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Carta aos Coríntios
com Emmanuel
Estudo das Cartas de Paulo de Tarso
à comunidade cristã de Corinto,
sob as luzes da doutrina espírita
A Cidade de Corinto
Corinto
Eis-nos diante de ti para aprender.
Jóia de Acáia, vem até nós!
Mostra-nos a beleza do teu povo.
Terra Amada de Jeziel e Abigail
Permite-nos compreender-te.
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Auxilia-nos a também compreendê-lo.
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Corinto, sê generosa com teus filhos de outrora
Acolhe-nos novamente, ensina-nos a servir.
• “A manhã enfeitava-se de muita alegria e de sol, mas as ruas centrais
de Corinto estavam quase desertas.
• No ar brincavam as mesmas brisas perfumadas, que sopravam de
longe; entretanto, não se observava, na fisionomia suntuosa das vias
públicas, o sorriso de suas crianças despreocupadas, nem o
movimento habitual das liteiras de luxo, em seu giro costumeiro.
• A cidade, reedificada por Júlio César, era a mais bela jóia da velha Acaia,
servindo de capital à formosa província. Não se podia encontrar, na sua
intimidade, o espírito helênico em sua pureza antiga, mesmo porque, depois de
um século de lamentável abandono, após a destruição operada por Múmio,
restaurando-a, o grande imperador transformara Corinto em colônia importante
de romanos, para onde acorrera grande número de libertos ansiosos de trabalho
remunerador, ou proprietários de promissoras fortunas. A estes, associara-se vasta
corrente de israelitas e considerável percentagem de filhos de outras raças que ali
se aglomeravam, transformando a cidade em núcleo de convergência de todos
os aventureiros do Oriente e do Ocidente. Sua cultura estava muito distante
das realizações intelectuais do gosto grego mais eminente, misturando-se, em
suas praças, os templos mais diversos.
• Obedecendo, talvez, a essa heterogeneidade de sentimentos, Corinto tornara-se
famosa pelas tradições de libertinagem da grande maioria dos seus habitantes.”
Trecho do livro Paulo e Estevão – Cap. 1
• A descrição de Corinto, por Emmanuel, nos oferece o cenário de uma
cidade grega reconstruída por romanos e que por ser um grande centro
comercial do seu tempo, recebia pessoas de todos os lugares.
• Corinto ficava sobre um istmo (estreita faixa de terra que liga duas áreas
de terra maiores) que liga o Peloponeso ao continente. Por sua localização
possuía dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente.
Estimam os historiadores que a população era de 450.000 pessoas no
século I. Este outro mapa que consta no livro Paulo, O Apóstolo dos
Gentios – Fabris, nos dá um panorama da região.
• Hoje em dia há um canal que atravessa este estreito, possibilitando que
embarcações passem sem dificuldades, mas não foi fácil construí-lo.
• “O corte do canal, projetado já na época dos tiranos de
Corinto, sempre foi adiado por causa das dificuldades técnicas
e dos grandes investimentos necessários. Os primeiros
projetos do tirano de Corinto, Periandro, no século VI a.C., e o
de Demetrio I Poliorcetes, no século IV a.C., jamais foram
executados. Ate Julio Cesar pensou no corte do Istmo de
Corinto. O imperador Calígula, em 40 d.C., desistiu da obra,
pois os técnicos egípcios chegaram a conclusão de que, dado
o nível mais alto do mar no golfo de Corinto, o corte do Istmo
submergiria a ilha de Egina, que se encontra num nível mais
baixo no golfo Saronico. Uma primeira tentativa foi feita por
Nero em 67 d.C., quando durante três meses milhares de
operarios—entre os quais, seis mil judeus enviados por
Vespasiano (Flavio Josefo, Bell., 3,540) — cavaram nas duas
direções na mesma região do traçado do canal atual. A morte
do imperador interrompeu os trabalhos. O canal moderno,
com mais ou menos seis quilômetros de comprimento, 25
metros de largura no alto e 21 metros no nível do mar, com
cerca de oito metros de profundidade, foi iniciado por uma
empresa francesa em 1881 e terminado em 1893.” (Paulo, O
Apóstolo dos Gentios – Reinaldo Fabris – nota 19)
• O trecho do livro Paulo e Estevão que trouxemos no início deste estudo
sobre a cidade de Corinto nos fala, também, de sua diversidade cultural.
