SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  54
O Romantismo
No Romantismo , a paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
 
Turner
 
A característica mais marcante do Romantismo é a  valorização dos sentimentos e da imaginação   como princípios da criação artística.
Características Sonho e fantasia
Características Visão  pessimista da realidade Saturno devorando seus filhos- Goya
 
Características Paixão + fantasmas + noite =  morte
A pintura Romântica  exaltou o passado histórico numa dimensão nacionalista e ética ,evocando acontecimentos e personagens exemplares.  Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre.
Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830
Os Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808 (1814-1815), de Goya.
Os amores impossíveis e a idealização da mulher amada originaram a criação de composições sombrias.
Ofélia Morta - Millais
 
Características
 
A pintura foi o ramo das artes plásticas mais significativo.  Foi  o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando-se  temas dramático - sentimentais inspirados pela literatura e pela História.  Procurou-se no conteúdo, mais do que os valores da arte, os efeitos emotivos.
●  Na literatura do passado e do presente, em particular nos romances medievais de cavalaria, nos autores clássicos. ●  em acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade, tais como naufrágios ou  lutas  de libertação de minorias;  ●  na mitologia do sonho e do pesadelo , povoado por monstros imaginários e visões do subconsciente;  ●  na natureza protagonizada por lutas entre animais selvagens e pela paisagem, marcada por um certo  dramatismo  naturalista, iniciando assim as  cenas  “ao ar livre”;  ●  nos conteúdos exóticos, com cenas do Oriente ou do Norte de África;  ●  no retrato  psicológico de mulheres e homens comuns, de personalidade e de loucos.  A temática romântica baseou-se:
O sentimento individualiza os povos e as pessoas, contrariamente à razão. O individualismo burguês encontra no sentimentalismo romântico a sua forma de expressão.  Os grandes cenários naturais, as grandes paisagens, os horizontes abertos e rasgados colocam o indivíduo em confronto com a Natureza. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
John Constable O Moinho de Flatford 1817 Tate Gallery As paisagens rurais idílicas em tons fortes, reflectindo sentimentos profundos são um dos temas preferidos da arte romântica.
Francisco de Goya Os Fuzilamentos de 3 Maio de 1808  em Madrid  [1814] Museu do Prado; Madrid No campo artístico, o  Romantismo  valorizava o sentimento nacionalista.  O nacionalismo romântico exaltava a luta pela  liberdade  dos povos contra a opressão e a tirania.
Mulher Amada – Pálida, sombria, doentia, virgem, etérea, transparente, leviana, lânguida, nívea, angelical, trémula, gélida. Sentimentos Imperativos – Amor, melancolia, resignação, ódio, rancor, medo, terror, desgosto, fracasso, depressão.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Características técnicas:
Liberdade Guiando o Povo é uma pintura que comemora a Revolução de Julho de 1830, na qual se derrubou Carlos X.  A pintura foi exibida no Salão Oficial em Maio de 1831. Delacroix pintou esta obra, no Outono; numa carta escreveu ao seu irmão: " O meu mau humor está a desaparecer graças ao trabalho árduo. Embarquei num assunto moderno, uma barricada. E se eu não lutei pelo meu país, pelo menos retratei-o. "  Imagem
Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Organizada numa composição clássica, a cena desenvolve-se em 4 partes:
A multidão de revoltosos guiada pela Liberdade  ao longo dos corpos. Envolvido em nuvens de poeira e fumo de pólvora, o resto da multidão alvoroçada enquadrada no cenário difuso da cidade.
Existe porém uma mistura entre classes sociais:  A  classe média pelo revolucionário.  E o povo pelo rapaz ; E também a exploração e uso de armas de fogo, nomeadamente pistolas.  Os “soldados” têm em comum a crueldade e determinação nos seus olhos.
O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal da qual Liberdade dá largos passos.
A mulher simboliza a Liberdade, segura a bandeira da Revolução Francesa numa mão, e um mosquete na outra.  Descreve-a como Marianne, um símbolo da nação. Tanto alegoricamente uma deusa como uma robusta mulher do povo, uma abordagem que os críticos acusaram como "ignóbil (reles) ". Apresenta-se d escalça e com o seio descoberto; usa um  barrete jacobino  que simboliza a liberdade durante a Revolução Francesa de 1789.
Ofélia Morta - Millais
Ofélia Morta é um belo exemplo da estranha amálgama de pormenores específicos e temas românticos  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Millais passou quatro meses a pintar a vegetação que vemos em segundo plano, no mesmo local, em Surrey, Inglaterra.  Criou densas e elaboradas superficies pictóricas baseadas na integração dos elementos naturalistas. Este procedimento foi descrito como uma espécie de «ecosistema pictórico».  Depois regressou a Londres para pintar a sua modelo  Elizabeth Siddal , na altura com 19 anos, que pousou numa banheira cheia de água, tal era a determinação do pintor em captar a imagem com autenticidade. Ou seja, a Ofélia foi modelada com uma atenção esmerada a um corpo verdadeiro na água, rodeada de uma profusão encantadora de flores selvagens genuínas. O resultado é estranhamente deslocado, como se o cenário, a rapariga e as flores não pertencessem uns aos outros, conservassem a sua própria realidade e ignorassem a dos outros. Imagem
Ofélia Morta - Millais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Alheia ao que a cerca, o seu semblante melancólico não esboça qualquer reacção. O artista procura imprimir uma visão imaterial da mulher, cuja textura do rosto, em tom de mármore, assemelha-se às madonas renascentistas. O corpo e principalmente  os rosto emanam luz, conferindo-lhe intensa carga simbólica. A pose de Ofélia remete-nos aos tradicionais retratos de santos e mártires, contudo também já foi interpretada como erótica. As mãos abertas encontram-se pousadas sob a água  enquanto ela flutua pela água.  Abertas, mas acolhendo nada. Existe um certo vazio. Nós sabemos que ela já partiu…
A alegada Caveira na folhagem ,[object Object]
O NAUFRÁGIO - WILLIAM TURNER  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O navio negreiro, Turner
Turner inspirou-se na história de um navio inglês que transportava escravos, o navio chamava-se Zong e viajava  de África para a Jamaica em 1783. Uma doença espalhou-se no navio e o capitão inglês decidiu atirar todos os escravos (137) ao mar, por que se os escravos morressem da doença ele não receberia o dinheiro do seguro. Por isso atirou-os ao mar  que estava infestado de tubarões e  os escravos foram massacrados.
O navio está a ser quase engolido pela a água, simbolizando como o ser humano está desprotegido das forças da natureza, a luta entre a civilização e a natureza. A luz intensa no centro do quadro é a luz libertadora que parece castigar o capitão empurrando-o do navio para a tempestade.
A muito movimento neste quadro, está a ocorrer vários acontecimentos ao mesmo tempo. Sobre esta água turbulenta reparamos nos braços dos escravos a aparecerem ao de cima quase num último apelo pelas suas vidas na busca de ar e liberdade.
A luz luminosa no centro do quadro cria um género de linha vertical que divide o quadro em duas partes: O do lado da direita em que o céu está limpo e no lado da esquerda onde o céu está preenchido com nuvens que anunciam uma tempestade.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Palácio-Hotel do Buçaco Principais características da Arquitectura Romântica
A arquitectura Romântica Portuguesa tem como principais características a valorização das tradições da Idade Média, o estilo gótico e o estilo manuelino e o interesse pelo rústico e pelo pitoresco. Palácio da Pena – Barão de Eschwede, Sintra, 1840-1847 Palácio da Regaleira – Luigi Manini, Sintra,  1905-1911  Santuário de Santa Luzia, Ventura Terra, Viana do Castelo, 1903 Arquitectura Romântica em Portugal
Ópera de Paris – Charles Garnier, 1861-1875 Palácio da Neuschwanstein – Eduard Riedel e Georg von Dollmann, 1868-1886, Alemanha Parlamento de Londres – Charles Barry e Augustus Plugin - 1835 Pavilhão Real – John Nash, 1818, Inglaterra Edifícios Românticos
Palácio-Hotel do Buçaco
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A arquitectura e a sedução das artes exóticas e orientais ,[object Object],Pavilhão Real de Jorge IV, Brighton, Inglaterra, 1815-21.
Revivalismos historicistas em Portugal ,[object Object],Barão von Eschwege, 1838-c.1847.
Falar do Neoclássico
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Contenu connexe

Tendances

Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaCarlos Vieira
 
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoImpressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoCarlos Pinheiro
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte AcontecimentoHCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte AcontecimentoValeriya Rozhkova
 
27 a arte renascentista
27   a arte renascentista27   a arte renascentista
27 a arte renascentistaCarla Freitas
 
Pintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaPintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaAna Barreiros
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaAna Barreiros
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema Ana Barreiros
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Ana Barreiros
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporâneaVítor Santos
 
Pintura Neoclássica
Pintura NeoclássicaPintura Neoclássica
Pintura NeoclássicaHca Faro
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização históricaCarla Freitas
 
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9Carlos Pinheiro
 
Arts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaArts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaMichele Pó
 
Surrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismoSurrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismoAna Barreiros
 
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
Módulo 7   escultura e pintura neoclássicaMódulo 7   escultura e pintura neoclássica
Módulo 7 escultura e pintura neoclássicaCarla Freitas
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Ana Barreiros
 

Tendances (20)

Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do Neoclássica
 
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismoImpressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
Impressionismo, neo-impressionismo e pós-impressionismo
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte AcontecimentoHCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
HCA 11º, Espaço Virtual, Pintura e Arte Acontecimento
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
27 a arte renascentista
27   a arte renascentista27   a arte renascentista
27 a arte renascentista
 
Pintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássicaPintura e escultura neoclássica
Pintura e escultura neoclássica
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
A cultura do cinema
A cultura do cinema   A cultura do cinema
A cultura do cinema
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900
 
Coca cola
Coca colaCoca cola
Coca cola
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
Pintura Neoclássica
Pintura NeoclássicaPintura Neoclássica
Pintura Neoclássica
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
História da Cultura e das Artes - 12.º ano - Módulo 9
 
Arte romantica
Arte romanticaArte romantica
Arte romantica
 
Arts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte NovaArts & Crafts e Arte Nova
Arts & Crafts e Arte Nova
 
Surrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismoSurrealismo e neorealismo
Surrealismo e neorealismo
 
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
Módulo 7   escultura e pintura neoclássicaMódulo 7   escultura e pintura neoclássica
Módulo 7 escultura e pintura neoclássica
 
Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo Naturalismo, realismo
Naturalismo, realismo
 

Similaire à O Romantismo na Arte: Paisagens, Emoções e Nacionalismo

Similaire à O Romantismo na Arte: Paisagens, Emoções e Nacionalismo (20)

Arte romantica
Arte romanticaArte romantica
Arte romantica
 
Romantismo Arte
Romantismo ArteRomantismo Arte
Romantismo Arte
 
Arte - Romantismo
Arte - RomantismoArte - Romantismo
Arte - Romantismo
 
Romantismo 2.0
Romantismo 2.0Romantismo 2.0
Romantismo 2.0
 
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
1º ANO - ENSINO MÉDIO classicismo-ppt.ppt
 
Romantismo,versao atualizada
Romantismo,versao atualizadaRomantismo,versao atualizada
Romantismo,versao atualizada
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
a cultura da gare.arte romantica.ppt
a cultura da gare.arte romantica.ppta cultura da gare.arte romantica.ppt
a cultura da gare.arte romantica.ppt
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo -slides (1)
Romantismo  -slides (1)Romantismo  -slides (1)
Romantismo -slides (1)
 
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURAliteratura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
literatura-classicismo: AULA SOBRE LITERATURA
 
Romantismo -slides (2)
Romantismo  -slides (2)Romantismo  -slides (2)
Romantismo -slides (2)
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Simbolismo(1).pptx
Simbolismo(1).pptxSimbolismo(1).pptx
Simbolismo(1).pptx
 
Romantismo,versao atualizada
Romantismo,versao atualizadaRomantismo,versao atualizada
Romantismo,versao atualizada
 
O Nascimento Dos Ismos Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos  Aula ProntaO Nascimento Dos Ismos  Aula Pronta
O Nascimento Dos Ismos Aula Pronta
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Trabalhjijijsijijijo.pdfasssssssssssssss
Trabalhjijijsijijijo.pdfasssssssssssssssTrabalhjijijsijijijo.pdfasssssssssssssss
Trabalhjijijsijijijo.pdfasssssssssssssss
 

