SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  56
Cuidados na saúde a
populações mais vulneráveis
• A Problemática da toxicodependência.
A problemática da Toxicodependência
De acordo com Pinto-Coelho (1998: 19) a toxicodependência define-
se como
“Estado de intoxicação crónica ou periódica, provocada pelo
consumo repetido duma droga natural ou sintética, duma forma
voluntária.”
A problemática da Toxicodependência
Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se
sob três aspetos:
- Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a
obter por todos os meio;
- Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da
tolerância;
- Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o
aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que
interrompe bruscamente o seu consumo”.
A problemática da Toxicodependência
Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se
sob três aspetos:
- Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a
obter por todos os meio;
- Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da
tolerância;
- Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o
aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que
interrompe bruscamente o seu consumo”.
A problemática da Toxicodependência
“O toxicodependente é uma pessoa, uma pessoa dependente, uma
pessoa doente. Consumiu droga, pensou não ficar dependente, mas
a droga é um engano. Hoje não é dependente porque quer, é
dependente porque consumiu droga. Só fica dependente quem
consome”
(Patrício, 1995: 131).
A problemática da Toxicodependência
A toxicodependência não se combate batalhando contra o
toxicómano, mas sim, propondo uma luta à qual ele possa aderir. A
luta contra a toxicodependência é um problema de política social,
por conseguinte, para ser resolvido é necessário compreendê-lo.
(Pinto-Coelho, 1998).
A problemática da Toxicodependência
Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa
decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa
primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve
futuro nesta pessoa.
A problemática da Toxicodependência
Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa
decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa
primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve
futuro nesta pessoa.
No entanto, infelizmente, muitas pessoas acaba por futuramente ter
um novo contacto com a droga.
A problemática da Toxicodependência
Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,
posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e
controlado, considera-se um segundo degrau.
A problemática da Toxicodependência
Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,
posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e
controlado, considera-se um segundo degrau.
Considera-se ocasional algo:
- Que serve de ocasião para alguma coisa;
- Que se produz por acaso; fortuito; acidental;
- Imprevisto;
- Eventual.
A problemática da Toxicodependência
Aqueles que, após uma primeira vez como experiência,
posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e
controlado, considera-se um segundo degrau.
Considera-se ocasional algo:
- Que serve de ocasião para alguma coisa;
- Que se produz por acaso; fortuito; acidental;
- Imprevisto;
- Eventual.
A problemática da Toxicodependência
Por outro lado, ainda existem aqueles que passam a fazer um
consumo regular de droga, colocando-se em risco, encontrando-se
assim num terceiro degrau.
A problemática da Toxicodependência
Ainda, existem aqueles que, já revelam alguma dependência, que
passam a fazer um consumo regular de droga, colocando-se em
risco, encontrando-se assim num terceiro degrau.
Considera-se consumo regular:
- Estabelecer regras ou regulamento para;
- Sujeitar a regras; (custar aproximadamente; orçar)
- Conter dentro de certos limites;
- Regularizar o consumo.
A problemática da Toxicodependência
Por último, conhecidos enquanto toxicodependentes, aqueles que
são consumidores diários e regulares, vivendo assim no quarto
degrau
Nesta situação em que a droga invade cada vez mais e ocupa os seus
interesses.
Temos como certo que nenhum deles desejou perder a sua
liberdade de não consumir, mas na realidade essa liberdade está
perdida.
• As drogas,
Tipos de drogas e sua classificação
As drogas
Citando Patrício (1995) no sentido mais amplo define-se como droga
“quaisquer substâncias naturais ou de síntese, (manipuladas ou
criadas pelo homem), que ao serem absorvidas pelo organismo
humano, provocam alterações psíquicas, nomeadamente do estado
de consciência e também alterações físicas.
As alterações da atividade mental, das sensações de
comportamento, são geralmente associadas a uma vivência de
prazer, ou de alívio do desprazer”
Por norma considera-se que existem dois tipos de drogas,
nomeadamente:
- Drogas duras chamadas de opiáceos;
- Drogas leves que compreendem os alucinogénios.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
As drogas
Drogas duras chamadas de opiáceos:
- Ópio;
- Morfina;
- Heroína;
- Anfetaminas;
- Cocaína.
Drogas leves que compreendem os alucinogénios,
- LSD e a mescalina;
- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);
- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
As drogas
Drogas leves que compreendem os alucinogénios,
- LSD e a mescalina;
- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);
- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
As drogas
Drogas leves que compreendem os alucinogénios,
- LSD e a mescalina;
- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);
- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
As drogas
As drogas
Drogas leves que compreendem os alucinogénios,
- LSD e a mescalina;
- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);
- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
As drogas
Drogas leves que compreendem os alucinogénios,
- LSD e a mescalina;
- Derivados da cannabis (haxixe e marijuana);
- Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
As drogas
Podem ainda ser classificadas como…
• Alucinógenos
• Depressoras
• Estimulantes
• Drogas com efeito misto
As drogas
Podem ainda ser classificadas como…
• Alucinógenos
• Aceleram o funcionamento do cérebro além do normal
• causam pertubações na mente
• Depressoras
• São as mais perigosas
• Diminuem a actividade do cérebro
• Os estímulos ficam mais lentos
As drogas
Podem ainda ser classificadas como…
• Estimulantes
• Aumentam a actividade do cérebro
• Estimulam as áreas: sensorial e motora
• Drogas com efeito misto
• A mais conhecida é o ecstasy
• Provocam a sensação alucinógena e estimulante
As drogas
O toxicodependente não é um indivíduo habituado a uma droga, Por
vezes, sem mesmo se aperceber este ingere também anfetaminas,
barbitúricos, estricnina, glucose, talco, etc
(Pinto Coelho, 1998).
• As medidas de atuação e prevenção
As medidas de atuação e prevenção
Prevenção Primária
Prevenção Secundária
Prevenção terciária
As medidas de atuação e prevenção
Prevenção Primária
- Procura evitar ou retardar o uso de drogas
As medidas de atuação e prevenção
Prevenção Secundária
- O seu objectivo é atingir as pessoas que já experimentaram e fazem
uso ocasional de drogas tentando evitar que o uso se torne nocivo,
com tendência para a dependência.
- Encaminha consumidores para especialistas que previnem danos
maiores á saúde
As medidas de atuação e prevenção
Prevenção terciária
- Tratamento do uso nocivo ou dependência;
- Deve ser feito por um profissional de saúde
• A integração em programas de
assistência sanitária.
A integração em programas de assistência sanitária
Segundo Pinto-Coelho, (1998: 79) reabilitação é o
“conjunto de ações destinadas a restituir a estima e consideração
perdidas além dos direitos inerentes”
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
O que faz um toxicodependente desejar uma cura de
desintoxicação?
- Rutura de stock;
- O fato de já não sentir os efeitos euforizantes da droga;
- Problemas com a justiça;
- Incapacidade de tolerar a dor física e moral;
- Vontade de se desintoxicar para “mudar mesmo de vida”.
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Para uma verdadeira reabilitação é fundamental que o
toxicodependente queira mesmo mudar de vida.
Dados estatísticos demonstram que, as primeiras quatro razões, por
si só, não são suficientes.
Do ponto de vista do toxicodependente, este está a despedir-se de
uma coisa que o acompanhou durante uma grande parte da sua
vida, e que tanto prazer lhe deu.
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Importa que este queira e tenha a capacidade de substituir a droga
por outros valores e/ou outros investimentos que lhe trarão um
significado real à sua vida (Pinto-Coelho, 1998).
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Um dos objetivos que se pretendem alcançar é o preenchimento do
“buraco afetivo” que antes estava ocupado pela droga, que agora se
quer substituída por algo menos complicado, menos doloroso,
menos angustiante e mais valorizado.
A integração em programas de assistência sanitária
O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe
um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e
menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade
a que ele finalmente decidiu aderir.
Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo
novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado,
espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer
esquecido
(Pinto-Coelho, 1998).
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe
um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e
menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade
a que ele finalmente decidiu aderir.
Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo
novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado,
espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer
esquecido
(Pinto-Coelho, 1998).
REABILITAÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em
bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os
toxicodependentes da escravatura da dependência.
REINSERÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em
bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os
toxicodependentes da escravatura da dependência.
Contudo, não chega!
Há que inseri-los plenamente na sociedade.
REINSERÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Todo ser humano deve ter uma nova oportunidade após cometer
algum erro grave na vida.
A reinserção social mostra o processo que integra uma pessoa
novamente ao convívio social após sofrer uma etapa de privação de
liberdade.
REINSERÇÃO
A integração em programas de assistência sanitária
Contudo, “nos tempos que correm, não há tolerância, não há boa
vontade, nem condescendência para quem se “apresente” com
menos capacidade (…)” “O drama é este! A nossa sociedade não está
preparada para acolher estes jovens, não está organizada de forma
a garantir trabalho a quem fez um esforço tremendo para conseguir
ser-lhe útil de novo, a quem decidiu não desistir ainda dela e da
vida”
(Pinto-Coelho, 1998: 125).
REINSERÇÃO
EXERCÍCIOS