Estas informações são importantes para que possamos contextualizar as
cartas de Paulo dentro de um tempo, de um costume cultural, permitindo,
assim, que nos aproximemos do texto com maior clareza e profundidade.
• Uma terra de diversos povos e culturas, esta era Corinto.
• Neste sentido nos auxilia Giuseppe Barbaglio, no livro Cartas de Paulo I,
Editora Loyola:
• “Posta sobre o istmo homônimo, entre dois mundos, a cidade – que no ano de
146 a.C. fora destruída totalmente pelos romanos – foi reconstruída um
século depois por César, como colônia romana, logo alcançando um notável
esplendor. Capital da província de Acaia a partir de 27 a.C. , porto comercial
de primeira grandeza, centro religioso célebre pelo santuário de Afrodite –
mas não estavam ausentes os cultos orientais -, era não menos famosa pelo
laxismo dos costumes morais de sua população. Na metade do século I d.C.
era a verdadeira metrópole do mundo grego, não lhe faltando nem mesmo o
brilho e o fascínio dos jogos ístmicos. Calcula-se que tivesse meio milhão de
habitantes: além dos gregos, eram numerosos os romanos e os judeus. As
escavações trouxeram à luz traços inequívocos de luxo e riqueza, mas é
também historicamente certa a presença de estratos sociais pobres e
explorados, em particular os escravos e os trabalhadores do porto. Os que
enriqueceram com o intenso tráfico comercial e os miseráveis representavam,
porém, apenas as extremidades de um tecido social que abrigava também
uma classe média formada por artesãos e pelos empregados na administração
pública.”
• Diante destes relatos históricos sobre a cidade de Corinto somos
convidados a verificar as semelhanças desta cidade com as nossas, nos
dias atuais. A riqueza, a ostentação, a exploração da classe trabalhadora, a
presença da classe média, os cultos a variados deuses, a promiscuidade,
enfim, se olharmos com atenção veremos que Corinto não está tão
distante como talvez fossemos levados a crer, se 2000 anos nos separam,
as lutas e dificuldades do espírito nos reaproximam.
• Esta perspectiva é deveras importante, eis que se existem semelhanças no
contexto cultural, social e econômico, certamente as Cartas de Paulo a
esta comunidade falarão, também, aos nossos corações.
• Pela similitude das dificuldades nos irmanaremos aos cidadãos de Corinto
buscando encontrar nossas virtudes e nossos desenganos e, então,
encontraremos uma fonte de sólido aprendizado, eis que saímos do
campo da teoria para adentrar no campo da vida real, com suas lutas,
dificuldades e dissabores.
• Mas quem eram os cristãos de Corinto? A comunidade cristã era formada
por judeus ou por gregos? Afinal, quem eram os membros que
compunham esta comunidade?
• Novamente nos socorremos do livro Paulo e Estevão para buscar estas
respostas, cientes do privilégio que é desfrutar de forma tão clara do que
aconteceu com Paulo, uma vez que tenho observado na literatura católica
e protestante estudos e debates sobre a questão.
• Vejamos um trecho do livro:
• “O neto de Lóide (Timóteo) trazia ao ex-rabino muitas
novidades confortadoras. Já havia instalado as duas senhoras
na cidade, era portador de alguns recursos e falou-lhe do
desenvolvimento da doutrina cristã, na velha capital da Acaia.
• Uma notícia lhe foi, sobretudo, particularmente grata. É que Timóteo
mencionava o encontro com Áquila e Prisca. Aquelas duas criaturas, que
se lhe fizeram solidárias nas dificuldades extremas do deserto,
trabalhavam agora em Corinto pela glória do Senhor. Alegrou-se íntima,
profundamente. Além das muitas razões pessoais que o chamavam a
Acaia, isto é — às recordações indeléveis de Jeziel e Abigail, o desejo de
abraçar o casal amigo foi também uma circunstância decisiva da sua
partida imediata. (...)
