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OO CCAANNCCRROO::EESSTTÔÔMMAAGGOO,,CCÓÓLLOONN EE RREETTOO 
CCeennttrroo UUnniivveerrssiittáárriioo EEssttáácciioo ddoo CCeeaarráá 
- Fisioterapia em Oncologia- 
Profª.: Cleoneide Pinheiro 
Caroline Duarte e Maria 
Isabele
O QUE É CÂNCER 
ABDOMINAL? 
Cancro abdominal é um tipo de 
cancro que ocorre quando há um 
crescimento descontrolado de 
células anormais em qualquer 
parte do abdomen, a região entre 
a parte inferior do dorso e a virilha. 
O abdômen é composto de muitos 
órgãos, incluindo o estômago, 
intestinos, fígado, vesícula, 
pâncreas, esôfago e numerosos 
vasos sanguíneos. Cancro 
abdominal é um termo geral para
Fonte: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/
Fonte: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/
O QUE É CÂNCER 
ABDOMINAL? 
O câncer abdominal pode ter 
várias causas dependendo do 
órgão que afeta. As causas mais 
comuns são a existência de 
pólipos intestinais, idade 
avançada, alcoolismo, 
tabagismo, hepatite B ou C, 
pancreatite crônica, infecção 
bacteriana 
por He lic o ba c te r p y lo ri, 
obesidade e história familiar de 
câncer abdominal. 
Esse tipo de câncer é mais 
frequente em indivíduos com 
mais de 50 anos, mas pode
TRATAMENTO 
O tratamento do câncer abdominal pode 
incluir quimioterapia, radioterapia e, em 
casos mais graves, a cirurgia. São 
usados também medicamentos para 
dor, aconselhamento dietético e 
tratamentos alternativos como ioga ou 
acupuntura para alívio da dor. 
O tratamento do câncer abdominal deve 
ser individualizado para o tipo de câncer 
abdominal e seu estágio de 
desenvolvimento, assim como idade, 
história médica e outras doenças que o 
paciente tenha. 
O câncer abdominal tem boas chance 
de curar quando é diagnosticado 
precocemente e é devidamente tratado.
TIPOS DE QUIMIOTERAPIA 
Poliquimioterapia: é a associação de vários citotóxicos quimioterápicos que atuam com 
diferentes mecanismos de ação, com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual 
e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas. 
Quimioterapia Adjuvante: é a quimioterapia que se administra geralmente depois de um 
tratamento principal, como por exemplo uma cirurgia para diminuir a incidência e a distância do 
cancro. 
Quimioterapia Neoadjuvante ou de Indução: é a quimioterapia que se inicia antes de qualquer 
tratamento cirúrgico ou de radioterapia com a finalidade de avaliar a efetividade do tratamento. 
A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da 
cirurgia e da radioterapia. 
Radioterapia Concomitante: também denominada quimioradioterapia, costuma ser administrada 
em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da radiação ou de 
atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação.
CÂNCER DE ESTÔMAGO
O pico de incidência se dá em sua 
maioria em homens, por volta dos 70 
anos. Cerca de 65% dos pacientes 
diagnosticados com câncer de 
estômago têm mais de 50 anos. No 
Brasil, esses tumores aparecem em 
terceiro lugar na incidência entre 
homens e em quinto, entre as 
mulheres. No resto do mundo, dados 
estatísticos revelam declínio da 
incidência, especificamente nos 
Estados Unidos, Inglaterra e outros 
países mais desenvolvidos. 
Risco mais elevado em classes 
econômicas mais baixas. 
Incidência e mortalidade diminui nos 
últimos 75 anos. 
A alta mortalidade é registrada 
atualmente na América Latina, 
principalmente na Costa Rica, Chile e 
Colômbia. Porém, o maior número de 
casos ocorre no Japão, onde são 
encontrados 780 doentes por 100.000 
habitantes. 
