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1 – Osteoporose
1.1 – Introdução

Nas últimas duas décadas, a osteoporose foi amplamente reconhecida como um
importante problema de saúde pública. É a doença ósseo-metabólica mais comum,
afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa. Baseando-se em
estudos internacionais, estima-se que até o ano 2000, 15 milhões de brasileiros estejam
propensos a desenvolver essa doença, o que ilustra a importância de se conhecer mais
sobre sua prevenção, diagnóstico precoce e fatores de risco associados.

A osteoporose é uma diminuição progressiva da densidade dos ossos, a qual os
enfraquece e os torna mais passíveis de sofrerem fraturas. Os ossos contêm minerais,
como o cálcio e o fósforo, os quais os tornam duros e densos. Para manter a densidade
dos ossos, o organismo necessita de um suprimento adequado de cálcio e de outros
minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários hormônios, como o
paratormônio (hormônio da paratireóide), o hormônio do crescimento, a calcitonina, o
estrogênio (nas mulheres) e a testosterona (nos homens).

Além disso, é necessário um suprimento adequado de vitamina D, para que o cálcio
oriundo dos alimentos seja absorvido e incorporado aos ossos. A densidade óssea
aumenta gradativamente até atingir um máximo, em torno dos 30 anos de idade. Depois
disso, a densidade óssea diminui lentamente. Se o organismo não for capaz de regular
seu conteúdo mineral, os ossos tornam-se menos densos e mais frágeis, resultando na
osteoporose.

1.2 – CLASSIFICAÇÃO

Existem vários tipos de osteoporose. A osteoporose pós-menopáusica é causada pela
falta de estrogênio, o principal hormônio feminino, o qual auxilia na regulação da
incorporação do cálcio aos ossos nas mulheres. Geralmente, os sintomas ocorrem em
mulheres com idade entre 51 e 75 anos, mas podem ocorrer mais cedo ou mais tarde.
Nem todas as mulheres apresentam o mesmo risco de apresentar a osteoporose pós-
menopáusica. Por exemplo, as mulheres da raça branca e da raça amarela apresentam
maior propensão a apresentar esse distúrbio do que as mulheres da raça negra.

A osteoporose senil provavelmente é decorrente de uma deficiência de cálcio
relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação do
tecido ósseo e a velocidade de formação de osso novo. O termo senil significa apenas
que o distúrbio ocorre em indivíduos idosos. Geralmente, a osteoporose senil afeta
indivíduos com mais de 70 anos de idade, sendo duas vezes mais comum em mulheres
que em homens. Freqüentemente, as mulheres apresentam tanto a osteoporose senil
quanto a osteoporose pós-menopáusica. Menos de 5% dos indivíduos com osteoporose
apresentam osteoporose secundária, a qual é causada por outras doenças ou por drogas.

A osteoporose secundária pode ser decorrente de distúrbios como a insuficiência renal
crônica e distúrbios hormonais (especialmente distúrbios da tireóide, da paratireóide ou
das adrenais). Ela também pode ocorrer devido ao uso de drogas, como corticosteróides,
barbitúricos, anticonvulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoidiano. O
consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo podem piorar o quadro. A
osteoporose juvenil idiopática é um tipo raro, cuja causa não foi identificada até o
presente momento. Ela ocorre em crianças e adultos jovens que apresentam
concentrações e funções hormonais normais e concentrações normais de vitaminas e
que não apresentam qualquer razão óbvia para apresentar fragilidade óssea.

1.3 - FATORES DE RISCO DE OSTEOPOROSE EM MULHERES

       Membros da família com osteoporose;
       Quantidade insuficiente de cálcio na dieta;
       Estilo de vida sedentário;
       Raça branca ou amarela;
       Compleição delgada;
       Nunca ter engravidado;
       Uso de determinadas drogas, como corticosteróides e quantidades excessivas de
       hormônio da tireóide;
       Menopausa precoce;
       Tabagismo;
       Consumo excessivo de bebidas alcoólicas.


1.4 – SINTOMAS

A densidade óssea diminui lentamente, sobretudo em indivíduos com osteoporose senil.
Por isso, na fase inicial, a osteoporose é assintomática (não produz sintomas). Alguns
indivíduos jamais apresentam sintomas. Quando a densidade óssea diminui a ponto de
causar colapso ou fratura óssea, o indivíduo pode apresentar dor e deformidade óssea.
Pode ocorrer dorsalgia (dor nas costas) se o indivíduo sofrer um colapso vertebral
(fraturas por esmagamento vertebral).

