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América Anglo-Saxônica
1. Quadro Natural
Formada por Estados Unidos e Canadá, caracteriza-se pela
maior parte da porção de terras emersas setentrional do
continente americano (América do Norte com exceção do
México) tendo terras nas Zonas Temperada Norte e Glacial
Norte.
Seu relevo pode ser dividido em três compartimentos em um
corte Oeste-Leste:
• Porção oeste: Cadeias de Montanhas elevadas de
formação recente por orogênese cenozóica. Nessa
região encontram-se a Cadeia da Costa, Serra
Nevada, Rochosas além de planaltos como a Grande
Bacia e o Planalto do Colorado.
• Porção central: Formação sedimentar com relevo de
planícies como as Planícies Centrais americanas.
• Porção Oriental: Formação cristalina pré-cambriana
com cadeias de montanhas desgastadas. Nessa área
encontram-se o planalto do Labrador e os Apalaches.
A hidrografia da região é marcada pela presença de lagos
formados por erosão glacial das últimas glaciações. Alguns
rios importantes são:
• São Lourenço: Utilizado para transporte de
mercadorias e para produção de energia. Encontra-
se na região de maior dinamismo econômicos dos
EUA e do Canadá.
• Colorado: Na porção oeste dos EUA, trata-se de um
rio importante para irrigação, dessedentação humana
e animal e para produção de energia.
• Mississipi e Missouri: Viabilizam irrigação e transporte
na principal área agrícola dos EUA
• Grande: Fronteira com o México.
São importantes fatores climáticos para a definição do clima
da região a latitude (predominantemente na Zona Temperada),
o relevo, a ação de correntes marítimas e de massas de ar.
Correntes quentes: Golfo e Pacífico Norte
Correntes Frias: Labrador e Califórnia
Massas de ar: Tropical (quente e úmida); Polar (fria e seca).
O relevo da região torna-se um fator facilitador da passagem
de massas de ar fazendo das Planícies Centrais dos EUA uma
região de grande variação anual de temperatura (amplitude
térmica) e a principal região de tornados no mundo (“corredor
de tornados”).
Além disso, as cadeias montanhosas que cercam o Planalto
do Colorado e a Grande Bacia impedem a entrada de massas
úmidas do oceano Pacífico e das Planícies Centrais. Isso
resulta em chuvas orográficas nas encostas montanhosas com
permanência de climas secos nas porções interiores.
A tabela abaixo mostra os principais tipos de clima e de
vegetação.
Clima Vegetação
Subpolar Tundra
De Montanha Floresta Coníferas
Temperado Continental Floresta Mista
Temperado Oceânico Floresta Caducifólia
Temperado Pradarias
Subtropical Savanas
Mediterrâneo Mediterrânea
Semi-Árido Estepes e Xerófitas
Árido Floresta Latifoliada
2. Canadá
Devido a sua grande extensão territorial, apresenta baixa
densidade de população. Porém, algumas regiões apresentam
densidades ainda mais reduzidas – regiões centrais e
setentrionais – devido aos climas frios.
A formação da sua população resultou fundamentalmente do
processo de imigração com destaque para dois grupos: o
inglês (predominante) e o Francês (concentrado na província
de Quebec). A ocorrência de uma minoria expressiva
(aproximadamente 25% da população) em uma região
concentrada com padrões históricos e culturais peculiares
sempre fomentou o ideal separatista dos franceses de
Quebec. A permanência da unidade territorial foi mantida,
entretanto, devido à autonomia política das províncias.
Esse mesmo procedimento de autonomia regional possibilitou
a criação do território Nunavut liga às populações Inuits.
As atividades econômicas, apesar de diversificadas,
concentram-se ao sul, onde o clima é ameno. São destaques
econômicos: trigo nas pradarias, petróleo, gás natural, carvão
mineral, as indústrias de papel e a metalurgia do alumínio.
3. Formação Geopolítica dos EUA
A população americana formou-se da imigração com base no
elemento anglo-saxão até o final do século XVIII.
