SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
•Escola básica 2,3 Roque Gameiro

•Professor: Carlos Vieira

•Março 2012

•Trabalho realizado por:
  -Andreia Costa nº4 9º5ª
  -Cláudio Maravilha nº8 9º5ª
  -Inês Santos nº9 9º5ª
Neste trabalho vamos falar sobre a mocidade portuguesa que
se insere no estudo sobre o Estado Novo. Esta organização
não era exclusiva do Estado Novo português. Encontravam-se
organizações do mesmo tipo quer na Itália de Mussolini, quer
na Alemanha de Hitler. Mas apesar de algumas semelhanças
esta organização criada sob a orientação de Salazar não era
uma cópia fiel dessas organizações.
A mocidade portuguesa foi criada a 19 de maio de 1936.
Pretendia abranger toda a juventude escolar ou não escolar e
tinha como finalidade:
-estimular o desenvolvimento absoluto dos jovens na sua
capacidade física, na formação do carácter e na dedicação à
pátria;
-promover a valorização da ordem, da disciplina e dos deveres
morais e militares.
Todos os jovens dos sete aos catorze anos
deveriam obrigatoriamente pertencer à
mocidade portuguesa. Os membros
encontravam-se divididos em 4 escalões: os
lusitos (dos 7 aos 10 anos), os infantes (dos 10
aos 14 anos), os vanguardistas (dos 14 aos 17
anos) e os cadetes (dos 17 aos 25 anos).

O uniforme da Mocidade Portuguesa era composto por uma
camisa verde (com distintivo sobre o lado esquerdo), calção ou
calça comprida bege e, para completar uns botins pretos.
A 8 de Dezembro de 1937 formou-se a
Mocidade Portuguesa Feminina. Tinha como
objetivo: formar uma nova mulher, católica e
portuguesa, futura mãe e esposa obediente.

Enquanto a Mocidade Portuguesa era dirigida
quase exclusivamente por militares, a direção
do ramo feminino estava nas mãos de docentes
do ensino secundário ou reitoras do liceu
apoiantes do regime.
Todos os sábados, aqueles pertencentes à Mocidade
Portuguesa, tinham que cumprir certas "obrigações" ou
"rituais", tais como: içar a bandeira, cantar o hino da
organização, marchas militares, exercícios físicos e palestras
patriótica.

Quando existiam paradas da mocidade na presença dos
membros do governo os jovens desfilavam vestidos com as suas
fardas, cantavam o hino e tinham de fazer a saudação ao chefe.
Lá vamos, cantando e rindo         Cale-se a voz que, turvada,
Levados, levados, sim              Já de si mesma se espanta
Pela voz de som tremendo           Cesse dos ventos a insânia,
das tubas, clamor sem fim.         Ante a clara madrugada.

Lá vamos, (que o sonho é lindo!)   Em nossas almas nascida
Torres e torres erguendo,          E, por nós, oh Lusitânia,
Rasgões, clareiras, abrindo!       Corpo de Amor, terra santa
                                   Pátria! serás celebrada
Alva da Luz imortal,               E por nós serás erguida
Roxas névoas despedaça             Erguida ao alto da Vida.
Doira o céu de Portugal!

Querer! Querer! E lá vamos!
Tronco em flor, estende os
                                   …
ramos
À Mocidade que passa.
• O primeiro comissário nacional a dirigir a
mocidade portuguesa foi Francisco José Nobre
Guedes (1936-40);
• O segundo comissário foi Marcelo Caetano;
• Mais tarde, Marcelo Caetano, foi substituído por
Soares Franco até à nomeação de Luís Pinto
Coelho, que ocupou o cargo de 1946 até 1951;
• Seguiram-se António Gonçalves Rodrigues e
Baltasar Rebelo de Sousa;
• Desde 1960, foram comissários nacionais o
general Pereira de Castro; Leopoldino de Almeida, o
tenente-coronel Gomes Bessa, o arquiteto Melo
Raposo, o tenente-coronel Fonseca Dores e, por
último, Lourenço Antunes, até 1974.
Com este trabalho concluímos que durante o Estado Novo existia pouca
liberdade e que, através da Mocidade Portuguesa, o Estado tentava
controlar os ideais dos jovens portugueses.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Portuguesa

