SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  63
História da Cultura e das
Artes
Módulo VI – A Cultura do Palco
Escultura Barroca
Carlos Jorge Canto Vie
2
Escultura Barroca
• Princípios Básicos:
– Tipo de arte mais praticado e difundido;
– Associa-se à arquitectura e à pintura;
– Fácil adaptação a interiores e exteriores:
• Forte modelação de volumes;
• Criação de texturas;
• Dialéctica de contrastes;
• Movimento;
• Expressividade;
• Cenografia das composições.
Prof. Carlos Vieira
3
1 - Forte modelação dos volumes (realismo tridimensional)
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
4
2 – Criação de texturas
3 - Movimento
4 - Dialéctica de contrastes
(cheio/vazio, luz/sombra,
macio/rugoso)
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
5
5 - Cenografia das composições
Capela
Cornaro,
Roma
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
6
6 – Expressividade (pathos )
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
7
Escultura Barroca
• Encomendores
– A Igreja
• Transmissão da Fé e dos dogmas
– Monarcas
• Manifestação pública:
– do seu poder;
– da sua força;
– Divulgação da ideologia.
– Famílias Ricas (Burgueses)
• Manifestação:
– Individualismo;
– Gosto pelo quotidiano;
Prof. Carlos Vieira
8
Escultura Barroca
• Expressão técnico-formal da escultura barroca:
– Rigor da execução técnica
• Domínio das técnicas do desbastar,
cinzelar e modelar;
Prof. Carlos Vieira
9
Escultura Barroca
• Perfeição das formas
– Proporções mais esguias
– Modelados com pormenores de realismo e naturalismo
levado ao exagero
• Exploração das capacidades Expressivas
– Acentuação dos gestos e das expressões faciais e corporais;
– Dramaticidade dos conteúdos
Prof. Carlos Vieira
10
Escultura Barroca
• Representação de posições em
movimento
– Equilíbrio instável
– Serpentinado em sentido ascendente
• Utilização de panejamentos volumosos
agitados e decompostos.
– Favorece o contraste das texturas
– Jogo luz/sombra
Pierre PUGET
S. Sebastião
1663-68
Mármore
Igreja de Santa Maria Assunta di Carignano, GenovaProf. Carlos Vieira
11
Escultura Barroca
• Composições livres e soltas
– Organização segundo esquemas
complexos
– Formam grupos escultóricos
Bernini, Gianlorenzo
Eneias, Anquises, e Ascânio
1618-19
Mármore Branco
Altura: 220 cm
Galleria Borghese, Roma
Prof. Carlos Vieira
12
Escultura Barroca
• Sentido cénico das obras
Bernini, Gianlorenzo
Fonte do Tritão
1624-43
Travertine,
Praça Barberini, Roma
Prof. Carlos Vieira
13
Não esquecer que a escultura Barroca caracteriza-se pelo:
-Rigor da execução técnica
-Perfeição das formas
-Exploração das capacidades expressivas
-Preferência da representação de posições em movimento
-Utilização de panejamentos volumosos, agitados,
descompostos
-Composições soltas, livres, organizadas segundo esquemas
complexos
-Grupos escultóricos interligando diferentes personagens
captadas em acção
-Sentido cénico das obras
-Teatralidade dos gestos e movimentos
-Preocupação com os enquadramentos
Daí feitas para serem apreciadas de um, no máximo dois pontos
de vista.
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
14
• Iconografia Sacra
– Sagrada Família
– Imaculada Conceição
– Cristo no Calvário
– Cenas da Paixão
– Triunfo da Eucaristia e das virtudes cristãs
– Valorização da figura do Papa
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
15
Escultura Barroca
• Materiais Utilizados
– Mármores
– Bronze
– Ouro e prata
– Marfim
– Estuque
– Madeira policromada
Prof. Carlos Vieira
16
Escultura Barroca
• Formas e funções da escultura ornamental
– Relevos
– Escultura de vulto redondo
Prof. Carlos Vieira
17
Escultura Barroca
• Relevos
– Volutas
– Brasões
– Cartelas
– Vasos
– Troféus
– Festões
– Coruchéus
Prof. Carlos Vieira
18
Escultura Barroca
• Escultura de tipo redondo
– Nichos, consolas ou mísulas
– Filas horizontais sobre os parapeitos das pontes,
escadarias, colunatas ou muros de jardins
Prof. Carlos Vieira
19
Escultura Barroca
– Estátuas-colunas
• Sustentam tectos e entablamentos (atlantes e cariátides)
Pierre PUGET
Porta do Hotel de Ville at Toulon