São bases da formação dos EUA:
• Iluminismo
• Protestantismo calvinista
Se a formação Iluminista se relaciona com a constituição de
uma sociedade de ideal democrático, o protestantismo
fomenta uma ética do trabalho e de uma “missão civilizadora”
do americano em meio ao ambiente “selvagem” da América do
Norte no século XVIII e XIX. A “missão civilizadora”
fundamentou o Destino Manifesto resumido na frase “nosso
destino manifesto atribuído pela Providência Divina para cobrir
o continente para o livre desenvolvimento de nossa raça que
se multiplica aos milhões anualmente”. O Destino Manifesto é
base de entendimento de todas as doutrinas geopolíticas
enunciadas pelo Estado americano.
Com o crescimento da atividade econômica da Europa no séc.
XIX em um contexto industrial a área de influência das
potências européias se espalhava pela África e Ásia. Os EUA,
apesar de contar com a extensão territorial e os recursos
naturais que os países europeus não tinham, teria
necessidade de dominação sobre a América Latina para
exploração eventual. A Doutrina Monroe – “América para os
Americanos” – procurava afastar o imperialismo europeu da
região em favor das necessidades dos EUA.
Essa Doutrina foi adaptada para novas necessidades do início
do século XX. Os EUA já contavam com um imenso território
com atividades econômicas que precisavam ser integradas.
Para tanto, o Canal do Panamá caracterizava-se como um
instrumento essencial para as demandas econômicas e
estratégicas americanas. O controle do canal e da política
Centro-Americana exigiam uma ação mais forte dos EUA
sobre a região viabilizada pelo Corolário Roosevelt (ou política
do Big Stick). As intervenções militares americanas sobre a
América Central e a permanência de governos pró-EUA se
tornaram constantes.
No pós-Guerra – anos 1940 – a orientação geopolítica dos
EUA estava desatualizada. Afinal, a velha Doutrina Monroe de
contenção das potencias européias não se justificava em um
mundo da Guerra Fria. O presidente Truman atualizou a ação
geopolítica dos Estados Unidos em uma doutrina
• Com alcance mundial
• Para contenção do socialismo da URSS
São desdobramentos da Doutrina Truman desde guerras
como as da Coréia e do Vietnã até a intervenção política em
golpes militares na América do Sul nos anos 1960/70.
Após o fim da URSS nos anos 1990 os EUA ensaiaram por
alguns anos a nova orientação geopolítica do país, finalmente
sistematizada após os episódios de 11 de setembro de 2001.
Com a Doutrina Bush o governo dos Estados Unido mantinha
uma orientação global para sua ação geopolítica, porém, sem
a interferência de outras potências. Era o início do sentimento
de potencia hegemônica dos EUA no Sistema Internacional.
4. População dos Estados Unidos
Resultado da imigração, a formação da população americana
pode ser dividida em três fases esquemáticas:
a) Final do Século XVIII
Trata-se de um fluxo migratório de pequeno volume mas de
grande importância ideológica e política. Populações
européias, com destaque para anglo-saxões, se fixaram ao
norte das antigas colônias britânicas na América que viriam a
formar os EUA. A orientação protestante em contexto
Iluminista contribuiu para o desenvolvimento de uma
sociedade pautada pela ideologia
• Liberal-democrática
• Meritocrática
• Com valorização do trabalho
Além disso, como desdobramento desse fluxo de anglo-
saxões, a sociedade americana formou um caráter multirracial
com a presença de diferentes grupos étnicos ou nacionais que
apresentam circuitos sociais mais intensos entre si do que
com o restante da sociedade. É possível a identificação de
bairros de maioria branca, negra, hispânica, asiática e assim
por diante
1
.
b) Séc. XIX – XX: aumento do fluxo
Países da Europa e da Ásia apresentavam grande
crescimento vegetativo na segunda metade do século XIX
gerando excedente de população. Esses excedentes
buscavam, através da migração, outras regiões de fixação em
escala global: áreas de domínio imperialista da Europa na
África e Ásia; imigração de japoneses para regiões
conquistadas militarmente até a Segunda Guerra Mundial;
imigração de europeus e asiáticos para a Argentina, Peru e
1
Vale ressaltar que na Europa ocorre algo análogo. No Reino
Unido ocorre a formação de “guetos” nos quais são
identificados diferentes grupos nacionais ou étnicos. Já na
França, diferentemente, há um padrão integracionista no qual
o imigrante precisa ter um comportamento compatível com o
ideal francês de sociedade: lei de proibição de símbolos
regligiosos em escolas públicas, proibição do véu islâmico
entre as mulheres muçulmanas.
