- O documento discute o câncer colorretal, incluindo sua anatomia, sintomas, fatores de risco, tratamento e prevenção. O câncer colorretal afeta o cólon e o reto e geralmente se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem se tornar cancerígenas. A detecção e remoção dos pólipos é importante para prevenção. O risco aumenta com a idade e histórico familiar. O tratamento inclui cirurgia, quimioterapia e outros dependendo do estágio.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Câncer abdominal: sinais, causas e tratamentos
1. OO CCAANNCCRROO::EESSTTÔÔMMAAGGOO,,CCÓÓLLOONN EE RREETTOO
CCeennttrroo UUnniivveerrssiittáárriioo EEssttáácciioo ddoo CCeeaarráá
- Fisioterapia em Oncologia-
Profª.: Cleoneide Pinheiro
Caroline Duarte e Maria
Isabele
2. O QUE É CÂNCER
ABDOMINAL?
Cancro abdominal é um tipo de
cancro que ocorre quando há um
crescimento descontrolado de
células anormais em qualquer
parte do abdomen, a região entre
a parte inferior do dorso e a virilha.
O abdômen é composto de muitos
órgãos, incluindo o estômago,
intestinos, fígado, vesícula,
pâncreas, esôfago e numerosos
vasos sanguíneos. Cancro
abdominal é um termo geral para
5. O QUE É CÂNCER
ABDOMINAL?
O câncer abdominal pode ter
várias causas dependendo do
órgão que afeta. As causas mais
comuns são a existência de
pólipos intestinais, idade
avançada, alcoolismo,
tabagismo, hepatite B ou C,
pancreatite crônica, infecção
bacteriana
por He lic o ba c te r p y lo ri,
obesidade e história familiar de
câncer abdominal.
Esse tipo de câncer é mais
frequente em indivíduos com
mais de 50 anos, mas pode
6. TRATAMENTO
O tratamento do câncer abdominal pode
incluir quimioterapia, radioterapia e, em
casos mais graves, a cirurgia. São
usados também medicamentos para
dor, aconselhamento dietético e
tratamentos alternativos como ioga ou
acupuntura para alívio da dor.
O tratamento do câncer abdominal deve
ser individualizado para o tipo de câncer
abdominal e seu estágio de
desenvolvimento, assim como idade,
história médica e outras doenças que o
paciente tenha.
O câncer abdominal tem boas chance
de curar quando é diagnosticado
precocemente e é devidamente tratado.
7. TIPOS DE QUIMIOTERAPIA
Poliquimioterapia: é a associação de vários citotóxicos quimioterápicos que atuam com
diferentes mecanismos de ação, com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual
e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas.
Quimioterapia Adjuvante: é a quimioterapia que se administra geralmente depois de um
tratamento principal, como por exemplo uma cirurgia para diminuir a incidência e a distância do
cancro.
Quimioterapia Neoadjuvante ou de Indução: é a quimioterapia que se inicia antes de qualquer
tratamento cirúrgico ou de radioterapia com a finalidade de avaliar a efetividade do tratamento.
A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da
cirurgia e da radioterapia.
Radioterapia Concomitante: também denominada quimioradioterapia, costuma ser administrada
em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da radiação ou de
atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação.
10. O pico de incidência se dá em sua
maioria em homens, por volta dos 70
anos. Cerca de 65% dos pacientes
diagnosticados com câncer de
estômago têm mais de 50 anos. No
Brasil, esses tumores aparecem em
terceiro lugar na incidência entre
homens e em quinto, entre as
mulheres. No resto do mundo, dados
estatísticos revelam declínio da
incidência, especificamente nos
Estados Unidos, Inglaterra e outros
países mais desenvolvidos.
Risco mais elevado em classes
econômicas mais baixas.
Incidência e mortalidade diminui nos
últimos 75 anos.
