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A DOUTRINA ESCRITURAL DO REINO MESSIÂNICO 
“E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor.” Jeremias 31:34 
C) O CARÁTER E AS CARACTERÍSTICAS DO REINO MESSIÂNICO “derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” (Joel 2: 28) 
O período messiânico será de enorme excelência espiritual: se caracterizando pela presença maciça do Espírito Santo na população mundial qualificando e capacitando a humanidade a servir e obedecer a verdade. A princípio não haverá quem não seja regenerado e não seja habitado pelo Senhor (“o ímpio é inteiramente exterminado.” – Naum 1:15). Mas a medida que os mil anos vão transcorrendo, com o nascimento dos filhos e descendentes dos salvos que herdam o reino, a decisão continua a ser pessoal, como sempre foi, e passará a haver a presença de não regenerados insatisfeitos (Isaías 26:10) dentro do Reino, mas que ainda assim estarão obrigados a se submeter a vara de ferro do Rei Jesus Cristo (Salmos 2:6-12 / 22:27 / 72:11 / 86:9 / Isaías 49:7 / 66:18 / Zacarias 14:16-19 / Apocalipse 15:4) que estará governando universalmente desde Sião (e que serão reunidos em oposição ao final do Milênio – Apocalipse 20:7-9) 
A presença maciça e habilitante que o Espírito concederá a todos também fará que as exigências quanto a obediência a verdade sejam mais duras, e as consequências a rebeldia mais graves. 
Um trecho das Escrituras que é exageradamente mal compreendido e abusado em sua exegese e aplicação é Mateus capítulos 5 a 6 (conhecido como o Sermão do Monte), ainda que ele contenha profundos conceitos morais e revelem mais nitidamente o caráter de Deus, não é no entanto, aplicável a Igreja e muito menos ainda aos não regenerados, que insistem em querer aplicar como regra de vida os princípios lá expressos. Por exemplo, é comuníssimo se “rezar” o “Pai Nosso”, sejam católicos, os sem religião (por hábito ou superstição...) e até mesmo por evangélicos. Mas o que não se percebe é que o contexto desta oração e do discurso é absolutamente judaico ! 
O Messias estava se apresentando a Israel e anunciando a proximidade da instalação do Reino Messiânico há tantos séculos aguardado pela nação, e, sendo esta uma oferta “bona fide” e sendo legítima a expectativa de Jesus Cristo de que a nação receberia sua proposta (afinal multidões já vinha se preparando para isto ao passar pelo batismo de arrependimento de João Batista, seu arauto e precursor), Ele então apresenta as qualificações exigidas para participação como cidadão, no Reino* e as diretrizes de seus governo. (* ser humilde, empático e sensível, manso, justo, misericordioso, limpo de coração e pacífico Mateus 5:1-12 – compare Salmos 24:3,4). 
É neste discurso também que vemos a Jesus Cristo, o futuro Rei, Legislador e Juiz do Reino Messiânico (Isaías 33:22) intensificar o peso das penalidades pelas transgressões dos mandamentos mosaicos, que não são revogados, mas servem de base para os novos mandamentos messiânicos e aprofundam o sentido do significado dos mesmos (Mateus 5:17-20):  “Ouvistes o que foi dito: Não matarás (odiar era permitido, externa-lo não)...eu, porém vos digo: que todo aquele que sem motivo se irar (!) e/ou insultar...está sujeito a prisão e pena de morte.” (Mateus 5:21-26)
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 “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás (desejar de forma impura não era penalizado, externa-lo na prática era)...eu, porém vos digo: qualquer que olhar (!) com intenção impura...está sujeito a mutilação e pena de morte.” (Mateus 5:27-32)  “Ouvistes o que foi dito: Não jurarás falso (jurar sem dolo era permitido – Deuteronômio 10:20)...eu, porém vos digo: de modo algum jureis (sem exceção!)...está sujeito a identificação com o Maligno como embaixador não permitido no Governo Férreo.” (Mateus 5:33-37)  “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente (o revide proporcional tinha respaldo legal)...eu, porém vos digo: não resistais ao perverso e ao necessitado” (!)...ou seja, no período messiânico os homens estarão qualificados e serão solicitados ao perdão e a filantropia.” (Mateus 5:38-42) compare Romanos 12:17-21 e 1 Coríntios 6:7. (Assim como nós, da Igreja, pelo PRINCÍPIO de Primícias, já o - qualificado - estamos)  “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo...eu, porém vos digo: amai os vossos inimigos” (!) ou seja, no período messiânico, que é pacífico e caracterizado pela paz em todos os âmbitos, o bom convívio será estimulado e recompensado. (Mateus 5:43-48) 
Para quem ainda não percebe que este discurso não tem relação com a presente dispensação, compare por exemplo, o tratamento que será dado a questão da ira no futuro messiânico (e que estava sendo apresentado aos possíveis cidadãos do Reino naquela geração) com que é proposto para a igreja em Efésios 4:26,27. 
Compare também como foi tratada a questão do adultério em Corinto (1 Coríntios 5:1-7 compare com 2 Coríntios 2:5-11) e na igreja em Tiatira (Apocalipse 2:20,21: “Jezabel...ensina, e ainda seduz os meus servos a praticarem a prostituição...Dei-lhe tempo* para que se arrependesse” (!) * 1.000 anos !!! Do séc. VI ao século XVI.) 
Quanto a questão da “Oração do Pai Nosso”, é bastante nítido pelo próprio conteúdo da oração que seus termos diferem diametralmente do que é ensinado nas epístolas para obediência na igreja, como por exemplo o perdão condicional e proporcional (que será legalmente praticado no Reino): “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”... E que reino é este que a igreja deveria orar para vir? (“venha o teu reino”), e porque muitos que fazem esta “reza” (como os católicos o fazem 10 vezes junto as 50 Ave Maria ao rezar o terço, que é 1/3 do rosário completo com 30 Pai Nosso e 150 Ave Maria – compare o próprio contexto da oração!: Mateus 6:7a) não usam a última expressão da mesma? (“pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre”). O que poucos sabem é que esta é uma oração pré estabelecimento do Reino Messiânico, que estava prestes a ser implantado na geração de Cristo, e que estará iminente novamente para a geração tribulacional, então, se você não é um judeu pertencente ao remanescente judaico tribulacional não a ore, use-a de modelo, mas ela não nos é pertinente... 