As vértebras enfraquecidas podem colapsar espontaneamente ou após uma lesão menor.
Normalmente, a dor apresenta um início súbito, permanece localizada em uma
determinada área das costas e piora quando o indivíduo permanece em pé ou caminha.
A área pode ser sensível ao toque, mas, em geral, essa sensibilidade desaparece
gradualmente, após algumas semanas ou meses. Se o indivíduo apresentar fraturas de
várias vértebras, pode ocorrer a produção de uma curvatura anormal da coluna vertebral
("corcunda de viúva"), provocando distensão muscular e dor.

Outros ossos podem fraturar, freqüentemente em decorrência de sobrecargas leves ou de
uma queda. Uma das fraturas mais graves é a do quadril, a qual é uma causa importante
de invalidez e de perda de autonomia em indivíduos idosos. A fratura de um dos ossos
do antebraço (rádio) perto do punho (fratura de Colles) também é uma ocorrência
comum. Além disso, nos indivíduos com osteoporose, as fraturas tendem a consolidar
lentamente.

1.5 – DIAGNÓSTICO

Nos indivíduos que apresentam uma fratura, o diagnóstico de osteoporose é baseado em
uma combinação dos sintomas, do exame físico e de radiografias. Pode ser necessária a
realização de outros exames para se descartar a possibilidade de doenças tratáveis que
podem levar à osteoporose. A osteoporose pode ser diagnosticada antes que ocorra uma
fratura através de exames que avaliam a densidade óssea.

O exame mais acurado é a densitometria duo-energética. Trata- se de um exame indolor
e seguro, o qual pode ser realizado dentro de 5 a 15 minutos. A densitometria duo-
energética é útil para as mulheres que apresentam um alto risco de osteoporose, para
aquelas cujo diagnóstico é incerto ou para aquelas cujos resultados do tratamento devem
ser avaliados com acurácia.

1.6 – PREVENÇÃO E TRATAMENTO

A prevenção é mais eficaz que o tratamento e envolve a manutenção ou o aumento da
densidade óssea através do consumo de quantidades adequadas de cálcio, a prática de
exercícios com suporte de peso e, para alguns indivíduos, o uso de drogas específicas. O
consumo de uma quantidade adequada de cálcio é uma medida eficaz, especialmente
antes que a densidade óssea máxima tenha sido atingida (em torno dos 30 anos de
idade).

O consumo diário de dois copos de leite e de um suplemento de vitamina D ajuda a
aumentar a densidade óssea em mulheres de meia-idade que não vinham recebendo
previamente quantidades suficientes desses nutrientes. Entretanto, a maioria das
mulheres necessita tomar comprimidos de cálcio. Existem muitas preparações
disponíveis e algumas delas incluem uma suplementação de vitamina D. Recomenda-se
tomar aproximadamente 1,5 g de cálcio diariamente. Exercícios com suporte de peso,
como a marcha e a subida de escadas, aumentam a densidade óssea.

Os exercícios que não envolvem o suporte de peso, como a natação, não o fazem. O
estrogênio auxilia na manutenção da densidade óssea nas mulheres. Freqüentemente, ele
é administrado em associação com a progesterona. A terapia de reposição estrogênica é
mais eficaz quando iniciada quatro ou seis anos após a menopausa. Contudo, o início
mais tardio desse tipo de terapia ainda pode retardar a perda óssea e reduzir o risco de
fratura. As decisões sobre o uso da terapia de reposição estrogênica são complexas, pois
o tratamento pode acarretar riscos e efeitos colaterais.

O raloxifeno é uma nova droga análoga ao estrogênio, que, apesar de ser menos eficaz
na prevenção da perda óssea do que o estrogênio, não apresenta os efeitos típicos deste
sobre as mamas ou o útero. Os bisfosfonatos, como o alendronato (ver adiante), podem
ser utilizados isoladamente ou juntamente com a terapia de reposição hormonal para
evitar a osteoporose. O tratamento visa aumentar a densidade óssea. Todas as mulheres,
especialmente aquelas com osteoporose, devem tomar quantidades adequadas de cálcio
e de vitamina D. As mulheres na pós-menopausa e com osteoporose também podem
tomar estrogênio (geralmente associada à progesterona) ou o alendronato, os quais
podem retardar ou interromper a progressão da doença. Os bisfosfonatos também são
úteis no tratamento da osteoporose.