Brasil. Entretanto, uma área privilegiada de fixação desses
imigrantes foi os EUA.
Como fatores de atração dessas populações nos EUA
encontram-se:
• Desenvolvimento industrial: O crescimento da
atividade industrial no nordeste americano
demandava grande contingente de população como
força de trabalho barata.
• Ocupação do Oeste: A expansão territorial para oeste
exigia ocupação do território para efetivar o domínio
dos EUA (preocupação geopolítica) e para
exploração econômica (problema econômico
capitalista). Porém, a ocupação da área encontrava
os seguintes entraves:
o Pequena população no leste
o Região a ser ocupada de clima e relevo
adverso
o Região a ser ocupada com a presença de
índios nativos
Como meio de superar esses problemas, o governo americano
criou o Homestead Act, um sistema de doação de terras
(aproximadamente 65Ha) para os imigrantes fixados nas áreas
vazias de ocupação a oeste.
Foi produzida toda uma ideologia de atração dos imigrantes
nesse período. O poema Novo Colosso, de Lazarus, ilustra
essa propaganda atrativa de imigrantes para a sociedade
americana. Mas, já nessa época, a sociedade americana
veiculava na prática um sentimento xenófobo com maus-tratos
aos imigrantes.
c) Década de 1920...
Nas primeiras décadas do século XX os fatores atrativos a
entrada de imigrantes deixaram de existir. Não havia mais
áreas de ocupação na porção ocidental e a economia
industrial não contratava mais como no final do século XIX.
Sem os fatores de atração a xenofobia implícita da sociedade
americana tornou-se explícita na forma de leis restritivas a
entrada de imigrantes como a Lei de Cotas da década de
1920.
Até hoje os EUA são um destino frequente dos imigrantes do
mundo todo, mas que encontram sérias barreiras contra sua
entrada na sociedade americana. Porém, os grupos de
imigrantes mudaram: houve queda significativa da entrada de
europeus frente ao começo do século XX em favor da entrada
de asiáticos (grupo que teve o maior crescimento na
participação percentual dos imigrantes); a liderança percentual
pertence, entretanto, aos latinos, com destaque para os
mexicanos.
A população negra caracteriza-se como um capítulo separado
na formação da população.
Suas áreas originais de concentração são as porções sul e
sudeste do território, áreas de utilização de força de trabalho
escrava nas antigas plantations. O final do século XIX teve
extinção de trabalho escravo acompanhado pela eventual
mecanização da agricultura efetivada na primeira metade do
século XX. Assim, o negro que trabalhava como escravo nas
plantações de algodão tornou-se um trabalhador livre mas
desempregado. Soma-se a isso que o sul dos EUA é uma das
áreas onde o preconceito contra o negro é mais forte.
O resultado: migração de negros do sul para o nordeste e
oeste dos EUA, áreas de crescimento industrial ao longo do
século XX. Como o crescimento populacional entre os negros
é maior que a média (populações que precários indicadores
sociais) há grandes cidades que apresentam metade de sua
população de origem negra.
O racismo da sociedade americana era traduzido em uma
legislação discriminatória até meados do século XX. Isso era
uma contradição haja vista a sociedade ter um viés
democrático. Na segunda metade do século XX a pressão do
movimento negro americano fez não apenas ser eliminada a
legislação racista como também foi criada uma série de
medidas legais de inserção das populações historicamente
prejudicadas: são as políticas afirmativas que passaram a
sustentar a chamada discriminação positiva.
A maior parte da população dos EUA vive em cidades. A
intensa urbanização criou grandes aglomerações urbanas
integradas chamadas megalópoles, formadas pela fusa da
área urbanizada de duas ou mais metrópoles. São
megalópoles nos EUA: BOSWASH, CHIPITTS e SAN-SAN.