Contenu connexe

Tendances

Toxicodependente e reinserção
Toxicodependente e reinserçãoToxicodependente e reinserção
Toxicodependente e reinserção
Vera Silva
 
Drogas na Sociedade
Drogas na SociedadeDrogas na Sociedade
Drogas na Sociedade
Olga Graça
 
Toxicodependencia11 fr
Toxicodependencia11 frToxicodependencia11 fr
Toxicodependencia11 fr
paulo cunha
 
Toxicodep..
Toxicodep..Toxicodep..
Toxicodep..
R C
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
Patricia Mendes
 
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptxUFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
Nome Sobrenome
 

Tendances (20)

Toxicodependente e reinserção
Toxicodependente e reinserçãoToxicodependente e reinserção
Toxicodependente e reinserção
 
Drogas na Sociedade
Drogas na SociedadeDrogas na Sociedade
Drogas na Sociedade
 
Alcoolismo
AlcoolismoAlcoolismo
Alcoolismo
 
UFCD - 6581- Stress em Profissionais de Saúde
UFCD - 6581-   Stress em Profissionais de SaúdeUFCD - 6581-   Stress em Profissionais de Saúde
UFCD - 6581- Stress em Profissionais de Saúde
 
Toxicodependencia11 fr
Toxicodependencia11 frToxicodependencia11 fr
Toxicodependencia11 fr
 
Toxicodep..
Toxicodep..Toxicodep..
Toxicodep..
 
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidadeA comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
A comunicação na interação com indivíduos em situações de vulnerabilidade
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
 
Toxicodependência
ToxicodependênciaToxicodependência
Toxicodependência
 
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de SaúdePPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
PPT UFCD 6558_Atividade Profissional do Técnico Auxiliar de Saúde
 
UFCD - 6580 - Cuidados na Saúde a Populações mais Vulneráveis
UFCD - 6580 - Cuidados na Saúde a Populações mais VulneráveisUFCD - 6580 - Cuidados na Saúde a Populações mais Vulneráveis
UFCD - 6580 - Cuidados na Saúde a Populações mais Vulneráveis
 
6564
65646564
6564
 
Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)Slide (drogas no contexto escolar)
Slide (drogas no contexto escolar)
 
Drogas licitas e ilicitas - Tema para SIPAT
Drogas licitas e ilicitas - Tema para SIPATDrogas licitas e ilicitas - Tema para SIPAT
Drogas licitas e ilicitas - Tema para SIPAT
 
trabalho sobre drogas
trabalho sobre drogastrabalho sobre drogas
trabalho sobre drogas
 
Manual ufcd 6576_-_cuidados_na_saude_do_idoso
Manual ufcd 6576_-_cuidados_na_saude_do_idosoManual ufcd 6576_-_cuidados_na_saude_do_idoso
Manual ufcd 6576_-_cuidados_na_saude_do_idoso
 
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptxUFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
UFCD - 6558 -Act. Técnico Auxiliar de Saude.pptx
 
Adolescentes e drogas
Adolescentes e drogasAdolescentes e drogas
Adolescentes e drogas
 
O perigo das drogas apresentação power point
O perigo das drogas apresentação power pointO perigo das drogas apresentação power point
O perigo das drogas apresentação power point
 
As drogas na adolescência
As drogas na adolescênciaAs drogas na adolescência
As drogas na adolescência
 

En vedette

Toxicodependências
ToxicodependênciasToxicodependências
Toxicodependências
Msaude
 

En vedette (20)

UFCD 6580 - Cuidados na Saúde a populações mais vulneráveis - outras doenças ...
UFCD 6580 - Cuidados na Saúde a populações mais vulneráveis - outras doenças ...UFCD 6580 - Cuidados na Saúde a populações mais vulneráveis - outras doenças ...
UFCD 6580 - Cuidados na Saúde a populações mais vulneráveis - outras doenças ...
 