Estimativa de novos casos: 
20.390, sendo 12.870 homens e 7.520 
mulheres (2014 - INCA) 
Número de mortes: 
13.328, sendo 8.608 em homens e 
4.720 mulheres (2011 – SIM) 
Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago 
EPIDEMIOLOGIA 
CÂNCER DE ESTÔMAGO
Doença multifatorial: 
Baixo-nível socioeconômico; 
Raça negra (ratio 2:1) 
Homens (ratio 2:1) 
Idade >40 ( pico na 7ª década) 
Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago 
EPIDEMIOLOGIA 
CÂNCER DE ESTÔMAGO
ETIOLOGIA 
CÂNCER DE ESTÔMAGO
CÂNCER GÁSTRICO 
HELICOBACTER PYLORI 
Agente Carcinogénico Grupo I (IARC) 
Mais de 80% dos infectados com H. p y lo ri nunca terá 
sintomas 
~20% desenvolvem sintomatologia gástrica 
10-15% progridem para doença ulcerosa 
90% das úlceras duodenais 
60-70% das úlceras gástricas 
 2% desenvolvem cancro gástrico 
90% dos Linfomas (MALT) 
x% dos adenocarcinomas gástricos
CÂNCER GÁSTRICO 
HELICOBACTER PYLORI 
Mecanismo de Carcinogênese 
 Inflamação crônica 
 Produção de Radicais Livres 
 Lesões celulares/moleculares; 
 Alterações celulares/teciduais 
http : //h. p y lo ri. info /
MECANISMO DE CARCINOGÊNESE
 Modelo bem caracterizado 
histopatologiamente. 
 Cada fase engloba 
mudanças contínuas, 
resultado de múltiplos 
eventos. 
MECANISMO DA 
CARCINOGÊNESE
CARCINOGÊNESE 
Epitélio Gástrico Normal 
Mucosa: 
 Criptas/Fossetas 
 Glândulas 
 Lâmina Própria 
Muscular da Mucosa 
Submucosa 
http : //www. s ium e d . e du 
Também denominado câncer gástrico, 
os tumores do estômago se apresentam, 
predominantemente, na forma de três 
tipos histológicos: adenocarcinoma 
(responsável por 95% dos tumores), 
linfoma, diagnosticado em cerca de 3% 
dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado 
em tecidos que dão origem aos músculos 
e aos ossos.
CARCINOGÊNESE 
Adenocarcinoma 
90% 
Linfoma 
5% 
Estromal 
2% 
Carcinóide 
<1% 
Metastático 
<1% 
Adenosquamous/squamous 
http : //www. c o lo ra d o . e du/
CÂNCER 
GÁSTRICO 
Localização
SINAIS E 
SINTOMAS 
Os sintomas do câncer 
abdominal podem ser 
confundidos como de 
outras doenças como um 
problema de fígado, má 
digestão e um 
desconforto na barriga. 
Os sintomas mais comuns 
são:
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNÓSTICO 
Radiologia 
Rx contraste 
TAC abdominal
ESTADIAMENTO 
Sistema TNM 
Progressão na parede gástrica 
Progressão linfática 
Progressão hematogénea 
Sementeira peritoneal
ESTADIAMENTO 
T... Progressão na parede 
gástrica 
Tx - cannot assess 
T0 indicates no evidence of 
primary tumor 
Tis is carcinoma in situ 
T1, T2, T3 and T4
ESTADIAMENTO 
N... Disseminação ganglionar 
Nx - cannot assess 
N0 - no regional node metastases 
N1, N2, N3 indicate increasing 
involvement of regional lymph nodes
Metastização hepática Carcinomatose Peritoneal 
M... Metastização 
Mx - cannot assess 
M0 is no distant metastases 
M1 indicates distant 
metastases 
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO 
Endoscopia 
Cirurgia 
Quimioterapia
TRATAMENTO 
Ressecção 
Endoscópica
TRATAMENTO 
Cirurgia
TRATAMENTO 
Quimioterapia
PROGNÓSTICO 
Depende do tamanho do 
tumor… 
p<0.001 
Depende do nº gânglios… 
Breslow: p<0.0001 
Log Rank : p<0.0001 
Depende do estadio 
Breslow: p<0.0001 
Log Rank : p<0.0001
PREVENÇÃO 
Erradicação infecção H. Pylori 
Consumo de frutas, vegetais e fibras
SSUUMMÁÁRRIIOO 
- O que é o Cancro do Cólon e Recto (CCR)? 
