mesmaforma, esses trechos da Versão Inspiradapodem ser usados por autores e professores da Igreja, juntamente com o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e Pérola de Grande Valor, além de interpretações bíblicas, aplicando sem­ pre a injunção divina de que "quemfor iluminado pelo Espíri­ to, se beneficiará pela sua leitura. "(D&C 91:5.) Sempre que o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e a Pérola de Grande Valor oferecem informações relativas à in­ terpretação bíblica, deve-se darpreferência a eles ao escrever e ensinar. Porém, quando estas fontes de revelação moderna não fornecerem a mesma informação significativa disponível na Versão Inspirada, então esta deve ser usada.(Church News, Editorial 7 de dezembro de 1974, p. 16.) Neste manual, foram usadas referências da Versão Inspira­ da com o propósito de esclarecer passagens escriturísticas par- 3 3Jntrobução ticularmente vagas ou falhas na Versão do Rei Tiago, ou ver­ são autorizada. Como Tirar o Maior Proveito deste curso? Leia estas passagens das escrituras e medite sobre o que elas significam para o seu estudo pessoal. JOÃO 7:16,17. Esta passagem "é a chave que destrava a porta do conheci­ mento de nossa existência eterna. Se os homens seguirem essa instrução, conhecerão a verdade e reconhecerão que Jesus Cristo é de fato o Filho de Deus e o Redentor do mundo; que ele ressurgiu dentre os mortos no terceiro dia e, após sua res­ surreição, apareceu aos seus discípulos." (Smith, Doutrinas de Salvação, Vol. 1 , p. 3 1 6.) I JOÃO 2:3-5. ' ' . . .estas passagens das escrituras, afirmo, formam a chave pela qual se desvendam os mistérios da vida eterna. . . Todos nós podemos conhecer a verdade; não estamos desamparados. O Senhor tornou possível a cada homem conhecer a verdade pela observância destas leis e através da orientação do Espírito Santo. . ."(Smith, Doutrinas de Salvação, Vol. 1 , p. 317.) ll TIMÓTEO 2:15. Nessa passagem, há duas razões que o motivarão a estudar: ( 1) para sentir-se aprovado por Deus (não apenas para ganhar pontos), e (2) tornar-se um estudante das Escrituras realmente capaz de entender e usar a palavra da verdade. Tendo sempre essas escrituras em mente, seu estudo será muito proveitoso. 1 . Faça das escrituras o seu estudo principal neste curso, uti­ lizando o manual apenas como suplemento. 2. Combine seu estudo com oração sincera e freqUente. 3. Esforce-se por guardar os mandamentos de Deus. Que você possa desfrutar das bênçãos pessoais que sem­ pre acompanham o estudo devotado e a obediência aos mandamentos do Senhor.
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  • 9. 1 "�u �ou o QCamínbo" TEMA: " 'Como podemos saber o caminho?', perguntou Tomé, quando se achava sentado á mesa com os apóstolos e seu Senhor, após a ceia, naquela memorável noite da traição; e a resposta divinade Cristofoi: 'Eu sou o caminho, e a ver­ dade e a vida. . .(Jodo 14:5-6)E realmente o é! Jesus é afon­ te de nosso alívio, a inspiração de nossa vida e o autor de nossa salvação. Se quisermos saber como deve ser o nosso relacionamento com Deus, comparemo-lo com o que teve Jesus Cristo. Se desejarmos conhecer a verdade da imortali­ dade da alma, temo-la exemplificada na ressurreição do Salvador. Se quisermos aprender qual é a maneira correta de viver- mos entre nossos semelhantes, podemos encontrar o exem­ plo perfeito na vida de Jesus. Sejam quaisforem os nossos mais nobres desejos, nossas mais elevadas aspirações e ideais em qualquerfase de nossa vida, poderemos olharpa­ ra Cristo e encontrar a perfeição. Portanto, sempre que procurarmos encontrar o padrão para o vigor moral, preci­ sanws apenas ir ao Homem de Nazaré e nele encontramos todas as virtudes necessáriaspara tornar-se um homemper­ feito. (David O. Mckay, em CR, abril de 1968, pp. 6:7.) INTRODUÇÃO Este curso o ajudará a se achegar mais ao Salvador do mun­ do, o Senhor Jesus Cristo. Espera-se que você adquira maior testemunho e certeza de que ele é um Redentor vivo e pessoal, e que se sinta mais determinado do que nunca a servi-lo e par­ ticipar de sua grande e infinita expiação. Embora seja uma ele­ vada meta, ela sem dúvida e'itá a seu alcance. Você pode en­ contrar uma experiência rica e espiritual, se fizer deste curso um empreendimento tanto acadêmico como espiritual. 5 Qual o Meio Mais Eficaz de Alcançar essa Meta? Primeiramente, lembre-se de que os quatro evangelhos são o texto básico deste curso. Portanto, será de importância vital que leia as Escrituras juntamente com este manual. Cada lição tem uma designação de leitura extraída de Mateus, Marcos, Lucas e João, que constitui a parte principal do curso. Se cumprir a designação de leitura requerida em cada lição, você terá lido os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) ao terminar este curso. As passagens escriturísticas de­ signadas estão programadas em ordem cronológica (até onde é conhecida), e nem sempre seguem a seqUência em que se en­ contram no Novo Testamento. O desenrolar do drama da vida mortal do Mestre será mais compreensível, quando lido na se­ qUência cronológica. Em segundo lugar, além de ler as escrituras e estudar o ma­ nual, lembre-se do quanto é importante a oração pessoal e o viver de modo que possa merecer a inspiração do Senhor en­ quanto estuda. O Élder Ezra Taft Benson declarou: ''Aprender a respeito de Cristo exige estudo das escrituras e dos testemunhos daqueles que o conhecem. Chegamos a conhecê-lo através da oração, inspiração e revelação que Deus prometeu aos que guardam os seus mandamentos." (CR, ou­ tubro de 1972, p.53.) Os Quatro Evangelhos Durante este curso, você estudará os evangelhos, ou, como são chamados na Versão Inspirada (compare com D&C 88: 141), os "testemunhos" de Mateus, Marcos, Lucas e João. Em vez de ler todos eles, um de cada vez, você descobrirá que
  • 10. as designações de leitura contidas na lição combinam os qua­ tro evangelhos num arranjo cronológico (chamado de "har­ monia do Evangelho") que sintetiza todos os quatro registros escriturísticos. Cada um desses autores inspirados presta seu próprio e sin­ gular testemunho concernente ao Evangelho de Jesus Cristo e também testifica a respeito do Mestre, tudo isto com um único objetivo final. Observe, por exemplo, as palavras de João: "Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome., (João 20:31 . Itálicos nossos.) Embora todos os quatro evangelhos tenham muita coisa em comum, cada autor inclui material informativo que não se encontra nos demais e testifica a respeito do Salvador de maneira ligeiramente diver­ sa. Mateus, Marcos e Lucas abordam os assuntos de um modo bastante similar, embora individualmente pareçam ter escrito para um determinado grupo de pessoas. Por esse motivo, os seus escritos são chamados de evangelhos "sinóticos." (A pa­ lavra "sinótico" é de origem grega e significa "do mesmo pon­ to de vista.") As informações e o ponto de vista de João dife­ rem notavelmente, mas apesar disso, contêm muitas informa­ ções históricas que também constam nos outros três. O Evangelho de Mateus O Evangelho de Mateus é caracterizado por uma grande ên­ fase em como a vida de Jesus cumpriu as profecias do Velho Testamento e inclui muitos discursos importantes do Mestre, como o Sermão da Montanha (Mateus 5-7), um discurso sobre as parábolas do reino (Mateus 1 3), e um extenso discurso críti­ co sobre os escribas e fariseus (Mateus 23). Mateus retrata im­ pressivamente a Jesus como o rei e juiz de Israel, uma pessoa que ensina com grande poder e autoridade. Seu evangelho criaria um impacto principalmente nos leitores judeus. O Evangelho de Marcos O Evangelho de Marcos é o mais curto e apresenta uma ima­ gem comovente de Jesus, cheia de ação, e salienta o poder mi­ lagroso do Mestre. Devido a esse retrato dinâmico, muitos eru­ ditos julgam que Marcos escreveu tendo em mente os leitores romanos. Marcos parece ter convivido intimamente com Pe­ dro depois da morte do Salvador, pois muitos notam as in­ fluências das narrativas deste nos escritos de Marcos. O Evangelho de Lucas Devido ao idioma grego altamente refinado e modo compas­ sivo de retratar o Salvador, muitos pensaram que Lucas o es­ creveu para os gregos do mundo antigo. Seu evangelho é ca­ racterizado por uma grande ênfase no perdão e amor, indican- 6 do nas parábolas só encontradas em seus escritos (tais como a do Filho Pródigo) que o pecador pode encontrar descanso e paz em Jesus. Lucas também nos dá uma importante visão do papel das mulheres durante o ministério e vida de Jesus. So­ mente ele relata a visita do anjo a Zacarias e Isabel, mãe de João Batista; somente ele fala da viagem de José e Maria a Be­ lém e descreve o nascimento de Jesus. O Evangelho de João Embora o Evangelho de João nos dê um quadro mais íntimo do Mestre, acentuando o seu relacionamento com o Pai, sua associação com os Doze, e assim por diante, o propósito de João parece ter sido antes testificar a respeito de Jesus como o Cristo do que detalhar os locais e acontecimentos de seu minis­ tério. Através de seus escritos, podemos obter um poderoso testemunho de Jesus como o Filho de Deus, de Jesus como o Messias, de Jesus como o Bom Pastor, de Jesus como o Cami­ nho, a Verdade e a Vida, e de Jesus como a Ressurreição e a Vida. Prefácio Histórico de seu Estudo do Novo Testamento Se desejar fazer um estudo mais amplo do cenário histórico da Palestina na época de Jesus, você poderá encontrar ótimos comentários e histórias na biblioteca pública de sua cidade ou escola. Para cumprir o nosso objetivo, daremos aqui um breve pa­ norama histórico que abrange aproximadamente quatrocentos anos entre a época de Malaquias e o ministério do Mestre. A Palestina, também chamada de Terra Santa, foi primitivamen­ te dada a Abraão pelo Senhor como herança para ele e a sua posteridade através de !saque e Jacó, sob a condição de servi­ rem fielmente ao Senhor como um povo peculiar e do convê­ nio. Entretanto, discórdia e apostasia fizeram com que ocorresse uma dispersão da casa de Israel, e dez tribos foram levadas em cativeiro para os países do norte (cerca de 722 A.C). Também os judeus foram levados para a Babilônia no ano 587 A.C., de onde alguns retornaram aproximadamente no ano de 530 A.C. Por ocasião dos escritos de Malaquias (cerca de 400 A.C.), apenas alguns remanescentes da casa de Israel ainda viviam na terra de Canaã principalmente da tribo de Judá, cercados por tribos gentias e un·s poucos hebreus apóstatas dispersos. Este ponto da história encontra o povo da promessa vivendo sob o jugo do quase tolerante governador do império medo-persa. Alguns séculos depois,entrou em cena um novo poder: Ale­ xandre, filho e sucessor de Felipe, rei da Macedônia, que con­ tinuou o processo de fusão das cidades-estado gregas iniciado