http://www.google.com/search?hl=pt-
PT&gs_nf=1&cp=4&gs_id=e&xhr=t&q=mocidade+portuguesa&bav=on.2,or.r_gc.r_p
w.r_qf.,cf.osb&biw=1440&bih=817&wrapid=tljp133141573516106&um=1&ie=UTF-
8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=tspbT6X9Jsff8APL9_DzDg

http://www.infopedia.pt/$mocidade-portuguesa

Contenu connexe

Tendances

A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974Jorge Almeida
 
O Dia 25 de Abril de 1974
O Dia 25 de Abril de 1974O Dia 25 de Abril de 1974
O Dia 25 de Abril de 1974diuguitofelgas
 
Do Golpe Militar Ao Estado Novo
Do Golpe Militar Ao Estado NovoDo Golpe Militar Ao Estado Novo
Do Golpe Militar Ao Estado Novojdlimaaear
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974Jorge Almeida
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaJorge Almeida
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974Jorge Almeida
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de LencastreElisaAlves100
 
Estado Novo Resumo
Estado Novo ResumoEstado Novo Resumo
Estado Novo ResumoEscoladocs
 
Mensagem - Antemanhã
Mensagem - AntemanhãMensagem - Antemanhã
Mensagem - AntemanhãSofia_Afonso
 
Conde dom henrique de fernando pessoa
Conde  dom  henrique de fernando pessoaConde  dom  henrique de fernando pessoa
Conde dom henrique de fernando pessoapedrocarvalho440
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunosVítor Santos
 
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
Mensagem,  D. Filipa de Lencastre Mensagem,  D. Filipa de Lencastre
Mensagem, D. Filipa de Lencastre Ana Cristina Matias
 
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando PessoaFilipaFonseca
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Maria Gomes
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoJorge Almeida
 

Tendances (20)

Guerra Colonial
Guerra ColonialGuerra Colonial
Guerra Colonial
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974
 
O Estado Novo
O Estado NovoO Estado Novo
O Estado Novo
 
O Dia 25 de Abril de 1974
O Dia 25 de Abril de 1974O Dia 25 de Abril de 1974
O Dia 25 de Abril de 1974
 
Do Golpe Militar Ao Estado Novo
Do Golpe Militar Ao Estado NovoDo Golpe Militar Ao Estado Novo
Do Golpe Militar Ao Estado Novo
 
Mensagem elementos simbólicos
Mensagem  elementos simbólicosMensagem  elementos simbólicos
Mensagem elementos simbólicos
 
Pós 25 de abril
Pós 25 de abrilPós 25 de abril
Pós 25 de abril
 
Escravatura
EscravaturaEscravatura
Escravatura
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974
 
Guerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial PortuguesaGuerra Colonial Portuguesa
Guerra Colonial Portuguesa
 
A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974A Revolução de 25 de Abril de 1974
A Revolução de 25 de Abril de 1974
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
 
Estado Novo Resumo
Estado Novo ResumoEstado Novo Resumo
Estado Novo Resumo
 
Mensagem - Antemanhã
Mensagem - AntemanhãMensagem - Antemanhã
Mensagem - Antemanhã
 
Conde dom henrique de fernando pessoa
Conde  dom  henrique de fernando pessoaConde  dom  henrique de fernando pessoa
Conde dom henrique de fernando pessoa
 
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
8 02 portugal do autoritarismo à democracia alunos
 
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
Mensagem,  D. Filipa de Lencastre Mensagem,  D. Filipa de Lencastre
Mensagem, D. Filipa de Lencastre
 