A alta mortalidade é registrada
atualmente na América Latina,
principalmente na Costa Rica, Chile e
Colômbia. Porém, o maior número de
casos ocorre no Japão, onde são
encontrados 780 doentes por 100.000
habitantes.
Estimativa de novos casos:
20.390, sendo 12.870 homens e 7.520
mulheres (2014 - INCA)
Número de mortes:
13.328, sendo 8.608 em homens e
4.720 mulheres (2011 – SIM)
Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago
EPIDEMIOLOGIA
CÂNCER DE ESTÔMAGO
13. CÂNCER GÁSTRICO
HELICOBACTER PYLORI
Agente Carcinogénico Grupo I (IARC)
Mais de 80% dos infectados com H. p y lo ri nunca terá
sintomas
~20% desenvolvem sintomatologia gástrica
10-15% progridem para doença ulcerosa
90% das úlceras duodenais
60-70% das úlceras gástricas
2% desenvolvem cancro gástrico
90% dos Linfomas (MALT)
x% dos adenocarcinomas gástricos
14. CÂNCER GÁSTRICO
HELICOBACTER PYLORI
Mecanismo de Carcinogênese
Inflamação crônica
Produção de Radicais Livres
Lesões celulares/moleculares;
Alterações celulares/teciduais
http : //h. p y lo ri. info /
16. Modelo bem caracterizado
histopatologiamente.
Cada fase engloba
mudanças contínuas,
resultado de múltiplos
eventos.
MECANISMO DA
CARCINOGÊNESE
17. CARCINOGÊNESE
Epitélio Gástrico Normal
Mucosa:
Criptas/Fossetas
Glândulas
Lâmina Própria
Muscular da Mucosa
Submucosa
http : //www. s ium e d . e du
Também denominado câncer gástrico,
os tumores do estômago se apresentam,
predominantemente, na forma de três
tipos histológicos: adenocarcinoma
(responsável por 95% dos tumores),
linfoma, diagnosticado em cerca de 3%
dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado
em tecidos que dão origem aos músculos
e aos ossos.
18. CARCINOGÊNESE
Adenocarcinoma
90%
Linfoma
5%
Estromal
2%
Carcinóide
<1%
Metastático
<1%
Adenosquamous/squamous
http : //www. c o lo ra d o . e du/
20. SINAIS E
SINTOMAS
Os sintomas do câncer
abdominal podem ser
confundidos como de
outras doenças como um
problema de fígado, má
digestão e um
desconforto na barriga.
Os sintomas mais comuns
são:
23. ESTADIAMENTO
Sistema TNM
Progressão na parede gástrica
Progressão linfática
Progressão hematogénea
Sementeira peritoneal
24. ESTADIAMENTO
T... Progressão na parede
gástrica
Tx - cannot assess
T0 indicates no evidence of
primary tumor
Tis is carcinoma in situ
T1, T2, T3 and T4
33. SSUUMMÁÁRRIIOO
- O que é o Cancro do Cólon e Recto (CCR)?
- Como se manifesta?
-Factores de risco
-A mortalidade causada pelo CCR
- A importância da prevenção
-A realidade europeia e mundial
-A realidade dos EUA
-A realidade portuguesa
34. CÂNCER COLORRETAL
O câncer colorretal abrange tumores
que acometem um segmento do
intestino grosso (o cólon) e o reto. É
tratável e, na maioria dos casos,
curável, ao ser detectado
precocemente, quando ainda não se
espalhou para outros órgãos.
Grande parte desses tumores se
inicia a partir de pólipos, lesões
benignas que podem crescer na
parede interna do intestino grosso.
Uma maneira de prevenir o
aparecimento dos tumores seria a
detecção e a remoção dos pólipos
antes de eles se tornarem malignos.
