SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  8
Os mecenas que, ao procurarem
                            através das obras que patrocinavam
                            imortalizarem o seu nome, fizeram
                            com que ao disputarem nas suas
                            residências e cortes a presença de
                            letrados, pintores, escultores e
                            arquitetos, estes expressavam, para
                            além da sua vaidade
                            pessoal, igualmente, o prestígio e a
                            consideração que o Renascimento
                            nutria pelos seus intelectuais e
                            artistas.
                            Foi assim que surge o estatuto de
                            artista que, orgulhosamente, assina a
                            suas obras e é uma invenção
                            renascentista, visto que até á Idade
                            Média não o fazia.

                            Sendo a satisfação pessoal uma
                            característica marcante deste
                            período, as festas servem de
                            pretexto para a ostentação da
                            riqueza dos mecenas e para a
                            promoção dos intelectuais.

Leitura do doc. Da pág 59
Como estar à mesa
-Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de
costas voltadas para ela, nem ao colo de outro comensal.
-Nem deve pôr as pernas em cima da mesa.
-Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer
-Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem primeiro lhe
pedir autorização.
-Não deve limpar a sua faca às vestes do vizinho.
-Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na
bota para consumo ulterior.
-Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado.
-Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a
conversação.
-Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir
impropérios, e ainda menos lançar adivinhas lascivas quando
ao seu lado se -encontrar uma dama.
-Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho.
-E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa.
-Tal como se tiver que urinar.
As cortes constituíram um círculo privilegiado
da cultura e da sociabilidade renascentista.
Fomentaram a erudição humanista e os
talentos artísticos, pelo que se converteram
em focos de poderoso mecenato. Foram palco
de animadas festas e tertúlias e nelas emergiu
a figura paradigmática do cortesão,
considerado a imagem perfeita e ideal do
homem do Renascimento Nesta sociedade,
o homem tem de saber estar
requintadamente. A civilidade torna-se um
tema levado de tal forma a sério que se
escrevem livros sobre normas de
comportamento, regras de etiqueta e de
convivência social. O Cortesão (1528) de
Baltazar Castiglione é um dos mais
conhecidos. Aí se propõe um conjunto de
valores que devem orientar os que vivem
na corte – os cortesãos.
 O cortesão apresentava-se assim como o
modelo de talentos físicos e intelectuais, de
qualidade morais e boas maneiras .
O humanista é aquele que estuda os antigos, num espírito novo,
desembaraçado de preconceitos, movido pela curiosidade
intelectual, simpatia, livre crítica. O Humanismo é assim, um
sistema de pensamento que coloca o Homem no centro do
universo.

                                                                   Vidal

Qual o significado de Humanista?




São os intelectuais do renascimento que se destacaram na poesia, prosa,
  história, sátira, filosofia, teatro. Valorizam o homem como elemento
                             central das atenções.
Humanistas que merecem destaque:




                      Erasmo de
                      Roterdão –
                      “O Elogio da
 Dante                Loucura”
Thomas Morus-
                “Utopia”




Maquiavel- “O
Princípe”



                Francisco Petrarca. (
William
                            Shakespeare, Romeu
                            e Julieta




Cervantes, D.
Quixote de LA
Mancha




                Luís de Camões, Os
                Lusíadas
Leonardo da Vinci(




Copérnico

Contenu connexe

Tendances (19)

Aula 08 renascimento
Aula 08 renascimentoAula 08 renascimento
Aula 08 renascimento
 
O renascimento italiano
O renascimento italianoO renascimento italiano
O renascimento italiano
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O renascimento cultural
O renascimento culturalO renascimento cultural
O renascimento cultural
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico Renascimento cultural e científico
Renascimento cultural e científico
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)O Renascimento - 7º Ano (2017)
O Renascimento - 7º Ano (2017)
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Trabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimentoTrabalho de história sobre o renascimento
Trabalho de história sobre o renascimento
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento artístico
Renascimento artísticoRenascimento artístico
Renascimento artístico
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
Renascimento cultural 1
Renascimento cultural 1Renascimento cultural 1
Renascimento cultural 1
 