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa
"Quinto Império" - Mensagem de Fernando Pessoa
 
Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820Revolução liberal portuguesa de1820
Revolução liberal portuguesa de1820
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 

En vedette

O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaO Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaTchuca
 
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaO Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaTchuca
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novocruchinho
 
2.1. o estado novo ficha
2.1. o estado novo ficha2.1. o estado novo ficha
2.1. o estado novo fichaSílvia Amado
 
Matéria teste hgp séc xix_pdf
Matéria teste hgp séc xix_pdfMatéria teste hgp séc xix_pdf
Matéria teste hgp séc xix_pdfAna Pereira
 
O estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primáriaO estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primáriaAnabela Sobral
 
Regime salazarista
Regime salazaristaRegime salazarista
Regime salazaristajosepinho
 
Estado novo- introduçao
Estado novo- introduçaoEstado novo- introduçao
Estado novo- introduçaoFrederico
 
A ditadura salazarista
A ditadura salazaristaA ditadura salazarista
A ditadura salazaristaMaria Milheiro
 
Ditadura Militar
Ditadura MilitarDitadura Militar
Ditadura Militarguest12728e
 
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@bestclass6c2011
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoRui Nobre
 
Teste hgp 4 república
Teste hgp 4 repúblicaTeste hgp 4 república
Teste hgp 4 repúblicaAna Pereira
 
Ditadura militar ( 1964 1985 )trabalho
Ditadura militar ( 1964   1985 )trabalhoDitadura militar ( 1964   1985 )trabalho
Ditadura militar ( 1964 1985 )trabalhoNilmaguimaraes
 
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correção
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correçãoTeste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correção
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correçãoAna Pereira
 

En vedette (20)

Mocidade Portuguesa
Mocidade PortuguesaMocidade Portuguesa
Mocidade Portuguesa
 
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaO Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
 
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLviaO Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
O Estado Novo E Mocidade Portuguesa SíLvia
 
Estado novo
Estado novoEstado novo
Estado novo
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 
2.1. o estado novo ficha
2.1. o estado novo ficha2.1. o estado novo ficha
2.1. o estado novo ficha
 
Teste de hgp 30 de abril
Teste de hgp  30 de abrilTeste de hgp  30 de abril
Teste de hgp 30 de abril
 
Matéria teste hgp séc xix_pdf
Matéria teste hgp séc xix_pdfMatéria teste hgp séc xix_pdf
Matéria teste hgp séc xix_pdf
 
O estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primáriaO estado novo e a educação primária
O estado novo e a educação primária
 
Regime salazarista
Regime salazaristaRegime salazarista
Regime salazarista
 
Estado novo- introduçao
Estado novo- introduçaoEstado novo- introduçao
Estado novo- introduçao
 
A ditadura salazarista
A ditadura salazaristaA ditadura salazarista
A ditadura salazarista
 
Ditadura Militar
Ditadura MilitarDitadura Militar
Ditadura Militar
 
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@
O Golpe Militar De 28 De Maio De 1926 @@
 
Salazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado NovoSalazar e o Estado Novo
Salazar e o Estado Novo
 
Teste hgp 4 república
Teste hgp 4 repúblicaTeste hgp 4 república
Teste hgp 4 república
 
Salazarismo
SalazarismoSalazarismo
Salazarismo
 
Ditadura militar ( 1964 1985 )trabalho
Ditadura militar ( 1964   1985 )trabalhoDitadura militar ( 1964   1985 )trabalho
Ditadura militar ( 1964 1985 )trabalho
 
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correção
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correçãoTeste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correção
Teste hgp o golpe militar de 28 de maio o estado novo_correção
 
Slide educação da ditadura militar
Slide educação da ditadura militarSlide educação da ditadura militar
Slide educação da ditadura militar
 

Similaire à Mocidade Portuguesa

01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx
01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx
01 O Estado Novo- o salazarismo.pptxClarisseMorris1
 
O Estado Novo_ o salazarismo.pptx
O Estado Novo_ o salazarismo.pptxO Estado Novo_ o salazarismo.pptx
O Estado Novo_ o salazarismo.pptxAnaPscoa2
 
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power pointAna Paiva
 
2º ciclo , 25 Abril
2º ciclo ,  25 Abril2º ciclo ,  25 Abril
2º ciclo , 25 Abrilguest4550a6
 
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdfA_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdfELIAS OMEGA
 
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!andreiapgois
 
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de AbrilC.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de AbrilI.Braz Slideshares
 
Tributo a allan kardec primeira parte
Tributo a allan kardec   primeira parteTributo a allan kardec   primeira parte
Tributo a allan kardec primeira parteHelio Cruz
 
Oposiçao a ditadura
Oposiçao a ditaduraOposiçao a ditadura
Oposiçao a ditaduraFrederico
 
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfGENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfProfThalesValeriano
 
Testemunho estado novo silvia sousa
Testemunho estado novo    silvia sousaTestemunho estado novo    silvia sousa
Testemunho estado novo silvia sousaAna Cristina F
 
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932mmdc32
 

Similaire à Mocidade Portuguesa (20)

.
..
.
 
.
..
.
 
01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx
01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx
01 O Estado Novo- o salazarismo.pptx
 
O Estado Novo_ o salazarismo.pptx
O Estado Novo_ o salazarismo.pptxO Estado Novo_ o salazarismo.pptx
O Estado Novo_ o salazarismo.pptx
 
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point25 de abril de 1974  » trabalho de grupo -» power point
25 de abril de 1974 » trabalho de grupo -» power point
 
2º ciclo , 25 Abril
2º ciclo ,  25 Abril2º ciclo ,  25 Abril
2º ciclo , 25 Abril
 
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdfA_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
A_Maçonaria_na_História_do_Brasil,_a_visão_de_Tito_Lívio_Ferreira.pdf
 
Movimento negro brasil
Movimento negro  brasilMovimento negro  brasil
Movimento negro brasil
 
Estado Novo 1
Estado Novo 1Estado Novo 1
Estado Novo 1
 
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!
À RODA DA NOSSA HISTÓRIA - REPÚBLICA: UM PASSADO...PRESENTE!
 
1 republica 25 abril
1 republica 25 abril1 republica 25 abril
1 republica 25 abril
 
25 de Abril de 1974
25 de Abril de 197425 de Abril de 1974
25 de Abril de 1974
 
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de AbrilC.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
C.L.C. 7 - Portugal antes e depois do 25 de Abril
 
Prisões Políticas Do Estado Novo
Prisões Políticas Do Estado NovoPrisões Políticas Do Estado Novo
Prisões Políticas Do Estado Novo
 
Tributo a allan kardec primeira parte
Tributo a allan kardec   primeira parteTributo a allan kardec   primeira parte
Tributo a allan kardec primeira parte
 
Oposiçao a ditadura
Oposiçao a ditaduraOposiçao a ditadura
Oposiçao a ditadura
 
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdfGENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
GENTE DO POVO EM PERNAMBUCO da Revolução de.pdf
 
Testemunho estado novo silvia sousa
Testemunho estado novo    silvia sousaTestemunho estado novo    silvia sousa
Testemunho estado novo silvia sousa
 
Do autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democraciaDo autoritarismo à democracia
Do autoritarismo à democracia
 
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932
O heróico escoteiro da revolução paulista de 1932
 

Plus de Carlos Vieira

Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCarlos Vieira
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Carlos Vieira
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCarlos Vieira
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCarlos Vieira
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCarlos Vieira
 