• Enlevado pelas recordações cariciosas de Abigail, atravessou o istmo e
penetrou na cidade, movimentada e rumorosa. Abraçou Lóide e Eunice
numa casinha do porto de Cencréia e logo procurou avistar-se com os
velhos amigos do “oásis de Dan”.
• Os três abraçaram-se, tomados de infinito júbilo. Áquila e a companheira
falaram longamente dos serviços evangélicos, aos quais haviam sido
chamados pela misericórdia de Jesus. (...)
• Desejoso de reintegrar-se na serenidade de suas realizações ativas,
olvidando a frieza ateniense, Paulo comentou o projeto da fundação de
uma igreja em Corinto, ao que Áquila e sua mulher se prontificaram para
todos os serviços. Aceitando-lhes o oferecimento generoso, o ex-rabino
passou a residir em sua companhia, ocupando-se diariamente do seu
oficio.”
• Capítulo 7 da segunda parte – Paulo e Estevão.
• Prisca, Aquila e Paulo eram judeus, não
obstante o que marcaria a comunidade de
Corinto seria a diversidade, juntos,
gregos, judeus, romanos e muitos outros
se irmanavam em Cristo. Esta diversidade
cultural trouxe-lhes, também,
dificuldades, que iremos ver mais a
frente. Por ora, saibamos que Corinto era
uma comunidade de gentios (os que não
eram judeus).
• Sabe-se que em uma de suas viagens à terra de Jeziel e Abigail, Paulo
demorou-se em Corinto, passando lá o período um ano e meio.
• Lucas nos contou sobre a fundação da Igreja de Corinto no livro Atos 18: 1-11:
• “E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto.
E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco
tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que
todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, e, como era do mesmo
ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.
E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no
espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso
sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os
gentios.
E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Justo, que servia a Deus,
e cuja casa estava junto da sinagoga.
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos
dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales;
Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois
tenho muito povo nesta cidade.
E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.”
• E para trazer um pouco de ciência para o nosso estudo, vejam que
interessante:
• “A cidade esteve quase continuamente habitada até 1858, quando foi
destruída por um grande terremoto. Os habitantes que sobreviveram
edificaram a nova Corinto a seis quilômetros da anterior. A cidade antiga
encontrava-se em ruínas e estava sendo gradualmente enterrada por muitos
metros de areia, quando em 1856 a Escola Americana de Estudos Clássicos
de Atenas tomou posse do local e cavou vinte fossos experimentais em
vários lugares. No fosso número três desenterraram uma rua pavimentada
de mais de 14 metros de largura, com calçadas e canais, mas sem rastros de
rodas, o que indicava que era usada só por pedestres. A rua estava
orientada no sentido norte-sul, o que levou os escavadores a segui-la
esperando encontrar a Ágora (praça do mercado).”
• Nas explosões sucessivas, os escavadores
realizaram muitos achados pequenos, tais como
pedaços de esculturas, vários fragmentos de jarros,
relevos, objetos de barro cozido, um anjo, um
umbral de mármore de uma porta que tinha uma
inscrição que dizia: “Sinagoga dos Hebreus”, e um
bloco de pedra calcária onde havia uma inscrição
do primeiro século que dizia que Erasto, o
comissário e administrador da cidade, havia
pavimentado essa praça com seu próprio dinheiro.
• Paulo escreve acerca de um Erasto que era diretor de obras públicas, ou tesoureiro da
cidade (Rm 16.23). É possível que a inscrição fale do mesmo homem, que mais tarde se
converteu ao cristianismo, e chegou a ser um colaborador valioso de Paulo.