5. Atividades econômicas
a) Agropecuária
A agropecuária dos EUA é de alta produtividade e com
elevada produção total. Isso é decorrência de
• Significativa área de cultivo
• Investimentos tecnológicos
Aproveitando a extensão territorial, há regiões no país que
possibilitam diferentes cultivos ou produções. Segundo
vantagens para as atividades agropecuárias diferenciadas,
cada região se dedica a um grupo limitado de produtos
agropecuários formando os cinturões agrícolas (belts).
São cinturões nos EUA: trigos, milho, algodão, culturas
tropicais, pecuária extensiva bovina, culturas irrigadas.
Apesar da elevada produção e produtividade, a agropecuária
americana precisa de subsídios do governo para poder
concorrer com esse setor de países pobres como o Brasil,
Argentina, México e Índia.
b) Indústria
A região original de desenvolvimento industrial dos EUA é a
nordeste e sul dos Grandes Lagos. Essa área, desde o início
do século XIX, concentra:
• Recursos naturais de ferro (Grandes Lagos) e carvão
(Apalaches)
• Disponibilidade de capital
• Mão-de-obra
• Mercado consumidor
Os melhores fatores de produção nessa área não
possibilitaram apenas o desenvolvimento inicial da indústria.
Concentrou a produção nessa região ao longo da primeira
metade do século XX. Assim, era área era chamada de
Manufacturing Belt.
Depois da Segunda Grande Guerra houve um processo de
descentralização da produção industrial americana causado
por:
• Melhores fatores de produção fora das regiões
tradicionais de concentração de indústrias
• Crescimento do comércio com o Japão
• Geopolítica de Guerra Fria
Assim, surgiram novas regiões industriais no Golfo do México
e Costa Oeste. Essas novas áreas foram apelidadas de Sul
Belt em oposição às antigas concentrações industriais que
foram apelidadas de Snow Belt, Rust Belt.
Há diferenças nas características das indústrias nessas
regiões, resultado das diferentes épocas de industrialização.
Veja o quadro abaixo:
Região Snow Belt Sun Belt
Industrialização Séc. XIX Dec. 1950
Tipos de indústrias Tradicionais Tecnologia
Valor agregado Baixo Alto
Valor da força de
trabalho
Baixo Alto
Desemprego Alto Baixo
6. Crise americana – conceitos importantes
TÍTULO. Documento que certifica a propriedade de um bem
ou de um valor. O termo se aplica genericamente a todos os
valores mobiliários. Distinguem-se dois tipos de títulos: os
títulos comerciais (letra de câmbio, nota promissória,
duplicata), que se caracterizam pelo prazo de vencimento
relativamente curto e pelo direito que têm seus portadores de
receber em moeda corrente as importâncias por eles
representadas; e os títulos de renda (ações, debêntures,
títulos de dívida pública), de vencimento a prazo longo e cujos
portadores têm direito a receber rendimentos por eles
produzidos. Quando contêm o nome e o domicílio do
proprietário, chamam-se títulos nominativos; quando o
proprietário não é designado, chamam-se títulos ao portador e
podem ser livremente negociados, independentemente de
qualquer ato escrito ou endosso.
DERIVATIVOS. Operações financeiras cujo valor de
negociação deriva (daí o nome derivativos) de outros ativos,
denominados ativos-objeto, com a finalidade de assumir,
limitar ou transferir riscos. Abrangem um amplo leque de
operações: a termo, futuros, opções e swaps, tanto de
commodities quanto de ativos financeiros, como taxas de
juros, cotações futuras de índices etc. A utilização ampliada
dos derivativos no mundo todo tem gerado uma preocupação
crescente por parte dos bancos centrais, autoridades
monetárias e de supervisão bancária e técnicos, dada a
dificuldade de avaliação de sua dimensão e suas
conseqüências em termos de riscos, já que as atividades
financeiras se tornam cada vez mais globalizadas.
ALAVANCAGEM. Termo usado no mercado financeiro para
designar a obtenção de recursos para realizar determinadas
operações. Num sentido mais preciso, significa a relação entre
endividamento de longo prazo e o capital empregado por uma
empresa. Assim, o quociente Endividamento de Longo
Prazo/Capital Total Empregado reflete o grau de alavancagem
aplicado. Quanto maior for o quociente, maior será o grau de
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  • 1. América Anglo-Saxônica 1. Quadro Natural Formada por Estados Unidos e Canadá, caracteriza-se pela maior parte da porção de terras emersas setentrional do continente americano (América do Norte com exceção do México) tendo terras nas Zonas Temperada Norte e Glacial Norte. Seu relevo pode ser dividido em três compartimentos em um corte Oeste-Leste: • Porção oeste: Cadeias de Montanhas elevadas de formação recente por orogênese cenozóica. Nessa região encontram-se a Cadeia da Costa, Serra Nevada, Rochosas além de planaltos como a Grande Bacia e o Planalto do Colorado. • Porção central: Formação sedimentar com relevo de planícies como as Planícies Centrais americanas. • Porção Oriental: Formação cristalina pré-cambriana com cadeias de montanhas desgastadas. Nessa área encontram-se o planalto do Labrador e os Apalaches. A hidrografia da região é marcada pela presença de lagos formados por erosão glacial das últimas glaciações. Alguns rios importantes são: • São Lourenço: Utilizado para transporte de mercadorias e para produção de energia. Encontra- se na região de maior dinamismo econômicos dos EUA e do Canadá. • Colorado: Na porção oeste dos EUA, trata-se de um rio importante para irrigação, dessedentação humana e animal e para produção de energia. • Mississipi e Missouri: Viabilizam irrigação e transporte na principal área agrícola dos EUA • Grande: Fronteira com o México. São importantes fatores climáticos para a definição do clima da região a latitude (predominantemente na Zona Temperada), o relevo, a ação de correntes marítimas e de massas de ar. Correntes quentes: Golfo e Pacífico Norte Correntes Frias: Labrador e Califórnia Massas de ar: Tropical (quente e úmida); Polar (fria e seca). O relevo da região torna-se um fator facilitador da passagem de massas de ar fazendo das Planícies Centrais dos EUA uma região de grande variação anual de temperatura (amplitude térmica) e a principal região de tornados no mundo (“corredor de tornados”). Além disso, as cadeias montanhosas que cercam o Planalto do Colorado e a Grande Bacia impedem a entrada de massas úmidas do oceano Pacífico e das Planícies Centrais. Isso resulta em chuvas orográficas nas encostas montanhosas com permanência de climas secos nas porções interiores. A tabela abaixo mostra os principais tipos de clima e de vegetação. Clima Vegetação Subpolar Tundra De Montanha Floresta Coníferas Temperado Continental Floresta Mista Temperado Oceânico Floresta Caducifólia Temperado Pradarias Subtropical Savanas Mediterrâneo Mediterrânea Semi-Árido Estepes e Xerófitas Árido Floresta Latifoliada 2. Canadá Devido a sua grande extensão territorial, apresenta baixa densidade de população. Porém, algumas regiões apresentam densidades ainda mais reduzidas – regiões centrais e setentrionais – devido aos climas frios. A formação da sua população resultou fundamentalmente do processo de imigração com destaque para dois grupos: o inglês (predominante) e o Francês (concentrado na província de Quebec). A ocorrência de uma minoria expressiva (aproximadamente 25% da população) em uma região concentrada com padrões históricos e culturais peculiares sempre fomentou o ideal separatista dos franceses de Quebec. A permanência da unidade territorial foi mantida, entretanto, devido à autonomia política das províncias. Esse mesmo procedimento de autonomia regional possibilitou a criação do território Nunavut liga às populações Inuits. As atividades econômicas, apesar de diversificadas, concentram-se ao sul, onde o clima é ameno. São destaques econômicos: trigo nas pradarias, petróleo, gás natural, carvão mineral, as indústrias de papel e a metalurgia do alumínio. 3. Formação Geopolítica dos EUA A população americana formou-se da imigração com base no elemento anglo-saxão até o final do século XVIII. São bases da formação dos EUA: • Iluminismo • Protestantismo calvinista Se a formação Iluminista se relaciona com a constituição de uma sociedade de ideal democrático, o protestantismo fomenta uma ética do trabalho e de uma “missão civilizadora” do americano em meio ao ambiente “selvagem” da América do Norte no século XVIII e XIX. A “missão civilizadora” fundamentou o Destino Manifesto resumido na frase “nosso destino manifesto atribuído pela Providência Divina para cobrir o continente para o livre desenvolvimento de nossa raça que se multiplica aos milhões anualmente”. O Destino Manifesto é base de entendimento de todas as doutrinas geopolíticas enunciadas pelo Estado americano. Com o crescimento da atividade econômica da Europa no séc. XIX em um contexto industrial a área de influência das potências européias se espalhava pela África e Ásia. Os EUA, apesar de contar com a extensão territorial e os recursos naturais que os países europeus não tinham, teria necessidade de dominação sobre a América Latina para exploração eventual. A Doutrina Monroe – “América para os Americanos” – procurava afastar o imperialismo europeu da região em favor das necessidades dos EUA. Essa Doutrina foi adaptada para novas necessidades do início do século XX. Os EUA já contavam com um imenso território com atividades econômicas que precisavam ser integradas. Para tanto, o Canal do Panamá caracterizava-se como um instrumento essencial para as demandas econômicas e estratégicas americanas. O controle do canal e da política Centro-Americana exigiam uma ação mais forte dos EUA sobre a região viabilizada pelo Corolário Roosevelt (ou política do Big Stick). As intervenções militares americanas sobre a
  • 2. América Central e a permanência de governos pró-EUA se tornaram constantes. No pós-Guerra – anos 1940 – a orientação geopolítica dos EUA estava desatualizada. Afinal, a velha Doutrina Monroe de contenção das potencias européias não se justificava em um mundo da Guerra Fria. O presidente Truman atualizou a ação geopolítica dos Estados Unidos em uma doutrina • Com alcance mundial • Para contenção do socialismo da URSS São desdobramentos da Doutrina Truman desde guerras como as da Coréia e do Vietnã até a intervenção política em golpes militares na América do Sul nos anos 1960/70. Após o fim da URSS nos anos 1990 os EUA ensaiaram por alguns anos a nova orientação geopolítica do país, finalmente sistematizada após os episódios de 11 de setembro de 2001. Com a Doutrina Bush o governo dos Estados Unido mantinha uma orientação global para sua ação geopolítica, porém, sem a interferência de outras potências. Era o início do sentimento de potencia hegemônica dos EUA no Sistema Internacional. 4. População dos Estados Unidos Resultado da imigração, a formação da população americana pode ser dividida em três fases esquemáticas: a) Final do Século XVIII Trata-se de um fluxo migratório de pequeno volume mas de grande importância ideológica e política. Populações européias, com destaque para anglo-saxões, se fixaram ao norte das antigas colônias britânicas na América que viriam a formar os EUA. A orientação protestante em contexto Iluminista contribuiu para o desenvolvimento de uma sociedade pautada pela ideologia • Liberal-democrática • Meritocrática • Com valorização do trabalho Além disso, como desdobramento desse fluxo de anglo- saxões, a sociedade americana formou um caráter multirracial com a presença de diferentes grupos étnicos ou nacionais que apresentam circuitos sociais mais intensos entre si do que com o restante da sociedade. É possível a identificação de bairros de maioria branca, negra, hispânica, asiática e assim por diante 1 . b) Séc. XIX – XX: aumento do fluxo Países da Europa e da Ásia apresentavam grande crescimento vegetativo na segunda metade do século XIX gerando excedente de população. Esses excedentes buscavam, através da migração, outras regiões de fixação em escala global: áreas de domínio imperialista da Europa na África e Ásia; imigração de japoneses para regiões conquistadas militarmente até a Segunda Guerra Mundial; imigração de europeus e asiáticos para a Argentina, Peru e 1 Vale ressaltar que na Europa ocorre algo análogo. No Reino Unido ocorre a formação de “guetos” nos quais são identificados diferentes grupos nacionais ou étnicos. Já na França, diferentemente, há um padrão integracionista no qual o imigrante precisa ter um comportamento compatível com o ideal francês de sociedade: lei de proibição de símbolos regligiosos em escolas públicas, proibição do véu islâmico entre as mulheres muçulmanas. Brasil. Entretanto, uma área privilegiada de fixação desses imigrantes foi os EUA. Como fatores de atração dessas populações nos EUA encontram-se: • Desenvolvimento industrial: O crescimento da atividade industrial no nordeste americano demandava grande contingente de população como força de trabalho barata. • Ocupação do Oeste: A expansão territorial para oeste exigia ocupação do território para efetivar o domínio dos EUA (preocupação geopolítica) e para exploração econômica (problema econômico capitalista). Porém, a ocupação da área encontrava os seguintes entraves: o Pequena população no leste o Região a ser ocupada de clima e relevo adverso o Região a ser ocupada com a presença de índios nativos Como meio de superar esses problemas, o governo americano criou o Homestead Act, um sistema de doação de terras (aproximadamente 65Ha) para os imigrantes fixados nas áreas vazias de ocupação a oeste. Foi produzida toda uma ideologia de atração dos imigrantes nesse período. O poema Novo Colosso, de Lazarus, ilustra essa propaganda atrativa de imigrantes para a sociedade americana. Mas, já nessa época, a sociedade americana veiculava na prática um sentimento xenófobo com maus-tratos aos imigrantes. c) Década de 1920... Nas primeiras décadas do século XX os fatores atrativos a entrada de imigrantes deixaram de existir. Não havia mais áreas de ocupação na porção ocidental e a economia industrial não contratava mais como no final do século XIX. Sem os fatores de atração a xenofobia implícita da sociedade americana tornou-se explícita na forma de leis restritivas a entrada de imigrantes como a Lei de Cotas da década de 1920. Até hoje os EUA são um destino frequente dos imigrantes do mundo todo, mas que encontram sérias barreiras contra sua entrada na sociedade americana. Porém, os grupos de imigrantes mudaram: houve queda significativa da entrada de europeus frente ao começo do século XX em favor da entrada de asiáticos (grupo que teve o maior crescimento na participação percentual dos imigrantes); a liderança percentual pertence, entretanto, aos latinos, com destaque para os mexicanos. A população negra caracteriza-se como um capítulo separado na formação da população. Suas áreas originais de concentração são as porções sul e sudeste do território, áreas de utilização de força de trabalho escrava nas antigas plantations. O final do século XIX teve extinção de trabalho escravo acompanhado pela eventual mecanização da agricultura efetivada na primeira metade do século XX. Assim, o negro que trabalhava como escravo nas plantações de algodão tornou-se um trabalhador livre mas desempregado. Soma-se a isso que o sul dos EUA é uma das áreas onde o preconceito contra o negro é mais forte. O resultado: migração de negros do sul para o nordeste e oeste dos EUA, áreas de crescimento industrial ao longo do
  • 3. século XX. Como o crescimento populacional entre os negros é maior que a média (populações que precários indicadores sociais) há grandes cidades que apresentam metade de sua população de origem negra. O racismo da sociedade americana era traduzido em uma legislação discriminatória até meados do século XX. Isso era uma contradição haja vista a sociedade ter um viés democrático. Na segunda metade do século XX a pressão do movimento negro americano fez não apenas ser eliminada a legislação racista como também foi criada uma série de medidas legais de inserção das populações historicamente prejudicadas: são as políticas afirmativas que passaram a sustentar a chamada discriminação positiva. A maior parte da população dos EUA vive em cidades. A intensa urbanização criou grandes aglomerações urbanas integradas chamadas megalópoles, formadas pela fusa da área urbanizada de duas ou mais metrópoles. São megalópoles nos EUA: BOSWASH, CHIPITTS e SAN-SAN. 