Plus de Carla Teixeira

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptCarla Teixeira
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.pptCarla Teixeira
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.pptCarla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3Carla Teixeira
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2Carla Teixeira
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3Carla Teixeira
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2Carla Teixeira
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Carla Teixeira
 

Plus de Carla Teixeira (20)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1O rococó e o neoclássico parte 1
O rococó e o neoclássico parte 1
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 

O Romantismo na Arte: Paisagens, Emoções e Nacionalismo

  • 2. No Romantismo , a paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
  • 3. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
  • 4.  
  • 6.  
  • 7. A característica mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.
  • 9. Características Visão pessimista da realidade Saturno devorando seus filhos- Goya
  • 10.  
  • 11. Características Paixão + fantasmas + noite = morte
  • 12. A pintura Romântica exaltou o passado histórico numa dimensão nacionalista e ética ,evocando acontecimentos e personagens exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre.
  • 13. Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830
  • 14. Os Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808 (1814-1815), de Goya.
  • 15. Os amores impossíveis e a idealização da mulher amada originaram a criação de composições sombrias.
  • 16. Ofélia Morta - Millais
  • 17.  
  • 19.  
  • 20. A pintura foi o ramo das artes plásticas mais significativo. Foi o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando-se temas dramático - sentimentais inspirados pela literatura e pela História. Procurou-se no conteúdo, mais do que os valores da arte, os efeitos emotivos.
  • 21. ● Na literatura do passado e do presente, em particular nos romances medievais de cavalaria, nos autores clássicos. ● em acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade, tais como naufrágios ou lutas de libertação de minorias; ● na mitologia do sonho e do pesadelo , povoado por monstros imaginários e visões do subconsciente; ● na natureza protagonizada por lutas entre animais selvagens e pela paisagem, marcada por um certo dramatismo naturalista, iniciando assim as cenas “ao ar livre”; ● nos conteúdos exóticos, com cenas do Oriente ou do Norte de África; ● no retrato psicológico de mulheres e homens comuns, de personalidade e de loucos. A temática romântica baseou-se:
  • 22. O sentimento individualiza os povos e as pessoas, contrariamente à razão. O individualismo burguês encontra no sentimentalismo romântico a sua forma de expressão. Os grandes cenários naturais, as grandes paisagens, os horizontes abertos e rasgados colocam o indivíduo em confronto com a Natureza. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
  • 23. John Constable O Moinho de Flatford 1817 Tate Gallery As paisagens rurais idílicas em tons fortes, reflectindo sentimentos profundos são um dos temas preferidos da arte romântica.
  • 24. Francisco de Goya Os Fuzilamentos de 3 Maio de 1808 em Madrid [1814] Museu do Prado; Madrid No campo artístico, o Romantismo valorizava o sentimento nacionalista. O nacionalismo romântico exaltava a luta pela liberdade dos povos contra a opressão e a tirania.
  • 25. Mulher Amada – Pálida, sombria, doentia, virgem, etérea, transparente, leviana, lânguida, nívea, angelical, trémula, gélida. Sentimentos Imperativos – Amor, melancolia, resignação, ódio, rancor, medo, terror, desgosto, fracasso, depressão.
  • 26.
  • 27. Liberdade Guiando o Povo é uma pintura que comemora a Revolução de Julho de 1830, na qual se derrubou Carlos X. A pintura foi exibida no Salão Oficial em Maio de 1831. Delacroix pintou esta obra, no Outono; numa carta escreveu ao seu irmão: " O meu mau humor está a desaparecer graças ao trabalho árduo. Embarquei num assunto moderno, uma barricada. E se eu não lutei pelo meu país, pelo menos retratei-o. " Imagem
  • 28.
  • 29. Organizada numa composição clássica, a cena desenvolve-se em 4 partes:
  • 30. A multidão de revoltosos guiada pela Liberdade ao longo dos corpos. Envolvido em nuvens de poeira e fumo de pólvora, o resto da multidão alvoroçada enquadrada no cenário difuso da cidade.
  • 31. Existe porém uma mistura entre classes sociais: A classe média pelo revolucionário. E o povo pelo rapaz ; E também a exploração e uso de armas de fogo, nomeadamente pistolas. Os “soldados” têm em comum a crueldade e determinação nos seus olhos.
  • 32. O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal da qual Liberdade dá largos passos.
  • 33. A mulher simboliza a Liberdade, segura a bandeira da Revolução Francesa numa mão, e um mosquete na outra. Descreve-a como Marianne, um símbolo da nação. Tanto alegoricamente uma deusa como uma robusta mulher do povo, uma abordagem que os críticos acusaram como "ignóbil (reles) ". Apresenta-se d escalça e com o seio descoberto; usa um barrete jacobino que simboliza a liberdade durante a Revolução Francesa de 1789.
  • 34. Ofélia Morta - Millais
  • 35.
  • 36. Millais passou quatro meses a pintar a vegetação que vemos em segundo plano, no mesmo local, em Surrey, Inglaterra. Criou densas e elaboradas superficies pictóricas baseadas na integração dos elementos naturalistas. Este procedimento foi descrito como uma espécie de «ecosistema pictórico». Depois regressou a Londres para pintar a sua modelo Elizabeth Siddal , na altura com 19 anos, que pousou numa banheira cheia de água, tal era a determinação do pintor em captar a imagem com autenticidade. Ou seja, a Ofélia foi modelada com uma atenção esmerada a um corpo verdadeiro na água, rodeada de uma profusão encantadora de flores selvagens genuínas. O resultado é estranhamente deslocado, como se o cenário, a rapariga e as flores não pertencessem uns aos outros, conservassem a sua própria realidade e ignorassem a dos outros. Imagem
  • 37.
  • 38. Alheia ao que a cerca, o seu semblante melancólico não esboça qualquer reacção. O artista procura imprimir uma visão imaterial da mulher, cuja textura do rosto, em tom de mármore, assemelha-se às madonas renascentistas. O corpo e principalmente os rosto emanam luz, conferindo-lhe intensa carga simbólica. A pose de Ofélia remete-nos aos tradicionais retratos de santos e mártires, contudo também já foi interpretada como erótica. As mãos abertas encontram-se pousadas sob a água enquanto ela flutua pela água. Abertas, mas acolhendo nada. Existe um certo vazio. Nós sabemos que ela já partiu…
  • 39.
  • 40.
  • 42. Turner inspirou-se na história de um navio inglês que transportava escravos, o navio chamava-se Zong e viajava de África para a Jamaica em 1783. Uma doença espalhou-se no navio e o capitão inglês decidiu atirar todos os escravos (137) ao mar, por que se os escravos morressem da doença ele não receberia o dinheiro do seguro. Por isso atirou-os ao mar que estava infestado de tubarões e os escravos foram massacrados.
  • 43. O navio está a ser quase engolido pela a água, simbolizando como o ser humano está desprotegido das forças da natureza, a luta entre a civilização e a natureza. A luz intensa no centro do quadro é a luz libertadora que parece castigar o capitão empurrando-o do navio para a tempestade.
  • 44. A muito movimento neste quadro, está a ocorrer vários acontecimentos ao mesmo tempo. Sobre esta água turbulenta reparamos nos braços dos escravos a aparecerem ao de cima quase num último apelo pelas suas vidas na busca de ar e liberdade.
  • 45. A luz luminosa no centro do quadro cria um género de linha vertical que divide o quadro em duas partes: O do lado da direita em que o céu está limpo e no lado da esquerda onde o céu está preenchido com nuvens que anunciam uma tempestade.
  • 46.
  • 47. A arquitectura Romântica Portuguesa tem como principais características a valorização das tradições da Idade Média, o estilo gótico e o estilo manuelino e o interesse pelo rústico e pelo pitoresco. Palácio da Pena – Barão de Eschwede, Sintra, 1840-1847 Palácio da Regaleira – Luigi Manini, Sintra, 1905-1911 Santuário de Santa Luzia, Ventura Terra, Viana do Castelo, 1903 Arquitectura Romântica em Portugal
  • 48. Ópera de Paris – Charles Garnier, 1861-1875 Palácio da Neuschwanstein – Eduard Riedel e Georg von Dollmann, 1868-1886, Alemanha Parlamento de Londres – Charles Barry e Augustus Plugin - 1835 Pavilhão Real – John Nash, 1818, Inglaterra Edifícios Românticos
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 54.