• As maiores descobertas constavam de um teatro grego, o templo de Apolo, a antiga corte
e fonte de Peirene, o Ágora e a plataforma de julgamento, onde provavelmente Paulo foi
trazido a presença de Gálio, sendo em seguida absolvido. Eles também encontraram o
piso onde os gregos “agarraram a Sóstenes, chefe da Sinagoga, e o espancaram diante do
tribunal” (Atos 18.17).
• Esta pedra onde havia uma inscrição do primeiro
século que dizia: "Erasto, o comissário e
administrador da cidade", foi encontrada nas
ruínas da cidade de Corinto no ano de 1920.
Erasto teria sido um dos cooperadores de
Paulo."E, enviando à Macedônia dois daqueles
que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por
algum tempo na Ásia." (Atos 19:22)."Erasto ficou
em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto."
(II Timóteo 4:20). "Saúda-vos Gaio, meu
hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto,
procurador da cidade, e também o irmão Quarto."
(Romanos 16:23). Pode-se afirmar que, talvez,
Erasto ocupasse uma posição política de destaque
em Corinto já que é mencionado na Epístola aos
Romanos como o procurador da cidade de onde
Paulo escreveu a carta por volta do ano 57 da era
cristã. Fonte:
http://iadrn.blogspot.com.br/2011/08/cidade-de-
corinto.html
Erasto é um grande colaborador da Doutrina Espírita tendo várias participações na
codificação, em especial no Evangelho Segundo o Espiritismo, tendo, inclusive, assinado
várias vezes como: Erasto, discípulo de São Paulo.
• Adentramos, então, em novo mundo, estamos devidamente ambientados
com a comunidade de Corinto e aptos a iniciarmos o estudo. Encerramos
com este trecho do livro Paulo e Estevão (cap. 7)
• “A igreja de Corinto começou, então, a produzir os frutos mais ricos de
espiritualidade. A cidade era famosa por sua devassidão, mas o Apóstolo
costumava dizer que dos pântanos nasciam, muitas vezes, os lírios mais
belos; e como onde há muito pecado há muito remorso e sofri mento, em
identidade de circunstâncias, a comunidade cresceu, dia a dia, reunia do os
crentes mais diversos, que chegavam ansiosos por abandonar aquela
Babilônia incendiada pelos vícios.” Paulo e Estevão.

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Estudo das Cartas de Paulo a Corinto

  • 1. Carta aos Coríntios com Emmanuel Estudo das Cartas de Paulo de Tarso à comunidade cristã de Corinto, sob as luzes da doutrina espírita A Cidade de Corinto
  • 2. Corinto Eis-nos diante de ti para aprender. Jóia de Acáia, vem até nós! Mostra-nos a beleza do teu povo. Terra Amada de Jeziel e Abigail Permite-nos compreender-te. Acolheste gentios e judeus Acolhe-nos, também. Recebeste as lições do Cristo Auxilia-nos a também compreendê-lo. Recebeste a mais bela poesia de amor Dá-nos, também, conhecê-la E reconhecê-la em nossas vidas! Corinto, sê generosa com teus filhos de outrora Acolhe-nos novamente, ensina-nos a servir.
  • 3. • “A manhã enfeitava-se de muita alegria e de sol, mas as ruas centrais de Corinto estavam quase desertas. • No ar brincavam as mesmas brisas perfumadas, que sopravam de longe; entretanto, não se observava, na fisionomia suntuosa das vias públicas, o sorriso de suas crianças despreocupadas, nem o movimento habitual das liteiras de luxo, em seu giro costumeiro. • A cidade, reedificada por Júlio César, era a mais bela jóia da velha Acaia, servindo de capital à formosa província. Não se podia encontrar, na sua intimidade, o espírito helênico em sua pureza antiga, mesmo porque, depois de um século de lamentável abandono, após a destruição operada por Múmio, restaurando-a, o grande imperador transformara Corinto em colônia importante de romanos, para onde acorrera grande número de libertos ansiosos de trabalho remunerador, ou proprietários de promissoras fortunas. A estes, associara-se vasta corrente de israelitas e considerável percentagem de filhos de outras raças que ali se aglomeravam, transformando a cidade em núcleo de convergência de todos os aventureiros do Oriente e do Ocidente. Sua cultura estava muito distante das realizações intelectuais do gosto grego mais eminente, misturando-se, em suas praças, os templos mais diversos. • Obedecendo, talvez, a essa heterogeneidade de sentimentos, Corinto tornara-se famosa pelas tradições de libertinagem da grande maioria dos seus habitantes.” Trecho do livro Paulo e Estevão – Cap. 1
  • 4. • A descrição de Corinto, por Emmanuel, nos oferece o cenário de uma cidade grega reconstruída por romanos e que por ser um grande centro comercial do seu tempo, recebia pessoas de todos os lugares.