5. Atividades econômicas a) Agropecuária A agropecuária dos EUA é de alta produtividade e com elevada produção total. Isso é decorrência de • Significativa área de cultivo • Investimentos tecnológicos Aproveitando a extensão territorial, há regiões no país que possibilitam diferentes cultivos ou produções. Segundo vantagens para as atividades agropecuárias diferenciadas, cada região se dedica a um grupo limitado de produtos agropecuários formando os cinturões agrícolas (belts). São cinturões nos EUA: trigos, milho, algodão, culturas tropicais, pecuária extensiva bovina, culturas irrigadas. Apesar da elevada produção e produtividade, a agropecuária americana precisa de subsídios do governo para poder concorrer com esse setor de países pobres como o Brasil, Argentina, México e Índia. b) Indústria A região original de desenvolvimento industrial dos EUA é a nordeste e sul dos Grandes Lagos. Essa área, desde o início do século XIX, concentra: • Recursos naturais de ferro (Grandes Lagos) e carvão (Apalaches) • Disponibilidade de capital • Mão-de-obra • Mercado consumidor Os melhores fatores de produção nessa área não possibilitaram apenas o desenvolvimento inicial da indústria. Concentrou a produção nessa região ao longo da primeira metade do século XX. Assim, era área era chamada de Manufacturing Belt. Depois da Segunda Grande Guerra houve um processo de descentralização da produção industrial americana causado por: • Melhores fatores de produção fora das regiões tradicionais de concentração de indústrias • Crescimento do comércio com o Japão • Geopolítica de Guerra Fria Assim, surgiram novas regiões industriais no Golfo do México e Costa Oeste. Essas novas áreas foram apelidadas de Sul Belt em oposição às antigas concentrações industriais que foram apelidadas de Snow Belt, Rust Belt. Há diferenças nas características das indústrias nessas regiões, resultado das diferentes épocas de industrialização. Veja o quadro abaixo: Região Snow Belt Sun Belt Industrialização Séc. XIX Dec. 1950 Tipos de indústrias Tradicionais Tecnologia Valor agregado Baixo Alto Valor da força de trabalho Baixo Alto Desemprego Alto Baixo 6. Crise americana – conceitos importantes TÍTULO. Documento que certifica a propriedade de um bem ou de um valor. O termo se aplica genericamente a todos os valores mobiliários. Distinguem-se dois tipos de títulos: os títulos comerciais (letra de câmbio, nota promissória, duplicata), que se caracterizam pelo prazo de vencimento relativamente curto e pelo direito que têm seus portadores de receber em moeda corrente as importâncias por eles representadas; e os títulos de renda (ações, debêntures, títulos de dívida pública), de vencimento a prazo longo e cujos portadores têm direito a receber rendimentos por eles produzidos. Quando contêm o nome e o domicílio do proprietário, chamam-se títulos nominativos; quando o proprietário não é designado, chamam-se títulos ao portador e podem ser livremente negociados, independentemente de qualquer ato escrito ou endosso. DERIVATIVOS. Operações financeiras cujo valor de negociação deriva (daí o nome derivativos) de outros ativos, denominados ativos-objeto, com a finalidade de assumir, limitar ou transferir riscos. Abrangem um amplo leque de operações: a termo, futuros, opções e swaps, tanto de commodities quanto de ativos financeiros, como taxas de juros, cotações futuras de índices etc. A utilização ampliada dos derivativos no mundo todo tem gerado uma preocupação crescente por parte dos bancos centrais, autoridades monetárias e de supervisão bancária e técnicos, dada a dificuldade de avaliação de sua dimensão e suas conseqüências em termos de riscos, já que as atividades financeiras se tornam cada vez mais globalizadas. ALAVANCAGEM. Termo usado no mercado financeiro para designar a obtenção de recursos para realizar determinadas operações. Num sentido mais preciso, significa a relação entre endividamento de longo prazo e o capital empregado por uma empresa. Assim, o quociente Endividamento de Longo Prazo/Capital Total Empregado reflete o grau de alavancagem aplicado. Quanto maior for o quociente, maior será o grau de alavancagem. Termos retirados do Dicionário de Economia, de Paulo Sandroni