4. Palácio da Pena
• Reinado de D. João II
– Referências a uma pequena
capela;
– Em 1493, D. João II e D.
Leonor, foram pagar um
voto à Senhora da Pena;
4
6. Palácio da Pena
• Reinado de D. Manuel I
– O rei manda reconstruir a
capela como forma de
pagamento de uma promessa;
– Doa-a à Ordem de São
Jerónimo;
– Construção de um convento
de madeira numa primeira
fase;
– Mais tarde, é substituído por
um edifício de cantaria (1511);
– Acomodações para 18
6
monges.
9. Palácio da Pena
• No século XVIII
– Referências à queda de um raio destruiu parte da
torre, capela e sacristia.
9
10. Palácio da Pena
• Reinado de D. José
– Os danos aumentam com o
terramoto de 1755;
– O convento fica em ruínas;
– Apenas a zona do altar-mor
permanece intacta.
10
12. Palácio da Pena
• A reforma de Fernando II
– Em 1838, D. Fernando II decide
adquirir o velho convento, a cerca
envolvente, o Castelo dos Mouros
e quintas e matas circundantes.
– Manda restaurar o convento, com
o objectivo de fazer a sua futura
residência de Verão.
12
14. João Cristino da Silva (1829-1877) 14
Serra de Sintra, c.1855-57, Óleo sobre tela, 32,5 x 45 cm. Sintra, ex-Museu Regional de Sintra.
15. João Cristino da Silva (1829-1877) 15
Estrada da Pena, c.1855-57, Óleo sobre tela, 36 x 49 cm. Sintra, ex-Museu Regional de Sintra.
16. Palácio da Pena
• A reforma de Fernando II
– O projecto é encomendado ao
Barão von Eschwege:
• Geólogo;
• Geógrafo;
• Metalurgista;
• Arquitecto amador.
– A obra estaria quase concluída em
1847.
Wilhelm Ludwig von Eschwege
1777 — 1855
16
21. Sintra, Palácio da Pena
Fotografia, A. desc., 1871
in Panorama Fotográfico de Portugal, v. I, 21
nº 10, Coimbra [1871], p. [120-21]
22. João Cristino da Silva (1829-1877)
22
Paisagem, c.1876. Óleo sobre tela, 46 x 34 cm. Sintra, Palácio Nacional da Pena.
23. Palácio da Pena
• Grande influência de D. Fernando;
– Ao nível dos detalhes;
– Planos construtivo e decorativo:
• Sentido ecléctico e exótico;
• Arcos ogivais;
• Torres de sugestão medieval;
• Elementos de inspiração árabe;
• Imitação do Capítulo do Convento de Cristo em Tomar.
23
24. Palácio da Pena
• Após a morte de D. Fernando II
– O palácio fica para a segunda
esposa, Elisa Hendler, Condessa de
Edla;
– Gera grande controvérsia pública;
– A condessa acaba por vender o
palácio ao rei Luís I
(1889), ficando apenas com o
Chalé, onde continuou a residir;
– O Palácio passa a integrar o
património da Coroa.
D. Luís I
1838-1889 24
25. D. Fernando II, rei de Portugal e Elise Hensler 25
Antes de 1885
30. Palácio da Pena
• Reinado de D. Carlos I
– A Família Real ocupou com
frequência o palácio;
– Torna-se a residência
predileta da Rainha D.
Amélia;
30
33. Palácio da Pena
• Reinado de D. Manuel
– D. Amélia passa muito
tempo no Palácio da Pena;
– Rodeia-se de amigas e dos
seus cães de estimação.
– Em 4 de Outubro de 1910,
D. Amélia estava no palácio
antes de ir para o exílio.
– Haveria de regressar em
1945, para visitá-lo.
33
34. Palácio da Pena
• Período Republicano
– O palácio é convertido em museu;
– Passa a designar-se de Palácio Nacional da Pena.
34
38. Palácio da Pena
• Estruturalmente divide-se em quatro áreas principais:
– A couraça e muralhas envolventes (que serviram para consolidar a
implantação da construção), com duas portas, uma das quais provida
de ponte levadiça;
– O corpo, restaurado na íntegra, do Convento antigo, ligeiramente em
ângulo, no topo da colina, completamente ameado e com a Torre do
Relógio;
– O Pátio dos Arcos frente à capela, com a sua parede de arcos
mouriscos;
– A zona palaciana seu baluarte cilíndrico de grande porte, com um
interior decorado em estilo cathédrale, segundo preceitos em voga e
motivando intervenções decorativas importantes ao nível do
mobiliário e ornamentação em geral.
38
39. corpo do Convento antigo baluarte cilíndrico
couraça e muralhas Pátio dos Arcos couraça e muralhas
39