  • 5. • Corinto ficava sobre um istmo (estreita faixa de terra que liga duas áreas de terra maiores) que liga o Peloponeso ao continente. Por sua localização possuía dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Estimam os historiadores que a população era de 450.000 pessoas no século I. Este outro mapa que consta no livro Paulo, O Apóstolo dos Gentios – Fabris, nos dá um panorama da região.
  • 6. • Hoje em dia há um canal que atravessa este estreito, possibilitando que embarcações passem sem dificuldades, mas não foi fácil construí-lo.
  • 7. • “O corte do canal, projetado já na época dos tiranos de Corinto, sempre foi adiado por causa das dificuldades técnicas e dos grandes investimentos necessários. Os primeiros projetos do tirano de Corinto, Periandro, no século VI a.C., e o de Demetrio I Poliorcetes, no século IV a.C., jamais foram executados. Ate Julio Cesar pensou no corte do Istmo de Corinto. O imperador Calígula, em 40 d.C., desistiu da obra, pois os técnicos egípcios chegaram a conclusão de que, dado o nível mais alto do mar no golfo de Corinto, o corte do Istmo submergiria a ilha de Egina, que se encontra num nível mais baixo no golfo Saronico. Uma primeira tentativa foi feita por Nero em 67 d.C., quando durante três meses milhares de operarios—entre os quais, seis mil judeus enviados por Vespasiano (Flavio Josefo, Bell., 3,540) — cavaram nas duas direções na mesma região do traçado do canal atual. A morte do imperador interrompeu os trabalhos. O canal moderno, com mais ou menos seis quilômetros de comprimento, 25 metros de largura no alto e 21 metros no nível do mar, com cerca de oito metros de profundidade, foi iniciado por uma empresa francesa em 1881 e terminado em 1893.” (Paulo, O Apóstolo dos Gentios – Reinaldo Fabris – nota 19)
  • 8. • O trecho do livro Paulo e Estevão que trouxemos no início deste estudo sobre a cidade de Corinto nos fala, também, de sua diversidade cultural. Estas informações são importantes para que possamos contextualizar as cartas de Paulo dentro de um tempo, de um costume cultural, permitindo, assim, que nos aproximemos do texto com maior clareza e profundidade. • Uma terra de diversos povos e culturas, esta era Corinto.
  • 9. • Neste sentido nos auxilia Giuseppe Barbaglio, no livro Cartas de Paulo I, Editora Loyola: • “Posta sobre o istmo homônimo, entre dois mundos, a cidade – que no ano de 146 a.C. fora destruída totalmente pelos romanos – foi reconstruída um século depois por César, como colônia romana, logo alcançando um notável esplendor. Capital da província de Acaia a partir de 27 a.C. , porto comercial de primeira grandeza, centro religioso célebre pelo santuário de Afrodite – mas não estavam ausentes os cultos orientais -, era não menos famosa pelo laxismo dos costumes morais de sua população. Na metade do século I d.C. era a verdadeira metrópole do mundo grego, não lhe faltando nem mesmo o brilho e o fascínio dos jogos ístmicos. Calcula-se que tivesse meio milhão de habitantes: além dos gregos, eram numerosos os romanos e os judeus. As escavações trouxeram à luz traços inequívocos de luxo e riqueza, mas é também historicamente certa a presença de estratos sociais pobres e explorados, em particular os escravos e os trabalhadores do porto. Os que enriqueceram com o intenso tráfico comercial e os miseráveis representavam, porém, apenas as extremidades de um tecido social que abrigava também uma classe média formada por artesãos e pelos empregados na administração pública.”