  • 11. por seu pai. Com seus exércitos, subjugou com êxito os persas, sírios, egípcios, babilônios e outros povos, criando um novo império naquela parte do mundo, onde ocorreram a maioria dos eventos históricos do Novo Testamento. Os judeus encontravam-se agora sob o jugo de um novo senhor, e os mais fiéis de modo geral se indignavam com a mudança que os usurpadores gentios haviam provocado em seu estilo de vida. Com a morte de Alexandre, que não deixou herdeiros, o im­ pério foi dividido entre seus generais, ficando Ptolomeu gover­ nando o Egito e sul da Síria, e Antígono reclamando a maior parte do norte da Síria e oeste da Babilônia. Seleuco I derrotou Antígono e iniciou uma batalha para controlar a Palestina, es­ trategicamente situada, colocando os judeus na posição delica­ da de estarem sujeitos primeiro a um dos poderes, e depois ao outro. Os judeus não somente sofriam sob esse penoso tumulto po­ lítico, como tal circunstância gerou considerável desunião en­ tre os mesmos; alguns tentavam aliviar sua posição h1suportá­ vel participando integralmente da cultura popular grega, en­ quanto outros procuravam com o mesmo zelo manter sua pe­ culiaridade e isolamento, a todo custo. O resultado disso foi um povo judeu dividido. Um século após a morte de Alexandre (cerca de 200 A.C.), a Síria controlava firmemente a Palestina. Antíoco IV (Epifa­ nes), talvez aborrecido por sua incapacidade de derrotar o Egi­ to, retornou a Jerusalém com a firme determinação de subme­ ter os judeus às práticas religiosas de seu reino. O judaísmo foi completamente proscrito. Possuir ou ler a Torá era crime pu­ nido com a morte; foram proibidas a observância do Sábado e da circuncisão; as muralhas de Jerusalém foram destruídas, e milhares de seus habitantes mortos, e outros milhares vendido� como escravos. O templo foi convertido num santuário dedi­ cado aos deuses do Olimpo, e colocada uma imagem de Zeus sobre o altar e sacrificado um porco em honra do falso deus. Tais atrocidades, juntamente com outras práticas ultrajantes, eram cometidas com o propósito premeditado de embaraçar os judeus, profanar sua religião e desencorajar a observância da lei judaica. Contudo, o Senhor não havia esquecido o seu povo do con­ vênio. De uma forma milagrosa, os judeus e sua religião conse­ guiram sobreviver. As circunstâncias odiosas criadas pelos opressores foram grandemente responsáveis pela revolta dos Macabeus, uma família judaica que liderou o povo e teve êxito em expulsar os sírios. A partir dessa época, os judeus começa- 7 �apítulo 1 ram a d.esfrutar de uma pseudo-independência que durou aproximadamente cem anos (de 166 A.C. a 63 A.C.) A pressão helenizadora dos sírios parecia haver consolidado os judeus num grupo resistente, capaz de preservar a sua identidade en­ tre as nações em que foram dispersos. Quando a liderança macabéia se transformou numa entida­ de política corrupta, a Palestina, através de intriga política, fi­ cou novamente sujeita a um império estrangeiro - Roma - que logo fez o povo judeu sentir sua tirania através da designação de homens ambiciosos e cruéis. Herodes, o Grande, sucessor de seu pai, Antipater, era idumeu, de linhagem gentia, e exer­ ceu uma forte liderança. Herodes manteve sua posição muitas vezes à custa da vida de outras pessoas, inclusive da esposa e de alguns de seus fi­ lhos. Foi ele quem ordenou o massacre das crianças judaicas em Belém, logo após o nascimento do Salvador. Após a morte de Herodes, o Grande, seu domínio palestino foi dividido em três partes. Por ocasião do ministério de Jesus, essas áreas eram governadas por: 1 . Herodes Filipe (lturéia e parte nordeste da Galiléia). Era filho de Herodes, o Grande. Foi um governador relativa­ mente tolerante. 2. Pôncio Pilatos, procurador romano (Judéia, Samaria, e lduméia.) Lemos a seu respeito em conexão com o julga­ mento de Jesus. 3. Herodes Antipas (Galiléia e Peréia.) Também era filho de Herodes, o Grande. É mencionado no Novo Testamento em conexão com o julgamento de Jesus. Antes desse acontecimento, fora.responsável pela prisão e morte de João Batista. Os eventos desse período muito contribuíram para explicar a necessidade sentida pelos judeus de que viesse o Messias, há tanto tempo predito. E não viam nenhuma esperança de digni­ dade nacional, a não ser através de uma salvação política espe­ tácular pelas mãos de um poderoso Salvador. Como veremos durante este curso, Jesus veio oferecendo­ lhes algo muito mais glorioso do que a salvação nacional. Uma indescritível felicidade e paz poderia ter entrado no coração de cada judeu, além de participarem com grande alegria do esta­ belecimento do reino de Deus na terra!
  • 12. Festa de casamenro água em vinho C , , ana·�.'
  • 13. �eção 1 ® �ranbe 3/tobá 1!lesce à t!terra LIÇÕES: 2. O Messias Prometido. 3. O Filho do Pai Eterno. 4. "Eis o Cordeiro de Deus. " U M TESTEMUNHO D E JESUS! Antes de ler as lições contidas nesta seção, recomendamos que leia este pro­ nunciamento clássico do Presidente J. Reuben Clark Jr., que lhe dará uma vi­ são geral e perspectiva para seu estudo da vida do Senhor. A MAJESTADE DE CRISTO Quem é Este Jesus a Quem Adoramos? Quem é o Salvador, este homem a quem adoramos? Muitas vezes, pensa­ mos ser os únicos que ouviram falar dele e que de certo modo nos pertence, que é o nosso Salvador e talvez não muito co­ nhecido mundialmente. Ao inicar meu discurso, gostaria de ler algumas palavras do livro de Moisés, primeiro capítulo, principiando pelo versículo 32. Aqui quem fala declara ser o "Senhor Deus Todo-poderoso, e Infi- nito é o meu nome. . . E as criei pela pala- vra do meu poder. . .'' Ele estava mostrando a Moisés, en­ quanto conversavam "face a face," a criação que o Pai havia feito. ''E eu as criei pela palavra do meu po­ der, que é meu Unigênito, cheio de graça e verdade. ''E criei mundos sem número e tam­ bém os criei para o meu próprio intento; e por meio do Filho, que é o meu Unigê­ nito, eu os criei. . . " . . . Porque eis que h á muitos mundos que pela palavra do meu poder (o qual é seu Filho Unigênito) deixaram de existir. E há muitos que hoje existem e são in­ contáveis para o homem; mas, para mim, todas as coisas são contadas, por­ que são minhas e eu as conheço. . . "E Deus, o Senhor, falou a Moisés e disse: os céus são muitos e são incontá­ veis para o homem; mas para mim são contados, porque eles são meus. E assim como deixará de existir uma terra com seus céus, assim também apa­ recerão outras; e não têm·fint as minhas 9 obras, nem tampouco as minhas pala­ vras (Moisés 1 :3, 32-33, 35, 37-38.) A Criação Não Foi Obra de Um �maüor. Não foi um novato, um amador, al­ guém realizando sua primeira experiên­ cia que desceu no princípio, depois do grande conselho, com outros Deuses; eles procuraram e encontraram o lugar onde havia "espaço" (assim nos conta o registro de Abraão) e, tomando dos ma­ teriais que encontraram nesse "espaço", fizeram este mundo. Gostaria de sugerir-lhes duas ou três coisas. Espero não confundi-los em de­ masia, mas, nesta galáxia - e os céus que vemos são a galáxia à qual pertencemos - ou seja, do ponto onde permanecemos ou flutuamos, podemos ver um bilhão de anos-luz à nossa volta. Um ano luz é a distância que a luz, viajando à veloci­ dade de 300 000 Km por segundo, per­ corre em um ano. Os astrônomos nos di­ zem que presentemente podemos, per­ manecendo no centro, pesquisar um bi­ lhão de anos-luz no espaço. Para onde nos locomovemos, como nos locomovemos e com que rapidez, não sabemos. Ao olharmos para os céus,
  • 14. não os vemos como hoje se constituem. Vemo-los como eram há certo número de anos-luz, quando a luz principiou a vir deles· para nós. Se estão a cem mi­ lhões de anos-luz de distância, foi há cem milhões de anos atrás. O Tamanho e Formato da Nossa Galáxia Diz-se que existem cem milhões de galáxias* dentro desse raio, iguais à nos­ sa. Dizem que esta galáxia na qual vive­ mos e existimos, tem cem mil anos-luz de diâmetro. Os astrônomos agora confessam o que não confessavam antigamente - que po­ de haver, e provavelmente há, muitos mundos iguais ao nosso. Alguns dizem que provavelmente existiram nesta galá­ xia, desde o seu início, um milhão de mundos semelhantes ao nosso. E criei mundos sem número,'' por meio do "meu Unigênito," (Moisés 1 :33). Repito, nosso Senhor não é um novato, um amador; ele seguiu esse pro­ cesso inúmeras vezes. E, se raciocinarmos que nesta nossa galáxia talvez existiram, desde o seu princípio, até hoje, um milhão de mun­ dos, e multiplicarmos esse número pelos milhões de galáxias, ou seja, cem mi­ lhões de galáxias que nos cercam, então poderemos fazer idéia de quem é este Homem a quem adoramos. *(Observação: Desde a época em que o Presidente Clark escreveu este artigo, a astronomia expandiu grandemente seu conhecimento. O universo que agora co­ nhecemos é de aproximadamente dois e meio bilhões de anos-luz de diâmetro, e os astrônomos afirmam que existem pelo menos dez bilhões de galáxias. Ver, por exemplo, o artigo de Kenneth F. Wea­ ver, "Tre Incredible Universe," Natio­ nal Geographic, maio de 1974, pp. 589- 625) O Propósito da Nossa Criação Jesus Cristo é um membro da Trinda­ de, constituída pelo Pai, pelo Filho e pe­ lo Espírito Santo. Ele participou do grande conselho dos céus, que decidiu a construção de um mundo - um mundo ao qual poderíamos vir como seres mor­ tais, a fim de trabalharmos por nossa salvação. Não posso deixar de pensar que esse mesmo propósito esteve presente incon­ táveis números de vezes, enquanto nosso Salvador realizava seu trabalho de cria­ ção de mundos, conforme fez por nós. "E criei mundos" por meio do "meu Fi­ lho Unigênito," (Moisés 1 :33.) Do Trono à Manjedoura Vivia na Palestina, em Nazaré, um ca­ sal, José e Maria. Tinham viajado de Nazaré a Belém, a fim de pagar determi­ nado imposto decretado pelo imperador romano. Este era o propósito aparente. Ela, grávida, viajou a distância toda montada, provavelmente, numa mula, com os cuidados e a proteção que deve­ riam ser dispensados a alguém que daria à luz um semi-Deus. Homem algum na história deste mundo jamais teve tal des­ cendência - Deus o pai, por um lado, e a Virgem Maria pelo outro. Quando chegaram a Belém, não con­ seguiram lugar na hospedaria. Todos os quartos estavam tomados; portanto, 10 viram-se forçados a se abrigarem numa estrebaria, onde o infante recém­ nascido, acabado de vir do trono de Deus, teve que ser depositado numa manjedoura, e "desceu abaixo de todas as coisas para que pudesse elevar-se so­ bre todas as coisas.'' Sinto grande sim­ patia por José. Era o esposo de Maria, mas não o pai do Filho que ela estava, para dar à luz. Muitos anos depois, os judeus o ridicularizaram, devido a esse fato. As Condições Existentes na Palestina Cristo encontrou o mundo numa con­ dição caótica. A Palestina não era um lugar de paz, amor e fraternidade. Era, isso sim, habitação de algumas das mais terríveis paixões à solta naqueles tem­ pos; paixões que foram companheiras constantes daqueles que rodeavam o Sal­ vador. Vocês certamente recordam sua via­ gem quando, aos doze anos de idade, ocasião em que aparentemente indicou pela primeira vez, pelo menos para a compreensão de Maria, quem era; foi então que, após três dias de procura, o encontraram finalmente, conversando com os eruditos do país. Maria reprovou-o, dizendo: "Teu pai e eu. . ." (fazendo referência a José, o que indica ter sido ele fl.el ao seu relacionamento para com seus pais terrenos). . . Disse-lhe " . . .teu pai e eu ansiOSIJS te procuráva­ mos" e ele replicou com aquela grande