Plus de Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 

Mocidade Portuguesa

  • 1. •Escola básica 2,3 Roque Gameiro •Professor: Carlos Vieira •Março 2012 •Trabalho realizado por: -Andreia Costa nº4 9º5ª -Cláudio Maravilha nº8 9º5ª -Inês Santos nº9 9º5ª
  • 2. Neste trabalho vamos falar sobre a mocidade portuguesa que se insere no estudo sobre o Estado Novo. Esta organização não era exclusiva do Estado Novo português. Encontravam-se organizações do mesmo tipo quer na Itália de Mussolini, quer na Alemanha de Hitler. Mas apesar de algumas semelhanças esta organização criada sob a orientação de Salazar não era uma cópia fiel dessas organizações.
  • 3. A mocidade portuguesa foi criada a 19 de maio de 1936. Pretendia abranger toda a juventude escolar ou não escolar e tinha como finalidade: -estimular o desenvolvimento absoluto dos jovens na sua capacidade física, na formação do carácter e na dedicação à pátria; -promover a valorização da ordem, da disciplina e dos deveres morais e militares.
  • 4. Todos os jovens dos sete aos catorze anos deveriam obrigatoriamente pertencer à mocidade portuguesa. Os membros encontravam-se divididos em 4 escalões: os lusitos (dos 7 aos 10 anos), os infantes (dos 10 aos 14 anos), os vanguardistas (dos 14 aos 17 anos) e os cadetes (dos 17 aos 25 anos). O uniforme da Mocidade Portuguesa era composto por uma camisa verde (com distintivo sobre o lado esquerdo), calção ou calça comprida bege e, para completar uns botins pretos.
  • 5. A 8 de Dezembro de 1937 formou-se a Mocidade Portuguesa Feminina. Tinha como objetivo: formar uma nova mulher, católica e portuguesa, futura mãe e esposa obediente. Enquanto a Mocidade Portuguesa era dirigida quase exclusivamente por militares, a direção do ramo feminino estava nas mãos de docentes do ensino secundário ou reitoras do liceu apoiantes do regime.
  • 6. Todos os sábados, aqueles pertencentes à Mocidade Portuguesa, tinham que cumprir certas "obrigações" ou "rituais", tais como: içar a bandeira, cantar o hino da organização, marchas militares, exercícios físicos e palestras patriótica. Quando existiam paradas da mocidade na presença dos membros do governo os jovens desfilavam vestidos com as suas fardas, cantavam o hino e tinham de fazer a saudação ao chefe.
  • 7. Lá vamos, cantando e rindo Cale-se a voz que, turvada, Levados, levados, sim Já de si mesma se espanta Pela voz de som tremendo Cesse dos ventos a insânia, das tubas, clamor sem fim. Ante a clara madrugada. Lá vamos, (que o sonho é lindo!) Em nossas almas nascida Torres e torres erguendo, E, por nós, oh Lusitânia, Rasgões, clareiras, abrindo! Corpo de Amor, terra santa Pátria! serás celebrada Alva da Luz imortal, E por nós serás erguida Roxas névoas despedaça Erguida ao alto da Vida. Doira o céu de Portugal! Querer! Querer! E lá vamos! Tronco em flor, estende os … ramos À Mocidade que passa.
  • 8. • O primeiro comissário nacional a dirigir a mocidade portuguesa foi Francisco José Nobre Guedes (1936-40); • O segundo comissário foi Marcelo Caetano; • Mais tarde, Marcelo Caetano, foi substituído por Soares Franco até à nomeação de Luís Pinto Coelho, que ocupou o cargo de 1946 até 1951; • Seguiram-se António Gonçalves Rodrigues e Baltasar Rebelo de Sousa; • Desde 1960, foram comissários nacionais o general Pereira de Castro; Leopoldino de Almeida, o tenente-coronel Gomes Bessa, o arquiteto Melo Raposo, o tenente-coronel Fonseca Dores e, por último, Lourenço Antunes, até 1974.
  • 9. Com este trabalho concluímos que durante o Estado Novo existia pouca liberdade e que, através da Mocidade Portuguesa, o Estado tentava controlar os ideais dos jovens portugueses.