O alendronato reduz a velocidade de reabsorção óssea em mulheres na pós-menopausa,
aumentando a massa óssea na coluna vertebral e nos quadris e reduzindo a incidência de
fraturas. No entanto, para se garantir a absorção do alendronato, ele deve ser ingerido
com um copo de água ao acordar e não se deve ingerir comida ou bebida nos 30
minutos seguintes. Como o alendronato pode irritar o revestimento do trato
gastrointestinal superior, deve ser realizado um repouso de, no mínimo, 30 minutos após
a sua ingestão, até que algum alimento seja ingerido.

Determinados indivíduos com dificuldade de deglutição ou que apresentam
determinados distúrbios esofágicos ou gástricos não devem utilizar o alendronato.
Muitas autoridades recomendam a calcitonina, particularmente para os indivíduos que
apresentam fraturas vertebrais dolorosas. Esse medicamento pode ser administrado sob
a forma injetável ou de spray nasal. Ainda que os suplementos de fluoreto possam
aumentar a densidade óssea, o osso resultante pode ser anormal e frágil e, por essa
razão, a sua administração não é recomendada. Estão sendo testadas novas formas de
fluoreto que podem não apresentar efeitos adversos no que diz respeito à qualidade do
osso.

Os homens com osteoporose geralmente tomam suplementos de cálcio e de vitamina D,
especialmente quando os exames indicam que o seu organismo não está absorvendo
quantidades adequadas de cálcio. O estrogênio não é benéfico para os homens, mas a
terapia de reposição de testosterona pode ser benéfica quando a concentração deste
hormônio encontra- se baixa.

As fraturas devidas à osteoporose devem ser tratadas. No caso de fraturas do quadril,
geralmente é realizada a substituição cirúrgica parcial ou total quadril. As fraturas do
punho são imobilizadas com aparelho gessado ou corrigidas cirurgicamente. No caso do
colapso vertebral que acarreta dorsalgia intensa, o tratamento consiste no uso de
suportes ortopéticos, de analgésicos e de fisioterapia. No entanto, a dor persiste durante
muito tempo. O levantamento de cargas pesadas e quedas podem piorar os sintomas.

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Osteoporose: Causas, Sintomas e Tratamento