- Como se manifesta? 
-Factores de risco 
-A mortalidade causada pelo CCR 
- A importância da prevenção 
-A realidade europeia e mundial 
-A realidade dos EUA 
-A realidade portuguesa
CÂNCER COLORRETAL 
O câncer colorretal abrange tumores 
que acometem um segmento do 
intestino grosso (o cólon) e o reto. É 
tratável e, na maioria dos casos, 
curável, ao ser detectado 
precocemente, quando ainda não se 
espalhou para outros órgãos. 
Grande parte desses tumores se 
inicia a partir de pólipos, lesões 
benignas que podem crescer na 
parede interna do intestino grosso. 
Uma maneira de prevenir o 
aparecimento dos tumores seria a 
detecção e a remoção dos pólipos 
antes de eles se tornarem malignos. 
Estimativa de novos casos: 
32.600, sendo 15.070 homens e 
17.530 mulheres (2014 - INCA) 
Número de mortes: 
14.016; sendo 6.818 homens 
e 7.198 mulheres (2011 - SIM)
AANNAATTOOMMIIAA DDOO CCÓÓLLOONN EE 
RREECCTTOO 
Fazem parte do aparelho digestivo 
Em conjunto formam o intestino grosso 
Cólon – 1ª porção do intestino grosso (120 a 150 cm) 
Recto – última parte (10 a 12 cm)
Funções do intestino grosso: 
- Reabsorção de água e 
nutrientes provindos do quilo do 
intestino delgado 
- Acumulação das substâncias 
a eliminar 
- Formação das fezes e sua 
eliminação para o exterior 
Local onde numerosas bactérias 
vivem em simbiose 
Dissolvem os restos alimentícios 
não assimiláveis (ex.: fibras), 
reforçam o movimento intestinal 
e protegem o organismo contra 
bactérias patogénicas 
Cólon normal
CCAANNCCRROO DDOO CCÓÓLLOONN EE RREECCTTOO 
Resulta de um desenvolvimento anormal da parede 
interna do intestino grosso 
Tumores benignos – pólipos 
- Não invadem os tecidos circundantes nem 
metastizam, devendo ser removidos por 
colonoscopia 
- Se não forem removidos podem-se 
converter em tumores malignos
Tumores malignos – cancro 
- Podem-se espalhar a outras partes do corpo 
(principalmente fígado e pulmão), onde se 
formam novos tumores  metástases 
- São encontradas nos gânglios linfáticos 
vizinhos
Maior incidência em países ocidentais: 
dieta rica em gordura e proteína animal 
e pobre em fibras 
Existe tendência genética 
Activação dos oncogenes “Kirsten-ras” 
em 50 % dos adenomas 
Inactivação dos genes 
supressores: p53
MMAANNIIFFEESSTTAAÇÇÕÕEESS EE SSIINNTTOOMMAASS 
Alteração nos hábitos intestinais, com o 
aparecimento de diarreia ou de obstipação 
Presença de sangue nas fezes 
Sensação de que o intestino não esvazia 
completamente 
Desconforto abdominal 
Perda de peso inexplicada 
Cansaço
PRINCIPAIS FFAATTOORREESS DDEE RRIISSCCOO 
-Idade 
-História familiar de CCR 
-Pólipos colo-rectais 
-Factores genéticos: 
- Polipose adenomatosa cólica familiar (PACF) 
- Carcinoma do cólon hereditário não associado a polipose (CCHNP) ou Síndroma de Lynch 
-História pessoal de cancro 
-Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa 
-Alimentação 
-Outros: 
● Excesso de peso e sedentarismo 
● Tabagismo 
- Localização geográfica
IDADE 
-A probabilidade de ter CCR 
aumenta com a idade 
-Mais de 90% dos diagnósticos são efectuados em pessoas com 
mais de 50 anos 
-Idade média do diagnóstico: 65 anos
FACTORES DE RISCO E INCIDÊNCIA 
- Sexo e Idade 
Fonte: Cancer Statistics Review, 1973-1996, SEER, NCI (http://www.ff.uc.pt/)
HISTÓRIA FAMILIAR DE 
CANCRO COLO-RECTAL 