  • 10. • Diante destes relatos históricos sobre a cidade de Corinto somos convidados a verificar as semelhanças desta cidade com as nossas, nos dias atuais. A riqueza, a ostentação, a exploração da classe trabalhadora, a presença da classe média, os cultos a variados deuses, a promiscuidade, enfim, se olharmos com atenção veremos que Corinto não está tão distante como talvez fossemos levados a crer, se 2000 anos nos separam, as lutas e dificuldades do espírito nos reaproximam. • Esta perspectiva é deveras importante, eis que se existem semelhanças no contexto cultural, social e econômico, certamente as Cartas de Paulo a esta comunidade falarão, também, aos nossos corações. • Pela similitude das dificuldades nos irmanaremos aos cidadãos de Corinto buscando encontrar nossas virtudes e nossos desenganos e, então, encontraremos uma fonte de sólido aprendizado, eis que saímos do campo da teoria para adentrar no campo da vida real, com suas lutas, dificuldades e dissabores.
  • 11. • Mas quem eram os cristãos de Corinto? A comunidade cristã era formada por judeus ou por gregos? Afinal, quem eram os membros que compunham esta comunidade? • Novamente nos socorremos do livro Paulo e Estevão para buscar estas respostas, cientes do privilégio que é desfrutar de forma tão clara do que aconteceu com Paulo, uma vez que tenho observado na literatura católica e protestante estudos e debates sobre a questão.
  • 12. • Vejamos um trecho do livro: • “O neto de Lóide (Timóteo) trazia ao ex-rabino muitas novidades confortadoras. Já havia instalado as duas senhoras na cidade, era portador de alguns recursos e falou-lhe do desenvolvimento da doutrina cristã, na velha capital da Acaia. • Uma notícia lhe foi, sobretudo, particularmente grata. É que Timóteo mencionava o encontro com Áquila e Prisca. Aquelas duas criaturas, que se lhe fizeram solidárias nas dificuldades extremas do deserto, trabalhavam agora em Corinto pela glória do Senhor. Alegrou-se íntima, profundamente. Além das muitas razões pessoais que o chamavam a Acaia, isto é — às recordações indeléveis de Jeziel e Abigail, o desejo de abraçar o casal amigo foi também uma circunstância decisiva da sua partida imediata. (...) • Enlevado pelas recordações cariciosas de Abigail, atravessou o istmo e penetrou na cidade, movimentada e rumorosa. Abraçou Lóide e Eunice numa casinha do porto de Cencréia e logo procurou avistar-se com os velhos amigos do “oásis de Dan”.
  • 13. • Os três abraçaram-se, tomados de infinito júbilo. Áquila e a companheira falaram longamente dos serviços evangélicos, aos quais haviam sido chamados pela misericórdia de Jesus. (...) • Desejoso de reintegrar-se na serenidade de suas realizações ativas, olvidando a frieza ateniense, Paulo comentou o projeto da fundação de uma igreja em Corinto, ao que Áquila e sua mulher se prontificaram para todos os serviços. Aceitando-lhes o oferecimento generoso, o ex-rabino passou a residir em sua companhia, ocupando-se diariamente do seu oficio.” • Capítulo 7 da segunda parte – Paulo e Estevão.
  • 14. • Prisca, Aquila e Paulo eram judeus, não obstante o que marcaria a comunidade de Corinto seria a diversidade, juntos, gregos, judeus, romanos e muitos outros se irmanavam em Cristo. Esta diversidade cultural trouxe-lhes, também, dificuldades, que iremos ver mais a frente. Por ora, saibamos que Corinto era uma comunidade de gentios (os que não eram judeus). • Sabe-se que em uma de suas viagens à terra de Jeziel e Abigail, Paulo demorou-se em Corinto, passando lá o período um ano e meio.