1656
Mármore
Museu Naval, Toulon
Prof. Carlos Vieira
20
Escultura Barroca
– Monumentos escultórios
• Misturam estatuária, relevos e elementos
arquitectónicos
Prof. Carlos Vieira
21
Bernini
Baldaquino
1624
Bronze
Basílica de S. Pedro, Vaticano
Prof. Carlos Vieira
22
►1623 Maffeo Barbieri é eleito
Papa (Urbano VIII)
►O papa desejava que o novo
altar fosse coberto por um
enorme baldaquino.
► Feito em bronze, está apoiado
numa base de mármore, de
onde saem quatro colunas
torsas que terminam num
capitel com volutas apoiadas no
dorso de um delfim, culminando
com um globo e uma cruz.
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
23
Êxtase de Santa Teresa
• Santa Teresa de Ávila
– Santa da Contra-Reforma
– Um anjo trespassou-lhe o coração com uma seta de ouro
flamejante;
– Espaço cenográfico.
Prof. Carlos Vieira
“A dor foi tão intensa que gritei;
mas ao mesmo tempo, senti
uma tão infinita doçura que
desejei que a dor jamais
acabasse. Não foi uma dor
física, mas mental, embora
afectasse também, de alguma
maneira, o corpo. Foi a mais
doce carícia da alma por
Deus”.
Prof. Carlos Vieira 24
Escultura Barroca
25
Bernini
O Êxtase de Santa Teresa
1647-52
Mármore, Alt: 350 cm
Capela Cornaro,
Santa Maria della Vittoria, Roma
Prof. Carlos Vieira
26
Êxtase…
• Duas figuras numa nuvem
flutuante
• Iluminadas por uma janela
escondida
• O anjo sorri enquanto lhe
levanta o vestido para desferir
novos golpes
• As vestes estão todas revoltas;
• Exacerbação expressionista e
pathos intenso
Prof. Carlos Vieira
27
Bernini
Beata Ludovica Albertoni
1671-74
Mármore
Capela Altieri, San Francesco a Ripa, Roma
Prof. Carlos Vieira
28
• Uma das últimas esculturas feitas por
Bernini
• Ludovica morreu em 1533 e beatificada
em 1671
• Encomendada pelo Cardeal Albertoni
para comemorar o evento.
• A escultura é colocada no altar da
capela.
• A cena teatral com a iluminação que
vem de uma janela escondida do lado
esquerda da cabeça.
• O efeito da luz é multiplicado pelo
tapete decorativo que divide a estátua
dos crentes.
• O rosto demonstra, a dor do sofrimento
e a felicidade celestial em simultâneo.
Prof. Carlos Vieira
29
Escultura Barroca
Maderno, Stefano
Santa Cecilia
1600
Mármore, comp. 102 cm
Santa Cecilia in Trastevere, Roma
Prof. Carlos Vieira
30
– Esta estátua foi encomendada pelo
Cardeal Paolo Sfondrato, em 1599.
– Representa o corpo de uma jovem, em
tamanho natural, deitada sobre o seu
lado direito, com as pernas ligeiramente
dobradas, como se estivesse na cama a
dormir, com uma roupagem de traços
suaves e com um profundo golpe no
pescoço.
– três abertos na mão direita e um esticado
na mão esquerda.
– representa a sua fé na Unidade e na
Trindade de Deus
Prof. Carlos Vieira
31
Escultura Barroca
• Nova Iconografia
– Retratos individuais
– Mausoléus
– Figuras ou grupos mitológicos
Prof. Carlos Vieira
32
Escultura Barroca
– Retratos individuais
Bernini
Paulo V
1617-18
Mármore de Carrara, Alt 34 cm
Galleria Borghese, Roma
Bernini
Busto do Papa Urbano
VIII
1632-33
Bronze, Alt 100 cm
Museu Sacro, Museu
do Vaticano, Roma
Bernini
Cardeal Armand de Richelieu
1640-41
Mármore
Museu do Louvre, Paris
Prof. Carlos Vieira
33
Escultura Barroca
– Retratos individuais
Bernini
Busto de Luís XIV
1665
Mármore, Alt 80 cm
Museu Nacional de
Versalhes, Versalhes
Cametti, Bernardino
Busto de Giovanni
Andrea Muti
1725
Mármore
policromático,
San Marcello al Corso,
Roma
FogginiI, Giambattista
Busto de Fernando de' Medici
c. 1685
Mármore, Alt: 80 cm
Fürstliche Fürstenbergisches
Schloss,
Donaueschingen
Prof. Carlos Vieira
34
Antonio CORRADINI,
Busto de uma Mulher Velada
(Pureza)
1717-25
Mármore
Museu del Settecento Veneziano,
Ca' Rezzonico, Veneza
Prof. Carlos Vieira
35
– Mausoléus
Bernini
Túmulo do Papa Alexandre VII
1671-78
Mármore e bronze,
Basílica de S. Pedro, Vaticano
Prof. Carlos Vieira
36
• Composição Triangular
• Quatro figuras:
– Caridades
– Prudência
– justiças
– verdades alegóricas.
• porta simboliza a porta da
morte
• Encimado por um
esqueleto que tem uma
ampulheta (simboliza o
tempo).
Prof. Carlos Vieira
37
Camilo Rusconi