Estimativa de novos casos:
32.600, sendo 15.070 homens e
17.530 mulheres (2014 - INCA)
Número de mortes:
14.016; sendo 6.818 homens
e 7.198 mulheres (2011 - SIM)
35. AANNAATTOOMMIIAA DDOO CCÓÓLLOONN EE
RREECCTTOO
Fazem parte do aparelho digestivo
Em conjunto formam o intestino grosso
Cólon – 1ª porção do intestino grosso (120 a 150 cm)
Recto – última parte (10 a 12 cm)
36. Funções do intestino grosso:
- Reabsorção de água e
nutrientes provindos do quilo do
intestino delgado
- Acumulação das substâncias
a eliminar
- Formação das fezes e sua
eliminação para o exterior
Local onde numerosas bactérias
vivem em simbiose
Dissolvem os restos alimentícios
não assimiláveis (ex.: fibras),
reforçam o movimento intestinal
e protegem o organismo contra
bactérias patogénicas
Cólon normal
37. CCAANNCCRROO DDOO CCÓÓLLOONN EE RREECCTTOO
Resulta de um desenvolvimento anormal da parede
interna do intestino grosso
Tumores benignos – pólipos
- Não invadem os tecidos circundantes nem
metastizam, devendo ser removidos por
colonoscopia
- Se não forem removidos podem-se
converter em tumores malignos
38. Tumores malignos – cancro
- Podem-se espalhar a outras partes do corpo
(principalmente fígado e pulmão), onde se
formam novos tumores metástases
- São encontradas nos gânglios linfáticos
vizinhos
39. Maior incidência em países ocidentais:
dieta rica em gordura e proteína animal
e pobre em fibras
Existe tendência genética
Activação dos oncogenes “Kirsten-ras”
em 50 % dos adenomas
Inactivação dos genes
supressores: p53
40. MMAANNIIFFEESSTTAAÇÇÕÕEESS EE SSIINNTTOOMMAASS
Alteração nos hábitos intestinais, com o
aparecimento de diarreia ou de obstipação
Presença de sangue nas fezes
Sensação de que o intestino não esvazia
completamente
Desconforto abdominal
Perda de peso inexplicada
Cansaço
41. PRINCIPAIS FFAATTOORREESS DDEE RRIISSCCOO
-Idade
-História familiar de CCR
-Pólipos colo-rectais
-Factores genéticos:
- Polipose adenomatosa cólica familiar (PACF)
- Carcinoma do cólon hereditário não associado a polipose (CCHNP) ou Síndroma de Lynch
-História pessoal de cancro
-Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa
-Alimentação
-Outros:
● Excesso de peso e sedentarismo
● Tabagismo
- Localização geográfica
42. IDADE
-A probabilidade de ter CCR
aumenta com a idade
-Mais de 90% dos diagnósticos são efectuados em pessoas com
mais de 50 anos
-Idade média do diagnóstico: 65 anos
43. FACTORES DE RISCO E INCIDÊNCIA
- Sexo e Idade
Fonte: Cancer Statistics Review, 1973-1996, SEER, NCI (http://www.ff.uc.pt/)
44. HISTÓRIA FAMILIAR DE
CANCRO COLO-RECTAL
-Os familiares próximos de uma pessoa com história de CCR têm
maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente
se o familiar teve a doença ainda jovem
-Muitos familiares com história
de CCR: risco ainda maior
47. FATORES DE RISCO
FFaaccttoorreess
GGeennééttiiccooss ee
aammbbiieennttaaiiss
PÓLIPOS COLO-RECTAIS
mucosa
normal
pequeno
adenoma
adenoma
de risco
adenoma
cancerígeno
carcinoma
avançado
48. HISTÓRIA PESSOAL DE CANCRO
-Uma pessoa que já teve CCR, pode voltar a desenvolvê-lo
-Mulheres com história de cancro dos ovários, do útero
(endométrio) ou da mama, apresentam risco aumentado de
desenvolver CCR
49. ALIMENTAÇÃO
- Alguns estudos sugerem que uma
dieta rica em gorduras, especialmente
gordura animal, e pobre em cálcio,
folatos e fibras, pode aumentar o risco de CCR
- O consumo excessivo de alimentos fumados e picantes
também parece aumentar a probabilidade de CCR
- Estudos sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta
muito pobre em fruta e vegetais, têm um risco aumentado
de CCR
50. FATORES DE RISCO E INCIDÊNCIA
- Alimentação
Fonte: Willett W., Nature 1989 (http://www.ff.uc.pt/)