-Os familiares próximos de uma pessoa com história de CCR têm 
maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente 
se o familiar teve a doença ainda jovem 
-Muitos familiares com história 
de CCR: risco ainda maior
ESTADIAMENTO E 
PROGNÓSTICO CÂNCER COLORRETAL
ESTADIAMENTO E 
PROGNÓSTICO CÂNCER COLORRETAL
FATORES DE RISCO 
FFaaccttoorreess 
GGeennééttiiccooss ee 
aammbbiieennttaaiiss 
PÓLIPOS COLO-RECTAIS 
mucosa 
normal 
pequeno 
adenoma 
adenoma 
de risco 
adenoma 
cancerígeno 
carcinoma 
avançado
HISTÓRIA PESSOAL DE CANCRO 
-Uma pessoa que já teve CCR, pode voltar a desenvolvê-lo 
-Mulheres com história de cancro dos ovários, do útero 
(endométrio) ou da mama, apresentam risco aumentado de 
desenvolver CCR
ALIMENTAÇÃO 
- Alguns estudos sugerem que uma 
dieta rica em gorduras, especialmente 
gordura animal, e pobre em cálcio, 
folatos e fibras, pode aumentar o risco de CCR 
- O consumo excessivo de alimentos fumados e picantes 
também parece aumentar a probabilidade de CCR 
- Estudos sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta 
muito pobre em fruta e vegetais, têm um risco aumentado 
de CCR
FATORES DE RISCO E INCIDÊNCIA 
- Alimentação 
Fonte: Willett W., Nature 1989 (http://www.ff.uc.pt/)
OUTROS FATORES DE RISCO 
·Tabaco: 
-uma pessoa fumadora, tem risco aumentado de desenvolver pólipos e CCR 
·Excesso de Peso 
·Sedentarismo
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 
-Por exemplo, o risco de CCR é baixo no Japão, mas aumenta nos 
japoneses que emigraram para os EUA e chega a igualar o do 
resto da população americana 
-Esta variação geográfica no risco do cancro depende 
provavelmente de muitos factores: uma combinação de 
genética, dieta e meio ambiente…
FATORES DE RISCO 
Taxa de Mortalidade 
-Localização 
Geográfica 
alto médio baixo dados não disponíveis 
Fonte: http://www.centrofrancescoredi.it
FATORES DE RISCO 
Outros 1% 
Sem factor 
relacionado 
~ 75% 
HNPCC 5% 
- Conclusão 
Causa Familiar 
PAF 1% 15% - 20% 
Fonte: Winawer S.J. 1991 (http://www.centrofrancescoredi.it)
RISCO DDEE CCAANNCCRROO CCOOLLOO--RREECCTTAALL 
População Geral 
História Pessoal de CCR 
Doença Inflamatória 
Intestinal 
Carcinoma Hereditário sem Pólipos 
Carcinoma Hereditário com Pólipos 
Fonte: http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf
MORTALIDADE POR CCR 
-Afecta igualmente ambos os sexos 
-90% dos casos surge acima dos 50 anos 
-Muito prevalente no Mundo Ocidental, nomeadamente 
nos países mais desenvolvidos 
-Está associado a mortalidade e morbilidade significativas 
-Últimos 30 anos: aumento da taxa de 
cancro no cólon direito e sigmoideu
INCIDÊNCIA 
 30 % - recto 
 25 % - cólon direito 
 20 % - cólon sigmóide 
 15 % - cólon esquerdo 
 10 % - cólon transverso
A PREVENÇÃO 
► Objetivos da prevenção 
► História Natural da doença 
► Tipos de prevenção: 
- Prevenção Primária 
- Prevenção Secundária 
- Prevenção Terciária 
► Rastreio
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
-Divide-se em 2 períodos: 
■ Período pré-patogênico – antes do indivíduo adoecer 
■ Período patogénico – patogênese precoce e horizonte clínico 
- O período patogénico divide-se ainda em 2 
fases: 
■ Fase pré-clínica 
■ Fase clínica
História Natural da doença 
PERÍODO PRÉ-PATOGÉNICO PERÍODO PATOGÉNICO 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