Túmulo de Gregório XIII
1719-25
Mármore
Basílica de S. Pedro, Vaticano
Prof. Carlos Vieira
38
Alessandro ALGARDI
Monumento ao Papa Leão XI
1634-44
Mármore
Basílica de S. Pedro, Vaticano
Prof. Carlos Vieira
39
Francois Girardon
Túmulo de Richelieu
1675-94
Mármore
Igreja da Sorbonne, Paris
Prof. Carlos Vieira
40
• O cardeal no seu
leito de morte
• Ladeado pela
Religião e pela
Ciência.
• Três figuras, unidas
pelas linhas
onduladas
• Existência de
pathos.
Prof. Carlos Vieira
41
Figuras ou grupos mitológicos
Francois Girardon
Apolo e as Ninfas
1666-73
Mármore, escala humana
Gruta de Apolo, Versalhes
Prof. Carlos Vieira
42
• Obras Fundamentais
– Baldaquino, Bernini
– Êxtase de Santa Teresa, Bernini
– David, Bernini
– Apolo e Dafne, Bernini
– Plutão e Proserpina, Bernini
Escultura Barroca
Prof. Carlos Vieira
43
David
Bernini
David
1623-24
Mármore de Carrara, Alt: 170 cm
Galleria Borghese, Roma
DONATELLO
David
c. 1430
Bronze, Alt: 158 cm
Museo Nazionale del Bargello,
Florença
VERROCCHIO, Andrea del
David
1473-75
Bronze, Alt: 125 cm
Museo Nazionale del Bargello, Florença
Miguyl Ângelo Buonarroti
David
1504
Mámore, Alt: 434 cm
Galeria da Academia, Florença
Prof. Carlos Vieira
44
David
• Sabia da possível comparação
com outros trabalhos;
• Em vez de descrever a figura de
estática depois da morte de Golias
(Donatello e Verrocchio) ou da
tensão medida do próprio própria
(Miguel Ângelo), Bernini criou
uma a carga dinâmica em espiral.
• Representado no momento que
colocou a pedra na funda, e se
presta para lança-la.
Prof. Carlos Vieira
45
David
• Posição do corpo em S;
• Significa que as torções e as tensões
do torso não são apenas físicas mas
psicológicas;
• Presença forte de pathos;
• Seria um conjunto?
Prof. Carlos Vieira
46
Inspira-se no gladiador chamado de Borghese;
Prof. Carlos Vieira
Prof. Carlos Vieira 47
48
Apolo e Dafne
• Reflecte com realismo as diferentes
texturas presentes:
• a rugosidade do tronco de loureiro;
• a macieza do tecido do manto de
Apoio,
• a transparência da pele de Dafne;
• a seda dos seus cabelos que, na ponta
se transformam já em caules e folhas...
• Com posições em desequilíbrio, as
personagens parecem pairar num
movimento ascendente.
Bemini,
Apoio e Dafne,
1625,
Mármore, Alt: 243 cm
Galeria Borghese,
Roma
Prof. Carlos Vieira
49Prof. Carlos Vieira
50
Apolo e Dafne
• Tema da mitologia clássica:
• Apolo, apaixonado pela beleza
de Dafne, corre atrás da musa
para a enlaçar;
• Apavorada, Dafne foge pedindo
auxílio aos deuses;
• Estes socorrem-na
transformando-a em loureiro
quando Apolo estava prestes a
deitar-lhe a mão.
Prof. Carlos Vieira
51
Plutão e Proserpina
• Bemini reduz as perspectivas para os lados
frontal e esquerdo, aí condensando mais
informação temática e a plástica do conjunto.
•Tema Mitológico
•rapto da deusa do reino das sombras,
segundo Ovídio e Claudiano.
•Tal como em Dafne, o escultor explorou
realisticamente o movimento e as
texturas acentuando, aqui, o dramatismo.
Bemini,
Plutão e Proserpina,
1621-22,
Mármore, Alt: 255 cm,
Galeria Borghese, RomaProf. Carlos Vieira
52Prof. Carlos Vieira
53Prof. Carlos Vieira
54Prof. Carlos Vieira
55
As fontes
• O espaço da água…
Prof. Carlos Vieira
56
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Gian Lorenzo Bernini
Fonte do Tritão
Praça Barberini
1643
Roma
57
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Gian Lorenzo Bernini
Fonte do Tritão
Praça Barberini
1643
Roma
58
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Pietro Bernini
La Barcaccia
Praça de Espanha
1627
Roma
59
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Pietro Bernini
La Barcaccia
Praça de Espanha
1627
Roma
60
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Gian Lorenzo Bernini
Fonte dos 4 rios
Praça Navona
1648-51
Roma
61
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Gian Lorenzo Bernini
Fonte dos 4 rios
Praça Navona
1648-51
Roma
62
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Nicola Salvi
Fonte de Trevi
Praça Trevi
1730
Roma
63
As fontes
Prof. Carlos Vieira
Nicola Salvi
Fonte de Trevi
Praça Trevi
1730
Roma