6) A VERDADE E A OBEDIÊNCIA 
6a) A Verdade 
“Porque nada podemos* contra a verdade, senão pela verdade.” - 2 Coríntios 13:8 
* Na maioria dos textos aonde o verbo grego dunamai aparece conjugado desta maneira ele expressa uma impossibilidade moral. 
Isto quer dizer que é impossível criar uma argumentação legítima para respaldar um conceito de comportamento moral ilegítimo. (citar o adúltera/adultera – Oséias 3:1)
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Jesus Cristo proclamou ser a verdade (“Eu sou a verdade” – João 14:6), e declarou também que só falava a verdade (“ o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou... o testemunho de duas pessoas é verdadeiro” – João 8:16,17) porque seu discurso estava afinado com o roteiro do Pai. Ele recebera autoridade celestial para falar e fazer o que Ele falou e fez, da mesma forma que receberá autoridade para governar segundo a verdade e de forma soberana, incontestável e irresistível no Milênio. “A Sua Palavra É a verdade” (João 17:17), Jesus Cristo é a Palavra, Jesus Cristo é a verdade, Ele estará presente no Milênio, é segundo a Palavra da verdade que solicitará e retribuirá as ações dos homens, é segundo a verdade que Ele julgará, daí a não aceitação da desobediência. "Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” - 1 João 2:4 - a rejeição da autoridade e não prestação de obediência acusam ou delatam o cidadão milenial como não adorador. (adorar = a se curvar diante de) 
A obediência no Milênio será EXIGIDA, ninguém no planeta poderá se recusar a adorar ao Rei Messias e a lhe observar os estatutos, as ordens, as exigências (como subir anualmente para a festa em Jerusalém, a reunião do G193 (!) – Zacarias 14:16-19 
Seu governo será feito com vara de ferro, vara fala de direção e ferro fala de força. Jesus Cristo vai reinar sobre Israel e o mundo “na marra”, quer queiram ou não! (“Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós.” – Ezequiel 20:33) 
 “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte (no governo de) Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás (despedaçar nas Escrituras é dar novo início, reiniciar) como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai (submetei-vos)o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem- aventurados todos os que nele se refugiam.” – Salmos 2:6-12 
Os princípios firmados na verdade que caracterizaram e se fizeram presentes no ministério profético do Senhor (em sua primeira vinda) e que também caracterizam e se fazem presentes no ministério sacerdotal que Jesus Cristo, assentado a direita de Deus, agora exerce também caracterizarão e se farão presentes no futuro ministério real que Ele exercerá em Seu Reino Messiânico (em sua segunda vinda): 
6b) A etimologia da palavra verdade 
 Salmos 45:6,7 “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade ( equidade em hebraico é yâshâr - יָשָר * que equivale ao grego aletheia - αλήθεια que é traduzido por verdade) o cetro do teu reino (isto equivale dizer que todas as decisões governamentais de Jesus Cristo durante o Reino Messiânico serão apoiadas na verdade da Palavra de Deus – que é ÚNICA e incontestável). Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros.” 
* A palavra hebraica é formada por dois pictogramas: , o retrato dos dentes representando pressão + a imagem de uma cabeça que representa a parte superior ou começando. 
Combinados estes temos "pressione o começo".
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Cordas e cordões eram geralmente feitas de tiras de casca como do cedro ou do tendão (tendão) de um animal. O cabo é feito torcendo em conjunto de duas fibras. Uma única fibra está ligada a um ponto fixo (parte superior), e as duas extremidades da fibra são reunidas. Uma fibra é torcido no sentido horário e envolto sobre a outra fibra em sentido anti-horário. A segunda fibra é então torcido no sentido dos ponteiros do relógio, em seguida, enrolado em torno da primeira fibra em sentido anti-horário. O processo é repetido ao longo do comprimento da corda. A torção das fibras em sentidos opostos faz com que as fibras de bloqueio pressionem um ao outro, tornando uma corda mais forte. O cabo é utilizado para algo firmemente seguro ou de suporte, tais como uma carga a um carrinho, ou os postes de tenda. 
Este é o sentido da verdade no pensamento hebraico: “aquilo que dá firmeza, aquilo que dá sustentação, aquilo que mantém reto e no prumo”. 
E o interessante é que a palavra no grego – aletheia, tem o mesmo sentido: dar sustentação, firmeza e apoio. Tanto é que em Efésios 6:14, (e também em Isaíaas 11:5) na descrição da armadura do santo, a verdade é ilustrada por um cinto com o qual se cinge na altura dos rins (centro das intenções e decisões) para apoiar todo o restante da vestimenta.  Salmos 9:8 “Ele mesmo julga o mundo com justiça; administra os povos com retidão.” (yâshâr)  Salmos 31:5 “Senhor Deus da verdade.”  Salmos 45:2-4 “Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso, Deus te abençoou para sempre. Cinge a espada no teu flanco, ó valente; cinge a tua glória e a tua majestade! E nessa majestade cavalga prosperamente, pela causa da verdade e da justiça... As tuas setas são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei; os povos caem submissos a ti.”  Salmos 85:11 “A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.”  Salmos 89:14 “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto.”  Salmos 96:10 “Dizei entre as nações: Reina o SENHOR. Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com equidade.” (yâshâr)  Salmos 98:9 “ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com equidade.” (yâshâr)  Salmos 99:1-5,9 “Reina o SENHOR; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins (o mais alto nível hierárquico da esfera angelical – Hebreus 1:4 “tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”); abale-se a terra. O SENHOR é grande em Sião e sobremodo elevado acima de todos os povos. És rei poderoso que ama a justiça; tu firmas a equidade, (yâshâr) executas o juízo e a justiça em Jacó*. Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é santo. Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e prostrai-vos (a obrigatoriedade da adoração ao Rei Messiânico) ante o seu santo monte, (seu governo, sua autoridade) porque santo é o SENHOR, nosso Deus.” 