  • 15. revelação. "...Não sabeis que me con­ vém tratar dos negócios de meu Pai?" (Lucas 2:48-49) Jesus, porém, voltou para Nazaré e habitou com eles, como carpinteiro, fi­ lho de carpinteiro, até o início de sua missão. E então, ao encontrarem-no fa­ zendo maravilhas e distribuindo infor­ mações maravilhosas e grande conheci­ mento, diziam: "Não é este o filho do carpinteiro?" (Ver Mateus 13:55.) Jesus viveu num lar pobre, ele, o único ho­ mem nascido nesta terra com natureza semi-divina e semi-mortal. Habitou en­ tre os mais pobres, pregou entre eles e entre eles fez seus milagres. Passou a vida toda acompanhado dia após dia dos inimigos que oteriam exter­ minado, não fosse a grande missão que tinha a cumprir. A Confusão Judaica Posso compreender, pelo menos até certo ponto, a dificuldade encontrada pelos judeus. Reconheciam em seus mi­ lagres o mesmo tipo de maravilhas que haviam sido feitas pelos profetas no de­ correr de sua história. Ele v�olou as leis da gravidade, andando sobre a água; Elias fez um machado flutuar na água. Ressuscitou os mortos. Alimentou seus seguidores com pães e peixes; o Pro­ feta Elias alimentou uma centena de pessoas com pouca coisa e assegu­ rou o suprimento de óleo da viúva. Eles haviam visto a manifestação de todos esses grandes princípios, conheciam­ nos, e foi-lhes muito difícil reconhecer que havia algo mais, muito superior em Jesus. Tenho pensado em alguns desses mila­ gres no sentido de terem sido feitos por um Criador, demonstrando o seu poder criativo, particularmente alguns que eu reputo como milagres criativos: quão simples deve ter sido para um membro da Deidade que criou universos transfor­ mar água em vinho. Alimentar as cinco mil pessoas foi ainda mais simples. Espero que nenhum de vocês se sinta perturbado pela estreiteza de pensamen­ to, chegando a racionalizar ou sugerir que a multidão foi alimentada com lan• ches que haviam trazido consigo. Esse Criador do universo fez de cinco pães e dois peixes, comidél suficiente para alimentá-los a todos. Talvez para silen­ ciar eventuais críticas ou a explicação, de que ele apenas hipnotizou a multidão, o registro mencioná que, "levantaram do que sobejou, sete ces:tos cheios de peda­ ços." (Mateus 15:37.) De igual impor­ tância e proporção foi a circunstância posterior em que ele alimentou quatro mil pessoas. Outros milagres provam que ele podia controlar os elementos: refiro-me à noite em que dormia na proa de um barco e se levantou uma grande tempestade. Os apóstolos estavam apavorados e o acor­ daram. Jesus acalmou a tempestade. Após esse evento, ele alimentou os cinco mil, ocasião em que atravessou a água caminhando sobre ela. Lembro-me de como os apóstolos estavam atemoriza­ dos no barco, julgando que ele fosse um espírito. Vocês quase podem ouvi-lo dizer: "Sou eu, não temais." Pedro solicitou: "Manda-me ir ter contigo por cima das águas." Jesus respondeu: "Vem." Pe­ dro desceu do barco e, pisando sobre as águas, começou a andar, mas seu cora­ ção e sua fé falharam à vista das ondas ameaçadoras, e começou a afundar. Je­ sus estendeu a mão e o salvou, reprovando-o com as seguintes palavras: "Homem de pouca fé, por que duvidas­ te?" (Mateus 14:27-31) Controle Sobre o Reino Animal Jesus tinha controle sobre o reino ani­ mal. Vocês se lembram da pesca mila­ grosa, quando chamou Pedro, Tiago e II João pela primeira vez? Eles estiveram pescando durante toda a noite, sem nada apanhar em suas redes. Jesus pediu para entrar no barco, a fim de falar à multi­ dão, e saiu da margem, pois que esta se comprimia junto dele. Quando terminou de falar, Jesus dis­ se: "Faze-te ao mar alto, e lançai as vos­ sas redes para pescar." (Lucas 5:4.) Eles responderam que haviam estado pescan­ do durante a noite inteira e nada haviam apanhado. Apesar disso, obedecendo à ordem do Senhor, lançaram as redes e elas foram recolhidas cheias de peixes, em tal abundância, que a rede se rompeu e tiveram que pedir a Tiago e João que viessem ajudá-los em outro barco. Pe­ dro, o grande Pedro, prostrou-se aos pés do Salvador, dizendo: "Ausenta-te de mim, que sou um homem pecador." (Lucas 5:8.) Posteriormente houve uma experiên­ cia similar às margens do Mar da Gali­ léia, após a ressurreição, quando Pedro e os demais apóstolos estavam pescan­ do, não compreendendo que havia mui­ to trabalho do Senhor a realizar. Ha­ viam pescado durante toda a noite, sem nada conseguir. Aos primeiros albores da aurora, viram um homem parado à margem, ao lado de uma pequena fo­ gueira. Da praia, ouviram chegar uma voz: "Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis." Eles assim fize­ ram, e a rede voltou repleta de peixes. O Apóstolo João, talvez relembrando a ex­ periência anterior, declarou: "É o Se­ nhor.'' Pedro cingiu-se com a túnica, pois estava nu (e não queria aparecer despido diante do Senhor), lançou-se ao mar e dirigiu-se até a margeM. Chegan­ do lá, os apóstolos comeram e aparente­ mente o Salvador também os acompa­ nhou. Foi nessa ocasião que Pedro rece­ beu o seu mandamento: "Apascenta as minhas ovelhas." (João 2 1 :6-17.) O humilde Jesus, portanto, tinha con­ trole sobre a vida animal.
  • 16. �eção 1 O Reino Vegetal Finalmente, o reino vegetal estava também sob o seu domínio, pois amaldi­ çoou a figueira estéril quando por ela passou. Alguns eruditos encontraram muita dificuldade para compreender es­ se milagre. Através dele, compreendo o princípio de que aquele que não faz as coisas para as quais o Criador o capaci­ tou, está em perigo de ser repreendido. Não podemos ser estéreis tendo a inteli­ gência, os talentos que Deus nos conce­ deu. Quão grandes são estes e outros mila­ gres de Jesus para os mortais, mas quão incomparavelmente simples para o Cria­ dor e Destruidor de universos. Conti­ nuaremos ainda a duvidar do poder que Jesus tinha de operar os fenômenos que realizou na terra? Jesus Declara a Sua Identidade Ele principiou muito cedo em sua mis­ são a indicar quem era. Ao dirigir-se pa­ ra o norte, depois da primeira Páscoa, viu Nicodemos, ao qual disse ser o Cris­ to; Nicodemos não o compreendeu. Continuou viajando para o norte, até chegar a Samaria; parou no Poço de Ja­ có, onde, vendo a mulher samaritana, contou-lhe quem era. Os samaritanos eram odiados pelos judeus, e os judeus odiados pelos samaritanos; e foi esta, penso eu, a primeira vez que ele indicou, em sua missão, ter vindo para todos os homens e não apenas para as tribos de Israel. Posteriormente, de tempos em tempos ele afirmava ser o Messias. Certa ocasião, quando assistia à Festa dos Tabernáculos no templo em Jerusa­ lém, foi ridicularizado a respeito de seus ancestrais. Os judeus falavam de seus ancestrais e diziam que eram filhos de Abraão! Chegaram a um ponto da dis­ cussão em que exclamaram, depois de Jesus haver dito que conhecia a Abraão: ''Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão?" E foi esta a sua resposta: '' . . .Antes que Abraão existisse, eu sou.'' (João 8:57-58.) Foi assim que Jesus de­ clarou sua função de Messias. Assim, durante todo o curso de sua vi­ da, dia após dia, continuou a proclamar suas verdades! A Grande Missão de Jesus Nosso Senhor tinha uma grande mis­ são a cumprir. Tinha que cumprir como nos disse, a lei de Moisés. Se quiserem ter uma idéia do quanto teve que se dis­ tanciar das leis que haviam sido dadas à Israel antiga, leiam o Sermão da Monta­ nha, o da Planície e o da segunda Pás­ coa, e vejam o quanto ele teve que se dis­ tanciar da lei antiga para apresentar a nova. Vejamos, como ilustração, o que o Salvador disse certa vez: "Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. "Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. (Mateus 5:27-28.) Esta era a nova lei. O mesmo aconteceu com milhares de outras coisas. Os documentos aos quais fiz referência, e alguns outros, são os mais revolucionários em toda a história do mundo. Marcam o cumprimento da lei de Moisés e a introdução e execução da lei do Evangelho por ele restaurado. Da Cruz ao Trono Finalmente, no seu último julgamen­ to, depois de haver estado perante Anás, foi levado a Caifás, seu genro. Caifás era o sumo sacerdote empossado pelo governo romano; Anás era quem, de acordo com a lei de Moisés, deveria ter sido o sumo sacerdote. No julgamento 12 diante do sinédrio e de Caifás, disse este: ''Conjuro-te pelo Deus vivo que nos di­ gas se tu és o Cristo, o Filho de Deus." (Mateus 26:63) Marcos registra que ele disse "Eu o sou." (Marcos 14:62) Eles, porém levaram-no e julgaram­ no no dia seguinte diante de Pilatos. Po­ bre Pilatos, que, atormentado por crer na inocência desse homem, procurou livrá-lo, sem o conseguir. Insistiram na morte do Cristo que foi, finalmente, condenado e entregue nas mão de seus algozes. Em seguida, foi levado para o Calvá­ rio, onde, como Deus, um dos membros da Santíssima Trindade, crucificaram­ no sob a falsa acusação de traição, como um criminoso qualquer, entre dois la­ drões comuns, um dos membros da Pa­ ternidade, da Divindade vem à terra nu­ ma manjedoura, diretamente do trono de Deus, e é crucificado entre dois la­ drões, qual criminoso comum! Ressusci­ tado na manhã do terceiro dia, visto por muitos, permaneceu na terra durante quarenta dias, como se não quisesse dei­ xar aqueles entre os quais havia traba­ lhado durante tanto tempo. Nessa oca­ sião, e mesmo antes dela, voltou à San­ tíssima Trindade, tomando seu assento ao lado do Pai, e reassumindo sua posi­ ção como membro da Divindade.
  • 17. O Homem Que Adoramos É este Homem que adoramos. É este o Homem que nos deu a lei que há de per­ mitir o cumprimento de nosso destino, declarado desde o princípio. Este é o Homem que se sacrificou a si mesmo. "Eis o Cordeiro de Deus," foi declarado na antigüidade, "sacrificado desde a fundação do mundo. " Ele morreu para expiar os pecados de Adão. Nenhum de nós foi mais pobre; ne­ nhum de nós morreu mais ignominiosa­ mente do que ele; no entanto, ele fez isso por todos nós, para que, depois de ter­ minada nossa carreira terren�. depóis de termos passado pela morte e pago toda penalidade a ser paga, possamos, tam­ bém, ressuscitar e voltar à presença da­ quele que nos enviou a todos, bons e maus semelhantemente. É esse o Homem que adoramos - não um homem de alta posição aos olhos do mundo; não um homem de poderes ter­ renos; e, no entanto, foi ele quem disse certa ocasião: "Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de an­ jos?" (Mateus 26:53,), nunca invocando seus poderes divinos egoisticamente, só para o seu próprio bem, mas sempre se sacrificando, s_empre. tentando obede- 1 3 cer à vontade do Pai, dizendo-nos, vez após vez, que nada fazia que não tivesse visto o Pai fazer, que não ensinava nada que não tivesse ouvido seu Pai ensinar. O mistério disso tudo ultrapassa mi­ nha compreensão. Posso tão somente citar os registres como se apresentam, e tais registras me dizem que, se eu obede­ cer a seus mandamentos, se viver como ele gostaria que eu vivesse, conseguirei cumprir e alcançar o destino prescrito para mim� um destino de progresso eter­ no, um destino de vida em sua presença (dependendo de minhas obras), um des­ tino que não conhece nenhum limite quanto ao poder que posso receber, se viver apropriadamente. Possa o Senhor ajudar-nos a chegar à determinação de servi-lo e de guardar seus mandamentos. Possa o Senhor Je­ sus Cristo dar-nos uma visão um pouco melhor de nosso Senhor e Mestre, de quem foi ele, de sua grande sabedoria, experiência e conhecimento. Ele disse: "Eu sou o caminho, a vida, a luz e a ver­ dade. " (João 12:46.) Disse isso muitas e muitas vezes. Não acreditaram nele en­ tão; o mundo em geral hoje não acredita nele tampouco; mas nós temos o direito, o dever, a prerrogativa de conhecer estas verdades e torná-las parte de nossa vida. (Clark, Behold the Lamb of God, pp. 15-25.)
  • 18.
  • 19. TEMA: Jesus foi escolhido desde antes da fundação do mundo para ser o Cristo, o Ungido, e sua vinda foi proclamada por todos os profetas desde o princípio. INTRODUÇÃQ Jesusfoi o primogénito do Pai,desde b prin'c{pio. Num pronunciamento de 191�. aPrimeiraPresidência e o Conse­ lho dos Doze·declararam: .,Entre os filhos espirituais de Eloim, o primogénitofoie é... JeszisCristo, sendo todos os · .outros inferiores a ele. .. (Clark, Messages oftheFirstPresi:-.;·" dency·· [Jo��ph .F. Smith, Anthon H. Lund,. Charles. W: Penrose] VÔJ. 5, p. 33) Ele.eraofilho que tinha o direito de primogenitura e (j reteve, devidõ à súa estrita'obediência ao Pai. ,.'j· ·'· Através das incontáveis · eras da pré-mortalidade . ele avançou e progrediu até·çhegar ao ponto em que, como Abraão-- descreveu, se iornou usemelhante a De'us". (Àbrailo 3:24) ��Nosso $alvador era um Deus a�tes d� nas­ cer tteste mundo'�; 'diz-'ô Pres. Joseph fielding Smith, ��e quando veiopara cá, tro�e �onsigo essa ccmdição divina. Ao nascer neste mundo, continuou sendo>o mesmo Deus ·•tf/ue era antes. , (Doutrinas de Salvação,. Vol. 1� p. 3�.) N�-*-• que/e estadopré-mgrtal, Jesusfoi o CriadoreRedentordos mundos do Pai, sob as ordens deste. · · <�wWk· :,·�� , ,, · '*' Esta lição ]oi.:preparada para ajudá-lo a adquirir maior entendimentó (Já ln�ilô universal do Salvador. Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do quadro. 2 1 5 Prefácio do Evangelho de Lucas. O Testemunho de João. Mateus Marcos Lucas João 1 : 1 -4 1 : 1 - 1 8 1 7 : 1 -5 �omentários 3Jnterpretatíbos (2-l) João 1 : 1 De que Modo Jesus é o Verbo de Deus? "O Pai participou da obra da criação através do Filho, que assim se tornou o executivo pelo qual foi efetuada a vontade, mandamento ou palavra do Pai. É absolutamente apropriado, portanto, que o Filho, Jesus Cristo, seja designado pelo Após­ tolo João como o Verbo; ou como declarado pelo Pai, a pala­ vra de meu poder. (Moisés 1 :32)" (Talmage, Jesus o Cristo) p. ·33.) (2-2) João 1 :9- 1 1 De Que Maneira o Mundo Recebeu o Salva­ dor? "Após afirmar que a missão de João Batista era testificar da Luz, João continua seu testemunho a respeito deJesus: Ali es­ tava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo. " 'Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. " 'Veio para o .que era seu, e os seus não o receberam' . (João 1 :9-1 1 .) "Por que ocortieu isso naquela época, e por que muitas pes­ soas não o recebem atualmente? Sem dúvida, os judeus espera­ vam que acontecesse algo inteiramente diferente. Aguardavam a vinda de um líder que fizesse uma reforma política e social, e pouco se interessavam pelas coisas espirituais. 'O mundo foi
  • 20. &eção 1 feito por ele, e o mundo não o conheceu.' Existem hoje em dia muitas pessoas que passam perto dele e não o reconhecem." (Howard W. Hunter, em CR, outubro de 1968, p. 141 .) -'ontos a -'onberar O QUE FEZ JESUS NO MUNDO PRÉ-MORTAL? (2-3) Jesus Foi o Primogênito no Espírito e o Unigênito na Carne. "O Pai de Jesus (no espírito) é também o nosso Pai. Foi Je­ sus quem ensinou essa verdade, quando instruiu seus apóstolos a respeito de como deviam orar: 'Pai nosso que estás nos céus' etc. Jesus, entretanto, é o primogênito de todos os filhos de Deus - o primogénito no espírito e o unigênito na carne. Ele é nosso irmão mais velho, e tanto nós como ele, fomos criados à imagem de Deus. Todos os homens e mulheres foram criados à imagem e semelhança do Pai e Mãe universais e são literalmen­ te filhos e filhas da Deidade. " (Primeira Presidência [Joseph F. Smith, John E. Winder, Anthon H. Lund.] Messages ofthe First Presidency, Vol. 4, p.203.) - (2-4) Jesus: o Criador Desta Terra. "Sob a direção de seu Pai, Jesus Cristo criou esta terra. Sem dúvida, teve a ajuda de outros, mas foi Jesus Cristo, nosso Re­ dentor, quem, sob a orientação do Pai, desceu e organizou a matéria e fez este planeta, a fim de que pudesse ser habitado pelos filhos de Deus." (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, Vol. I , p. 8 1 .) Examine 0$ �eguintes Escrituras.e relacione-as com o pa­ pel que Cristo-desempenhou antes de vir à terra: · Moi_sés 1:31-33. Quanta-experiência tinhaJesus como um criador? · - . 3 Néfl /5:?":9. Quemfaloú aos}profetas antigos? Quem é o Deus d. an�iga Israel? (Ver também 3 Néfi 1 1:13,)4.) · JESUS FOI ESCOLHIDO PARA SER O SALVADOR. (2-5) O Salvador Foi Designado Antes de Serem Estabelecidos os Fundamentos da Terra. " . . . Cremos que Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, que ele é realmente o Filho de nosso Pai Celestial, e que é o Salva­ dor do mundo, e que foi designado para sê-lo antes de serem 16 estabelecidos os fundamentos desta terra. " (Brigham Young, em JD, Vol. 13. p.235-36. Itálicos adicionados.) (2-6) Presenciamos e Aprovamos a Escolha de Jesus Cristo. "Ao realizar-se a primeira organização nos céus, todos nós estivemospresentes, presenciamos a escolha e a designação do Salvador, os fundamentos do plano de salvação, e o aprova­ mos. " (Smith, Ensinamentos, p. 1 76. Itálicos adicionados.) Eu estava lá! CJP,rpfeta declarou que eu estava lá naquele ' grande e glorioso ''dia-em que o Pai reuni�:� todos os seusfi­ lhos em um grande éonselho. Que enorme multidão deve . tersido! A lembrança d_aque1e diajá sefoi, obscurecidape-:_ lo véu. Mas, certamente, deve tersido umaocasião degran- ·· dejúbilo, de emoçãp extraordinária• . Tento ittuigÚíar·o.;qlie senti, aopresenciar Lúcifer, ofilho da manhã, âar. wrrJ)as­ so àfrente e dizer:_. "Eis�me aqu!. manda-me e serei teu fi- ·lho e }"(fJ/inJirei a humanidade toda. " Todas aspessoas? Se­ ria po�ível tal empreendiment.o? .,!Venhuma s/) alma se perderá, " vangloriou-se ele; e então, acrescentou si!i(is·cótr- . diÇõespara realizar talfaçanha: ·:sem dú_vida ofafei,· por� tanto, dá-me a tua honra. " (Ver ft:loisés 4:1.) · Não posso imaginar como re�gi a essa terrível audácia, · nem os pensamen.tos.que enç_het;am meu çor�çao: quando nosso Irmao·Maiâ VelhoseadiantoÚem m·arcante - ·éontraste • de atitude e procedimentO', ..Pai, faça-se a tu� vontaiki·.. 1 disse ele, _.,e seja -tua a glória pàra. sef1lpre. •• {Vef MQisés 4:2.) Eu lá estava'e tudo presen.ciei; e, .de aco;do c�m· a _ Profeta, aprovei aquele�ato• . ançion-ei a 'esçolha.e designa": ção deJeo:vá com9 o' �-os�o Salvador..Quf!ndo ocorreu a re­ be/iao instigadapÓr L�çife;, será quefui valente ao defen- cder a minha posiçdo? A,poiéi o Sálvador com todo· o meu COrQÇÕO, da.�esmafÓrma que havia feito com·as minhas palavras? O' Apóstolo·João diz que a batalhafoi vencidO pelf! sangue do .Cordeiro, (ou seja, o plano do evangelho que eiigia o sacrifício do Filho de Deus) e apalavra de seu (dos seguidores de Cristal teste;;,unho; (Ver ApÔcalipst' 12:11.) O meu próprio testemunho terá sido uina ar1naper derosa? . · · ·O quanto gostaria depoder témbrar, de r�mper · véu e de me ver naqueles dias pré-m�rtais. Mqs, esperem;[ J.[ivo { ' 'l - �. .' ' . ::,, - 'ff agora no presente, e·o queposso dizerdos dias·atíiais� _Aceito o Sàlvador nest� vida?jA guerra aindtÍ niiÔ termi- . nou, apenas se,transferiu pa�a os cámpos de batalho mor­ tais. Q�;�e J?Ps/'() dizer da_arma'Jo iestemún�o na vida pre- . sente? UsiJ..a com todas as m!nhasforças em defesa_da·c(JJJ.;· sa de Cristo? pe que ine vale tersido valente na vif)apré-,. mortal; sedeixardesê-lo aqui?Eíeé Deus, o FilhódeDk�}J Aprovei a sua designação na vida ante,rior. Quê estou Já- zendo agora? . .
  • 21. Es.tude as escrituras abaixo e ralaoione·as com ó aconte- ciment� que acaooÚ de estudar: . . � Abraão 3:24,27. Por que razão Jesus]oi escolhido pelo Pai? -j "· '- · "·· (2-8) Que Significam os Títulos "Cristo," "Messlas" e "Jeováy'? "Jesus é nome individual do Salvador, e, assim pronuncia­ do, é derivado do grego. O equivalente hebreu era Yehoshua ou Yeshua ou, traduzido para o português, Josué. No original, o nome .era bem compreendido, significando "Ajuda de Jeo­ vá" ou "Salvador" ou " Jeová é Sàlvação." O nome foi dado a conhecer a José pelo anjo que lhe apareceu. (Ver Mateus 1 :21 .) "Cristo é um título sagrado e não um nome ou designação comum; é de origem grega; tem significado idêntico a seu equi­ valente hebreu Messiah ou Messias, isto é, o Ungido. Outros títulos, cada um possuindo um significado definido, como Emanuel, Salvador, Redentor, Filho Unigênito, Senhor, Filho de Deus, Filho do Homem e muitos outros,_ aparecem nas es­ critu�as; o fato de maior importânCia para nós agora, é que es­ ses vários títulos expressam a origem divina do Senhor e sua posição como Deus. Como vimos, os nomes ou títulos essen­ ciais de Jesus, o Cristo, foram dados a conhecer antes de seu nascimento e revelados aos profetas que o precederam no esta­ do mortal. (Talmage, Jesus, o Cristo, P: 35;) O nome Jeová significa o "Ser Auto-Existente"ou o ''Eter­ no." Estas designações estão escritas com letras maiúsculas nó Velho Testamento com o nome de Senhor. De acordo com o antigo costume judaico, o nome Jeová ou Eu Sou (o Ser Auto­ Existente) não podia ser pronunciado, sob pena de incorrer na ira divina. "Jesus, quando foi interrogado e criticado por certos ju­ deus, que consideravam sua descendência de Abraão como ga­ rantia de preferência divina, respondeu-lhes com esta declara­ ção: 'Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou.' O verdadeiro significado desta a firmação se­ ria mais claramente expresso desta maneira: 'Em verdade, em verdade vos digo que, antes de Abraão, existia Eu Sou'; o que significa o mesmo que, antes de Abraão, existia Eu, Jeová. Os capciosos judeus ofenderam-se tanto ao ouvirem-no usar um nome que, por interpretação errónea de uma antiga escritura, não devia ser pronunciado, sob pena de morte, que, imediata­ mente, apanharam pedras com a intenção de matá-lo." (Tal­ mage, Jesus, o Cristo, pp. 36-37.) 1 7 �apítulo 2 Quem. acompanhou a antiga Israel no deserto? (I Çorln- . tios 10;·4.) O que·aprendemos·em �C 110:1-4? (2-9) QUAL ERA O FUNDAMENTO DA ESPERAN­ ÇA MESSIÂNICA? Jesus.é sem paralelo, segundo demonstram diversos relatos. Por exemplo, detalhes explícitos de sua vida foram dados ao mundo em documentos públicos muitos séculos antes de seu nascimento. Seria de pensar que qualquer pessoa familiarizada com as· escrituras o teria reconhecido pelo que realment� era: O Messias prometido. Cada um dos evangelistas, mas principalmente Mateus, apreciava salientar como Jesus cumpriu literalmente as profe­ cias concernentes a si próprio, encontradas no Velho Testa­ mento. O mesmo aconteceu com os profetas do Livro de Mór­ mon. (2-10) Todas as Coisas São a Representação de Cristo "Tudo o que foi dado no evangelho e tudo o que tinha qual­ quer relação com ele, foi designado com o propósito expresso de testificar de Cristo e atestar a sua missão divina. . . ". . .De fato, como declarou Jacó: " ". . .todas as coisas que foram dadas por Deus aos homens, desde o começo do mundo, são símbolos dele." (2 Néfi I I :4.) "Todos os profetas que existiram no mundo, testificaram que ele é o Filho de Deus, porque, em sua própria natureza, es­ se é o chamado principal de um profeta. O testemunho de Je­ sus é sinónimo do espírito de profecia.'' (Bruce R. McConkie, em CR, outubro de 1948, p. 24.)
  • 22. - Abaixo, encontram-se duas colunas onde se acham·re/q.. cionadas algumas referências de escrituras. A coluna à es­ querda contém profecias do Velho Testamento e Q da_direl­ ta, aspassagens quefalam do cumprimento das mesmas no­ Novo Testamento. Foram alistados também algumas ·das profecias mais importantes do LivrQ de Mórmon concer- nentes à vida do Salvador. Profecias do Velho Testamento Referentes ao· Messias. 1. Zacarias 9:9 2. Zacarias 11:12� 13 . �; . Miquéias 5:1; !safas 50:6 -4. /safas .53:9, 12 .5. /safas 26:19 Cumprime_nto no Novo Testamento. 1. MateuS 21:1-.5 ·· 2. Mateus 26:1.5; -27:7 3. Mateus 27:30 , •' l 18 4. Mateus 27:38, . 57-60. ·.s. MateUs �7:52, 53. Profecias do LIVro de Mórmon 1. 1 Né/i 11:31-34. 2. 1 Néfi 19:7-10 .J. · Mosia 3:5-10 4. Alma 7:9-)2 Leia cado coluna e compare asproiecias i/Uf! nelas se en- Que diferençafazsaberque Jeov�, o ' ll. . tamento e do _Livro de Mólgt!m, é Jesus,· o IJfusdo·.· ovo TestaliÚmto? Fez alguma diferença na.maneitfl em·quefoi recebido pelos judeus? Embora soubessem em seus cora­ çiJes que ele viria conformejorà prol1'l�tid6; ppr que se en.­ gtQiaram? Nós, da�m�maforma, temos es�rança em nos­ sos coraç/Jes de que ele voltará nQvamente. Faz alguma di­ ferença considerá-lo mais do que apenas nosso SalvQd()r ­ ·vi!lo como o nosso Criador e nosso Deus? Medite sobre o prinéfpio tp�e se encontra em Jo(Jo 17:J.
  • 23.
  • 24.
