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O Romantismo
No Romantismo , a paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
 
Turner
 
O sentimento individualiza os povos e as pessoas, contrariamente à razão. O individualismo burguês encontra no sentimentalismo romântico a sua forma de expressão.  Os grandes cenários naturais, as grandes paisagens, os horizontes abertos e rasgados colocam o indivíduo em confronto com a Natureza. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
A característica mais marcante do Romantismo é a  valorização dos sentimentos e da imaginação   como princípios da criação artística.
Características Sonho e fantasia
Características Visão  pessimista da realidade Saturno devorando seus filhos- Goya
Características Paixão + fantasmas + noite =  morte
A pintura Romântica  exaltou o passado histórico numa dimensão nacionalista e ética ,evocando acontecimentos e personagens exemplares.  Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre.
Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830
Os Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808 (1814-1815), de Goya.
Os amores impossíveis e a idealização da mulher amada originaram a criação de composições sombrias.
Ofélia Morta - Millais
Características
 
Mulher Amada – Pálida, sombria, doentia, virgem, etérea, transparente, leviana, lânguida, nívea, angelical, trémula, gélida. Sentimentos Imperativos – Amor, melancolia, resignação, ódio, rancor, medo, terror, desgosto, fracasso, depressão.
●  Na literatura do passado e do presente, em particular nos romances medievais de cavalaria, nos autores clássicos. ●  em acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade, tais como naufrágios ou  lutas  de libertação de minorias;  ●  na mitologia do sonho e do pesadelo , povoado por monstros imaginários e visões do subconsciente;  ●  na natureza protagonizada por lutas entre animais selvagens e pela paisagem, marcada por um certo  dramatismo  naturalista, iniciando assim as  cenas  “ao ar livre”;  ●  nos conteúdos exóticos, com cenas do Oriente ou do Norte de África;  ●  no retrato  psicológico de mulheres e homens comuns, de personalidade e de loucos.  A temática romântica baseou-se:
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Características técnicas:
Liberdade Guiando o Povo é uma pintura que comemora a Revolução de Julho de 1830, na qual se derrubou Carlos X.  A pintura foi exibida no Salão Oficial em Maio de 1831. Delacroix pintou esta obra, no Outono; numa carta escreveu ao seu irmão: " O meu mau humor está a desaparecer graças ao trabalho árduo. Embarquei num assunto moderno, uma barricada. E se eu não lutei pelo meu país, pelo menos retratei-o. "  Imagem
Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Organizada numa composição clássica, a cena desenvolve-se em 4 partes:
A multidão de revoltosos guiada pela Liberdade  ao longo dos corpos. Envolvido em nuvens de poeira e fumo de pólvora, o resto da multidão alvoroçada enquadrada no cenário difuso da cidade.
Existe porém uma mistura entre classes sociais:  A  classe média pelo revolucionário.  E o povo pelo rapaz ; E também a exploração e uso de armas de fogo, nomeadamente pistolas.  Os “soldados” têm em comum a crueldade e determinação nos seus olhos.
O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal da qual Liberdade dá largos passos.
A mulher simboliza a Liberdade, segura a bandeira da Revolução Francesa numa mão, e um mosquete na outra.  Descreve-a como Marianne, um símbolo da nação. Tanto alegoricamente uma deusa como uma robusta mulher do povo, uma abordagem que os críticos acusaram como "ignóbil (reles) ". Apresenta-se d escalça e com o seio descoberto; usa um  barrete jacobino  que simboliza a liberdade durante a Revolução Francesa de 1789.
Ofélia Morta - Millais
Ofélia Morta é um belo exemplo da estranha amálgama de pormenores específicos e temas românticos  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Millais passou quatro meses a pintar a vegetação que vemos em segundo plano, no mesmo local, em Surrey, Inglaterra.  Criou densas e elaboradas superficies pictóricas baseadas na integração dos elementos naturalistas. Este procedimento foi descrito como uma espécie de «ecosistema pictórico».  Depois regressou a Londres para pintar a sua modelo  Elizabeth Siddal , na altura com 19 anos, que pousou numa banheira cheia de água, tal era a determinação do pintor em captar a imagem com autenticidade. Ou seja, a Ofélia foi modelada com uma atenção esmerada a um corpo verdadeiro na água, rodeada de uma profusão encantadora de flores selvagens genuínas. O resultado é estranhamente deslocado, como se o cenário, a rapariga e as flores não pertencessem uns aos outros, conservassem a sua própria realidade e ignorassem a dos outros. Imagem
Ofélia Morta - Millais ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Alheia ao que a cerca, o seu semblante melancólico não esboça qualquer reacção. O artista procura imprimir uma visão imaterial da mulher, cuja textura do rosto, em tom de mármore, assemelha-se às madonas renascentistas. O corpo e principalmente  os rosto emanam luz, conferindo-lhe intensa carga simbólica. A pose de Ofélia remete-nos aos tradicionais retratos de santos e mártires, contudo também já foi interpretada como erótica. As mãos abertas encontram-se pousadas sob a água  enquanto ela flutua pela água.  Abertas, mas acolhendo nada. Existe um certo vazio. Nós sabemos que ela já partiu…
A alegada Caveira na folhagem ,[object Object]
Ópera de Paris – Charles Garnier, 1861-1875 Palácio da Neuschwanstein – Eduard Riedel e Georg von Dollmann, 1868-1886, Alemanha Parlamento de Londres – Charles Barry e Augustus Plugin - 1835 Pavilhão Real – John Nash, 1818, Inglaterra Edifícios Românticos
A arquitectura Romântica Portuguesa tem como principais características a valorização das tradições da Idade Média, o estilo gótico e o estilo manuelino e o interesse pelo rústico e pelo pitoresco. Palácio da Pena – Barão de Eschwede, Sintra, 1840-1847 Palácio da Regaleira – Luigi Manini, Sintra,  1905-1911  Santuário de Santa Luzia, Ventura Terra, Viana do Castelo, 1903 Arquitectura Romântica em Portugal
 
Revivalismos historicistas em Portugal ,[object Object],Barão von Eschwege, 1838-c.1847.
Edifício das Cocheiras ,[object Object]
Pórtico do Tritão
Também denominado por “Pórtico alegórico da criação do mundo”, este possui quatro arquivoltas em estilo neo-gótico, emoldurado por corais manuelinos.
[object Object]
Palacete de Monserrate
O Palácio e o Parque de Monserrate são uma das melhores ilustrações da arquitectura do período romântico em Sintra. O edifício original foi construído no século XVIII e imitava um castelo medieval.
A história de Monserrate remonta à época em que Portugal se encontrava sob o domínio dos Mouros. Um cavaleiro moçárabe, que vivia na colina onde se situa actualmente o palácio, entrando em conflito com o alcaide do Castelo dos Mouros e, num duelo entre ambos, acabou por morrer.
Terá sido sepultado pelos seus colegas cristãos na colina e posteriormente, veneraram a sua sepultura como um mártir.
O Palácio foi embelezado na fachada exterior, com colunas de mármore, janelas com múltiplos relevos e graciosas cúpulas, em estilos gótico e mourisco.
Na fachada exterior, com colunas de mármore, janelas góticas com múltiplos relevos e graciosas cúpulas. O elemento ordenador deste ecletismo discreto é, todavia, claramente o vocabulário estético de raiz indiana: o recorte dos arcos, mas sobretudo as cimalhas bastante avançadas, os quatro pequenos minaretes que coroam o corpo central e as coberturas bulbosas que Liberge identificava, em 1910, como sendo de estilo hindu.
No tecto dos corredores, uma impressionante sucessão de lâminas em pedra rendilhada.
No interior, a exuberância decorativa dos estuques e capitéis acentua o carácter orientalizante do pavilhão
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Principais características da Arquitectura Romântica
 

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Arte romantica

  • 2. No Romantismo , a paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
  • 3. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
  • 4.  
  • 6.  
  • 7. O sentimento individualiza os povos e as pessoas, contrariamente à razão. O individualismo burguês encontra no sentimentalismo romântico a sua forma de expressão. Os grandes cenários naturais, as grandes paisagens, os horizontes abertos e rasgados colocam o indivíduo em confronto com a Natureza. Caspar David Friedrich O Viajante Sobre o Mar de Névoa , 1818
  • 8. A característica mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.
  • 10. Características Visão pessimista da realidade Saturno devorando seus filhos- Goya
  • 11. Características Paixão + fantasmas + noite = morte
  • 12. A pintura Romântica exaltou o passado histórico numa dimensão nacionalista e ética ,evocando acontecimentos e personagens exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre.
  • 13. Eugène Delacroix A Liberdade Guiando o Povo 1830
  • 14. Os Fuzilamentos de 3 de Maio de 1808 (1814-1815), de Goya.
  • 15. Os amores impossíveis e a idealização da mulher amada originaram a criação de composições sombrias.
  • 16. Ofélia Morta - Millais
  • 18.  
  • 19. Mulher Amada – Pálida, sombria, doentia, virgem, etérea, transparente, leviana, lânguida, nívea, angelical, trémula, gélida. Sentimentos Imperativos – Amor, melancolia, resignação, ódio, rancor, medo, terror, desgosto, fracasso, depressão.
  • 20. ● Na literatura do passado e do presente, em particular nos romances medievais de cavalaria, nos autores clássicos. ● em acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade, tais como naufrágios ou lutas de libertação de minorias; ● na mitologia do sonho e do pesadelo , povoado por monstros imaginários e visões do subconsciente; ● na natureza protagonizada por lutas entre animais selvagens e pela paisagem, marcada por um certo dramatismo naturalista, iniciando assim as cenas “ao ar livre”; ● nos conteúdos exóticos, com cenas do Oriente ou do Norte de África; ● no retrato psicológico de mulheres e homens comuns, de personalidade e de loucos. A temática romântica baseou-se:
  • 21.
  • 22. Liberdade Guiando o Povo é uma pintura que comemora a Revolução de Julho de 1830, na qual se derrubou Carlos X. A pintura foi exibida no Salão Oficial em Maio de 1831. Delacroix pintou esta obra, no Outono; numa carta escreveu ao seu irmão: " O meu mau humor está a desaparecer graças ao trabalho árduo. Embarquei num assunto moderno, uma barricada. E se eu não lutei pelo meu país, pelo menos retratei-o. " Imagem
  • 23.
  • 24. Organizada numa composição clássica, a cena desenvolve-se em 4 partes:
  • 25. A multidão de revoltosos guiada pela Liberdade ao longo dos corpos. Envolvido em nuvens de poeira e fumo de pólvora, o resto da multidão alvoroçada enquadrada no cenário difuso da cidade.
  • 26. Existe porém uma mistura entre classes sociais: A classe média pelo revolucionário. E o povo pelo rapaz ; E também a exploração e uso de armas de fogo, nomeadamente pistolas. Os “soldados” têm em comum a crueldade e determinação nos seus olhos.
  • 27. O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal da qual Liberdade dá largos passos.
  • 28. A mulher simboliza a Liberdade, segura a bandeira da Revolução Francesa numa mão, e um mosquete na outra. Descreve-a como Marianne, um símbolo da nação. Tanto alegoricamente uma deusa como uma robusta mulher do povo, uma abordagem que os críticos acusaram como "ignóbil (reles) ". Apresenta-se d escalça e com o seio descoberto; usa um barrete jacobino que simboliza a liberdade durante a Revolução Francesa de 1789.
  • 29. Ofélia Morta - Millais
  • 30.
  • 31. Millais passou quatro meses a pintar a vegetação que vemos em segundo plano, no mesmo local, em Surrey, Inglaterra. Criou densas e elaboradas superficies pictóricas baseadas na integração dos elementos naturalistas. Este procedimento foi descrito como uma espécie de «ecosistema pictórico». Depois regressou a Londres para pintar a sua modelo Elizabeth Siddal , na altura com 19 anos, que pousou numa banheira cheia de água, tal era a determinação do pintor em captar a imagem com autenticidade. Ou seja, a Ofélia foi modelada com uma atenção esmerada a um corpo verdadeiro na água, rodeada de uma profusão encantadora de flores selvagens genuínas. O resultado é estranhamente deslocado, como se o cenário, a rapariga e as flores não pertencessem uns aos outros, conservassem a sua própria realidade e ignorassem a dos outros. Imagem
  • 32.
  • 33. Alheia ao que a cerca, o seu semblante melancólico não esboça qualquer reacção. O artista procura imprimir uma visão imaterial da mulher, cuja textura do rosto, em tom de mármore, assemelha-se às madonas renascentistas. O corpo e principalmente os rosto emanam luz, conferindo-lhe intensa carga simbólica. A pose de Ofélia remete-nos aos tradicionais retratos de santos e mártires, contudo também já foi interpretada como erótica. As mãos abertas encontram-se pousadas sob a água enquanto ela flutua pela água. Abertas, mas acolhendo nada. Existe um certo vazio. Nós sabemos que ela já partiu…
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  • 35. Ópera de Paris – Charles Garnier, 1861-1875 Palácio da Neuschwanstein – Eduard Riedel e Georg von Dollmann, 1868-1886, Alemanha Parlamento de Londres – Charles Barry e Augustus Plugin - 1835 Pavilhão Real – John Nash, 1818, Inglaterra Edifícios Românticos
  • 36. A arquitectura Romântica Portuguesa tem como principais características a valorização das tradições da Idade Média, o estilo gótico e o estilo manuelino e o interesse pelo rústico e pelo pitoresco. Palácio da Pena – Barão de Eschwede, Sintra, 1840-1847 Palácio da Regaleira – Luigi Manini, Sintra, 1905-1911 Santuário de Santa Luzia, Ventura Terra, Viana do Castelo, 1903 Arquitectura Romântica em Portugal
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  • 41. Também denominado por “Pórtico alegórico da criação do mundo”, este possui quatro arquivoltas em estilo neo-gótico, emoldurado por corais manuelinos.
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  • 44. O Palácio e o Parque de Monserrate são uma das melhores ilustrações da arquitectura do período romântico em Sintra. O edifício original foi construído no século XVIII e imitava um castelo medieval.
  • 45. A história de Monserrate remonta à época em que Portugal se encontrava sob o domínio dos Mouros. Um cavaleiro moçárabe, que vivia na colina onde se situa actualmente o palácio, entrando em conflito com o alcaide do Castelo dos Mouros e, num duelo entre ambos, acabou por morrer.
  • 46. Terá sido sepultado pelos seus colegas cristãos na colina e posteriormente, veneraram a sua sepultura como um mártir.
  • 47. O Palácio foi embelezado na fachada exterior, com colunas de mármore, janelas com múltiplos relevos e graciosas cúpulas, em estilos gótico e mourisco.
  • 48. Na fachada exterior, com colunas de mármore, janelas góticas com múltiplos relevos e graciosas cúpulas. O elemento ordenador deste ecletismo discreto é, todavia, claramente o vocabulário estético de raiz indiana: o recorte dos arcos, mas sobretudo as cimalhas bastante avançadas, os quatro pequenos minaretes que coroam o corpo central e as coberturas bulbosas que Liberge identificava, em 1910, como sendo de estilo hindu.
  • 49. No tecto dos corredores, uma impressionante sucessão de lâminas em pedra rendilhada.
  • 50. No interior, a exuberância decorativa dos estuques e capitéis acentua o carácter orientalizante do pavilhão
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