  • 1. 1 – Osteoporose 1.1 – Introdução Nas últimas duas décadas, a osteoporose foi amplamente reconhecida como um importante problema de saúde pública. É a doença ósseo-metabólica mais comum, afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa. Baseando-se em estudos internacionais, estima-se que até o ano 2000, 15 milhões de brasileiros estejam propensos a desenvolver essa doença, o que ilustra a importância de se conhecer mais sobre sua prevenção, diagnóstico precoce e fatores de risco associados. A osteoporose é uma diminuição progressiva da densidade dos ossos, a qual os enfraquece e os torna mais passíveis de sofrerem fraturas. Os ossos contêm minerais, como o cálcio e o fósforo, os quais os tornam duros e densos. Para manter a densidade dos ossos, o organismo necessita de um suprimento adequado de cálcio e de outros minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários hormônios, como o paratormônio (hormônio da paratireóide), o hormônio do crescimento, a calcitonina, o estrogênio (nas mulheres) e a testosterona (nos homens). Além disso, é necessário um suprimento adequado de vitamina D, para que o cálcio oriundo dos alimentos seja absorvido e incorporado aos ossos. A densidade óssea aumenta gradativamente até atingir um máximo, em torno dos 30 anos de idade. Depois disso, a densidade óssea diminui lentamente. Se o organismo não for capaz de regular seu conteúdo mineral, os ossos tornam-se menos densos e mais frágeis, resultando na osteoporose. 1.2 – CLASSIFICAÇÃO Existem vários tipos de osteoporose. A osteoporose pós-menopáusica é causada pela falta de estrogênio, o principal hormônio feminino, o qual auxilia na regulação da incorporação do cálcio aos ossos nas mulheres. Geralmente, os sintomas ocorrem em mulheres com idade entre 51 e 75 anos, mas podem ocorrer mais cedo ou mais tarde. Nem todas as mulheres apresentam o mesmo risco de apresentar a osteoporose pós- menopáusica. Por exemplo, as mulheres da raça branca e da raça amarela apresentam maior propensão a apresentar esse distúrbio do que as mulheres da raça negra. A osteoporose senil provavelmente é decorrente de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação do tecido ósseo e a velocidade de formação de osso novo. O termo senil significa apenas que o distúrbio ocorre em indivíduos idosos. Geralmente, a osteoporose senil afeta indivíduos com mais de 70 anos de idade, sendo duas vezes mais comum em mulheres que em homens. Freqüentemente, as mulheres apresentam tanto a osteoporose senil quanto a osteoporose pós-menopáusica. Menos de 5% dos indivíduos com osteoporose apresentam osteoporose secundária, a qual é causada por outras doenças ou por drogas. A osteoporose secundária pode ser decorrente de distúrbios como a insuficiência renal crônica e distúrbios hormonais (especialmente distúrbios da tireóide, da paratireóide ou das adrenais). Ela também pode ocorrer devido ao uso de drogas, como corticosteróides, barbitúricos, anticonvulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoidiano. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo podem piorar o quadro. A
  • 2. osteoporose juvenil idiopática é um tipo raro, cuja causa não foi identificada até o presente momento. Ela ocorre em crianças e adultos jovens que apresentam concentrações e funções hormonais normais e concentrações normais de vitaminas e que não apresentam qualquer razão óbvia para apresentar fragilidade óssea. 1.3 - FATORES DE RISCO DE OSTEOPOROSE EM MULHERES Membros da família com osteoporose; Quantidade insuficiente de cálcio na dieta; Estilo de vida sedentário; Raça branca ou amarela; Compleição delgada; Nunca ter engravidado; Uso de determinadas drogas, como corticosteróides e quantidades excessivas de hormônio da tireóide; Menopausa precoce; Tabagismo; Consumo excessivo de bebidas alcoólicas. 1.4 – SINTOMAS A densidade óssea diminui lentamente, sobretudo em indivíduos com osteoporose senil. Por isso, na fase inicial, a osteoporose é assintomática (não produz sintomas). Alguns indivíduos jamais apresentam sintomas. Quando a densidade óssea diminui a ponto de causar colapso ou fratura óssea, o indivíduo pode apresentar dor e deformidade óssea. Pode ocorrer dorsalgia (dor nas costas) se o indivíduo sofrer um colapso vertebral (fraturas por esmagamento vertebral). As vértebras enfraquecidas podem colapsar espontaneamente ou após uma lesão menor. Normalmente, a dor apresenta um início súbito, permanece localizada em uma determinada área das costas e piora quando o indivíduo permanece em pé ou caminha. A área pode ser sensível ao toque, mas, em geral, essa sensibilidade desaparece gradualmente, após algumas semanas ou meses. Se o indivíduo apresentar fraturas de várias vértebras, pode ocorrer a produção de uma curvatura anormal da coluna vertebral ("corcunda de viúva"), provocando distensão muscular e dor. Outros ossos podem fraturar, freqüentemente em decorrência de sobrecargas leves ou de uma queda. Uma das fraturas mais graves é a do quadril, a qual é uma causa importante de invalidez e de perda de autonomia em indivíduos idosos. A fratura de um dos ossos do antebraço (rádio) perto do punho (fratura de Colles) também é uma ocorrência comum. Além disso, nos indivíduos com osteoporose, as fraturas tendem a consolidar lentamente. 1.5 – DIAGNÓSTICO Nos indivíduos que apresentam uma fratura, o diagnóstico de osteoporose é baseado em uma combinação dos sintomas, do exame físico e de radiografias. Pode ser necessária a realização de outros exames para se descartar a possibilidade de doenças tratáveis que podem levar à osteoporose. A osteoporose pode ser diagnosticada antes que ocorra uma