  • 25. 3 "® jfíiiJo bo ,Jlaí <!etttno" TEMA: É muito importante que saibamos que Jesus Cristo é o Filho literal do Pai Eterno e que tinha de vencer as provações e vicis­ situdes da vida mortal. INTRODUÇÃO . Jesus é Jeová. Elefoi o Deus do Velho· Testamento. Nas­ ceu como um filho espiritu�l na preexistência, o primeiro qúe assim nasceu; Cresceuem graÇa epodernaquele_ estágio ·até se tornar "semelhante q Deus. ,·(Abraão 3:24,JApoiou a vontade..do Paie d�fendeu seuplano. Era, � é·o Verbo, o Mensagt:iro·aa Salvação, que.estava com Deus qnt�s dese­ rem lançados osfundamentos deste r:nundo (João 1:1, 14; D&C 93:7-9}, e quefoi preordenado naquela ocasitio para . ser. . o Cordeiro, o grande e último sacrifício, o Rede/itor e . Salvador dos homens. Jeoyá, 'Jesus, o Cordeiro designado para obrar· a expia- . ção·desde antes:da.fúnda�ão do �undo, nasceu na cc:rn�. Desceu de Sf!U tronopara viverentre oshomens. E asua .vi­ da entre estes começou num estábulo,·numá obscura vilada Palestina, cerca de dois mil anos atrás. 7 . ·· A história do naseime1tto de Cristo edesuajuventude in­ clui·· re.ferências de muitos ·acontecimentos. As passagens quese encont�am na designação deleitura aseguire no �a­ teria/ da lição lhe .possibilitarão apro.fundar-se na filiação divina de Cristo e em seus primeiros anos de viqa. Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do ·quadro. 2 1 �omentáríos Jtnterpretatíbos (3-1) Lucas 2:1-20. Um Decreto de César Augusto Roma dominava a maior parte do mundo mediterrâneo por ocasião do nascimento de Cristo. Augusto era um imperador enérgico e capaz, e em seu reinado (3 1 A.C. a 14 A.D.), procu­ rou estabelecer uma certa tradição de ordem e honestidade na burocracia romana, reorganizando os governos provinciais e executando uma reforma financeira. Seu reinado foi marcado por um alto grau de legalidade. Augusto ordenou uma taxação geral no Império Romano no ano I A.C. Essa "taxação" foi realmente um recenseamento de pessoas, como explica o Élder James E. Talmage: "A cobrança à qual nos referimos aqui, pode ser compreen­ dida adequadamente como um alistamento ou registro, que garantiria um recenseamento dos súditos romanos, e serviria de base para que fossem determinados os impostos a serem pa­ gos pelos diferentes povos. Este recenseamento é o segundo dos três alistamentos gerais registrados pelos historiadores,�os quais foram efetuados a intervalos de, aproximadamente, vin­ te anos. Se o recenseamento tivesse sido feito segundo o méto­ do romano, cada pessoa teria sido alistada na cidade de sua re­ sidência;. porém, o costume judtu, que era respeitado pela lei romana, exigia que o registro fosse feito nas cidades considera­ das pelas .respectivas famílias como berço de seus antepassa­ dos." (Talmage, Jesus, o Cristo, pp: 89-90.) (3-2) .Mateus 1-17; Lucas 3:23-28. Jesus Era de Estirpe Real· Existem duas genealogias nos quatro Evangelhos. O registro
  • 26. &eção 1 de Mateus alista os sucessores legais ao trono de Davi. Não é necessáriamente uma lista ger.ealógica noOjtsentido estrito de pai para filho, pois, como acontece em muitas histórias de pessoas nobres, o mais velho herdeiro sobrevivente pode ser um neto, bisneto ou até mesmo um sobrinho ou qualquer outro parente do monarca reinante. O registro de Lucas, entretanto, é uma lista de pai para filho, ligando José ao Rei Davi. Naturalmente Jesus não era fifllo de José, mas a genealogia de José é essen­ cialmente a mesma de Maria, pois ambos eram primos; Jesus herdou de sua mãe, Maria, o sangue de Davi e; portanto, o di­ reito ao seu trono. Jesus nasceu de linhagem real e, como ex­ plicou o Élder James E. Talmage: " Fosse Judá uma nação li­ vre e independente, governada pelo soberano legal, José, o carpinteiro, teria sido coroado rei; e o sucessor legal ao trono seria então Jesus de Nazaré, rei dos judeus. (Talmage, Jesus, o Cristo, p. 83, ver também pp. 80-82 e 84-87.) (3-3) Mateus 1:18-25. Maria Era a Esposa Prometida de José. Maria havia assumido um compromisso de matrimônio com José. Eles ainda não eram casados, mas estavam comprometi­ dos sob os mais estritos termos. Maria era virtualmente consi­ derada esposa de José, e a infidelidade de sua parte durante o período dos esponsais era punida com a morte. (Deuteronô­ mio 22:23, 24.) Durante o período dos esponsais, a esposa­ eleita vivia com sua família ou com amigos, e toda comunica­ ção entre ela e seu esposo prometido era feita através de um amigo. Quando José teve conhecimento da gravidez de Maria, e sabia não ser o pai, tinha duas alternativas a seguir: (1) pode­ ria exigir que ela se submetesse a julgamento público, que até mesmo naquele avançado período da história judaica poderia ter resultado na morte de Maria; ou (2) romper o contrato ma­ trimonial secretamente diante de testemunhas. José, obvia­ mente, escolheu a mais misericordiosa das duas alternativas. Ele poderia ter reagido de modo egoísta e amargurado, quan­ do soube que Maria estava grávida, e é um profundo testemu­ nho do caráter de José ele ter escolhido anular o casamento se­ cretamente: O Élder James E. Talmage escreveu a esse respei­ to: "José era uma homem justo, rigoroso observador da lei, embora não extremista severo; ademais, amava Maria e evita­ ria que ela sofresse qualquer humilhação desnecessária, por maior que fosse sua própria mágoa e sofrimento. Pelo bem da noiva, temia a idéia de publicidade; e, portanto, decidiu anular o esponsal tão secretamente quanto o permitia a lei. (Talmage, Jesus, o Cristo, pp. 80-81.) Pode ser que o Senhor tenha destinado tal experiência para provar José, e se assim foi, ele demonstrou sua fidelidade. 22 Após José haver-se decidido, então o anjo o visitou, instruindo-o a que deveria desposar Maria. A posição honrosa de Maria era conhecida muito antes de ela haver nascido (Mo­ sias 3:8; Alma 7:10; Isaías 7: 14) e sem dúvida, José foi preor­ denado à posição privilegiada que ocupava, pois o Profeta Jo­ seph Smith ensinou que "todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério afavor dos habitantes do mundo, foi ordenadoprecisamenteparaessepropósito, nogrande con­ selho dos céus, antes que este mundo existisse." (Ensinamen­ tos, p. 357. Itálicos adicionados.) Certamente José era uma al­ ma nobre na preexistência para ser abençoado com a suprema honra de vir à terra e ser o tutor legal do Filho do Pai Eterno na carne. (3-4) Lucas 2:1-20. Jesus Nasceu em Belém, No Dia 6 de Abril do Ano 1 A.C. José e Maria não moravam em Belém por ocasião do nasci­ mento de Cristo, e sim em Nazaré (ver o mapa). Porém, para que se cumprisse o que fora profetizado, circunstâncias espe­ ciais os conduziram a Belém, para que Cristo lá nascesse. (Ver Miquéias 5:2.) Após condensar as opiniões de diversos eruditos a respeito do nascimento de Cristo, o Élder James E. Talmage compara suas conclusões com a revelação moderna e afirma: ''Cremos que Jesus Cristo nasceu em Belém da Judéia, a 6 de abril do ano 1 A.C." (Jesus, o Cristo, p. 104.) O Presidente Harold B. Lee declarou a esse respeito: "Esta é a conferência anual da Igreja. A data de 6 de abril de 1973 é particularmente significativa, porque nela comemo­ ramos não apenas o aniversário da organização da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias nesta dispensação, mas também o aniversário do nascimento do Salvador, nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo (Citou D&C 20:1.) (Liahona, outubro de 1973.) O gráfico a seguir, baseado em nosso calendário atual, será útil para nos ajudar a compreender a data do nascimento de Jesus. 6 de abril do ano I A.C. Data do nascimento do Senhor. + I A.C. (3-5) Mateus 2:13-23. Jesus e João Batista Escapam da Ira de Herodes. Os magos, familiarizados com as profecias que prediziam o
  • 27. nascimento de Cristo, reconhecendo os-sinais que haviam sido indicados, vieram a Jerusalém, dizendo: "Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. " (Mateus 2: 1 , 2.) Herodes, julgando que o Messias prometido seria uma ameaça ao seu reino, enviou soldados para que matassem toda criança até dois anos, nascidas em Belém. Mas, prevenido por um anjo, José levou Maria e o menino Jesus para o Egito. Os magos chegaram a Jerusalém, quando Jesus era criança nova. Foram instruídos por Herodes a se dirigirem a Belém. "E entrando na casa (Jesus já não estava num estábulo), acha­ ram o menino (já não era um bebê) com Maria sua mãe, e prostrando-se, o adoraram." (Mateus 2: 1 1 .) Então os magos, seguindo as instruções de um anjo que os havia prevenido a que não voltassem a Herodes, partiram para seu próprio país, seguindo outro caminho. Quando Herodes viu que eles não voltavam, mandou que seus soldados matassem todas as crian­ ças "de dois anos de idade para baixo." (Mateus 2: 1, 16.) João Batista era ainda criança, apenas seis meses mais velho que Jesus, e também vivia com seus pais nos arredores de Be­ lém, quando Herodes ordenou a matança das crianças. João escapou de ser assassinado devido à coragem altruísta de seu pai, Zacarias. O Profeta Joseph Smith ensinou: "Quando se publicou o édito de Herodes de matar todas as crianças, João era uns seis meses mais velho que Jesus e tam­ bém estava sujeito áquele infernal decreto. Zacarias fez com que a mãe o levasse às montanhas, onde se criou, alimentando­ se de gafanhotos e mel silvestre. Quando o pai de João não quis revelar seu esconderijo - como ele era o sumo sacerdote a quem correspondia oficiar no templo durante aquele ano - foi morto por mandado de Herodes, entre o pátio e o altar, co­ mo disse Jesus." (Smith, Ensinamentos, p. 254. Comparar com Mateus 23:35.) Zacarias morreu, portanto, para salvar o filho; morreu co­ mo um mártir, talvez o primeiro da era cristã. �onto� a �onbtrar gora quejá considerou as circuns(ânc� que envolve-·.m um'o nascíme1.1'tq de Jesw, reflita profunaamente .]J()r àl-! guns instantes nestas fierguntas que :Jesusfez aosfariseus:. • . . • . i uQue pensais âe Cristo,� ile quem ·ele é filho?, (Mateus . 22:42.) E11qfl_anto refletesobreest ões;lembre-se do que Jesus açonselhou àqueles quê um uma resposta X . para essasperguntas.: ''E a vidaetem� é esta: .que te eon�e- • . §. 23 �apítulo 3 çam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. " (João 17:3.) E como ·declarou o Projeta Joseph Smith: "Se algum homem não conhece Deus, e in­ .daga que espéciedeserele é - casoprocure diligentemente em seupróprio coração se a afirmativadeJesus e dos após­ tolos é verdaâeirà, compreenderá que não tem vida eterna; pois não pode haver vida eterna baseada em nenhum outro · princípio. " (Ensinamentos, p. 335.) JESUS É O FILHO LITERAL DO PAI ETERNO (3-6) Porque Deus Era seu Pai, Jesus Tinha Poder Sobre a Vida e a Morte Quando o anjo Gabriel visitou Maria anunciando que seria a mãe do Senhor, ela ficou perturbada, pois não havia consu­ mado seu casamento com José. Tinha certeza de sua condição de virgem, e sua pergunta a Gabriel foi como se dissesse: "Co­ mo posso ser mãe de um filho, se ainda não casei?" A explica­ ção que o anjo deu a Maria é a mais clara evidência da paterni­ dade de Deus e da filiação divina de Cristo que podemos en­ contrar nas Escrituras Sagradas. Ele declarou: " Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra: pelo que também o Santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.'' (Lucas 1 :35.) Esta declaração, clara como é, não diz que Jesus era filho do Espírito Santo, mas sim que era Filho de Deus, o Pai. Como o Élder McCon­ kie explicou, Jesus era 'Filho do Altíssimo' (Lucas 1 :32), e 'o Altíssimo' é o primeiro membro . da Deidade, não o terceiro. (McConkie, DNTC, Vol. 1 . p. 83.) Por ser filho de Pai imortal e mãe mortal, Cristo tinha a ca­ pacidade de viver eternamente, se assim o desejasse mas pos­ suía também a faculdade de morrer. O Élder James E. Talma­ ge diz: ''Aquela criança que nasceria de Maria, era gerada por Eloim, o Pai Eterno, não em violação da lei natural, mas de acordo com uma superior manifestação dela; e o filho dessa associação de santidade suprema - Paternidade celestial e maternidade pura, embora mortal - chamar-se-ia, por direi­ to, 'Filho do Altíssimo'. Em sua natureza, iriam combinar-se os poderes da Divindade com a aptidão e possibilidades do es­ tado mortal; e isto através da operação comum da lei funda­ mental de hereditariedade, declarada por Deus, demonstrada pela ciência, e admitida pela filosofia - pela qual todos os se­ res se propagam segundo sua própria espécie. O menino Jesus deveria herdar os traços físicos, mentais e espirituais, tendên­ cias e poderes que caracterizavam seus pais, um deles imortal e