* Israel (príncipe de Deus) é o nome dado por Jesus Cristo pré-encarnado (Gênesis 32:22-32), Jacó é o nome da nação em incredulidade, quando Deus executa o juízo e a justiça contra a incredulidade (que é negação da verdade – “É certo que não morrereis... tomou-lhe do fruto e comeu.” O ato de comer foi a afirmação visível da convicção interior de que Deus mentira, pois o faze-lo demonstra a crença/credulidade no que a serpente afirmou.) Ele reafirma a sua verdade contestada exercendo juízo (“maldita és...” – Gênesis 3:14) e este exercício do juízo contra a inverdade dá respaldo, dá seriedade, dá “moral” a equidade e verdade.  Salmos 119:151 “Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade.”  Provérbios 29:14 “O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre.”
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 Isaías 9:7 “Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça (isto equivale dizer que todas as decisões governamentais de Jesus Cristo durante o Reino Messiânico serão apoiadas na verdade da Palavra de Deus – que é ÚNICA e incontestável), desde agora e para sempre”  Isaías 11:5 “A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, (yâshâr = verdade) o cinto dos seus rins. (a base de suas intenções e decisões)”  Isaías 16:5 “o trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade (se apoiará na verdade para governar) um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça”  Isaías 32:17 “O efeito da operação da justiça será repouso e segurança para sempre”  Jeremias 4:2 “E jurarás: Vive o Senhor na verdade, (o environment, o habitat natural de Deus é a verdade!) no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações, e nele se gloriarão”  Jeremias 23:5 “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.  Jeremias 33:6 “e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.”  Zacarias 8:8 “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça.”  Romanos 3:4 “a incredulidade irá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras,E venças quando fores julgado.” 
7) A ESPIRITUALIDADE E A ADORAÇÃO 
7a) A adoração 
“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” – João 4:23 
Deus não está procurando adoração, Ele está procurando adoradores. 
O querubim ungido era um de seus adoradores. 
Mas um grande conflito ocorreu no céu. 
E dois aspectos forneceram a base para a discórdia que gerou o acontecido: 
O primeiro aspecto foi a adoração. A adoração tem a ver com o que Deus te pediu, se ele não pediu, não tem utilidade! (João 15:5: “sem mim nada podeis fazer.” Ou seja, tudo o que sem mim fizerdes é nada”) 
Caim fez uma oferta maravilhosa a Deus, ele levou o melhor, fruto de seu árduo trabalho e perseverança, mas era aquilo que Deus tinha pedido? 
Não, Deus não se agradou, porque não foi aquilo que Ele tinha pedido!
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Adoração não é o que se oferece para Deus. E sim o que Deus pede, esta é a adoração verdadeira! 
Adorar a Deus do próprio jeito, ou seja, sem ser da forma como as Escrituras revelam, é adorar em vão (Isaías 29:13 “ O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu.” / Mateus 15:6-9 “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição.”) 
O que Deus pensa, quer e pede está revelado nas Escrituras Sagradas, e elas não fazem acepção de pessoas, é a comunicação de Deus com todos. Mas elas só podem ser discernidas pela mente humana recriada, presente nos nascidos de novo, que possuem o Espírito da Verdade (João 16:13) que os conduz a iluminação daquilo que já foi revelado. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” – João 4:24 ou seja, aquele que se propõe a adorar a Deus tem de faze-lo segundo o que a Verdade (“a tua Palavra é a verdade” – João 17:17) que é pessoalmente iluminada pelo Espírito da Verdade te comunicar. 
O segundo aspecto que também foi base para a discórdia entre Deus e seu grande querubim ungido e que gerou o grande conflito no céu foi a obediência. 
Satanás (“o que confronta”, “o adversário”) queria colocar seu trono acima de Deus, (Isaías 14:12-14) porque ele queria ser adorado, Satanás queria que a adoração fosse para ele, que as hostes angelicais vivesse em função dele. Então começou a grande controvérsia no céu. 
A adoração só adequada quando é para Deus, (Êxodo 4:4,5 / Salmos 29:2 / Mateus 4:10 / Lucas 4:8) então Satanás queria ser como Deus. 
Para isso Satanás elaborou um sistema de adoração indireta para que os homens o adorassem através de ídolos que o representassem em sua ortodoxia e lhe obedecessem desviando assim a adoração que deveria ser dirigida a Deus, pelo que ele designou um serviçal seu para cada divindade para que lhe coletasse esta adoração espúria. (Romanos 1:21-23 / Levítico 17:7 / Deuteronômio 32:17 / 2 Crônicas 7:22,11:5 / Salmos 106:37 / Jeremias 22:9 / 1 Coríntios 10:20 / Apocalipse 9:20) 
A questão da adoração e obediência universal sempre foi a grande ambição de Satanás, e é a questão fundamental para todos os arbítrios criados. Todo ser criado (angélico ou humano) tem uma decisão a tomar: a quem adorar e servir, ao Deus Criador ou ao querubim usurpador. 
A ânsia de Satanás pela obtenção de adoração é tal, que ele chegou ao acinte de propo-la ao próprio Filho de Deus! (Mateus 4:9) e sua obsessão chegará ao auge no período tribulacional, quando ele a impor sobre toda a humanidade através do seu próprio messias, o Anticristo. (Apocalipse 13:2b,4,8,14-17) 
Mas é aí que entra em efetividade os efeitos da obra consumada em relação a recondução da adoração universal ao seu verdadeiro Merecedor. (“E todos os ídolos desaparecerão totalmente.” – Isaías 2:18) Há dois mil anos atrás Jesus disse a samaritana que esta hora já havia chegado (João 4:23 – pois Jesus estava no processo de consumação da obra do Pai na redenção, o que sempre é visto na ótica temporal de Deus, que não é cronológica mas é final em seus efeitos.)
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Na tribulação Deus permite que o desvio de adoração e obediência chegue ao seu limite máximo: o Dragão será adorado como Deus e a besta como Jesus Cristo! A violência da pretensão satânica e humana somadas (“Os reis (humanos) da terra se levantam, e os príncipes (potestades) conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.” – Salmos 2:2,3) tem uma resposta violenta. 
