SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
Módulo VII- A Cultura do Salão
Rococó é o estilo artístico que
surgiu na França como
desdobramento do barroco.
O termo deriva do francês
rocaille, que significa
"embrechado", técnica de
incrustação de conchas e
fragmentos de vidro utilizados
originariamente na decoração
de grutas artificiais.
Em português por
aproximação, o termo rococó
significa concha.
Na França, o rococó é também
chamado estilo Luís XV e Luís
XVI.
Quando Luiz XIV morreu em
1715, a corte mudou-se de
Versalhes para Paris e aí entrou em
contato com os ricos e bem-
sucedidos       comerciantes       e
banqueiros          que,         por
nascimento, não pertenciam à
aristocracia. Mas, graças à riqueza
que possuíam, tinham condições
de proteger os artistas, atitudes
que lhes dava prestígio pessoal
para serem aceites na sociedade
aristocrata.   Tornaram-se,      por
isso, os clientes perfeitos dos
artistas, que passaram a produzir
quadros pequenos e estatuetas de
porcelana          para         uso
doméstico, muito ao gosto da
sociedade na época.
A arte rococó refletia, portanto, os
valores de uma sociedade fútil que
buscava nas obras de arte algo
que lhe desse prazer e a levasse a
esquecer seus problemas reais.
Palácio Real de Queluz




A fachada dos edifícios reflete um barroco sem exageros ou estilo
clássico dos renascentistas italianos.
Na arquitetura, o rococó manifestou-se principalmente nas decorações de
espaços interiores:
-ornamentação abundante e delicada
-salas e os salões têm a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de
cores claras suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais




                                                                    Interior do
                                                                    Palácio de
                                                                    Queluz
Na escultura surgem figuras isoladas, cada uma com existência própria e
individual, que contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das
igrejas.
Na escultura, o estilo rococó
substituiu os volumes que indicam o
vigor e a emergia barrocos por linhas
suaves e graciosas. A escultura, que
se torna intimista, geralmente
procura retratar as pessoas mais
importantes da época.




          Voltaire
Na pintura, são nítidas as diferenças entre o Barroco e o Rococó.
Distingue a pintura barroca da pintura do Rococó
 Temas religiosos em que as atitudes        Os personagens são membros de uma
dos personagens eram repletas de            aristocracia ociosa que vive os seus
conotações dramáticas e heróicas,           últimos tempos de fausto antes da
                                            Revolução Francesa. o Rococó
                                            desenvolvia temas mundanos.
Desaparecem os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as
tonalidades claras e luminosas. A técnica do pastel passa a ser bastante utilizada,
pois permite a produção de “certos efeitos de delicadeza e leveza dos tecidos,
maciez da pele feminina, sedosidade dos cabelos, luzes e brilhos.”




 FRAGONARD, O Balanço                        FRAGONARD        O BEIJO ROUBADO

Contenu connexe

Tendances

Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
Ana Barreiros
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900
Ana Barreiros
 

Tendances (20)

Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismoMódulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
Módulo 8 - Do impressionismo ao Pós-impressionismo
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
 
Barroco ou barrocos
Barroco ou barrocosBarroco ou barrocos
Barroco ou barrocos
 
Módulo 9 em portugal
Módulo 9  em portugalMódulo 9  em portugal
Módulo 9 em portugal
 
Rococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundoRococó da Europa para o mundo
Rococó da Europa para o mundo
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Módulo 7 arquitetura neoclássica
Módulo 7   arquitetura neoclássicaMódulo 7   arquitetura neoclássica
Módulo 7 arquitetura neoclássica
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e RealismoMódulo 8 - Naturalismo e Realismo
Módulo 8 - Naturalismo e Realismo
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900Arte ao redor de 1900
Arte ao redor de 1900
 
Arte do Renascimento
Arte do RenascimentoArte do Renascimento
Arte do Renascimento
 