4040101 historia-geral-ppt-renascimento-ii
4040101 historia-geral-ppt-renascimento-ii4040101 historia-geral-ppt-renascimento-ii
4040101 historia-geral-ppt-renascimento-ii
 

En vedette

A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2Carla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista Karume Franco
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
Os caminhos da cultura
Os caminhos da culturaOs caminhos da cultura
Os caminhos da culturaCarla Teixeira
 
As Políticas Regionais da UE e as Regiões Portuguesas
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasAs Políticas Regionais da UE e as Regiões Portuguesas
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasJorge Pereira
 
Caminhos da cultura
Caminhos da culturaCaminhos da cultura
Caminhos da culturacattonia
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaSofia Pais
 
A Europa cristã nos séc. VI a IX
A Europa cristã nos séc. VI a IXA Europa cristã nos séc. VI a IX
A Europa cristã nos séc. VI a IXhistoriajovem2011
 
Europa crista secs_VI_a_IX
Europa crista secs_VI_a_IXEuropa crista secs_VI_a_IX
Europa crista secs_VI_a_IXTeresa Maia
 
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiC2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiVítor Santos
 
Slide revolução francesa
Slide revolução francesaSlide revolução francesa
Slide revolução francesaIsabel Aguiar
 

En vedette (20)

A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista A produção cultural renascentista
A produção cultural renascentista
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Os caminhos da cultura
Os caminhos da culturaOs caminhos da cultura
Os caminhos da cultura
 
3 a abertura europeia ao mundo
3   a abertura europeia ao mundo3   a abertura europeia ao mundo
3 a abertura europeia ao mundo
 
As Políticas Regionais da UE e as Regiões Portuguesas
As Políticas Regionais da UE e as Regiões PortuguesasAs Políticas Regionais da UE e as Regiões Portuguesas
As Políticas Regionais da UE e as Regiões Portuguesas
 
Caminhos da cultura
Caminhos da culturaCaminhos da cultura
Caminhos da cultura
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
 
A Europa cristã nos séc. VI a IX
A Europa cristã nos séc. VI a IXA Europa cristã nos séc. VI a IX
A Europa cristã nos séc. VI a IX
 
Europa crista secs_VI_a_IX
Europa crista secs_VI_a_IXEuropa crista secs_VI_a_IX
Europa crista secs_VI_a_IX
 
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xiiC2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
C2 a sociedade europeia nos séculos ix a xii
 
Slide revolução francesa
Slide revolução francesaSlide revolução francesa
Slide revolução francesa
 

Similaire à A produção cultural do renascimento parte 1

Similaire à A produção cultural do renascimento parte 1 (20)

Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Trabalho do Renascimente
Trabalho do RenascimenteTrabalho do Renascimente
Trabalho do Renascimente
 
Renascimento2
Renascimento2Renascimento2
Renascimento2
 
A produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptxA produção cultural renascentista.pptx
A produção cultural renascentista.pptx
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Renascimento 2018
Renascimento 2018Renascimento 2018
Renascimento 2018
 
O que é a arte e outros
O que é a arte e outrosO que é a arte e outros
O que é a arte e outros
 
7º ano - Renascimento
7º ano - Renascimento7º ano - Renascimento
7º ano - Renascimento
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
Renascimento cultural2
Renascimento cultural2Renascimento cultural2
Renascimento cultural2
 
Cultura da catedral
Cultura da catedralCultura da catedral
Cultura da catedral
 
Renascimento Cultural e Científico
Renascimento Cultural e CientíficoRenascimento Cultural e Científico
Renascimento Cultural e Científico
 
Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01Renascimento 120628154736-phpapp01
Renascimento 120628154736-phpapp01
 
Historia da arte
Historia da arteHistoria da arte
Historia da arte
 
Renascimento joão pedro - 20130802
Renascimento   joão pedro - 20130802Renascimento   joão pedro - 20130802
Renascimento joão pedro - 20130802
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
Fichaculturadopalacio
FichaculturadopalacioFichaculturadopalacio
Fichaculturadopalacio
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 

Plus de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoCarla Teixeira
 
Ficha de trabalho cultura do salão
Ficha de trabalho  cultura do salãoFicha de trabalho  cultura do salão
Ficha de trabalho cultura do salãoCarla Teixeira
 
O renascimento parte 3
O renascimento  parte 3O renascimento  parte 3
O renascimento parte 3Carla Teixeira
 
Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)Carla Teixeira
 

Plus de Carla Teixeira (18)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismo
 
Ficha de trabalho cultura do salão
Ficha de trabalho  cultura do salãoFicha de trabalho  cultura do salão
Ficha de trabalho cultura do salão
 
Renascimento parte 2
Renascimento parte 2Renascimento parte 2
Renascimento parte 2
 
O renascimento parte 3
O renascimento  parte 3O renascimento  parte 3
O renascimento parte 3
 
Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)
 

A produção cultural do renascimento parte 1

  • 1. Os mecenas que, ao procurarem através das obras que patrocinavam imortalizarem o seu nome, fizeram com que ao disputarem nas suas residências e cortes a presença de letrados, pintores, escultores e arquitetos, estes expressavam, para além da sua vaidade pessoal, igualmente, o prestígio e a consideração que o Renascimento nutria pelos seus intelectuais e artistas. Foi assim que surge o estatuto de artista que, orgulhosamente, assina a suas obras e é uma invenção renascentista, visto que até á Idade Média não o fazia. Sendo a satisfação pessoal uma característica marcante deste período, as festas servem de pretexto para a ostentação da riqueza dos mecenas e para a promoção dos intelectuais. Leitura do doc. Da pág 59
  • 2. Como estar à mesa -Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de costas voltadas para ela, nem ao colo de outro comensal. -Nem deve pôr as pernas em cima da mesa. -Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer -Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem primeiro lhe pedir autorização. -Não deve limpar a sua faca às vestes do vizinho. -Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na bota para consumo ulterior. -Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado. -Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a conversação. -Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir impropérios, e ainda menos lançar adivinhas lascivas quando ao seu lado se -encontrar uma dama. -Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho. -E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa. -Tal como se tiver que urinar.
  • 3. As cortes constituíram um círculo privilegiado da cultura e da sociabilidade renascentista. Fomentaram a erudição humanista e os talentos artísticos, pelo que se converteram em focos de poderoso mecenato. Foram palco de animadas festas e tertúlias e nelas emergiu a figura paradigmática do cortesão, considerado a imagem perfeita e ideal do homem do Renascimento Nesta sociedade, o homem tem de saber estar requintadamente. A civilidade torna-se um tema levado de tal forma a sério que se escrevem livros sobre normas de comportamento, regras de etiqueta e de convivência social. O Cortesão (1528) de Baltazar Castiglione é um dos mais conhecidos. Aí se propõe um conjunto de valores que devem orientar os que vivem na corte – os cortesãos. O cortesão apresentava-se assim como o modelo de talentos físicos e intelectuais, de qualidade morais e boas maneiras .
  • 4. O humanista é aquele que estuda os antigos, num espírito novo, desembaraçado de preconceitos, movido pela curiosidade intelectual, simpatia, livre crítica. O Humanismo é assim, um sistema de pensamento que coloca o Homem no centro do universo. Vidal Qual o significado de Humanista? São os intelectuais do renascimento que se destacaram na poesia, prosa, história, sátira, filosofia, teatro. Valorizam o homem como elemento central das atenções.
  • 5. Humanistas que merecem destaque: Erasmo de Roterdão – “O Elogio da Dante Loucura”
  • 6. Thomas Morus- “Utopia” Maquiavel- “O Princípe” Francisco Petrarca. (
  • 7. William Shakespeare, Romeu e Julieta Cervantes, D. Quixote de LA Mancha Luís de Camões, Os Lusíadas