51. OUTROS FATORES DE RISCO
·Tabaco:
-uma pessoa fumadora, tem risco aumentado de desenvolver pólipos e CCR
·Excesso de Peso
·Sedentarismo
52. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
-Por exemplo, o risco de CCR é baixo no Japão, mas aumenta nos
japoneses que emigraram para os EUA e chega a igualar o do
resto da população americana
-Esta variação geográfica no risco do cancro depende
provavelmente de muitos factores: uma combinação de
genética, dieta e meio ambiente…
53. FATORES DE RISCO
Taxa de Mortalidade
-Localização
Geográfica
alto médio baixo dados não disponíveis
Fonte: http://www.centrofrancescoredi.it
54. FATORES DE RISCO
Outros 1%
Sem factor
relacionado
~ 75%
HNPCC 5%
- Conclusão
Causa Familiar
PAF 1% 15% - 20%
Fonte: Winawer S.J. 1991 (http://www.centrofrancescoredi.it)
55. RISCO DDEE CCAANNCCRROO CCOOLLOO--RREECCTTAALL
População Geral
História Pessoal de CCR
Doença Inflamatória
Intestinal
Carcinoma Hereditário sem Pólipos
Carcinoma Hereditário com Pólipos
Fonte: http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf
56. MORTALIDADE POR CCR
-Afecta igualmente ambos os sexos
-90% dos casos surge acima dos 50 anos
-Muito prevalente no Mundo Ocidental, nomeadamente
nos países mais desenvolvidos
-Está associado a mortalidade e morbilidade significativas
-Últimos 30 anos: aumento da taxa de
cancro no cólon direito e sigmoideu
58. A PREVENÇÃO
► Objetivos da prevenção
► História Natural da doença
► Tipos de prevenção:
- Prevenção Primária
- Prevenção Secundária
- Prevenção Terciária
► Rastreio
59. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
-Divide-se em 2 períodos:
■ Período pré-patogênico – antes do indivíduo adoecer
■ Período patogénico – patogênese precoce e horizonte clínico
- O período patogénico divide-se ainda em 2
fases:
■ Fase pré-clínica
■ Fase clínica
60. História Natural da doença
PERÍODO PRÉ-PATOGÉNICO PERÍODO PATOGÉNICO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
FASE PRÉ-CLÍNICA FASE CLÍNICA
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA
61. RASTREIO
-Identificação presumível da doença
-Utilização de meios complementares de diagnóstico
-Não tem como objectivo ser um diagnóstico mas sim
identificar os suspeitos de uma determinada patologia
ou outra condição
-Encaminhamento da pessoa consoante os resultados
62. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CCR
-A prevenção do CCR determina uma redução significativa da
mortalidade nas populações rastreadas
-A atitude preventiva leva a uma poupança de recursos financeiros
no SNS
-Os custos do grupo sujeito a rastreio inferiores aos que se
observam
quando a opção é não rastrear
63. -A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (S.P.E.D)
desenvolveu em Portugal um programa de Prevenção do CCR
-Principal objectivo: sensibilizar a população e aumentar a
consciência médica
(
http://www.spg.pt/filmes/?fmo=ply&imc=17n18n&file=cancrocolon
)
64. PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CCR
Sensibilização da população
Informação sobre factores de risco e medidas para
diminuir a probabilidade de desenvolver CCR
Informação da população acerca dos sintomas, para
que haja a vigilância individual
Evidenciar a importância do rastreio
Para que em caso de suspeita não se
hesite em procurar um especialista
65. SENSIBILIZAÇÃO
- Sensibilizar a
população para a
existência e
incidência do CCR – o
mais frequente dos
cancros do aparelho
digestivo
“The be s t wa y to be a t c o lo n c a nc e r to d a y is to c a tch it
e a rly ” -Go rm a n C, 2 0 0 1
67. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Porque é uma patologia muito frequente nos países ocidentalizados