Contenu connexe

Tendances

A Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio IA Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio I
luisant
 
Context a cultura do salão o rococó
Context a cultura do salão   o rococóContext a cultura do salão   o rococó
Context a cultura do salão o rococó
cattonia
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
Carlos Vieira
 
A pintura gótica ii
A pintura gótica iiA pintura gótica ii
A pintura gótica ii
Ana Barreiros
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
João Couto
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
Ana Barreiros
 

Tendances (20)

03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barroca
 
A Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio IA Cultura Do PaláCio I
A Cultura Do PaláCio I
 
Context a cultura do salão o rococó
Context a cultura do salão   o rococóContext a cultura do salão   o rococó
Context a cultura do salão o rococó
 
A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Arte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - PinturaArte do Renascimento - Pintura
Arte do Renascimento - Pintura
 
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura BarrocaCultura do Palco - Arquitectura Barroca
Cultura do Palco - Arquitectura Barroca
 
A pintura gótica ii
A pintura gótica iiA pintura gótica ii
A pintura gótica ii
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
 
Módulo 6 arquitetura barroca
Módulo 6   arquitetura barrocaMódulo 6   arquitetura barroca
Módulo 6 arquitetura barroca
 
Cultura do palco
Cultura do palcoCultura do palco
Cultura do palco
 
Módulo 7 a arte rococó
Módulo 7   a arte rococóMódulo 7   a arte rococó
Módulo 7 a arte rococó
 
Neoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugalNeoclassicismo em portugal
Neoclassicismo em portugal
 
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em PortugalCultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
Cultura do Palácio - Renascimento e Maneirismo em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 

Similaire à Cultura do Palco - Escultura Barroca

11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a
Felipe18b
 
Barroco 8º Ano
Barroco   8º AnoBarroco   8º Ano
Barroco 8º Ano
infoeducp2
 
Arte cristã primitiva
Arte cristã primitivaArte cristã primitiva
Arte cristã primitiva
Grazi Schemes
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
angeldenis21
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
angeldenis21
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
HCA_10I
 

Similaire à Cultura do Palco - Escultura Barroca (20)

Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura ManeiristaCultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
Cultura do Palácio - Arquitectura Maneirista
 
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimentoCultura do Palácio - Escultura do renascimento
Cultura do Palácio - Escultura do renascimento
 
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimentoCultura do Palácio - Pintura do renascimento
Cultura do Palácio - Pintura do renascimento
 
Barroco slides
Barroco slidesBarroco slides
Barroco slides
 
11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a11 pp barroco_8a
11 pp barroco_8a
 
Cultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romanaCultura do Senado - Pintura romana
Cultura do Senado - Pintura romana
 
Barroco 8º Ano
Barroco   8º AnoBarroco   8º Ano
Barroco 8º Ano
 
Arte barroca.pptx
Arte barroca.pptxArte barroca.pptx
Arte barroca.pptx
 
Renascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e CulturalRenascimento Artístico e Cultural
Renascimento Artístico e Cultural
 
HCA Módulo 6 - Escultura
HCA Módulo 6 - EsculturaHCA Módulo 6 - Escultura
HCA Módulo 6 - Escultura
 
Arte cristã primitiva
Arte cristã primitivaArte cristã primitiva
Arte cristã primitiva
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
 
Arquitectura barroca
Arquitectura barrocaArquitectura barroca
Arquitectura barroca
 
F4 A Arte Barroca
F4   A Arte BarrocaF4   A Arte Barroca
F4 A Arte Barroca
 
Cultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura gregaCultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura grega
 
31 - Arte barroca
31  - Arte barroca31  - Arte barroca
31 - Arte barroca
 
Módulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura RenascentistaMódulo 5 - Pintura Renascentista
Módulo 5 - Pintura Renascentista
 
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantinaCultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
Cultura do Mosteiro - Arte paleocristã e bizantina
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 

Plus de Carlos Vieira

Plus de Carlos Vieira (20)

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
O Patriota
O PatriotaO Patriota
O Patriota
 
As sufragistas
As sufragistasAs sufragistas
As sufragistas
 
Madame bovary
Madame bovaryMadame bovary
Madame bovary
 
Cavalo de guerra
Cavalo de guerraCavalo de guerra
Cavalo de guerra
 
Danton
DantonDanton
Danton
 
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalinaCultura do Salão – Lisboa pombalina
Cultura do Salão – Lisboa pombalina
 
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
Cultura do Salão – Introdução ao Neoclassico
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Cultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacionalCultura do Salão – Rococo internacional
Cultura do Salão – Rococo internacional
 
Cultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococoCultura do Salão – Escultura do rococo
Cultura do Salão – Escultura do rococo
 
Cultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococoCultura do Salão - Origens do rococo
Cultura do Salão - Origens do rococo
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
Cultura do Palco - Pintura barroca internacional
 
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de VersalhesCultura do Barroco - Palácio de Versalhes
Cultura do Barroco - Palácio de Versalhes
 
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacionalCultura do Palácio - Maneirismo internacional
Cultura do Palácio - Maneirismo internacional
 
Cultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - ManeirismoCultura do Palácio - Maneirismo
Cultura do Palácio - Maneirismo
 
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentistaCultura do Palácio - Arquitectura renascentista
Cultura do Palácio - Arquitectura renascentista
 
Cultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - HumanismoCultura do Palácio - Humanismo
Cultura do Palácio - Humanismo
 

Dernier

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Dernier (20)

aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 

Cultura do Palco - Escultura Barroca

  • 1. História da Cultura e das Artes Módulo VI – A Cultura do Palco Escultura Barroca Carlos Jorge Canto Vie
  • 2. 2 Escultura Barroca • Princípios Básicos: – Tipo de arte mais praticado e difundido; – Associa-se à arquitectura e à pintura; – Fácil adaptação a interiores e exteriores: • Forte modelação de volumes; • Criação de texturas; • Dialéctica de contrastes; • Movimento; • Expressividade; • Cenografia das composições. Prof. Carlos Vieira
  • 3. 3 1 - Forte modelação dos volumes (realismo tridimensional) Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 4. 4 2 – Criação de texturas 3 - Movimento 4 - Dialéctica de contrastes (cheio/vazio, luz/sombra, macio/rugoso) Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 5. 5 5 - Cenografia das composições Capela Cornaro, Roma Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 6. 6 6 – Expressividade (pathos ) Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 7. 7 Escultura Barroca • Encomendores – A Igreja • Transmissão da Fé e dos dogmas – Monarcas • Manifestação pública: – do seu poder; – da sua força; – Divulgação da ideologia. – Famílias Ricas (Burgueses) • Manifestação: – Individualismo; – Gosto pelo quotidiano; Prof. Carlos Vieira
  • 8. 8 Escultura Barroca • Expressão técnico-formal da escultura barroca: – Rigor da execução técnica • Domínio das técnicas do desbastar, cinzelar e modelar; Prof. Carlos Vieira
  • 9. 9 Escultura Barroca • Perfeição das formas – Proporções mais esguias – Modelados com pormenores de realismo e naturalismo levado ao exagero • Exploração das capacidades Expressivas – Acentuação dos gestos e das expressões faciais e corporais; – Dramaticidade dos conteúdos Prof. Carlos Vieira
  • 10. 10 Escultura Barroca • Representação de posições em movimento – Equilíbrio instável – Serpentinado em sentido ascendente • Utilização de panejamentos volumosos agitados e decompostos. – Favorece o contraste das texturas – Jogo luz/sombra Pierre PUGET S. Sebastião 1663-68 Mármore Igreja de Santa Maria Assunta di Carignano, GenovaProf. Carlos Vieira
  • 11. 11 Escultura Barroca • Composições livres e soltas – Organização segundo esquemas complexos – Formam grupos escultóricos Bernini, Gianlorenzo Eneias, Anquises, e Ascânio 1618-19 Mármore Branco Altura: 220 cm Galleria Borghese, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 12. 12 Escultura Barroca • Sentido cénico das obras Bernini, Gianlorenzo Fonte do Tritão 1624-43 Travertine, Praça Barberini, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 13. 13 Não esquecer que a escultura Barroca caracteriza-se pelo: -Rigor da execução técnica -Perfeição das formas -Exploração das capacidades expressivas -Preferência da representação de posições em movimento -Utilização de panejamentos volumosos, agitados, descompostos -Composições soltas, livres, organizadas segundo esquemas complexos -Grupos escultóricos interligando diferentes personagens captadas em acção -Sentido cénico das obras -Teatralidade dos gestos e movimentos -Preocupação com os enquadramentos Daí feitas para serem apreciadas de um, no máximo dois pontos de vista. Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 14. 14 • Iconografia Sacra – Sagrada Família – Imaculada Conceição – Cristo no Calvário – Cenas da Paixão – Triunfo da Eucaristia e das virtudes cristãs – Valorização da figura do Papa Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 15. 15 Escultura Barroca • Materiais Utilizados – Mármores – Bronze – Ouro e prata – Marfim – Estuque – Madeira policromada Prof. Carlos Vieira
  • 16. 16 Escultura Barroca • Formas e funções da escultura ornamental – Relevos – Escultura de vulto redondo Prof. Carlos Vieira
  • 17. 17 Escultura Barroca • Relevos – Volutas – Brasões – Cartelas – Vasos – Troféus – Festões – Coruchéus Prof. Carlos Vieira
  • 18. 18 Escultura Barroca • Escultura de tipo redondo – Nichos, consolas ou mísulas – Filas horizontais sobre os parapeitos das pontes, escadarias, colunatas ou muros de jardins Prof. Carlos Vieira