Cristo em sua segunda vinda enfrentará os exércitos coligados de todas as nações do mundo, sob a liderança do Anticristo, e Ele os dizimará (Apocalipse 19:17-21) será um banho de sangue! Quanto ao líder da rebelião é dito que “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta.” (Apocalipse 19:20a). A palavra traduzida “aprisionada” no grego é “poiêsas” e significa “presa a força, detida com violência devido a resistência”. Este mesmo evento é também profetizado em 2 Tessalonicenses 2:8 “o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.” A palavra traduzida “matará” no grego é “anaireo” e significa “remover a força, retirar com violência”. Já a palavra traduzida “destruirá” no grego é “katargeo” e significa “tornar impotente, tornar ineficaz, anular”. Ou seja, Cristo em suas primeiras ações como Regente já revelam a firmeza de Sua condução (a vara de ferro): mata milhões de inimigos armados, leva os líderes mundiais a um tribunal de guerra e os condena a morte. Adicione- se o julgamento de outros milhões de judeus e gentios sobreviventes da tribulação que terão como seus destinos, ou a cidadania messiânica ou a pena de morte. (Ezequiel 34:11-31/ Mateus 25:31-46) 
Adorar no Hebraico no Velho Testamento é “shachah” e significa “prostrar, inclinar, encurvar, reverenciar, suplicar humildemente”. Os Judeus colocavam o rosto no chão diante do poder do Senhor. Nas culturas orientais, diante dos reis antigos o ato de reverenciá-los era se curvar diante deles, era um sinal de submissão a sua autoridade, de confiar a sua vida aos cuidados daquele rei, declarar que o rei é superior, isso não era apenas um ato físico. (Êxodo 20:3,5 “Não terás outros deuses diante de mim. Não te encurvarás a elas nem as servirás.”). É uma renúncia de si mesmo, diante do direito do Senhor em decidir por você, para você. 
No Novo Testamento adorar é “proskuneo”. É a combinação de duas palavras gregas “pros” que significa “ir para” e “kuneo” que significa "beijar". Proskuneo significa “ir para beijar”. A mulher que lavou os pés de Jesus com lagrimas e os beijou é um exemplo. Adoração é ter aproximação, é ter contato com Deus. 
O beijo era um sinal de rendição, o adorador não vai a Deus como um pedinte, mas como um admirador, um amigo. Adoração é quando nós aceitamos a vontade de Deus em nossas vidas. É impossível adorar a Deus na desobediência de Seus mandamentos e em insubmissão a sua autoridade. 
Adoramos a quem obedecemos, obedecemos a quem adoramos. 
7b) A excelência espiritual  Deuteronômio 30:3-6 “Então, o SENHOR, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os quais te havia espalhado o SENHOR, teu Deus. (o retorno da diáspora) Ainda que os teus desterrados estejam para a extremidade dos céus, desde aí te ajuntará o SENHOR, teu Deus, e te tomará de lá. (o retorno da diáspora) O SENHOR, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas.”
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 Jeremias 31:34 “E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor.” 
 Isaías 2:3 “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.” 
 Isaías 11:1-5 “Do tronco de Jessé sairá um rebento, (fala da raiz davídica da dinastia real) e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade (yâshâr) a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, (yâshâr) o cinto dos seus rins.” (Esta é a excelência espiritual do Rei Messias) 
 Isaías 19:23 “Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios.” 
 Isaías 27:13 “E será naquele dia que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, (o retorno da diáspora) e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém.” 
 Isaías 29:24 “E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina.” 
 Isaías 32:14,15 “O palácio será abandonado, a cidade populosa ficará deserta (a diáspora)...até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em pomar, e o pomar será tido por bosque” 
 Isaías 49:7 “Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.” 
 Isaías 49:23a “E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés” 
 Isaías 52:15 “Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.” 
 Isaías 54:13 “E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor” 
 Isaías 66:23 “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” 
 Ezequiel 11:17-20 “Assim diz o SENHOR Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel. (o retorno da diáspora) Voltarão para ali e tirarão
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dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações. Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.” 
 Ezequiel 36:27 “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.” 
 Ezequiel 39:25-29 “Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Agora, tornarei a mudar a sorte de Jacó e me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome. Esquecerão a sua vergonha e toda a perfídia com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante, quando eu tornar a trazê-los de entre os povos (o retorno da diáspora), e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e tiver vindicado neles a minha santidade perante muitas nações. Saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, quando virem que eu os fiz ir para o cativeiro entre as nações, (o retorno da diáspora) e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles. Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o SENHOR Deus.” 
 Joel 2:28 “derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne” 
 Salmos 72:11 “E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.” 
 Daniel 7:27 “e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” 
Estes são os versos que melhor apresentam a condição e “atmosfera” espiritual que prevalecerá no Milênio, um ambiente dotado de excelência espiritual. Nele tudo predispõe a obediência e adoração a YHWH e a Jesus Cristo: a ausência de todos os agentes satânicos, condições de vida social e física absolutamente adequadas, a presença maciça do Espírito Santo habitando a presença maciça de santos na população milenária, o conhecimento da pessoa de Deus disponibilizado plenamente a qualquer um que quiser, a orientação precisa da vontade de Deus com suas solicitações, e a capacitação sobrenatural do Espírito Santo para a execução em obediência. “E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” – Lucas 12:48 Sendo que o cidadão milenário está tão consciente da vontade de Deus e tão capacitado a servi-lo, então as exigências quanto a qualidade e intensidade da obediência e também das penalidades decorrentes da desobediência igualmente serão mais intensas. (conforme apresentado anteriormente no comentário sobre o Sermão do Monte) Em Isaías 65:20 é dito “Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado.”, ou seja, aquele que desobedecer a um mandamento real com uma idade inferior a 100 anos, ficará privado de liberdade até que tenha “idade legal” para ser executado por sua não adoração, por seu pecado. Tal será o nível de seriedade da demanda de obediência ao Rei e a Sua Palavra.