FASE PRÉ-CLÍNICA FASE CLÍNICA 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA
RASTREIO 
-Identificação presumível da doença 
-Utilização de meios complementares de diagnóstico 
-Não tem como objectivo ser um diagnóstico mas sim 
identificar os suspeitos de uma determinada patologia 
ou outra condição 
-Encaminhamento da pessoa consoante os resultados
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CCR 
-A prevenção do CCR determina uma redução significativa da 
mortalidade nas populações rastreadas 
-A atitude preventiva leva a uma poupança de recursos financeiros 
no SNS 
-Os custos do grupo sujeito a rastreio inferiores aos que se 
observam 
quando a opção é não rastrear
-A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (S.P.E.D) 
desenvolveu em Portugal um programa de Prevenção do CCR 
-Principal objectivo: sensibilizar a população e aumentar a 
consciência médica 
( 
http://www.spg.pt/filmes/?fmo=ply&imc=17n18n&file=cancrocolon 
)
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CCR 
Sensibilização da população 
Informação sobre factores de risco e medidas para 
diminuir a probabilidade de desenvolver CCR 
Informação da população acerca dos sintomas, para 
que haja a vigilância individual 
Evidenciar a importância do rastreio 
Para que em caso de suspeita não se 
hesite em procurar um especialista
SENSIBILIZAÇÃO 
- Sensibilizar a 
população para a 
existência e 
incidência do CCR – o 
mais frequente dos 
cancros do aparelho 
digestivo 
“The be s t wa y to be a t c o lo n c a nc e r to d a y is to c a tch it 
e a rly ” -Go rm a n C, 2 0 0 1
SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO 
Fonte: http://www.ff.uc.pt/
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE 
Porque é uma patologia muito frequente nos países ocidentalizados 
Porque é paucissintomática - manifesta-se através de um pequeno nº de sintomas, 
é comum que o diagnóstico ocorra em fases avançadas 
O diagnóstico precoce representa um aumento da taxa de sucesso do tratamento
QUIMIOPREVENÇÃO? 
Têm sido desenvolvidos estudos no sentido de uma 
prevenção primária com base na quimioprevenção 
Há estudos que revelam que a realização de uma 
terapia de substituição hormonal de esteróides em 
mulheres na menopausa diminui significativamente 
o risco de virem a desenvolver CCR
PREVENÇÃO 
PRIMÁRIA 
É importante o desenvolvimento de 
campanhas de sensibilização das 
pessoas para que realizem os exames 
de rastreio, isto é, uma prevenção 
secundária.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
- RASTREIO DO CCR - 
-Avaliação de indivíduos assintomáticos para verificar 
a presença de adenomas e/ou CCR 
-Indivíduos sintomáticos tratados consoante as 
queixas: 
■ Diagnóstico 
■ Vigilância 
-Definir qual o risco de desenvolvimento de CCR 
-Métodos de rastreio 
-Periodicidade do rastreio
RISCO DE DESENVOLVIMENTO DO CCR 
-CCR é provavelmente o cancro com maior incidência familiar 
-É função do número, idade e grau de parentesco dos familiares 
afectados 
-Exemplo: 
RISCO DE CCR EM 
PESSOAS DE 40 
ANOS, COM UM 
PARENTE DE 1º 
GRAU COM CCR 
= RISCO DE CCR NA 
POPULAÇÃO EM 
GERAL COM 50 
ANOS
GRUPOS ESTRATIFICADOS QUANTO À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER CCR 