Porque é paucissintomática - manifesta-se através de um pequeno nº de sintomas,
é comum que o diagnóstico ocorra em fases avançadas
O diagnóstico precoce representa um aumento da taxa de sucesso do tratamento
68. QUIMIOPREVENÇÃO?
Têm sido desenvolvidos estudos no sentido de uma
prevenção primária com base na quimioprevenção
Há estudos que revelam que a realização de uma
terapia de substituição hormonal de esteróides em
mulheres na menopausa diminui significativamente
o risco de virem a desenvolver CCR
69. PREVENÇÃO
PRIMÁRIA
É importante o desenvolvimento de
campanhas de sensibilização das
pessoas para que realizem os exames
de rastreio, isto é, uma prevenção
secundária.
70. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
- RASTREIO DO CCR -
-Avaliação de indivíduos assintomáticos para verificar
a presença de adenomas e/ou CCR
-Indivíduos sintomáticos tratados consoante as
queixas:
■ Diagnóstico
■ Vigilância
-Definir qual o risco de desenvolvimento de CCR
-Métodos de rastreio
-Periodicidade do rastreio
71. RISCO DE DESENVOLVIMENTO DO CCR
-CCR é provavelmente o cancro com maior incidência familiar
-É função do número, idade e grau de parentesco dos familiares
afectados
-Exemplo:
RISCO DE CCR EM
PESSOAS DE 40
ANOS, COM UM
PARENTE DE 1º
GRAU COM CCR
= RISCO DE CCR NA
POPULAÇÃO EM
GERAL COM 50
ANOS
72. GRUPOS ESTRATIFICADOS QUANTO À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER CCR
POPULAÇÃO DE RISCO PADRÃO POPULAÇÃO DE RISCO AUMENTADO
Idade = ou > a 50 anos,
sem outro factor de
risco para CCR
História familiar positiva
para CCR ou adenomas
do cólon e recto
1 parente de 1º grau de idade > 50
anos / 2 parentes de 2º grau / 1
parente de 1º grau com adenoma e
idade < 60 anos
2 parentes de 1º
grau / 1 parente de
1º grau com idade <
50 anos
RISCO RISCO 2 / 3 VEZES SUPERIOR 3 / 4 VEZES SUPERIOR
73. MÉTODOS DE RASTREIO
-Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO)
-Sigmoidoscopia flexível (SF)
-Colonoscopia
-Outros Métodos:
● Polipectomia Endoscópica
● PSO associada a SF
● Clister Opaco
74. PESQUISA DE SANGUE OCULTO
NAS FEZES (PSO)
-Diminuição da mortalidade entre 15 – 33%
-Maiores reduções quando a PSO se faz anualmente, com re-hidratação das
amostras
-Pesquisa positiva implica colonoscopia total, se esta for negativa não são
necessárias novas observações nos
10 anos seguintes
75. -Desvantagens:
■ Sensibilidade baixa para a detecção de cancro e adenomas
■ Falsos positivos entre 2-4% sem re-hidratação, 8-16% com re-hidratação
■ Estudo demonstrou que com recurso a PSO e colonoscopia, a
PSO foi positiva apenas em 23,9% dos doentes com
lesões avançadas
76. SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL (SF)
-Observação do recto e cólon sigmoideu
-Diminuição da mortalidade entre 59-80%
-Detecta 70,3% das lesões avançadas