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O Reino Messiânico e a Verdade

  • 1. 1 A DOUTRINA ESCRITURAL DO REINO MESSIÂNICO “E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor.” Jeremias 31:34 C) O CARÁTER E AS CARACTERÍSTICAS DO REINO MESSIÂNICO “derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.” (Joel 2: 28) O período messiânico será de enorme excelência espiritual: se caracterizando pela presença maciça do Espírito Santo na população mundial qualificando e capacitando a humanidade a servir e obedecer a verdade. A princípio não haverá quem não seja regenerado e não seja habitado pelo Senhor (“o ímpio é inteiramente exterminado.” – Naum 1:15). Mas a medida que os mil anos vão transcorrendo, com o nascimento dos filhos e descendentes dos salvos que herdam o reino, a decisão continua a ser pessoal, como sempre foi, e passará a haver a presença de não regenerados insatisfeitos (Isaías 26:10) dentro do Reino, mas que ainda assim estarão obrigados a se submeter a vara de ferro do Rei Jesus Cristo (Salmos 2:6-12 / 22:27 / 72:11 / 86:9 / Isaías 49:7 / 66:18 / Zacarias 14:16-19 / Apocalipse 15:4) que estará governando universalmente desde Sião (e que serão reunidos em oposição ao final do Milênio – Apocalipse 20:7-9) A presença maciça e habilitante que o Espírito concederá a todos também fará que as exigências quanto a obediência a verdade sejam mais duras, e as consequências a rebeldia mais graves. Um trecho das Escrituras que é exageradamente mal compreendido e abusado em sua exegese e aplicação é Mateus capítulos 5 a 6 (conhecido como o Sermão do Monte), ainda que ele contenha profundos conceitos morais e revelem mais nitidamente o caráter de Deus, não é no entanto, aplicável a Igreja e muito menos ainda aos não regenerados, que insistem em querer aplicar como regra de vida os princípios lá expressos. Por exemplo, é comuníssimo se “rezar” o “Pai Nosso”, sejam católicos, os sem religião (por hábito ou superstição...) e até mesmo por evangélicos. Mas o que não se percebe é que o contexto desta oração e do discurso é absolutamente judaico ! O Messias estava se apresentando a Israel e anunciando a proximidade da instalação do Reino Messiânico há tantos séculos aguardado pela nação, e, sendo esta uma oferta “bona fide” e sendo legítima a expectativa de Jesus Cristo de que a nação receberia sua proposta (afinal multidões já vinha se preparando para isto ao passar pelo batismo de arrependimento de João Batista, seu arauto e precursor), Ele então apresenta as qualificações exigidas para participação como cidadão, no Reino* e as diretrizes de seus governo. (* ser humilde, empático e sensível, manso, justo, misericordioso, limpo de coração e pacífico Mateus 5:1-12 – compare Salmos 24:3,4). É neste discurso também que vemos a Jesus Cristo, o futuro Rei, Legislador e Juiz do Reino Messiânico (Isaías 33:22) intensificar o peso das penalidades pelas transgressões dos mandamentos mosaicos, que não são revogados, mas servem de base para os novos mandamentos messiânicos e aprofundam o sentido do significado dos mesmos (Mateus 5:17-20):  “Ouvistes o que foi dito: Não matarás (odiar era permitido, externa-lo não)...eu, porém vos digo: que todo aquele que sem motivo se irar (!) e/ou insultar...está sujeito a prisão e pena de morte.” (Mateus 5:21-26)
  • 2. 2  “Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás (desejar de forma impura não era penalizado, externa-lo na prática era)...eu, porém vos digo: qualquer que olhar (!) com intenção impura...está sujeito a mutilação e pena de morte.” (Mateus 5:27-32)  “Ouvistes o que foi dito: Não jurarás falso (jurar sem dolo era permitido – Deuteronômio 10:20)...eu, porém vos digo: de modo algum jureis (sem exceção!)...está sujeito a identificação com o Maligno como embaixador não permitido no Governo Férreo.” (Mateus 5:33-37)  “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente (o revide proporcional tinha respaldo legal)...eu, porém vos digo: não resistais ao perverso e ao necessitado” (!)...ou seja, no período messiânico os homens estarão qualificados e serão solicitados ao perdão e a filantropia.” (Mateus 5:38-42) compare Romanos 12:17-21 e 1 Coríntios 6:7. (Assim como nós, da Igreja, pelo PRINCÍPIO de Primícias, já o - qualificado - estamos)  “Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo...eu, porém vos digo: amai os vossos inimigos” (!) ou seja, no período messiânico, que é pacífico e caracterizado pela paz em todos os âmbitos, o bom convívio será estimulado e recompensado. (Mateus 5:43-48) Para quem ainda não percebe que este discurso não tem relação com a presente dispensação, compare por exemplo, o tratamento que será dado a questão da ira no futuro messiânico (e que estava sendo apresentado aos possíveis cidadãos do Reino naquela geração) com que é proposto para a igreja em Efésios 4:26,27. Compare também como foi tratada a questão do adultério em Corinto (1 Coríntios 5:1-7 compare com 2 Coríntios 2:5-11) e na igreja em Tiatira (Apocalipse 2:20,21: “Jezabel...ensina, e ainda seduz os meus servos a praticarem a prostituição...Dei-lhe tempo* para que se arrependesse” (!) * 1.000 anos !!! Do séc. VI ao século XVI.) Quanto a questão da “Oração do Pai Nosso”, é bastante nítido pelo próprio conteúdo da oração que seus termos diferem diametralmente do que é ensinado nas epístolas para obediência na igreja, como por exemplo o perdão condicional e proporcional (que será legalmente praticado no Reino): “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”... E que reino é este que a igreja deveria orar para vir? (“venha o teu reino”), e porque muitos que fazem esta “reza” (como os católicos o fazem 10 vezes junto as 50 Ave Maria ao rezar o terço, que é 1/3 do rosário completo com 30 Pai Nosso e 150 Ave Maria – compare o próprio contexto da oração!: Mateus 6:7a) não usam a última expressão da mesma? (“pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre”). O que poucos sabem é que esta é uma oração pré estabelecimento do Reino Messiânico, que estava prestes a ser implantado na geração de Cristo, e que estará iminente novamente para a geração tribulacional, então, se você não é um judeu pertencente ao remanescente judaico tribulacional não a ore, use-a de modelo, mas ela não nos é pertinente... 6) A VERDADE E A OBEDIÊNCIA 6a) A Verdade “Porque nada podemos* contra a verdade, senão pela verdade.” - 2 Coríntios 13:8 * Na maioria dos textos aonde o verbo grego dunamai aparece conjugado desta maneira ele expressa uma impossibilidade moral. Isto quer dizer que é impossível criar uma argumentação legítima para respaldar um conceito de comportamento moral ilegítimo. (citar o adúltera/adultera – Oséias 3:1)