  • 15. • Lucas nos contou sobre a fundação da Igreja de Corinto no livro Atos 18: 1-11: • “E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto. E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, e, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas. E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos. E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo. Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios. E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Justo, que servia a Deus, e cuja casa estava junto da sinagoga. E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados. E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales; Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade. E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.”
  • 16. • E para trazer um pouco de ciência para o nosso estudo, vejam que interessante: • “A cidade esteve quase continuamente habitada até 1858, quando foi destruída por um grande terremoto. Os habitantes que sobreviveram edificaram a nova Corinto a seis quilômetros da anterior. A cidade antiga encontrava-se em ruínas e estava sendo gradualmente enterrada por muitos metros de areia, quando em 1856 a Escola Americana de Estudos Clássicos de Atenas tomou posse do local e cavou vinte fossos experimentais em vários lugares. No fosso número três desenterraram uma rua pavimentada de mais de 14 metros de largura, com calçadas e canais, mas sem rastros de rodas, o que indicava que era usada só por pedestres. A rua estava orientada no sentido norte-sul, o que levou os escavadores a segui-la esperando encontrar a Ágora (praça do mercado).”
  • 17. • Nas explosões sucessivas, os escavadores realizaram muitos achados pequenos, tais como pedaços de esculturas, vários fragmentos de jarros, relevos, objetos de barro cozido, um anjo, um umbral de mármore de uma porta que tinha uma inscrição que dizia: “Sinagoga dos Hebreus”, e um bloco de pedra calcária onde havia uma inscrição do primeiro século que dizia que Erasto, o comissário e administrador da cidade, havia pavimentado essa praça com seu próprio dinheiro. • Paulo escreve acerca de um Erasto que era diretor de obras públicas, ou tesoureiro da cidade (Rm 16.23). É possível que a inscrição fale do mesmo homem, que mais tarde se converteu ao cristianismo, e chegou a ser um colaborador valioso de Paulo. • As maiores descobertas constavam de um teatro grego, o templo de Apolo, a antiga corte e fonte de Peirene, o Ágora e a plataforma de julgamento, onde provavelmente Paulo foi trazido a presença de Gálio, sendo em seguida absolvido. Eles também encontraram o piso onde os gregos “agarraram a Sóstenes, chefe da Sinagoga, e o espancaram diante do tribunal” (Atos 18.17).
  • 18. • Esta pedra onde havia uma inscrição do primeiro século que dizia: "Erasto, o comissário e administrador da cidade", foi encontrada nas ruínas da cidade de Corinto no ano de 1920. Erasto teria sido um dos cooperadores de Paulo."E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia." (Atos 19:22)."Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto." (II Timóteo 4:20). "Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto." (Romanos 16:23). Pode-se afirmar que, talvez, Erasto ocupasse uma posição política de destaque em Corinto já que é mencionado na Epístola aos Romanos como o procurador da cidade de onde Paulo escreveu a carta por volta do ano 57 da era cristã. Fonte: http://iadrn.blogspot.com.br/2011/08/cidade-de- corinto.html Erasto é um grande colaborador da Doutrina Espírita tendo várias participações na codificação, em especial no Evangelho Segundo o Espiritismo, tendo, inclusive, assinado várias vezes como: Erasto, discípulo de São Paulo.
  • 19. • Adentramos, então, em novo mundo, estamos devidamente ambientados com a comunidade de Corinto e aptos a iniciarmos o estudo. Encerramos com este trecho do livro Paulo e Estevão (cap. 7) • “A igreja de Corinto começou, então, a produzir os frutos mais ricos de espiritualidade. A cidade era famosa por sua devassidão, mas o Apóstolo costumava dizer que dos pântanos nasciam, muitas vezes, os lírios mais belos; e como onde há muito pecado há muito remorso e sofri mento, em identidade de circunstâncias, a comunidade cresceu, dia a dia, reunia do os crentes mais diversos, que chegavam ansiosos por abandonar aquela Babilônia incendiada pelos vícios.” Paulo e Estevão.