POPULAÇÃO DE RISCO PADRÃO POPULAÇÃO DE RISCO AUMENTADO 
Idade = ou > a 50 anos, 
sem outro factor de 
risco para CCR 
História familiar positiva 
para CCR ou adenomas 
do cólon e recto 
1 parente de 1º grau de idade > 50 
anos / 2 parentes de 2º grau / 1 
parente de 1º grau com adenoma e 
idade < 60 anos 
2 parentes de 1º 
grau / 1 parente de 
1º grau com idade < 
50 anos 
RISCO RISCO 2 / 3 VEZES SUPERIOR 3 / 4 VEZES SUPERIOR
MÉTODOS DE RASTREIO 
-Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO) 
-Sigmoidoscopia flexível (SF) 
-Colonoscopia 
-Outros Métodos: 
● Polipectomia Endoscópica 
● PSO associada a SF 
● Clister Opaco
PESQUISA DE SANGUE OCULTO 
NAS FEZES (PSO) 
-Diminuição da mortalidade entre 15 – 33% 
-Maiores reduções quando a PSO se faz anualmente, com re-hidratação das 
amostras 
-Pesquisa positiva implica colonoscopia total, se esta for negativa não são 
necessárias novas observações nos 
10 anos seguintes
-Desvantagens: 
■ Sensibilidade baixa para a detecção de cancro e adenomas 
■ Falsos positivos entre 2-4% sem re-hidratação, 8-16% com re-hidratação 
■ Estudo demonstrou que com recurso a PSO e colonoscopia, a 
PSO foi positiva apenas em 23,9% dos doentes com 
lesões avançadas
SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL (SF) 
-Observação do recto e cólon sigmoideu 
-Diminuição da mortalidade entre 59-80% 
-Detecta 70,3% das lesões avançadas 
-Presença de adenoma(s) de risco implica colonoscopia total 
-Ocorrência de lesões avançadas na colonoscopia é função 
dos achados 
na sigmoidoscopia
COLONOSCOPIA 
-Método mais eficaz de prevenção do CCR 
-Examina todo o cólon 
-Permite a detecção e remoção de pólipos e a realização de biopsias 
-Colonoscopia em indivíduos de risco padrão, prevalência de adenomas 2 
vezes superior à com SF 
-Desvantagens: 
■ Maior custo e risco 
■ Maior desconforto
Mucosa normal Cego 
Cancro do cólon 
Pólipo
Pólipo 
Pós-polipectomia
OUTROS MÉTODOS 
- Polipectomia Endoscópica 
■ A maioria dos CCR derivam de pólipos adenomatosos pré-existentes 
■ Redução da incidência de CCR de 76-90% 
- PSO associada a SF 
■ Vantagem de 20% na sobrevida comparativamente à SF isolada 
■ Detecção de 75,8% das lesões avançadas
- Clister Opaco 
■ Numa população de risco 
padrão, detectou 50% dos 
adenomas de dimensão > 1cm 
■ Desvantagens: 
● Pouca sensibilidade 
● Não reconhecimento de 26% dos adenomas > 1cm no 
recto e cólon sigmoideu 
● Não reconhecimento de 67% 
dos adenomas > 1cm do cólon 
Clister opaco mostra 
diverticulose
PERIODICIDADE DO RASTREIO 
-PSO: rastreio anual - redução da mortalidade em 33% comparativamente a 
20% bienal 
-SF: de 5 em 5 anos, após SF negativa 
-Colonoscopia: de 10 em 10 anos, 
após exame inicial negativo
Homens e Mulheres Sintomáticos Diagnóstico/ 
Tratamento 
Assintomáticos 
Idade < 50 anos 
História familiar negativa 
Idade > ou = 50 anos 
História familiar positiva História familiar negativa 
Não efetuar rastreio Efetuar rastreio – risco pop. padrão 
CCHNP 2 ou + parentes 1ºgrau com CCR / 1 
parente 1ºgrau com CCR e idade < 50 anos 
1 parente 1ºgrau com CCR e 
idade > ou = 60 anos 
Consulta 
genética 
Colonoscopia a partir dos 40 anos
RISCO FAMILIAR DE CCR 
HISTÓRIA FAMILIAR RISCO APROXIMADO DE CCR 
1 parente 1ºgrau com CCR 2 a 3 vezes aumentado 
2 parentes 1º grau com CCR 3 a 4 vezes aumentado 
Parente 1º grau com CCR 
diagnosticado < ou = 50 
anos 
3 a 4 vezes aumentado 
1 parente 2º ou 3º grau com 
CCR 
Aproximadamente 1,5 vezes 
aumentado 
2 parentes 2º grau com CCR Aproximadamente 2 a 3 vezes 
aumentado
PREVENÇÃO TERCIÁRIA 
- O TRATAMENTO DO CCR - 
DIAGNÓSTICO 
DECISÃO 
TERAPÊUTICA 
FACTORES 
ASSOCIADOS AO 
DOENTE 
ESTADIAMENTO 
DA DOENÇA 
TUMOR 
LOCAL 
PRESENÇA DE 
METÁSTASES 
À DISTÂNCIA 
DEFINIR RISCO 
ANESTESICO-CIRÚRGICO 
IDADE PATOLOGIAS 
ASSOCIADAS 
VONTADE 
DO DOENTE
DECISÃO TERAPÊUTICA 
TERAPÊUTICA DE 
INTENÇÃO CURATIVA TERAPÊUTICAS PALIATIVAS 
TERAPÊUTICAS 
NEO-ADJUVANTES 
CIRURGIA 
QUIMIOTERAPIA RADIOTERAPIA 
CIRURGIA 
CIRURGIA 
RADIOTERAPIA 
QUIMIOTERAPIA 
ENDOSCÓPICAS 
“SINTOMÁTICAS”
INCIDÊNCIA POR RAÇA/ETNIA 
Raça/etnia Masculino Feminino 
TODAS 60.8 por 100,000 
homens 
44.6 por 100,000 
mulheres 
CAUCASIANA 60.4 por 100,000 
homens 
44.0 por 100,000 
mulheres 
NEGRA 72.6 por 100,000 
homens 
55.0 por 100,000 
mulheres 
ASIÁTICA 49.7 por 100,000 
homens 
35.3 por 100,000 
mulheres 
INDIO-AMERICANA 42.1 por 100,000 
homens 
39.6 por 100,000 
mulheres 
HISPÂNICA 47.5 por 100,000 
homens 
32.9 por 100,000 
mulheres 
Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute
BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA 
http://www.spg.pt 
http://www.sped.pt 
http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf 
http://www.medsobral.ufc.br/aulas/s5/gastro/tumores%20dos%20colons%20-%20prof.%20artur%20guimaraes.ppt 
http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/cancer/coloncancer-c5summit06-woodhull-winters.pdf 
http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/ppt/cancer/cancercolon-winawer.ppt 
http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/cancro/cancro+colon.htm 
http://www.manualmerck.net/ 
http://www.infocancro.com/ 
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  • 2. O QUE É CÂNCER ABDOMINAL? Cancro abdominal é um tipo de cancro que ocorre quando há um crescimento descontrolado de células anormais em qualquer parte do abdomen, a região entre a parte inferior do dorso e a virilha. O abdômen é composto de muitos órgãos, incluindo o estômago, intestinos, fígado, vesícula, pâncreas, esôfago e numerosos vasos sanguíneos. Cancro abdominal é um termo geral para
  • 5. O QUE É CÂNCER ABDOMINAL? O câncer abdominal pode ter várias causas dependendo do órgão que afeta. As causas mais comuns são a existência de pólipos intestinais, idade avançada, alcoolismo, tabagismo, hepatite B ou C, pancreatite crônica, infecção bacteriana por He lic o ba c te r p y lo ri, obesidade e história familiar de câncer abdominal. Esse tipo de câncer é mais frequente em indivíduos com mais de 50 anos, mas pode
  • 6. TRATAMENTO O tratamento do câncer abdominal pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em casos mais graves, a cirurgia. São usados também medicamentos para dor, aconselhamento dietético e tratamentos alternativos como ioga ou acupuntura para alívio da dor. O tratamento do câncer abdominal deve ser individualizado para o tipo de câncer abdominal e seu estágio de desenvolvimento, assim como idade, história médica e outras doenças que o paciente tenha. O câncer abdominal tem boas chance de curar quando é diagnosticado precocemente e é devidamente tratado.