  • 19. 19 Escultura Barroca – Estátuas-colunas • Sustentam tectos e entablamentos (atlantes e cariátides) Pierre PUGET Porta do Hotel de Ville at Toulon 1656 Mármore Museu Naval, Toulon Prof. Carlos Vieira
  • 20. 20 Escultura Barroca – Monumentos escultórios • Misturam estatuária, relevos e elementos arquitectónicos Prof. Carlos Vieira
  • 21. 21 Bernini Baldaquino 1624 Bronze Basílica de S. Pedro, Vaticano Prof. Carlos Vieira
  • 22. 22 ►1623 Maffeo Barbieri é eleito Papa (Urbano VIII) ►O papa desejava que o novo altar fosse coberto por um enorme baldaquino. ► Feito em bronze, está apoiado numa base de mármore, de onde saem quatro colunas torsas que terminam num capitel com volutas apoiadas no dorso de um delfim, culminando com um globo e uma cruz. Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 23. 23 Êxtase de Santa Teresa • Santa Teresa de Ávila – Santa da Contra-Reforma – Um anjo trespassou-lhe o coração com uma seta de ouro flamejante; – Espaço cenográfico. Prof. Carlos Vieira
  • 24. “A dor foi tão intensa que gritei; mas ao mesmo tempo, senti uma tão infinita doçura que desejei que a dor jamais acabasse. Não foi uma dor física, mas mental, embora afectasse também, de alguma maneira, o corpo. Foi a mais doce carícia da alma por Deus”. Prof. Carlos Vieira 24 Escultura Barroca
  • 25. 25 Bernini O Êxtase de Santa Teresa 1647-52 Mármore, Alt: 350 cm Capela Cornaro, Santa Maria della Vittoria, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 26. 26 Êxtase… • Duas figuras numa nuvem flutuante • Iluminadas por uma janela escondida • O anjo sorri enquanto lhe levanta o vestido para desferir novos golpes • As vestes estão todas revoltas; • Exacerbação expressionista e pathos intenso Prof. Carlos Vieira
  • 27. 27 Bernini Beata Ludovica Albertoni 1671-74 Mármore Capela Altieri, San Francesco a Ripa, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 28. 28 • Uma das últimas esculturas feitas por Bernini • Ludovica morreu em 1533 e beatificada em 1671 • Encomendada pelo Cardeal Albertoni para comemorar o evento. • A escultura é colocada no altar da capela. • A cena teatral com a iluminação que vem de uma janela escondida do lado esquerda da cabeça. • O efeito da luz é multiplicado pelo tapete decorativo que divide a estátua dos crentes. • O rosto demonstra, a dor do sofrimento e a felicidade celestial em simultâneo. Prof. Carlos Vieira
  • 29. 29 Escultura Barroca Maderno, Stefano Santa Cecilia 1600 Mármore, comp. 102 cm Santa Cecilia in Trastevere, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 30. 30 – Esta estátua foi encomendada pelo Cardeal Paolo Sfondrato, em 1599. – Representa o corpo de uma jovem, em tamanho natural, deitada sobre o seu lado direito, com as pernas ligeiramente dobradas, como se estivesse na cama a dormir, com uma roupagem de traços suaves e com um profundo golpe no pescoço. – três abertos na mão direita e um esticado na mão esquerda. – representa a sua fé na Unidade e na Trindade de Deus Prof. Carlos Vieira
  • 31. 31 Escultura Barroca • Nova Iconografia – Retratos individuais – Mausoléus – Figuras ou grupos mitológicos Prof. Carlos Vieira
  • 32. 32 Escultura Barroca – Retratos individuais Bernini Paulo V 1617-18 Mármore de Carrara, Alt 34 cm Galleria Borghese, Roma Bernini Busto do Papa Urbano VIII 1632-33 Bronze, Alt 100 cm Museu Sacro, Museu do Vaticano, Roma Bernini Cardeal Armand de Richelieu 1640-41 Mármore Museu do Louvre, Paris Prof. Carlos Vieira
  • 33. 33 Escultura Barroca – Retratos individuais Bernini Busto de Luís XIV 1665 Mármore, Alt 80 cm Museu Nacional de Versalhes, Versalhes Cametti, Bernardino Busto de Giovanni Andrea Muti 1725 Mármore policromático, San Marcello al Corso, Roma FogginiI, Giambattista Busto de Fernando de' Medici c. 1685 Mármore, Alt: 80 cm Fürstliche Fürstenbergisches Schloss, Donaueschingen Prof. Carlos Vieira
  • 34. 34 Antonio CORRADINI, Busto de uma Mulher Velada (Pureza) 1717-25 Mármore Museu del Settecento Veneziano, Ca' Rezzonico, Veneza Prof. Carlos Vieira
  • 35. 35 – Mausoléus Bernini Túmulo do Papa Alexandre VII 1671-78 Mármore e bronze, Basílica de S. Pedro, Vaticano Prof. Carlos Vieira