En vedette

Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Carla Teixeira
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismo
Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
Carla Teixeira
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
Carla Teixeira
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
Carla Teixeira
 
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINAHISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
Carlos Benjoino Bidu
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
Carla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
Carla Teixeira
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
Carla Teixeira
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
Carla Teixeira
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
Carla Teixeira
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
Carla Teixeira
 
Pintura Flamenga
Pintura FlamengaPintura Flamenga
Pintura Flamenga
Antonio
 

En vedette (20)

Neoclássico parte3
Neoclássico parte3Neoclássico parte3
Neoclássico parte3
 
Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2Da rev cient ao iluminismo parte 2
Da rev cient ao iluminismo parte 2
 
Da rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismoDa rev cient ao iluminismo
Da rev cient ao iluminismo
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Renascimento parte1
Renascimento parte1Renascimento parte1
Renascimento parte1
 
O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1O tempo das reformas religiosas parte 1
O tempo das reformas religiosas parte 1
 
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINAHISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
HISTÓRIA DA ARTE: CRISTÃ PRIMITIVA E ARTE BIZANTINA
 
Arte Flamenga
Arte FlamengaArte Flamenga
Arte Flamenga
 
A reforma religiosa parte 2
A reforma religiosa  parte 2A reforma religiosa  parte 2
A reforma religiosa parte 2
 
A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2A produção cultural do renascimento parte 2
A produção cultural do renascimento parte 2
 
A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2A arte renascentista parte 2
A arte renascentista parte 2
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
Arte renascentista parte 3
Arte renascentista  parte 3Arte renascentista  parte 3
Arte renascentista parte 3
 
Arte cristã primitiva e arte bizantina
Arte cristã primitiva e arte bizantinaArte cristã primitiva e arte bizantina
Arte cristã primitiva e arte bizantina
 
Revolução francesa módulo 7
Revolução francesa  módulo 7Revolução francesa  módulo 7
Revolução francesa módulo 7
 
Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
Pintura Flamenga
Pintura FlamengaPintura Flamenga
Pintura Flamenga
 

Similaire à O rococó e o neoclássico parte 1

Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
Gabriela Lemos
 
Período Artístico Rococó
Período Artístico RococóPeríodo Artístico Rococó
Período Artístico Rococó
Gab's Proença
 
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1aSlide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Edenilson Conceição
 
Seminários história da arte 1 b 04
Seminários história da arte 1 b   04Seminários história da arte 1 b   04
Seminários história da arte 1 b 04
Gabriela Lemos
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
Marcio Duarte
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordens
restauracao
 

Similaire à O rococó e o neoclássico parte 1 (20)

A arte do rococó
A arte do rococóA arte do rococó
A arte do rococó
 
A arte do rococó
A arte do rococóA arte do rococó
A arte do rococó
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Rococo 2019ok
Rococo 2019okRococo 2019ok
Rococo 2019ok
 
Maneirismo e rococó
Maneirismo e rococóManeirismo e rococó
Maneirismo e rococó
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
Seminários história da arte 02
Seminários história da arte   02Seminários história da arte   02
Seminários história da arte 02
 
Período Artístico Rococó
Período Artístico RococóPeríodo Artístico Rococó
Período Artístico Rococó
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1aSlide a arte barroca by edenilson c santos 1a
Slide a arte barroca by edenilson c santos 1a
 
Rococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoRococó e Setecentismo
Rococó e Setecentismo
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
Barroco 2019ok
Barroco 2019okBarroco 2019ok
Barroco 2019ok
 
O Rococó
O RococóO Rococó
O Rococó
 
Seminários história da arte 1 b 04
Seminários história da arte 1 b   04Seminários história da arte 1 b   04
Seminários história da arte 1 b 04
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
 
Rococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11ºRococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11º
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordens
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 

Plus de Carla Teixeira (15)

A civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.pptA civilização industrial no séc XIX.ppt
A civilização industrial no séc XIX.ppt
 
1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt1-guerra-mundial-esic.ppt
1-guerra-mundial-esic.ppt
 
a polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppta polis no mundo grego.ppt
a polis no mundo grego.ppt
 
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
A reforma católica e a contra  reforma- parte 1A reforma católica e a contra  reforma- parte 1
A reforma católica e a contra reforma- parte 1
 
A contra reforma parte 3
A contra reforma  parte 3A contra reforma  parte 3
A contra reforma parte 3
 
A contra reforma parte 2
A contra reforma   parte 2A contra reforma   parte 2
A contra reforma parte 2
 
Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1Ficha de trabalho nº 1
Ficha de trabalho nº 1
 
Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3Revolução francesa parte 3
Revolução francesa parte 3
 
Revolução francesa 2
Revolução francesa 2Revolução francesa 2
Revolução francesa 2
 
Ficha de trabalho cultura do salão
Ficha de trabalho  cultura do salãoFicha de trabalho  cultura do salão
Ficha de trabalho cultura do salão
 
A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1A produção cultural do renascimento parte 1
A produção cultural do renascimento parte 1
 
A produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimentoA produção cultural do renascimento
A produção cultural do renascimento
 
Renascimento parte 2
Renascimento parte 2Renascimento parte 2
Renascimento parte 2
 
O renascimento parte 3
O renascimento  parte 3O renascimento  parte 3
O renascimento parte 3
 
Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)Workshop do consumidor (1)
Workshop do consumidor (1)
 

O rococó e o neoclássico parte 1

  • 1. Módulo VII- A Cultura do Salão
  • 2. Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco. O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizados originariamente na decoração de grutas artificiais. Em português por aproximação, o termo rococó significa concha. Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV e Luís XVI.
  • 3. Quando Luiz XIV morreu em 1715, a corte mudou-se de Versalhes para Paris e aí entrou em contato com os ricos e bem- sucedidos comerciantes e banqueiros que, por nascimento, não pertenciam à aristocracia. Mas, graças à riqueza que possuíam, tinham condições de proteger os artistas, atitudes que lhes dava prestígio pessoal para serem aceites na sociedade aristocrata. Tornaram-se, por isso, os clientes perfeitos dos artistas, que passaram a produzir quadros pequenos e estatuetas de porcelana para uso doméstico, muito ao gosto da sociedade na época. A arte rococó refletia, portanto, os valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de arte algo que lhe desse prazer e a levasse a esquecer seus problemas reais.
  • 4. Palácio Real de Queluz A fachada dos edifícios reflete um barroco sem exageros ou estilo clássico dos renascentistas italianos.
  • 5. Na arquitetura, o rococó manifestou-se principalmente nas decorações de espaços interiores: -ornamentação abundante e delicada -salas e os salões têm a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de cores claras suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais Interior do Palácio de Queluz
  • 6. Na escultura surgem figuras isoladas, cada uma com existência própria e individual, que contribuem para o equilíbrio geral da decoração interior das igrejas.
  • 7. Na escultura, o estilo rococó substituiu os volumes que indicam o vigor e a emergia barrocos por linhas suaves e graciosas. A escultura, que se torna intimista, geralmente procura retratar as pessoas mais importantes da época. Voltaire
  • 8. Na pintura, são nítidas as diferenças entre o Barroco e o Rococó. Distingue a pintura barroca da pintura do Rococó Temas religiosos em que as atitudes Os personagens são membros de uma dos personagens eram repletas de aristocracia ociosa que vive os seus conotações dramáticas e heróicas, últimos tempos de fausto antes da Revolução Francesa. o Rococó desenvolvia temas mundanos.
  • 9. Desaparecem os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as tonalidades claras e luminosas. A técnica do pastel passa a ser bastante utilizada, pois permite a produção de “certos efeitos de delicadeza e leveza dos tecidos, maciez da pele feminina, sedosidade dos cabelos, luzes e brilhos.” FRAGONARD, O Balanço FRAGONARD O BEIJO ROUBADO