1 tipologia de material clínico
1   tipologia de material clínico1   tipologia de material clínico
1 tipologia de material clínico
 
Toxicodependências
ToxicodependênciasToxicodependências
Toxicodependências
 
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
3   pontos antropométricos e medidas antropométricas3   pontos antropométricos e medidas antropométricas
3 pontos antropométricos e medidas antropométricas
 
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOSPITALARES 2
 
Apresentação sida
Apresentação sida  Apresentação sida
Apresentação sida
 
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
2 - A relação entre ergonomia, antropometria e design
 
Hepatites
HepatitesHepatites
Hepatites
 
1 - Introdução à antopometria
1 - Introdução à antopometria1 - Introdução à antopometria
1 - Introdução à antopometria
 
HSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecçãoHSCG - Epidemiologia da infecção
HSCG - Epidemiologia da infecção
 
VIH sida
VIH sidaVIH sida
VIH sida
 
Doencas infetocontagiosas
Doencas infetocontagiosasDoencas infetocontagiosas
Doencas infetocontagiosas
 
Toxicodependencia
ToxicodependenciaToxicodependencia
Toxicodependencia
 
Hepatites
HepatitesHepatites
Hepatites
 
Hepatites a, b e c
Hepatites a, b e cHepatites a, b e c
Hepatites a, b e c
 
Trabalhos acadêmicos
Trabalhos acadêmicosTrabalhos acadêmicos
Trabalhos acadêmicos
 
Drogas na Adolescência
Drogas na AdolescênciaDrogas na Adolescência
Drogas na Adolescência
 
Hepatite
HepatiteHepatite
Hepatite
 
MANUAL DE EQUIPAMENTOS MEDICOS E HOSPITALARES.Manual de equipamentos méd...
MANUAL  DE  EQUIPAMENTOS  MEDICOS  E  HOSPITALARES.Manual de equipamentos méd...MANUAL  DE  EQUIPAMENTOS  MEDICOS  E  HOSPITALARES.Manual de equipamentos méd...
MANUAL DE EQUIPAMENTOS MEDICOS E HOSPITALARES.Manual de equipamentos méd...
 
Hepatites Virais
Hepatites ViraisHepatites Virais
Hepatites Virais
 

Similaire à 2 toxicodependência

Drogas - Profº Gilberto de Jesus
Drogas - Profº Gilberto de JesusDrogas - Profº Gilberto de Jesus
Drogas - Profº Gilberto de Jesus
Gilberto de Jesus
 
Drogas e medicamentos
Drogas e medicamentosDrogas e medicamentos
Drogas e medicamentos
8Egrupo3
 
Repressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogasRepressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogas
Renato Nascimento
 
Drogas tabela
Drogas tabelaDrogas tabela
Drogas tabela
savaro
 
auladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
auladrogas-130702180709-phpapp01.pptauladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
auladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
Zezinho Joao
 
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
Tony
 

Similaire à 2 toxicodependência (20)

Drogas e suas consequencias
Drogas e suas consequenciasDrogas e suas consequencias
Drogas e suas consequencias
 
Drogas e Medicamentos.pptx
Drogas e Medicamentos.pptxDrogas e Medicamentos.pptx
Drogas e Medicamentos.pptx
 
Trabalho Vinicius 23/09/2009
Trabalho Vinicius 23/09/2009Trabalho Vinicius 23/09/2009
Trabalho Vinicius 23/09/2009
 
Trabalho sobre drogas
Trabalho sobre drogasTrabalho sobre drogas
Trabalho sobre drogas
 
Drogas - Profº Gilberto de Jesus
Drogas - Profº Gilberto de JesusDrogas - Profº Gilberto de Jesus
Drogas - Profº Gilberto de Jesus
 
Europa sem drogas
Europa sem drogasEuropa sem drogas
Europa sem drogas
 
Criminologia as drogas - uneb - jacobina
Criminologia   as drogas - uneb - jacobinaCriminologia   as drogas - uneb - jacobina
Criminologia as drogas - uneb - jacobina
 