-Presença de adenoma(s) de risco implica colonoscopia total
-Ocorrência de lesões avançadas na colonoscopia é função
dos achados
na sigmoidoscopia
77. COLONOSCOPIA
-Método mais eficaz de prevenção do CCR
-Examina todo o cólon
-Permite a detecção e remoção de pólipos e a realização de biopsias
-Colonoscopia em indivíduos de risco padrão, prevalência de adenomas 2
vezes superior à com SF
-Desvantagens:
■ Maior custo e risco
■ Maior desconforto
80. OUTROS MÉTODOS
- Polipectomia Endoscópica
■ A maioria dos CCR derivam de pólipos adenomatosos pré-existentes
■ Redução da incidência de CCR de 76-90%
- PSO associada a SF
■ Vantagem de 20% na sobrevida comparativamente à SF isolada
■ Detecção de 75,8% das lesões avançadas
81. - Clister Opaco
■ Numa população de risco
padrão, detectou 50% dos
adenomas de dimensão > 1cm
■ Desvantagens:
● Pouca sensibilidade
● Não reconhecimento de 26% dos adenomas > 1cm no
recto e cólon sigmoideu
● Não reconhecimento de 67%
dos adenomas > 1cm do cólon
Clister opaco mostra
diverticulose
82. PERIODICIDADE DO RASTREIO
-PSO: rastreio anual - redução da mortalidade em 33% comparativamente a
20% bienal
-SF: de 5 em 5 anos, após SF negativa
-Colonoscopia: de 10 em 10 anos,
após exame inicial negativo
83. Homens e Mulheres Sintomáticos Diagnóstico/
Tratamento
Assintomáticos
Idade < 50 anos
História familiar negativa
Idade > ou = 50 anos
História familiar positiva História familiar negativa
Não efetuar rastreio Efetuar rastreio – risco pop. padrão
CCHNP 2 ou + parentes 1ºgrau com CCR / 1
parente 1ºgrau com CCR e idade < 50 anos
1 parente 1ºgrau com CCR e
idade > ou = 60 anos
Consulta
genética
Colonoscopia a partir dos 40 anos
84. RISCO FAMILIAR DE CCR
HISTÓRIA FAMILIAR RISCO APROXIMADO DE CCR
1 parente 1ºgrau com CCR 2 a 3 vezes aumentado
2 parentes 1º grau com CCR 3 a 4 vezes aumentado
Parente 1º grau com CCR
diagnosticado < ou = 50
anos
3 a 4 vezes aumentado
1 parente 2º ou 3º grau com
CCR
Aproximadamente 1,5 vezes
aumentado
2 parentes 2º grau com CCR Aproximadamente 2 a 3 vezes
aumentado
85. PREVENÇÃO TERCIÁRIA
- O TRATAMENTO DO CCR -
DIAGNÓSTICO
DECISÃO
TERAPÊUTICA
FACTORES
ASSOCIADOS AO
DOENTE
ESTADIAMENTO
DA DOENÇA
TUMOR
LOCAL
PRESENÇA DE
METÁSTASES
À DISTÂNCIA
DEFINIR RISCO
ANESTESICO-CIRÚRGICO
IDADE PATOLOGIAS
ASSOCIADAS
VONTADE
DO DOENTE
87. INCIDÊNCIA POR RAÇA/ETNIA
Raça/etnia Masculino Feminino
TODAS 60.8 por 100,000
homens
44.6 por 100,000
mulheres
CAUCASIANA 60.4 por 100,000
homens
44.0 por 100,000
mulheres
NEGRA 72.6 por 100,000
homens
55.0 por 100,000
mulheres
ASIÁTICA 49.7 por 100,000
homens
35.3 por 100,000
mulheres
INDIO-AMERICANA 42.1 por 100,000
homens
39.6 por 100,000
mulheres
HISPÂNICA 47.5 por 100,000
homens
32.9 por 100,000
mulheres
Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute