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Afeto e suas alterações
Estudos dos Fenômenos
Psicopatológicos I – Aula 5
http://tiny.cc/h9ec5y
Objetivos
• Definir afeto de um ponto de vista psicológico e
neuropsicológico
• Pontuar alterações normais e psicopatológicas do afeto
• Descrever a semiotécnica do afeto
• Descrever, de maneira breve, síndromes psicopatológicas
que apresentam alterações no afeto
Definições básicas de afeto
• Afetividade é um termo genérico, que
compreende várias modalidades de
vivências afetivas, como o humor, as
emoções e os sentimentos.
• “Dimensão psíquica que dá cor, brilho e
calor a todas as vivências humanas”
• Bleuler (1942): importante influência que
a vida afetiva, o estado de humor, as
emoções, os sentimentos e as paixões
exercem sobre as demais funções
psíquicas (“catatimia”)
• Humor (ou estado de ânimo): tônus afetivo do indivíduo; estado
emocional basal e difuso em que se encontra a pessoa em
determinado momento.
• Emoção: ser definidas como reações afetivas agudas,
momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos.
• Sentimentos: estados e configurações afetivas estáveis; em
relação às emoções, são mais atenuados em sua intensidade e
menos reativos a estímulos passageiros; dependem da existência,
na língua e na cultura de cada povo, de palavras que possam
codificar este ou aquele estado afetivo
• Afetos: a qualidade e o tônus emocional que acompanha uma
ideia ou representação mental
• Paixôes: estado afetivo extremamente intenso, que domina a
atividade psíquica como um todo, captando e dirigindo a atenção e
o interesse do indivíduo em uma só direção, inibindo os demais
interesses.
Reação afetiva
• A afetividade caracteriza-se particularmente por sua
dimensão de reatividade
• Sintonização afetiva: capacidade de o indivíduo ser
influenciado afetivamente por estímulos externos
(entristecer-se por ocorrências dolorosas, alegrar-se
com eventos positivos…)
• Irradiação afetiva: capacidade que o indivíduo tem de
transmitir, irradiar ou contaminar os outros com seu
estado afetivo momentâneo
O sistema límbico e as emoções
• Núcleos amigdalares: estrutura situada na região temporal medial, que, juntamente com suas
projeções eferentes e aferentes, tem grande importância nas reações de medo (BLA:
percepção dos estímulos aversivos e US, e associação; CeA: saída comportamental)
• Córtex orbitofrontal: parte mais dianteira dos lobos frontais, em posição acima e adjacente aos
globos oculares; relacionado a respostas emocionais e aprendizagem rápida após estímulos
emocionalmente carregados
• Circuito septo-hipocampal: Experiência da ansiedade
• Porção medial do córtex frontal: utiliza informações oriundas da amígdala para monitorar o
estado interno do organismo e regular as respostas apropriadas a tal estado
• Córtex parietal direito: pacientes com lesão apresentam heminegligência e humor expansivo
Aspectos psicodinâmicos
• A ansiedade/angústia tem papel central na teoria freudiana
– Afeto básico emergindo do conflito entre o indivíduo, seus impulsos instintivos primordiais, seus
desejos e suas necessidades, por um lado, e, por outro, as exigências de comportamento civilizado
– “Projeto para uma psicologia científica” (1895): a angústia seria uma transformação da libido não-
descarregada
– “Inibições, sintomas e angústia” (1926): angústia como sinal de perigo, enviado pelo ego, no
sentido de evitar o surgimento de algo muito mais ameaçador ao indivíduo, algo que poderia gerar
angústia muito mais intensa
• Melancolia: modo particular de elaboração inconsciente de perdas reais ou simbólicas
– Quando perde um objeto significativo, o sujeito tende, para não perdê-lo totalmente, a identificar-se
narcisicamente com ele e a introjetá-lo ao ego; se o objeto também é inconscientemente muito
odiado (investimento libidinal ambivalente) pelo sujeito, o rancor e o ódio inconsciente que
guardava por tal objeto tenderiam a ser vertidos sobre o próprio ego.
Ansiedade, angústia, medo
• Ansiedade definida como estado de humor desconfortável, apreensão
negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável. Inclui
manifestações somáticas e fisiológicas e psicológicas
• O termo angústia relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e
na garganta, de compressão, sufocamento. Assemelha-se muito à
ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado
• O medo é caracterizado por referir-se a um objeto mais ou
menos preciso
Semiotécnica da afetividade
• Emoções e sentimentos: Verificar o padrão de reações emocionais do paciente (reações emocionais intensas ou atenuadas, fáceis
ou difíceis de serem desencadeadas, rápidas e superficiais ou profundas e duradouras, etc.). Investigar que sentimentos
predominantes o paciente tem pelas pessoas significativas de seu convívio.
– Perguntar, por exemplo: Você tem muitos amigos? Você os vê com que frequência? Como você se dá com seus familiares? Você tem
relacionamentos íntimos com amigos ou parentes? Como são esses relacionamentos? Tem inimigos ou pessoas que odeia? Como isso começou?
• Humor ansioso: Sente-se nervoso(a)? Sente-se agoniado(a)? Com inquietação interna? Sente angústia ou ansiedade? Sente
medos ou temores? Sente-se tenso(a)? Tem dificuldades para relaxar? Tem dificuldades para se concentrar? Tem insônia? Sente
dores de cabeça, dores nas costas, etc.? Tem taquicardia, falta de ar?
• Humor irritado: Você tem se irritado com mais facilidade que antes? Os ruídos (da televisão, de pessoas falando, de buzinas, etc.)
o(a) incomodam muito? As crianças o(a) incomodam? Tem discutido ou brigado com facilidade? Às vezes acha que vai explodir? Os
nervos estão à flor da pele? Tem, às vezes, vontade de matar ou esganar alguém?
• Humor triste, apático ou inibido: Você tem se sentido triste ou melancólico(a)? Desanimado(a)? As coisas que lhe davam prazer
agora lhe são indiferentes? Sente-se cansado(a), sem energia? Sente-se fraco(a)? Não se alegra com mais nada? Perdeu (ou
aumentou) o apetite ou o sono? Perdeu o interesse pelas coisas? Tem vontade de sumir ou morrer? Sente que não tem mais saída
(desesperança)? Sente tédio? Realizar as tarefas rotineiras passou a ser um grande fardo para você? Prefere se isolar, não receber
visitas? Sente um vazio por dentro? Às vezes, sente-se como se estivesse morto(a)?
• Humor hipertímico (alegre): Sente-se mais alegre que o comum? Mais disposto(a)? Tem, nos últimos dias, mais vontade de falar e
andar que geralmente? Sente-se mais forte? Mais poderoso(a)? Sente o tempo passar mais rápido? Tem muitos amigos? Eles são
importantes? Tem propriedades ou é uma pessoa influente? Você se acha inteligente? Acha-se uma pessoa especial?
Alterações patológicas do humor
• Distimia: alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido da
exaltação (não confundir com transtorno depressivo persistente [distimia)
– Hipotímica (humor deprimido)
– Hipertímica (humor expansivo ou eufórico)
• Disforia: distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada.
• Euforia vs. elação: presença de expansão do Eu (uma sensação subjetiva de grandeza e de
poder)
• Puerilidade: aspecto infantil, simplório, regredido, com vida afetiva superficial e sem afetos
duradoros
• Moria: forma de alegria muito pueril, ingênua, boba
• Irritabilidade patológica: hiperreatividade desagradável, hostil e, eventualmente, agressiva
a estímulos (mesmo mesmo leves) do meio exterior
Alterações patológicas das emoções
e dos sentimentos
• Apatia: diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva
• Hipomodulação do afeto: Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de
acordo com a situação existencial, indicando rigidez na sua relação com o mundo.
• Inadequação do afeto ou paratimia: Reação completamente incongruente a
situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos
• Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: Empobrecimento progressivo e
patológico relativo à possibilidade de vivenciar alternâncias e variações sutis na
esfera afetiva
• Embotamento afetivo: Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva, observável
Alterações patológicas das emoções
e dos sentimentos
• Sentimento de falta de sentimento: apatia vivida como sofrimento
• Anedonia: É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas
atividades e experiências da vida
• Indiferença afetiva (belle indifference): frieza afetiva incompreensível diante dos
sintomas que o paciente apresenta
• Labilidade afetiva e incontinência afetiva: mudanças súbitas e imotivadas de humor,
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• Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou
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• Neotimia: afetos muito estranhos e bizarros para a própria pessoa que os experimenta

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Afeto e suas alterações

  • 1. Afeto e suas alterações Estudos dos Fenômenos Psicopatológicos I – Aula 5
  • 3. Objetivos • Definir afeto de um ponto de vista psicológico e neuropsicológico • Pontuar alterações normais e psicopatológicas do afeto • Descrever a semiotécnica do afeto • Descrever, de maneira breve, síndromes psicopatológicas que apresentam alterações no afeto
  • 4. Definições básicas de afeto • Afetividade é um termo genérico, que compreende várias modalidades de vivências afetivas, como o humor, as emoções e os sentimentos. • “Dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas” • Bleuler (1942): importante influência que a vida afetiva, o estado de humor, as emoções, os sentimentos e as paixões exercem sobre as demais funções psíquicas (“catatimia”) • Humor (ou estado de ânimo): tônus afetivo do indivíduo; estado emocional basal e difuso em que se encontra a pessoa em determinado momento. • Emoção: ser definidas como reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos. • Sentimentos: estados e configurações afetivas estáveis; em relação às emoções, são mais atenuados em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros; dependem da existência, na língua e na cultura de cada povo, de palavras que possam codificar este ou aquele estado afetivo • Afetos: a qualidade e o tônus emocional que acompanha uma ideia ou representação mental • Paixôes: estado afetivo extremamente intenso, que domina a atividade psíquica como um todo, captando e dirigindo a atenção e o interesse do indivíduo em uma só direção, inibindo os demais interesses.
  • 5. Reação afetiva • A afetividade caracteriza-se particularmente por sua dimensão de reatividade • Sintonização afetiva: capacidade de o indivíduo ser influenciado afetivamente por estímulos externos (entristecer-se por ocorrências dolorosas, alegrar-se com eventos positivos…) • Irradiação afetiva: capacidade que o indivíduo tem de transmitir, irradiar ou contaminar os outros com seu estado afetivo momentâneo
  • 6. O sistema límbico e as emoções • Núcleos amigdalares: estrutura situada na região temporal medial, que, juntamente com suas projeções eferentes e aferentes, tem grande importância nas reações de medo (BLA: percepção dos estímulos aversivos e US, e associação; CeA: saída comportamental) • Córtex orbitofrontal: parte mais dianteira dos lobos frontais, em posição acima e adjacente aos globos oculares; relacionado a respostas emocionais e aprendizagem rápida após estímulos emocionalmente carregados • Circuito septo-hipocampal: Experiência da ansiedade • Porção medial do córtex frontal: utiliza informações oriundas da amígdala para monitorar o estado interno do organismo e regular as respostas apropriadas a tal estado • Córtex parietal direito: pacientes com lesão apresentam heminegligência e humor expansivo
  • 7. Aspectos psicodinâmicos • A ansiedade/angústia tem papel central na teoria freudiana – Afeto básico emergindo do conflito entre o indivíduo, seus impulsos instintivos primordiais, seus desejos e suas necessidades, por um lado, e, por outro, as exigências de comportamento civilizado – “Projeto para uma psicologia científica” (1895): a angústia seria uma transformação da libido não- descarregada – “Inibições, sintomas e angústia” (1926): angústia como sinal de perigo, enviado pelo ego, no sentido de evitar o surgimento de algo muito mais ameaçador ao indivíduo, algo que poderia gerar angústia muito mais intensa • Melancolia: modo particular de elaboração inconsciente de perdas reais ou simbólicas – Quando perde um objeto significativo, o sujeito tende, para não perdê-lo totalmente, a identificar-se narcisicamente com ele e a introjetá-lo ao ego; se o objeto também é inconscientemente muito odiado (investimento libidinal ambivalente) pelo sujeito, o rancor e o ódio inconsciente que guardava por tal objeto tenderiam a ser vertidos sobre o próprio ego.