  • 28. �eção 1 glorificado - De_us, e o outro humano - mulher." (Jesus, o Cristo, p. 78) Jesus. portanto, possuía os poderes da vida e a faculdade de morrer. Tinha maior poder que qualquer outro homem. Para entender melhor o significado de sua filiação divina, faça este exercício: Quem Era o Pai de Jesus? Yocê j ve ter,_ouvido a.S':pessoas tentarem justificar ;sudS próprifl${r�quezas, ·diz�ndo: 1'NãÓ admira que Jesus , tenha {evado .' uma vidaperfeita, pois erafilho de De_us. Ve., 1jam.a vanta_g�m que el� tinha, e que eu não tenho. "Aspe�­ �sqas que assim racionalizam, parecem esquecér-s(J de:que� �'sempre·que há uma grande bênção, ela é acompanhada de :uma grande provdção. o maior espírito do mundo pré­ . ·mortal �omente ia ser testado submetendo-o a uma f . o !grande ptoYtlçã �� •/ 'i< ·� (3-7) Jesus Teve Que Vencer o Véu do Esquecimento Quando Jesus nasceu, foi lançado sobre ele "o véu do es­ quecimento comum a todos os que nascem na terra, pelo qual é apagada a lembrança de uma existência anterior.'' (Talmage, Jesus, o Cristo, p. 107.) No mundo pré-mortal, Jesus era "se­ melhante a Deus," (Abraão 3:24), "o mais inteligente de to­ dos," (Abraão 3:19), e nesse termo se acham incluídos todos os outros espíritos que foram criados. Mas, embora sua capa­ cidade fosse superior à de qualquer outro, e tivesse sido desig­ nado a se tornar o Filho Unigênito, ainda assim era manso e humilde; e consentiu que fosse lançado um véu sobre ele e ter o conhecimento de sua glória e poder pré-mortal apagado de sua mente ao nascer. O Presidente Joseph Fielding Smith ensinou: "- Jesus, indubitavelmente, veio ao mundo sujeito á mes­ ma condição requerida de cada um de nós - esquecera tudo e tinha que crescer de graça em graça. Seu esquecimento ou reti­ rada do conhecimentopassada,foi um requisitoparaele como o é para cada um de nós, a fim de poder cumprir a presente existência temporal." (Doutrinas de Salvação, Vol. 1 , p. 36. Itálicos adicionados.) 24 Pode ver que, embora Jesusfosse o maior esplrito a yir paraeste mundo, também teve quepassarpor maioresp;o­ vaçlJes que qualquer outra pessoa da terra? '·wv É incorreto'§upor que Jesus não recebeu testes e prova­ .ç(!es à a/t,ura ié suagrande capacidade. Ofato de haversi; do imaculado e ter résistido a todas as tentaçlJes não invali- ' da ofato de q!Je era sujeito a tentaçlJes. Ele s_abe o quanto são 'diflceis, poispassoupelas provaçiJes mais amargas, po.. rém a todàs. resistiu. Leia; (l que o Rei Benjamim ensina em Mosias 3:7. ' /;, ;: Jesus sojreu·tentaçiJes maiores do que as qtie os homens . poderiem suportar,· enfrentou os poderes do mql e os .vim­ . ceu. Mcis, por haver resistido às tentações" ele énteflde o es­ forço que os homens têm quejazerpara vencê-/as. E, como disse Paulo: uPorque naquilo que ele mesmo sendo tenta­ do, padeceu, pode socorrer aos.que são tentados'' (He- breus 2:18, 4:15..) ·· _ ./ 'p Jesus .foi ·um .exemplo perfeito de obediência,"por··isso urecebeu todo poder, tanto nos céus como na terran: (D&C 93:17.) Mas Jesus ·não recebeu esse. grande poder e glória de uma só vez. Recebeu-osparceladamente, passo a passo, degrau por âegrau, ·' Wnha sobre linha, preceito so-. )'. . ·.. ' brepreceito':, (D&C128:21) até receber a,p/enitudedagló-: ria do Pai. (Ver D�C 93:11-17.) (3-8) Na Sua Infância, Jesus Procurou Na Versão Inspirada, o Profeta acrescentou os versículos abaixo ao registro histórico da infância do Salvador: "E aconteceu que Jesus cresceu junto de seus irmãos e se fortaleceu, aguardando que o Senhor declarasse chegado o tempo de seu ministério. "E serviu sob as ordens do pai e não falava como os outros homens, nem poderia falar; pois não necessitava de que ho­ mem algum o ensinasse. Os anos se passaram e a hora de seu ministério se aproxi­ mava." (Mateus 3:24-26, Versão Inspirada.) Embora a palavra pai desta passagem talvez se refira a José, ainda assim o seu contexto certamente demonstra que Jesus re­ c.ebeu ensinamentos de seu pai verdadeiro, Deus, o Pai. Entretanto, é possível que Jesus tenha assistido às reuniões das sinagogas e tenha sido ensinado pelos rabinos, segundo a
  • 29. sabedoria dos judeus. Se assim for, muitos princípios que Je­ sus ouviu eram uma corrupção da verdade, pois o judaísmo se encontrava num estado de apostasia. Sua educação mais signi­ ficativa, entretanto, ele a obteve através do Espírito de seu Pai Celestial. Jesus testificou de si mesmo, dizendo: "nada faço por mim mesmo, mas falo como o Pai me ensinou."(João 8:28.) E ain­ da: "O Pai que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar." (João 12:49.) Quem ensinou a Jesus o que ele sabia? Seu Pai, Deus, o Pai, o ensinou. Que ele foi instruído por alguém mais sábio que os homens mortais é evidente; também é ·bastante claro que aprendeu bem as lições, pois o Profeta Joseph Smith declarou a respeito de Jesus: "Quando ainda um menino, já possuía toda a inteligência necessária que lhe permitia reinar e governar o reino dos ju­ deus, e discutir com os mais sábios e eruditos doutores da lei e da teologia; e comparadas com a sua sabedoria, as teorias e práticas daqueles homens instruídos pareciam tolices. Todavia era uma criança, e faltava-lhe força física para defender sua própria pessoa; e estava sujeito ao frio, à fome e à morte. (Smith, Ensinamentos, p. 384.) ISSO FAZ DIFERENÇA? 25 cteapítulo 3 gores eternos- e assentar-vos . em··glória, :como aqueles que · · estão entroniz�dosempoderinfinito: �, (Sipith� Ensinamen­ tos, pp. 337-338_.) Paraobterdeterminado-g;a� ou nfvelde glória o� graça, o homem. deve obédecer às leis sobre as quaisaquele nfvel, ae·glória est6fundafJo, e sefor mais diligente e obediluite. ' .. do que. qualqu_er outro, ele �er6 ainda mais vantagem no mundo:/'!(U�(). (YerD&C 130.:18-21.) O Pre�idente Harol� . � s:···Lee eXpl(c[?Ú�·', . . _ . impo�tante de:rodos os�an'damentos.deDeus·é aqueie.qy�est6sendo _o mais diffcildeguardaragora. Seé o . Q.úise refere;â desonestidade, ou o dafaltadecastidade.1·ou ci de l�vántarfal;� teste;,unho, ou o de não dizer a verda­ deJ hoje é diade v.oc� esforçár-se atépo_der venceressafrq­ queza. Depois deve começar com o seguinte·mais diflcil ae · guará�r. (Harold B. L�e,.· citaqo ém Church News, 5 · de fn;aio de 1973, p. 3.) ·· · · . Portanto, o homem prê�isa . tirâr/Jr,evei!o d�suas tentâ- .ç/Jes e-vencê._las. Foi istô·o que Jesu$:(éiJr:JJaiso.apasso, de · · umgrau maior, ·graÇa�ob�egraça� eé'is$c). b·que·cris.to quer · ·que v�cêfaça. _ . . . ' : , Que diférenÇa·i$tt)'fai-paf.a você? POde�ia, $e/OS$e.c�t,a- · mai;/o C} presença de' Jésús nest� momento, testificar como, fez o Apóstolo Ped�o·nQp�adá? '!Tu és o Cristo, o Filho .. �:tte.!?eus vivo. " (Md(eua 16:16.) Você também pode S.t!�' � ". �. ele"é o Filhtl�e"Deus� sefizer a sua von"tade�· (Ver Jo/Jo ·� 1.:1-1: , o d/Sséies�:: '*AS:minhas ov.elhas ouvem.a mi-.: �,.ro�{.l.l:ç��" e·.elas me �guern: E�d�-���$.�;� . " Jo®· 'J0:2'7.,_ �B:J • ' ·"'"· • .t •
  • 30. SAMARIA Deserto da Judéia JUDÉIA Tetrarquia de Filipe PERÉIA . Betabara Ano 29 A.D. a 30 A.D. Mateus Judéia 3: 1-12 João. o Precursor. PRIMEIRO ANO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS Betabara, J udéia. Batismo de Jesus Arredores de Jericó, Judéia. 4: 1-1 1 Tentações. Betabara, J udéia. João Testifica. Betsaida, Galiléia. André, Simão. Felipe e Natanael. Caná, Galiléia. Bodas de Caná (Primeiro Milagre.) Jesus Parte Para Capernaum . Marcos Lucas João 1 : 1-8 3 : 1 - 1 8 3:21-23 1 : 1 2, 1 3 4: 1 - 1 3 1 : 14-34 1 :35-5 1 2: 1-1 1 2: 12
  • 31. 4 "�í5 o <teorbeíro be 1!eus'' TEMA: João Batista possuía as chaves de Elias como o precursor de Jesus, e foi testemunha de sua fidelidade ao Pai em todas as coisas. >INTRODUÇÃO . h> Quando chegou a ocasião de Jesus vir à terra receber um corpo mortal, também foi a época ém que nasceu um dos maioresprofetas que existiram - João Batista. Quempoqe determinar a importância e signifiéado.eterno .de sua mis­ são, quefoipreparar o caminhoparh o Fílho d._eDeus? Sua tarefa nãofoifácil, pois o povo do conv�nio do Senhor se �, encontrava em estado de apostasfa. Não é de admirat que. fossechamado de '1'uma �oz que clama no deserto. ., (L'!cas· ·3:4.) Por�m, João cumpriu sua missão de tal maneira, que Jesus disse a respeito dele: ('E,n�re os nascidosde mulheres, não há màiorprofeta do que·Jedp Batisia... " (Lucas 7:28.) f?ealménte João é para nós um exemplo de como;,/!eve ser uma testemunha de Cristo. . . , · Je.sus, o Filho de Deus, foi a João, o pre_cursor_� para ser balizado. Nessa ocaSião, Jesus declarou: ''Porque assim nos convém cumprir todaajustiça. " (Mateus3:15.) Esta li­ . ção estudará 7 esse importanJe eyento e também .as tentações subseqüentes que Sàtanás usou,tentarzdofr,us,trar a missão do Salvador. Antes de prosseguir, leia todas as escrituras do quadro. Qtomentáriog 3lnterpretatíbog (4-1) Màteus 3:1. Quão Importante Era a Missão de João Ba­ tista? "Poucos profetas podem comparar-se a João Batista . Entre 27 outros pormenores, seu ministério foi predito por Leí ( 1 Néfi 1 0:7-10), Néfi ( 1 Néfi 1 1 :27; 2 Néfi 3 1 :4- 1 8.) e Isaías (I.�aías 40:3.) Gabriel desceu das cortes celestiais para anunciar o futu­ ro nascimento de João (Lucas 1 :5-44,) ; ele foi o último admi­ nistrador legal que possuiu chaves e autoridade sob a dispensa­ ção de Moisés. (D&C 84:26-28); sua missão era preparar o ca­ minho de Cristo, batizar e proclamar a filiação divina de Jesus (João 1); e nos tempos modernos, no dia 1 5 de maio de 1 829, ele voltou à terra como um ser ressuscitado, para conferir o Sacerdócio Aarônico a Joseph Smith e Oliver Cowdery. (Jo­ seph Smith 2:66-75 ; D&C 13.)" (McConkie, Mormon Doctri­ ne, p. 393. (4-2) Mateus 3:1-3. De Que Modo João Foi um Elias? "Quando o anjo apareceu a Zacarias no templo e predisse o nascimento de João, prometeu que ele prepararia o caminhe para o Senhor". . . no espírito e virtude de Elias. . . " * (Lucas 1 : 17.) Embora João realmente não se chamasse Elias, sua missão foi realizada através do "espírito e virtude de Elias ..." . Joseph Smith explicou esse fato desta maneira: ... Porque o espírito de Elias era um comissionamento que permite a quem o recebe preparar o caminho para algo ou al­ guém maior, como aconteceu com João Batista. Ele veio cla­ mando no deserto:� "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas," E o povo foi avisado - se quisesse recebê-lo - que era o espírito de Elias. E João, com muito cuidado, explicou-lhes não ser ele a luz prometida, mas que havia sido enviado para dar testemunho da Luz.
  • 32. "Disse ao povo que sua missão era pregar o arrependimento e batizar com água; mas que aquele que viria depois dele, bati­ zaria com fogo e com o Espírito Santo. Se João tivesse sido um impostor, teria ido além de seus li­ mites e tratado de efetuar ordenanças que não corresponde­ riam a esse ofício e vocação, sob o espírito de Elias "O espírito de Elias prepara o caminho para uma revelação maior de Deus, que é o Sacerdócio de Elias, ou o Sacerdócio ao qual Aarão foi ordenado. E quando Deus envia um homem ao mundo para fazer a preparação para um trabalho maior, possuindo as chaves do poder de Elias, isto tem sido denomi­ nado doutrina de Elias, desde o começo do mundo. A missão de João limitou-se à pregação e ao batismo, mas o que ele fez tinha força legal. E quando Jesus Cristo se apro­ ximava dos discípulos de João, ele os batizava com fogo e com o Espírito Santo. " (Ensinamentos. p. 327 .) Embora a missão de João tenha sido curta e sua mensagem de um teor bem simples, a maneira altruísta e destemida com que desempenhou seu trabalho como um Elias fez com que Jesus proferisse a solene expressão, dizendo que "não há maior profeta do que João Batista. " (Lucas 7:28. Itálicos adi­ cionados.) 4-3 Mateus 3:9. A que se Referia João, ao Dizer que Jesus Po­ deria Suscitar Filhos a Abraão Até Mesmo das Pedras? "O judaísmo asseverava que a posteridade de Abraão pos­ suía lugar garantido no reino do esperado Messias e que ne­ nhum prosélito dentre os gentios teria possibilidade de al­ cançar o posto e a honra que eram assegurados aos " filhos". Sua asserção vigorosa de que Deus, das próprias pedras da margem do rio, poderia suscitar filhos a Abraão, significou para os que o ouviram, que m�smo o mais humilde dentre a fa­ mília humana poderia ser preferido a eles, a menos que se arre­ pendessem e se regenerassem." (Talmage, Jesus, o Cristo. p.p. 1 18- 1 19.) (4-4) Mateus 3:16. Qual é o Significado do Espírito Santo Des­ cer ''Como Pomba"? "Todos os quatro evangelistas registram que o Espírito des­ ceu 'como pomba' ; Lucas acrescenta que ele veio também em 28 ' forma corpórea'; e os registras do Livro de Mórmon dizem que o Espírito desceu 'em forma de uma pomba' . ( 1 Néfi 1 1 :27; 2 Néfi 31 :8.) Joseph Smith disse que João 'conduziu o filho de Deus às águas do batismo, contemplando o Espírito Santo descer sobre ele, pelo sinal de uma pomba, testificando daquela administração.' " O Profeta nos dá ainda a seguinte explicação: 'O sinal da pomba foi instituído desde antes da criação do mundo, como testemunho do Espírito Santo, e o diabo não pode apresentar­ se dessa forma. O Espírito Santo é um personagem, e tem a forma de umapessoa. Não se limita à forma da pomba, mas se manifesta no sinal da pomba. O Espírito Santo não pode transformar-se em pomba; a João este sinal foi dado para sim­ bolizar a verdade do ato, pois é o emblema ou a representação da verdade e da inocência. (Smith, Ensinamentos. p. 269.) Parece, portanto, que João testemunhou o sinal da pomba, que ele viu o Espírito Santo descer em " forma corpórea" do personagem que ele é, e que era "como pomba.' '' (McCon­ kie, DNTC, Vol. 1 , pp. 123-1 24.) (4-5) Mateus 4:1. Jesus Foi ao Deserto Para Ser Tentado? Compare as passagens da Versão Inspirada com os mesmos versículos da versão autorizada. "Então Jesus foi conduzido pelo espírito ao deserto, para estar com Deus. "E após haver jejuado por quarenta dias e quarenta noites, e ter-se comunicado com Deus, teve fome e foi deixado para ser tentado pelo demônio." (Mateus 4:1-2, Versão Inspirada. Itálicos adicionados.) " Jesus não foi ao deserto para ser tentado pelo diabo; os homens justos não buscam as tentações. Ele foi para lá para 'estar com Deus.' Provavelmente, recebeu a visita do Pai; e sem dúvida, recebeu manifestações espirituais sublimes. As tentações vieram depois de haver-se comunicado com Deus', 'depois de quarenta dias'. O mesmo aconteceu no caso de Moisés. Ele se comunicou com Deus, teve as visões da eterni­ dade, e depois foi deixado para ser tentado pelo demônio. Após haver resistido à tentação, novamente secomunicou com a Deidade, obtendo, assim, mais luz c revelação." (Bruce R. McConkie, DNTC, Vol. 1, p. 128. Ver também Mosias 3:7.) (4-6) Mateus 4:5, 8. O Demônio Realmente Transportou Jesus ao Pináculo do Templo e Posteriormente lhe Mostrou os Rei­ nos do Mundo? O Profeta Joseph Smith esclarece:
  • 33. "Então Jesus foi levado para a cidade santa, e o Espírito o colocou no pináculo do templo. ..Então veio o diabo e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo, porque está escrito: Que aos seus an­ jos dará ordens a teu respeito; e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. "E novamente Jesus estava no Espírito e ele o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. "Enovamente veio o diabo e disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares." (Mateus 4:5, 6, 7, 9, Versão Inspira­ da. Itálicos adicionados. (4·7) João 1:18. O Que Significa a Declaração de João: "Deus Nunca Foi Visto Por Alguém"? Obviamente, houve profetas que viram a Deidade. Joseph Smith ensinou, entretanto, que o Pai se manifesta somente pa­ ra.testificar de Jesus: ''Deus nunca foi visto por alguém, a não ser para testificar do Filho; pois a não ser por ele, ninguém pode salvar-se. (João l : 19. Versão Inspirada.) Observe também como João esclarece a sua orópria declara­ ção em João 6:46. (4·8) João 1:42. Por Que Foi' um Fato Significativo Simão ha· ver Recebido Outro Nome? Cristo disse a Simão que ele passaria a se chamar Cefas, ou Pedro, que significa "pedra" . "Destinado a ser o Presidente da Igreja de Jesus Cristo e a exercer as chaves do reino em sua plenitude, Pedro deveria ser um profeta, vidente e revelador. (D&C 8 1 :2.) Prevendo esse chamado posterior, Jesus conferiu nessa ocasião um novo no­ me a seu discípulo principa.l, chamando-o de Cefas, ·que signi­ fica um vidente ou uma pedra. "Essa designação terá maior significado, quando, posterior­ mente, ao prometer-lhe as chaves do reino, nosso Senhor diz a Pedro que as portas do inferno não prevalecerão contra a ro­ cha da revelação, ou, em outras palavras, contra a vidência. (Mateus 16: 18.)" (McConkie, DNTC, Vol. 1 , pp. 132-33.) (�9) João 1:47·49. O que Aconteceu a Natanael, Quando se Encontrava "Debaixo da Figueira"? "Nessa ocasião, Jesus exerceu o seu poder de vidência. Pe- 29 �apítulo 4 los registros fragmentários preservados nas escrituras, é apa­ rente que Natanael passara por alguma experiência espiritual extraordinária, enquanto se achava orando, meditando ou adorando debaixo de uma figueira. O Senhor e doador de to­ das as coisas espirituais, embora fisicamente ausente! estava junto de Natanael em espírito; e o israelita sem dolo, ao ver es­ sa manifestação de Vidência, foi levado a aceitar Jesus como o Messias." (McConkie, DNTC, Vol. 1 , p. 134.) (4·10) João 2:4. Jesus Atendeu de Boa Vontade ao Pedido de Sua Mãe Para Ajudar nas Bodas de Caná? "Disse-lhe Jesus: Mulher, o que desejas quetejaça, issofa­ rei; pois ainda não é chegada a minha hora."(João 2:4, Versão Inspirada, Itálicos adicionados.) (4·11) João 2:4. Por Que Jesus se Dirigiu a Sua Mãe Chamando·& de "Mulher"? "O termo ' mulher', quando dirigido por um filho à sua mãe, pode soar a nossos ouvidos um pouco áspero, senão des­ respeitoso; mas seu emprego era, na realidade, uma expressão de significado oposto. Para todo filho, a mãe deve ser proemi­ nentemente a mulher das mulheres; ela é a única mulher no mundo, a quem o filho deve sua eXistência terrena; e, con­ quanto o título ' mãe' se aplique a toda mulher que tenha con­ quistado as honras da maternidade, para nenhum filho existe mais que uma mulher, a quem por direito natural ele possa dirigir-se com aquele título de reconhecimento respeitoso. Quando nas últimas cenas tenebrosas de sua experiência terre­ na, Cristo pendia da cruz em agonia mortal, olhou para sua mãe, Maria, que chorava, recomendando-a aos cuidados do amado Apóstolo João, com as palavras: 'Mulher, eis aí o teu filho.' Poder-se-ia supor que nesse momento supremo, o cui­ dado de nosso Senhor pela mãe, de quem estava para separar­ se pela morte, estivesse associado a outro sentimento que não o de honra, carinho e amor?" (Talmage, Jesus, o Cristo. pp. 140-41 .) (�12) João 2:6. Quanto Constituía um "Almude"? Um almude equivale aproximadamente a 36 litros. Assim, cada uma das seis talhas continha de 72 a 108 litros de água. Portanto, Jesus criou de 400 a 600 litros de vinho - um milagre que demonstra que era numeroso o grupo de pessoas que parti­ cipavam das bodas.