  • 36. 36 • Composição Triangular • Quatro figuras: – Caridades – Prudência – justiças – verdades alegóricas. • porta simboliza a porta da morte • Encimado por um esqueleto que tem uma ampulheta (simboliza o tempo). Prof. Carlos Vieira
  • 37. 37 Camilo Rusconi Túmulo de Gregório XIII 1719-25 Mármore Basílica de S. Pedro, Vaticano Prof. Carlos Vieira
  • 38. 38 Alessandro ALGARDI Monumento ao Papa Leão XI 1634-44 Mármore Basílica de S. Pedro, Vaticano Prof. Carlos Vieira
  • 39. 39 Francois Girardon Túmulo de Richelieu 1675-94 Mármore Igreja da Sorbonne, Paris Prof. Carlos Vieira
  • 40. 40 • O cardeal no seu leito de morte • Ladeado pela Religião e pela Ciência. • Três figuras, unidas pelas linhas onduladas • Existência de pathos. Prof. Carlos Vieira
  • 41. 41 Figuras ou grupos mitológicos Francois Girardon Apolo e as Ninfas 1666-73 Mármore, escala humana Gruta de Apolo, Versalhes Prof. Carlos Vieira
  • 42. 42 • Obras Fundamentais – Baldaquino, Bernini – Êxtase de Santa Teresa, Bernini – David, Bernini – Apolo e Dafne, Bernini – Plutão e Proserpina, Bernini Escultura Barroca Prof. Carlos Vieira
  • 43. 43 David Bernini David 1623-24 Mármore de Carrara, Alt: 170 cm Galleria Borghese, Roma DONATELLO David c. 1430 Bronze, Alt: 158 cm Museo Nazionale del Bargello, Florença VERROCCHIO, Andrea del David 1473-75 Bronze, Alt: 125 cm Museo Nazionale del Bargello, Florença Miguyl Ângelo Buonarroti David 1504 Mámore, Alt: 434 cm Galeria da Academia, Florença Prof. Carlos Vieira
  • 44. 44 David • Sabia da possível comparação com outros trabalhos; • Em vez de descrever a figura de estática depois da morte de Golias (Donatello e Verrocchio) ou da tensão medida do próprio própria (Miguel Ângelo), Bernini criou uma a carga dinâmica em espiral. • Representado no momento que colocou a pedra na funda, e se presta para lança-la. Prof. Carlos Vieira
  • 45. 45 David • Posição do corpo em S; • Significa que as torções e as tensões do torso não são apenas físicas mas psicológicas; • Presença forte de pathos; • Seria um conjunto? Prof. Carlos Vieira
  • 46. 46 Inspira-se no gladiador chamado de Borghese; Prof. Carlos Vieira
  • 48. 48 Apolo e Dafne • Reflecte com realismo as diferentes texturas presentes: • a rugosidade do tronco de loureiro; • a macieza do tecido do manto de Apoio, • a transparência da pele de Dafne; • a seda dos seus cabelos que, na ponta se transformam já em caules e folhas... • Com posições em desequilíbrio, as personagens parecem pairar num movimento ascendente. Bemini, Apoio e Dafne, 1625, Mármore, Alt: 243 cm Galeria Borghese, Roma Prof. Carlos Vieira
  • 50. 50 Apolo e Dafne • Tema da mitologia clássica: • Apolo, apaixonado pela beleza de Dafne, corre atrás da musa para a enlaçar; • Apavorada, Dafne foge pedindo auxílio aos deuses; • Estes socorrem-na transformando-a em loureiro quando Apolo estava prestes a deitar-lhe a mão. Prof. Carlos Vieira
  • 51. 51 Plutão e Proserpina • Bemini reduz as perspectivas para os lados frontal e esquerdo, aí condensando mais informação temática e a plástica do conjunto. •Tema Mitológico •rapto da deusa do reino das sombras, segundo Ovídio e Claudiano. •Tal como em Dafne, o escultor explorou realisticamente o movimento e as texturas acentuando, aqui, o dramatismo. Bemini, Plutão e Proserpina, 1621-22, Mármore, Alt: 255 cm, Galeria Borghese, RomaProf. Carlos Vieira
  • 55. 55 As fontes • O espaço da água… Prof. Carlos Vieira
  • 56. 56 As fontes Prof. Carlos Vieira Gian Lorenzo Bernini Fonte do Tritão Praça Barberini 1643 Roma
  • 57. 57 As fontes Prof. Carlos Vieira Gian Lorenzo Bernini Fonte do Tritão Praça Barberini 1643 Roma
  • 58. 58 As fontes Prof. Carlos Vieira Pietro Bernini La Barcaccia Praça de Espanha 1627 Roma
  • 59. 59 As fontes Prof. Carlos Vieira Pietro Bernini La Barcaccia Praça de Espanha 1627 Roma
  • 60. 60 As fontes Prof. Carlos Vieira Gian Lorenzo Bernini Fonte dos 4 rios Praça Navona 1648-51 Roma
  • 61. 61 As fontes Prof. Carlos Vieira Gian Lorenzo Bernini Fonte dos 4 rios Praça Navona 1648-51 Roma
  • 62. 62 As fontes Prof. Carlos Vieira Nicola Salvi Fonte de Trevi Praça Trevi 1730 Roma
  • 63. 63 As fontes Prof. Carlos Vieira Nicola Salvi Fonte de Trevi Praça Trevi 1730 Roma