Drogas e medicamentos
Drogas e medicamentosDrogas e medicamentos
Drogas e medicamentos
 
Europa sem drogas
Europa sem drogasEuropa sem drogas
Europa sem drogas
 
Dep quimica
Dep quimicaDep quimica
Dep quimica
 
Repressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogasRepressão ao uso e tráfico de drogas
Repressão ao uso e tráfico de drogas
 
Trabalho Monica 23/09/2009
Trabalho Monica 23/09/2009Trabalho Monica 23/09/2009
Trabalho Monica 23/09/2009
 
Drogas
DrogasDrogas
Drogas
 
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptxdependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
dependencia-quimica-160217163618 (1).pptx
 
Drogas tabela
Drogas tabelaDrogas tabela
Drogas tabela
 
auladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
auladrogas-130702180709-phpapp01.pptauladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
auladrogas-130702180709-phpapp01.ppt
 
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às DrogasCartilha Educativa de Prevenção às Drogas
Cartilha Educativa de Prevenção às Drogas
 
Drogas revisado
Drogas revisadoDrogas revisado
Drogas revisado
 
Drogas - Pesquisa em Área de Projecto
Drogas - Pesquisa em Área de ProjectoDrogas - Pesquisa em Área de Projecto
Drogas - Pesquisa em Área de Projecto
 
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
1º ano. prova mensal 2º bim. drogas
 

Dernier

Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
wolfninja1
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
Jarley Oliveira
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
CarlosLinsJr
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
Jarley Oliveira
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
julimarapires
 

Dernier (18)

Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghygtrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdfhggghyg
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do susDoenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
Doenças preveníveis por vacina no âmbito do sus
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdfAula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
Aula 1-2 - Farmacologia, posologia, 13 certos, farmacodinamica (1).pdf
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
AULA 5 - Conceitos Gerais da Psicologia Científica e Metodologia de Pesquisa....
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
 