  • 3. 3 Jesus Cristo proclamou ser a verdade (“Eu sou a verdade” – João 14:6), e declarou também que só falava a verdade (“ o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou... o testemunho de duas pessoas é verdadeiro” – João 8:16,17) porque seu discurso estava afinado com o roteiro do Pai. Ele recebera autoridade celestial para falar e fazer o que Ele falou e fez, da mesma forma que receberá autoridade para governar segundo a verdade e de forma soberana, incontestável e irresistível no Milênio. “A Sua Palavra É a verdade” (João 17:17), Jesus Cristo é a Palavra, Jesus Cristo é a verdade, Ele estará presente no Milênio, é segundo a Palavra da verdade que solicitará e retribuirá as ações dos homens, é segundo a verdade que Ele julgará, daí a não aceitação da desobediência. "Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.” - 1 João 2:4 - a rejeição da autoridade e não prestação de obediência acusam ou delatam o cidadão milenial como não adorador. (adorar = a se curvar diante de) A obediência no Milênio será EXIGIDA, ninguém no planeta poderá se recusar a adorar ao Rei Messias e a lhe observar os estatutos, as ordens, as exigências (como subir anualmente para a festa em Jerusalém, a reunião do G193 (!) – Zacarias 14:16-19 Seu governo será feito com vara de ferro, vara fala de direção e ferro fala de força. Jesus Cristo vai reinar sobre Israel e o mundo “na marra”, quer queiram ou não! (“Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós.” – Ezequiel 20:33)  “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte (no governo de) Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás (despedaçar nas Escrituras é dar novo início, reiniciar) como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai (submetei-vos)o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem- aventurados todos os que nele se refugiam.” – Salmos 2:6-12 Os princípios firmados na verdade que caracterizaram e se fizeram presentes no ministério profético do Senhor (em sua primeira vinda) e que também caracterizam e se fazem presentes no ministério sacerdotal que Jesus Cristo, assentado a direita de Deus, agora exerce também caracterizarão e se farão presentes no futuro ministério real que Ele exercerá em Seu Reino Messiânico (em sua segunda vinda): 6b) A etimologia da palavra verdade  Salmos 45:6,7 “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade ( equidade em hebraico é yâshâr - יָשָר * que equivale ao grego aletheia - αλήθεια que é traduzido por verdade) o cetro do teu reino (isto equivale dizer que todas as decisões governamentais de Jesus Cristo durante o Reino Messiânico serão apoiadas na verdade da Palavra de Deus – que é ÚNICA e incontestável). Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros.” * A palavra hebraica é formada por dois pictogramas: , o retrato dos dentes representando pressão + a imagem de uma cabeça que representa a parte superior ou começando. Combinados estes temos "pressione o começo".
  • 4. 4 Cordas e cordões eram geralmente feitas de tiras de casca como do cedro ou do tendão (tendão) de um animal. O cabo é feito torcendo em conjunto de duas fibras. Uma única fibra está ligada a um ponto fixo (parte superior), e as duas extremidades da fibra são reunidas. Uma fibra é torcido no sentido horário e envolto sobre a outra fibra em sentido anti-horário. A segunda fibra é então torcido no sentido dos ponteiros do relógio, em seguida, enrolado em torno da primeira fibra em sentido anti-horário. O processo é repetido ao longo do comprimento da corda. A torção das fibras em sentidos opostos faz com que as fibras de bloqueio pressionem um ao outro, tornando uma corda mais forte. O cabo é utilizado para algo firmemente seguro ou de suporte, tais como uma carga a um carrinho, ou os postes de tenda. Este é o sentido da verdade no pensamento hebraico: “aquilo que dá firmeza, aquilo que dá sustentação, aquilo que mantém reto e no prumo”. E o interessante é que a palavra no grego – aletheia, tem o mesmo sentido: dar sustentação, firmeza e apoio. Tanto é que em Efésios 6:14, (e também em Isaíaas 11:5) na descrição da armadura do santo, a verdade é ilustrada por um cinto com o qual se cinge na altura dos rins (centro das intenções e decisões) para apoiar todo o restante da vestimenta.  Salmos 9:8 “Ele mesmo julga o mundo com justiça; administra os povos com retidão.” (yâshâr)  Salmos 31:5 “Senhor Deus da verdade.”  Salmos 45:2-4 “Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso, Deus te abençoou para sempre. Cinge a espada no teu flanco, ó valente; cinge a tua glória e a tua majestade! E nessa majestade cavalga prosperamente, pela causa da verdade e da justiça... As tuas setas são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei; os povos caem submissos a ti.”  Salmos 85:11 “A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.”  Salmos 89:14 “Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto.”  Salmos 96:10 “Dizei entre as nações: Reina o SENHOR. Ele firmou o mundo para que não se abale e julga os povos com equidade.” (yâshâr)  Salmos 98:9 “ele vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, com equidade.” (yâshâr)  Salmos 99:1-5,9 “Reina o SENHOR; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins (o mais alto nível hierárquico da esfera angelical – Hebreus 1:4 “tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles”); abale-se a terra. O SENHOR é grande em Sião e sobremodo elevado acima de todos os povos. És rei poderoso que ama a justiça; tu firmas a equidade, (yâshâr) executas o juízo e a justiça em Jacó*. Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque ele é santo. Exaltai ao SENHOR, nosso Deus, e prostrai-vos (a obrigatoriedade da adoração ao Rei Messiânico) ante o seu santo monte, (seu governo, sua autoridade) porque santo é o SENHOR, nosso Deus.” * Israel (príncipe de Deus) é o nome dado por Jesus Cristo pré-encarnado (Gênesis 32:22-32), Jacó é o nome da nação em incredulidade, quando Deus executa o juízo e a justiça contra a incredulidade (que é negação da verdade – “É certo que não morrereis... tomou-lhe do fruto e comeu.” O ato de comer foi a afirmação visível da convicção interior de que Deus mentira, pois o faze-lo demonstra a crença/credulidade no que a serpente afirmou.) Ele reafirma a sua verdade contestada exercendo juízo (“maldita és...” – Gênesis 3:14) e este exercício do juízo contra a inverdade dá respaldo, dá seriedade, dá “moral” a equidade e verdade.  Salmos 119:151 “Tu estás perto, ó Senhor, e todos os teus mandamentos são a verdade.”  Provérbios 29:14 “O rei que julga os pobres conforme a verdade firmará o seu trono para sempre.”
  • 5. 5  Isaías 9:7 “Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça (isto equivale dizer que todas as decisões governamentais de Jesus Cristo durante o Reino Messiânico serão apoiadas na verdade da Palavra de Deus – que é ÚNICA e incontestável), desde agora e para sempre”  Isaías 11:5 “A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, (yâshâr = verdade) o cinto dos seus rins. (a base de suas intenções e decisões)”  Isaías 16:5 “o trono se firmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi se assentará em verdade (se apoiará na verdade para governar) um que julgue, e busque o juízo, e se apresse a fazer justiça”  Isaías 32:17 “O efeito da operação da justiça será repouso e segurança para sempre”  Jeremias 4:2 “E jurarás: Vive o Senhor na verdade, (o environment, o habitat natural de Deus é a verdade!) no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações, e nele se gloriarão”  Jeremias 23:5 “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra.  Jeremias 33:6 “e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade.”  Zacarias 8:8 “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça.”  Romanos 3:4 “a incredulidade irá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras,E venças quando fores julgado.” 7) A ESPIRITUALIDADE E A ADORAÇÃO 7a) A adoração “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” – João 4:23 Deus não está procurando adoração, Ele está procurando adoradores. O querubim ungido era um de seus adoradores. Mas um grande conflito ocorreu no céu. E dois aspectos forneceram a base para a discórdia que gerou o acontecido: O primeiro aspecto foi a adoração. A adoração tem a ver com o que Deus te pediu, se ele não pediu, não tem utilidade! (João 15:5: “sem mim nada podeis fazer.” Ou seja, tudo o que sem mim fizerdes é nada”) Caim fez uma oferta maravilhosa a Deus, ele levou o melhor, fruto de seu árduo trabalho e perseverança, mas era aquilo que Deus tinha pedido? Não, Deus não se agradou, porque não foi aquilo que Ele tinha pedido!
  • 6. 6 Adoração não é o que se oferece para Deus. E sim o que Deus pede, esta é a adoração verdadeira! Adorar a Deus do próprio jeito, ou seja, sem ser da forma como as Escrituras revelam, é adorar em vão (Isaías 29:13 “ O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu.” / Mateus 15:6-9 “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição.”) O que Deus pensa, quer e pede está revelado nas Escrituras Sagradas, e elas não fazem acepção de pessoas, é a comunicação de Deus com todos. Mas elas só podem ser discernidas pela mente humana recriada, presente nos nascidos de novo, que possuem o Espírito da Verdade (João 16:13) que os conduz a iluminação daquilo que já foi revelado. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” – João 4:24 ou seja, aquele que se propõe a adorar a Deus tem de faze-lo segundo o que a Verdade (“a tua Palavra é a verdade” – João 17:17) que é pessoalmente iluminada pelo Espírito da Verdade te comunicar. O segundo aspecto que também foi base para a discórdia entre Deus e seu grande querubim ungido e que gerou o grande conflito no céu foi a obediência. Satanás (“o que confronta”, “o adversário”) queria colocar seu trono acima de Deus, (Isaías 14:12-14) porque ele queria ser adorado, Satanás queria que a adoração fosse para ele, que as hostes angelicais vivesse em função dele. Então começou a grande controvérsia no céu. A adoração só adequada quando é para Deus, (Êxodo 4:4,5 / Salmos 29:2 / Mateus 4:10 / Lucas 4:8) então Satanás queria ser como Deus. Para isso Satanás elaborou um sistema de adoração indireta para que os homens o adorassem através de ídolos que o representassem em sua ortodoxia e lhe obedecessem desviando assim a adoração que deveria ser dirigida a Deus, pelo que ele designou um serviçal seu para cada divindade para que lhe coletasse esta adoração espúria. (Romanos 1:21-23 / Levítico 17:7 / Deuteronômio 32:17 / 2 Crônicas 7:22,11:5 / Salmos 106:37 / Jeremias 22:9 / 1 Coríntios 10:20 / Apocalipse 9:20) A questão da adoração e obediência universal sempre foi a grande ambição de Satanás, e é a questão fundamental para todos os arbítrios criados. Todo ser criado (angélico ou humano) tem uma decisão a tomar: a quem adorar e servir, ao Deus Criador ou ao querubim usurpador. A ânsia de Satanás pela obtenção de adoração é tal, que ele chegou ao acinte de propo-la ao próprio Filho de Deus! (Mateus 4:9) e sua obsessão chegará ao auge no período tribulacional, quando ele a impor sobre toda a humanidade através do seu próprio messias, o Anticristo. (Apocalipse 13:2b,4,8,14-17) Mas é aí que entra em efetividade os efeitos da obra consumada em relação a recondução da adoração universal ao seu verdadeiro Merecedor. (“E todos os ídolos desaparecerão totalmente.” – Isaías 2:18) Há dois mil anos atrás Jesus disse a samaritana que esta hora já havia chegado (João 4:23 – pois Jesus estava no processo de consumação da obra do Pai na redenção, o que sempre é visto na ótica temporal de Deus, que não é cronológica mas é final em seus efeitos.)
  • 7. 7 Na tribulação Deus permite que o desvio de adoração e obediência chegue ao seu limite máximo: o Dragão será adorado como Deus e a besta como Jesus Cristo! A violência da pretensão satânica e humana somadas (“Os reis (humanos) da terra se levantam, e os príncipes (potestades) conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.” – Salmos 2:2,3) tem uma resposta violenta. Cristo em sua segunda vinda enfrentará os exércitos coligados de todas as nações do mundo, sob a liderança do Anticristo, e Ele os dizimará (Apocalipse 19:17-21) será um banho de sangue! Quanto ao líder da rebelião é dito que “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta.” (Apocalipse 19:20a). A palavra traduzida “aprisionada” no grego é “poiêsas” e significa “presa a força, detida com violência devido a resistência”. Este mesmo evento é também profetizado em 2 Tessalonicenses 2:8 “o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.” A palavra traduzida “matará” no grego é “anaireo” e significa “remover a força, retirar com violência”. Já a palavra traduzida “destruirá” no grego é “katargeo” e significa “tornar impotente, tornar ineficaz, anular”. Ou seja, Cristo em suas primeiras ações como Regente já revelam a firmeza de Sua condução (a vara de ferro): mata milhões de inimigos armados, leva os líderes mundiais a um tribunal de guerra e os condena a morte. Adicione- se o julgamento de outros milhões de judeus e gentios sobreviventes da tribulação que terão como seus destinos, ou a cidadania messiânica ou a pena de morte. (Ezequiel 34:11-31/ Mateus 25:31-46) Adorar no Hebraico no Velho Testamento é “shachah” e significa “prostrar, inclinar, encurvar, reverenciar, suplicar humildemente”. Os Judeus colocavam o rosto no chão diante do poder do Senhor. Nas culturas orientais, diante dos reis antigos o ato de reverenciá-los era se curvar diante deles, era um sinal de submissão a sua autoridade, de confiar a sua vida aos cuidados daquele rei, declarar que o rei é superior, isso não era apenas um ato físico. (Êxodo 20:3,5 “Não terás outros deuses diante de mim. Não te encurvarás a elas nem as servirás.”). É uma renúncia de si mesmo, diante do direito do Senhor em decidir por você, para você. No Novo Testamento adorar é “proskuneo”. É a combinação de duas palavras gregas “pros” que significa “ir para” e “kuneo” que significa "beijar". Proskuneo significa “ir para beijar”. A mulher que lavou os pés de Jesus com lagrimas e os beijou é um exemplo. Adoração é ter aproximação, é ter contato com Deus. O beijo era um sinal de rendição, o adorador não vai a Deus como um pedinte, mas como um admirador, um amigo. Adoração é quando nós aceitamos a vontade de Deus em nossas vidas. É impossível adorar a Deus na desobediência de Seus mandamentos e em insubmissão a sua autoridade. Adoramos a quem obedecemos, obedecemos a quem adoramos. 7b) A excelência espiritual  Deuteronômio 30:3-6 “Então, o SENHOR, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os quais te havia espalhado o SENHOR, teu Deus. (o retorno da diáspora) Ainda que os teus desterrados estejam para a extremidade dos céus, desde aí te ajuntará o SENHOR, teu Deus, e te tomará de lá. (o retorno da diáspora) O SENHOR, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. O SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o SENHOR, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas.”
  • 8. 8  Jeremias 31:34 “E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor.”  Isaías 2:3 “E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor.”  Isaías 11:1-5 “Do tronco de Jessé sairá um rebento, (fala da raiz davídica da dinastia real) e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. Deleitar-se-á no temor do SENHOR; não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade (yâshâr) a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade, (yâshâr) o cinto dos seus rins.” (Esta é a excelência espiritual do Rei Messias)  Isaías 19:23 “Naquele dia haverá estrada do Egito até à Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios servirão com os assírios.”  Isaías 27:13 “E será naquele dia que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, (o retorno da diáspora) e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém.”  Isaías 29:24 “E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina.”  Isaías 32:14,15 “O palácio será abandonado, a cidade populosa ficará deserta (a diáspora)...até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em pomar, e o pomar será tido por bosque”  Isaías 49:7 “Os reis o verão, e se levantarão, como também os príncipes, e eles diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.”  Isaías 49:23a “E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés”  Isaías 52:15 “Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.”  Isaías 54:13 “E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor”  Isaías 66:23 “E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.”  Ezequiel 11:17-20 “Assim diz o SENHOR Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel. (o retorno da diáspora) Voltarão para ali e tirarão
  • 9. 9 dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações. Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.”  Ezequiel 36:27 “Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.”  Ezequiel 39:25-29 “Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Agora, tornarei a mudar a sorte de Jacó e me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome. Esquecerão a sua vergonha e toda a perfídia com que se rebelaram contra mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os espante, quando eu tornar a trazê-los de entre os povos (o retorno da diáspora), e os houver ajuntado das terras de seus inimigos, e tiver vindicado neles a minha santidade perante muitas nações. Saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus, quando virem que eu os fiz ir para o cativeiro entre as nações, (o retorno da diáspora) e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles. Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o meu Espírito sobre a casa de Israel, diz o SENHOR Deus.”  Joel 2:28 “derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne”  Salmos 72:11 “E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão.”  Daniel 7:27 “e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” Estes são os versos que melhor apresentam a condição e “atmosfera” espiritual que prevalecerá no Milênio, um ambiente dotado de excelência espiritual. Nele tudo predispõe a obediência e adoração a YHWH e a Jesus Cristo: a ausência de todos os agentes satânicos, condições de vida social e física absolutamente adequadas, a presença maciça do Espírito Santo habitando a presença maciça de santos na população milenária, o conhecimento da pessoa de Deus disponibilizado plenamente a qualquer um que quiser, a orientação precisa da vontade de Deus com suas solicitações, e a capacitação sobrenatural do Espírito Santo para a execução em obediência. “E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” – Lucas 12:48 Sendo que o cidadão milenário está tão consciente da vontade de Deus e tão capacitado a servi-lo, então as exigências quanto a qualidade e intensidade da obediência e também das penalidades decorrentes da desobediência igualmente serão mais intensas. (conforme apresentado anteriormente no comentário sobre o Sermão do Monte) Em Isaías 65:20 é dito “Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado.”, ou seja, aquele que desobedecer a um mandamento real com uma idade inferior a 100 anos, ficará privado de liberdade até que tenha “idade legal” para ser executado por sua não adoração, por seu pecado. Tal será o nível de seriedade da demanda de obediência ao Rei e a Sua Palavra.