  • 8. Ansiedade, angústia, medo • Ansiedade definida como estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável. Inclui manifestações somáticas e fisiológicas e psicológicas • O termo angústia relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão, sufocamento. Assemelha-se muito à ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado • O medo é caracterizado por referir-se a um objeto mais ou menos preciso
  • 9. Semiotécnica da afetividade • Emoções e sentimentos: Verificar o padrão de reações emocionais do paciente (reações emocionais intensas ou atenuadas, fáceis ou difíceis de serem desencadeadas, rápidas e superficiais ou profundas e duradouras, etc.). Investigar que sentimentos predominantes o paciente tem pelas pessoas significativas de seu convívio. – Perguntar, por exemplo: Você tem muitos amigos? Você os vê com que frequência? Como você se dá com seus familiares? Você tem relacionamentos íntimos com amigos ou parentes? Como são esses relacionamentos? Tem inimigos ou pessoas que odeia? Como isso começou? • Humor ansioso: Sente-se nervoso(a)? Sente-se agoniado(a)? Com inquietação interna? Sente angústia ou ansiedade? Sente medos ou temores? Sente-se tenso(a)? Tem dificuldades para relaxar? Tem dificuldades para se concentrar? Tem insônia? Sente dores de cabeça, dores nas costas, etc.? Tem taquicardia, falta de ar? • Humor irritado: Você tem se irritado com mais facilidade que antes? Os ruídos (da televisão, de pessoas falando, de buzinas, etc.) o(a) incomodam muito? As crianças o(a) incomodam? Tem discutido ou brigado com facilidade? Às vezes acha que vai explodir? Os nervos estão à flor da pele? Tem, às vezes, vontade de matar ou esganar alguém? • Humor triste, apático ou inibido: Você tem se sentido triste ou melancólico(a)? Desanimado(a)? As coisas que lhe davam prazer agora lhe são indiferentes? Sente-se cansado(a), sem energia? Sente-se fraco(a)? Não se alegra com mais nada? Perdeu (ou aumentou) o apetite ou o sono? Perdeu o interesse pelas coisas? Tem vontade de sumir ou morrer? Sente que não tem mais saída (desesperança)? Sente tédio? Realizar as tarefas rotineiras passou a ser um grande fardo para você? Prefere se isolar, não receber visitas? Sente um vazio por dentro? Às vezes, sente-se como se estivesse morto(a)? • Humor hipertímico (alegre): Sente-se mais alegre que o comum? Mais disposto(a)? Tem, nos últimos dias, mais vontade de falar e andar que geralmente? Sente-se mais forte? Mais poderoso(a)? Sente o tempo passar mais rápido? Tem muitos amigos? Eles são importantes? Tem propriedades ou é uma pessoa influente? Você se acha inteligente? Acha-se uma pessoa especial?
  • 10. Alterações patológicas do humor • Distimia: alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido da exaltação (não confundir com transtorno depressivo persistente [distimia) – Hipotímica (humor deprimido) – Hipertímica (humor expansivo ou eufórico) • Disforia: distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada. • Euforia vs. elação: presença de expansão do Eu (uma sensação subjetiva de grandeza e de poder) • Puerilidade: aspecto infantil, simplório, regredido, com vida afetiva superficial e sem afetos duradoros • Moria: forma de alegria muito pueril, ingênua, boba • Irritabilidade patológica: hiperreatividade desagradável, hostil e, eventualmente, agressiva a estímulos (mesmo mesmo leves) do meio exterior
  • 11. Alterações patológicas das emoções e dos sentimentos • Apatia: diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva • Hipomodulação do afeto: Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação existencial, indicando rigidez na sua relação com o mundo. • Inadequação do afeto ou paratimia: Reação completamente incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos • Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: Empobrecimento progressivo e patológico relativo à possibilidade de vivenciar alternâncias e variações sutis na esfera afetiva • Embotamento afetivo: Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva, observável
  • 12. Alterações patológicas das emoções e dos sentimentos • Sentimento de falta de sentimento: apatia vivida como sofrimento • Anedonia: É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida • Indiferença afetiva (belle indifference): frieza afetiva incompreensível diante dos sintomas que o paciente apresenta • Labilidade afetiva e incontinência afetiva: mudanças súbitas e imotivadas de humor, sentimentos, ou emoções • Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto, e que ocorrem de modo absolutamente simultâneo • Neotimia: afetos muito estranhos e bizarros para a própria pessoa que os experimenta