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 

2 toxicodependência

  • 1. Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis
  • 2.
  • 3.
  • 4. • A Problemática da toxicodependência.
  • 5. A problemática da Toxicodependência De acordo com Pinto-Coelho (1998: 19) a toxicodependência define- se como “Estado de intoxicação crónica ou periódica, provocada pelo consumo repetido duma droga natural ou sintética, duma forma voluntária.”
  • 6. A problemática da Toxicodependência Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se sob três aspetos: - Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a obter por todos os meio; - Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da tolerância; - Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que interrompe bruscamente o seu consumo”.
  • 7. A problemática da Toxicodependência Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se sob três aspetos: - Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a obter por todos os meio; - Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da tolerância; - Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o aparecimento dum conjunto de sinais físicos e psíquicos, logo que interrompe bruscamente o seu consumo”.
  • 8. A problemática da Toxicodependência “O toxicodependente é uma pessoa, uma pessoa dependente, uma pessoa doente. Consumiu droga, pensou não ficar dependente, mas a droga é um engano. Hoje não é dependente porque quer, é dependente porque consumiu droga. Só fica dependente quem consome” (Patrício, 1995: 131).
  • 9. A problemática da Toxicodependência A toxicodependência não se combate batalhando contra o toxicómano, mas sim, propondo uma luta à qual ele possa aderir. A luta contra a toxicodependência é um problema de política social, por conseguinte, para ser resolvido é necessário compreendê-lo. (Pinto-Coelho, 1998).
  • 10. A problemática da Toxicodependência Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve futuro nesta pessoa.
  • 11. A problemática da Toxicodependência Tendo por base a classificação de Patrício (1995), quando a pessoa decide experimentar uma droga e não pretende passar disso, dessa primeira vez, encontra-se num primeiro degrau e a droga não teve futuro nesta pessoa. No entanto, infelizmente, muitas pessoas acaba por futuramente ter um novo contacto com a droga.
  • 12. A problemática da Toxicodependência Aqueles que, após uma primeira vez como experiência, posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e controlado, considera-se um segundo degrau.
  • 13. A problemática da Toxicodependência Aqueles que, após uma primeira vez como experiência, posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e controlado, considera-se um segundo degrau. Considera-se ocasional algo: - Que serve de ocasião para alguma coisa; - Que se produz por acaso; fortuito; acidental; - Imprevisto; - Eventual.
  • 14. A problemática da Toxicodependência Aqueles que, após uma primeira vez como experiência, posteriormente pretenderam fazer um consumo ocasional e controlado, considera-se um segundo degrau. Considera-se ocasional algo: - Que serve de ocasião para alguma coisa; - Que se produz por acaso; fortuito; acidental; - Imprevisto; - Eventual.
  • 15. A problemática da Toxicodependência Por outro lado, ainda existem aqueles que passam a fazer um consumo regular de droga, colocando-se em risco, encontrando-se assim num terceiro degrau.
  • 16. A problemática da Toxicodependência Ainda, existem aqueles que, já revelam alguma dependência, que passam a fazer um consumo regular de droga, colocando-se em risco, encontrando-se assim num terceiro degrau. Considera-se consumo regular: - Estabelecer regras ou regulamento para; - Sujeitar a regras; (custar aproximadamente; orçar) - Conter dentro de certos limites; - Regularizar o consumo.
  • 17. A problemática da Toxicodependência Por último, conhecidos enquanto toxicodependentes, aqueles que são consumidores diários e regulares, vivendo assim no quarto degrau Nesta situação em que a droga invade cada vez mais e ocupa os seus interesses. Temos como certo que nenhum deles desejou perder a sua liberdade de não consumir, mas na realidade essa liberdade está perdida.
  • 18.
  • 19. • As drogas, Tipos de drogas e sua classificação
  • 20. As drogas Citando Patrício (1995) no sentido mais amplo define-se como droga “quaisquer substâncias naturais ou de síntese, (manipuladas ou criadas pelo homem), que ao serem absorvidas pelo organismo humano, provocam alterações psíquicas, nomeadamente do estado de consciência e também alterações físicas. As alterações da atividade mental, das sensações de comportamento, são geralmente associadas a uma vivência de prazer, ou de alívio do desprazer”
  • 21. Por norma considera-se que existem dois tipos de drogas, nomeadamente: - Drogas duras chamadas de opiáceos; - Drogas leves que compreendem os alucinogénios. As drogas
  • 22. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína. As drogas
  • 23. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína. As drogas
  • 24. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína. As drogas
  • 25. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína. As drogas
  • 26. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína. As drogas
  • 27. Drogas duras chamadas de opiáceos: - Ópio; - Morfina; - Heroína; - Anfetaminas; - Cocaína.
  • 28. Drogas leves que compreendem os alucinogénios, - LSD e a mescalina; - Derivados da cannabis (haxixe e marijuana); - Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc). As drogas
  • 29. Drogas leves que compreendem os alucinogénios, - LSD e a mescalina; - Derivados da cannabis (haxixe e marijuana); - Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc). As drogas
  • 30. Drogas leves que compreendem os alucinogénios, - LSD e a mescalina; - Derivados da cannabis (haxixe e marijuana); - Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc). As drogas
  • 31. As drogas Drogas leves que compreendem os alucinogénios, - LSD e a mescalina; - Derivados da cannabis (haxixe e marijuana); - Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
  • 32. As drogas Drogas leves que compreendem os alucinogénios, - LSD e a mescalina; - Derivados da cannabis (haxixe e marijuana); - Solventes orgânicos (éter, tricloroetileno, o álcool, o tabaco, etc).
  • 33. As drogas Podem ainda ser classificadas como… • Alucinógenos • Depressoras • Estimulantes • Drogas com efeito misto
  • 34. As drogas Podem ainda ser classificadas como… • Alucinógenos • Aceleram o funcionamento do cérebro além do normal • causam pertubações na mente • Depressoras • São as mais perigosas • Diminuem a actividade do cérebro • Os estímulos ficam mais lentos
  • 35. As drogas Podem ainda ser classificadas como… • Estimulantes • Aumentam a actividade do cérebro • Estimulam as áreas: sensorial e motora • Drogas com efeito misto • A mais conhecida é o ecstasy • Provocam a sensação alucinógena e estimulante
  • 36. As drogas O toxicodependente não é um indivíduo habituado a uma droga, Por vezes, sem mesmo se aperceber este ingere também anfetaminas, barbitúricos, estricnina, glucose, talco, etc (Pinto Coelho, 1998).
  • 37.
  • 38. • As medidas de atuação e prevenção
  • 39. As medidas de atuação e prevenção Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção terciária
  • 40. As medidas de atuação e prevenção Prevenção Primária - Procura evitar ou retardar o uso de drogas
  • 41. As medidas de atuação e prevenção Prevenção Secundária - O seu objectivo é atingir as pessoas que já experimentaram e fazem uso ocasional de drogas tentando evitar que o uso se torne nocivo, com tendência para a dependência. - Encaminha consumidores para especialistas que previnem danos maiores á saúde
  • 42. As medidas de atuação e prevenção Prevenção terciária - Tratamento do uso nocivo ou dependência; - Deve ser feito por um profissional de saúde
  • 43.
  • 44. • A integração em programas de assistência sanitária.
  • 45. A integração em programas de assistência sanitária Segundo Pinto-Coelho, (1998: 79) reabilitação é o “conjunto de ações destinadas a restituir a estima e consideração perdidas além dos direitos inerentes” REABILITAÇÃO
  • 46. A integração em programas de assistência sanitária O que faz um toxicodependente desejar uma cura de desintoxicação? - Rutura de stock; - O fato de já não sentir os efeitos euforizantes da droga; - Problemas com a justiça; - Incapacidade de tolerar a dor física e moral; - Vontade de se desintoxicar para “mudar mesmo de vida”. REABILITAÇÃO
  • 47. A integração em programas de assistência sanitária Para uma verdadeira reabilitação é fundamental que o toxicodependente queira mesmo mudar de vida. Dados estatísticos demonstram que, as primeiras quatro razões, por si só, não são suficientes. Do ponto de vista do toxicodependente, este está a despedir-se de uma coisa que o acompanhou durante uma grande parte da sua vida, e que tanto prazer lhe deu. REABILITAÇÃO
  • 48. A integração em programas de assistência sanitária Importa que este queira e tenha a capacidade de substituir a droga por outros valores e/ou outros investimentos que lhe trarão um significado real à sua vida (Pinto-Coelho, 1998). REABILITAÇÃO
  • 49. A integração em programas de assistência sanitária Um dos objetivos que se pretendem alcançar é o preenchimento do “buraco afetivo” que antes estava ocupado pela droga, que agora se quer substituída por algo menos complicado, menos doloroso, menos angustiante e mais valorizado.
  • 50. A integração em programas de assistência sanitária O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade a que ele finalmente decidiu aderir. Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado, espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer esquecido (Pinto-Coelho, 1998). REABILITAÇÃO
  • 51. A integração em programas de assistência sanitária O que se pretende é personalizar o ex-toxicodependente dando-lhe um espírito diferente, um caráter honesto, menos conflituoso e menos mentiroso, em consonância com os valores de uma sociedade a que ele finalmente decidiu aderir. Por conseguinte, dar-lhe um corpo onde caiba isto tudo, um corpo novo, que não aquele que tem vindo a ser desprezado, maltratado, espezinhado, um corpo marcado por um passado que se quer esquecido (Pinto-Coelho, 1998). REABILITAÇÃO
  • 52. A integração em programas de assistência sanitária Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os toxicodependentes da escravatura da dependência. REINSERÇÃO
  • 53. A integração em programas de assistência sanitária Atualmente existem um conjunto de processos fundamentados em bases científicas sólidas que permitem conseguir subtrair os toxicodependentes da escravatura da dependência. Contudo, não chega! Há que inseri-los plenamente na sociedade. REINSERÇÃO
  • 54. A integração em programas de assistência sanitária Todo ser humano deve ter uma nova oportunidade após cometer algum erro grave na vida. A reinserção social mostra o processo que integra uma pessoa novamente ao convívio social após sofrer uma etapa de privação de liberdade. REINSERÇÃO
  • 55. A integração em programas de assistência sanitária Contudo, “nos tempos que correm, não há tolerância, não há boa vontade, nem condescendência para quem se “apresente” com menos capacidade (…)” “O drama é este! A nossa sociedade não está preparada para acolher estes jovens, não está organizada de forma a garantir trabalho a quem fez um esforço tremendo para conseguir ser-lhe útil de novo, a quem decidiu não desistir ainda dela e da vida” (Pinto-Coelho, 1998: 125). REINSERÇÃO