  • 3. fratura através de exames que avaliam a densidade óssea. O exame mais acurado é a densitometria duo-energética. Trata- se de um exame indolor e seguro, o qual pode ser realizado dentro de 5 a 15 minutos. A densitometria duo- energética é útil para as mulheres que apresentam um alto risco de osteoporose, para aquelas cujo diagnóstico é incerto ou para aquelas cujos resultados do tratamento devem ser avaliados com acurácia. 1.6 – PREVENÇÃO E TRATAMENTO A prevenção é mais eficaz que o tratamento e envolve a manutenção ou o aumento da densidade óssea através do consumo de quantidades adequadas de cálcio, a prática de exercícios com suporte de peso e, para alguns indivíduos, o uso de drogas específicas. O consumo de uma quantidade adequada de cálcio é uma medida eficaz, especialmente antes que a densidade óssea máxima tenha sido atingida (em torno dos 30 anos de idade). O consumo diário de dois copos de leite e de um suplemento de vitamina D ajuda a aumentar a densidade óssea em mulheres de meia-idade que não vinham recebendo previamente quantidades suficientes desses nutrientes. Entretanto, a maioria das mulheres necessita tomar comprimidos de cálcio. Existem muitas preparações disponíveis e algumas delas incluem uma suplementação de vitamina D. Recomenda-se tomar aproximadamente 1,5 g de cálcio diariamente. Exercícios com suporte de peso, como a marcha e a subida de escadas, aumentam a densidade óssea. Os exercícios que não envolvem o suporte de peso, como a natação, não o fazem. O estrogênio auxilia na manutenção da densidade óssea nas mulheres. Freqüentemente, ele é administrado em associação com a progesterona. A terapia de reposição estrogênica é mais eficaz quando iniciada quatro ou seis anos após a menopausa. Contudo, o início mais tardio desse tipo de terapia ainda pode retardar a perda óssea e reduzir o risco de fratura. As decisões sobre o uso da terapia de reposição estrogênica são complexas, pois o tratamento pode acarretar riscos e efeitos colaterais. O raloxifeno é uma nova droga análoga ao estrogênio, que, apesar de ser menos eficaz na prevenção da perda óssea do que o estrogênio, não apresenta os efeitos típicos deste sobre as mamas ou o útero. Os bisfosfonatos, como o alendronato (ver adiante), podem ser utilizados isoladamente ou juntamente com a terapia de reposição hormonal para evitar a osteoporose. O tratamento visa aumentar a densidade óssea. Todas as mulheres, especialmente aquelas com osteoporose, devem tomar quantidades adequadas de cálcio e de vitamina D. As mulheres na pós-menopausa e com osteoporose também podem tomar estrogênio (geralmente associada à progesterona) ou o alendronato, os quais podem retardar ou interromper a progressão da doença. Os bisfosfonatos também são úteis no tratamento da osteoporose. O alendronato reduz a velocidade de reabsorção óssea em mulheres na pós-menopausa, aumentando a massa óssea na coluna vertebral e nos quadris e reduzindo a incidência de fraturas. No entanto, para se garantir a absorção do alendronato, ele deve ser ingerido com um copo de água ao acordar e não se deve ingerir comida ou bebida nos 30 minutos seguintes. Como o alendronato pode irritar o revestimento do trato gastrointestinal superior, deve ser realizado um repouso de, no mínimo, 30 minutos após
  • 4. a sua ingestão, até que algum alimento seja ingerido. Determinados indivíduos com dificuldade de deglutição ou que apresentam determinados distúrbios esofágicos ou gástricos não devem utilizar o alendronato. Muitas autoridades recomendam a calcitonina, particularmente para os indivíduos que apresentam fraturas vertebrais dolorosas. Esse medicamento pode ser administrado sob a forma injetável ou de spray nasal. Ainda que os suplementos de fluoreto possam aumentar a densidade óssea, o osso resultante pode ser anormal e frágil e, por essa razão, a sua administração não é recomendada. Estão sendo testadas novas formas de fluoreto que podem não apresentar efeitos adversos no que diz respeito à qualidade do osso. Os homens com osteoporose geralmente tomam suplementos de cálcio e de vitamina D, especialmente quando os exames indicam que o seu organismo não está absorvendo quantidades adequadas de cálcio. O estrogênio não é benéfico para os homens, mas a terapia de reposição de testosterona pode ser benéfica quando a concentração deste hormônio encontra- se baixa. As fraturas devidas à osteoporose devem ser tratadas. No caso de fraturas do quadril, geralmente é realizada a substituição cirúrgica parcial ou total quadril. As fraturas do punho são imobilizadas com aparelho gessado ou corrigidas cirurgicamente. No caso do colapso vertebral que acarreta dorsalgia intensa, o tratamento consiste no uso de suportes ortopéticos, de analgésicos e de fisioterapia. No entanto, a dor persiste durante muito tempo. O levantamento de cargas pesadas e quedas podem piorar os sintomas.