  • 7. TIPOS DE QUIMIOTERAPIA Poliquimioterapia: é a associação de vários citotóxicos quimioterápicos que atuam com diferentes mecanismos de ação, com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas. Quimioterapia Adjuvante: é a quimioterapia que se administra geralmente depois de um tratamento principal, como por exemplo uma cirurgia para diminuir a incidência e a distância do cancro. Quimioterapia Neoadjuvante ou de Indução: é a quimioterapia que se inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de radioterapia com a finalidade de avaliar a efetividade do tratamento. A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia. Radioterapia Concomitante: também denominada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencializar os efeitos da radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação.
  • 8.
  • 10. O pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos. No Brasil, esses tumores aparecem em terceiro lugar na incidência entre homens e em quinto, entre as mulheres. No resto do mundo, dados estatísticos revelam declínio da incidência, especificamente nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países mais desenvolvidos. Risco mais elevado em classes econômicas mais baixas. Incidência e mortalidade diminui nos últimos 75 anos. A alta mortalidade é registrada atualmente na América Latina, principalmente na Costa Rica, Chile e Colômbia. Porém, o maior número de casos ocorre no Japão, onde são encontrados 780 doentes por 100.000 habitantes. Estimativa de novos casos: 20.390, sendo 12.870 homens e 7.520 mulheres (2014 - INCA) Número de mortes: 13.328, sendo 8.608 em homens e 4.720 mulheres (2011 – SIM) Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago EPIDEMIOLOGIA CÂNCER DE ESTÔMAGO
  • 11. Doença multifatorial: Baixo-nível socioeconômico; Raça negra (ratio 2:1) Homens (ratio 2:1) Idade >40 ( pico na 7ª década) Fonte: http://www.hcancerbarretos.com.br/cancer-de-estomago EPIDEMIOLOGIA CÂNCER DE ESTÔMAGO
  • 12. ETIOLOGIA CÂNCER DE ESTÔMAGO
  • 13. CÂNCER GÁSTRICO HELICOBACTER PYLORI Agente Carcinogénico Grupo I (IARC) Mais de 80% dos infectados com H. p y lo ri nunca terá sintomas ~20% desenvolvem sintomatologia gástrica 10-15% progridem para doença ulcerosa 90% das úlceras duodenais 60-70% das úlceras gástricas  2% desenvolvem cancro gástrico 90% dos Linfomas (MALT) x% dos adenocarcinomas gástricos
  • 14. CÂNCER GÁSTRICO HELICOBACTER PYLORI Mecanismo de Carcinogênese  Inflamação crônica  Produção de Radicais Livres  Lesões celulares/moleculares;  Alterações celulares/teciduais http : //h. p y lo ri. info /
  • 16.  Modelo bem caracterizado histopatologiamente.  Cada fase engloba mudanças contínuas, resultado de múltiplos eventos. MECANISMO DA CARCINOGÊNESE
  • 17. CARCINOGÊNESE Epitélio Gástrico Normal Mucosa:  Criptas/Fossetas  Glândulas  Lâmina Própria Muscular da Mucosa Submucosa http : //www. s ium e d . e du Também denominado câncer gástrico, os tumores do estômago se apresentam, predominantemente, na forma de três tipos histológicos: adenocarcinoma (responsável por 95% dos tumores), linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, e leiomiossarcoma, iniciado em tecidos que dão origem aos músculos e aos ossos.
  • 18. CARCINOGÊNESE Adenocarcinoma 90% Linfoma 5% Estromal 2% Carcinóide <1% Metastático <1% Adenosquamous/squamous http : //www. c o lo ra d o . e du/
  • 20. SINAIS E SINTOMAS Os sintomas do câncer abdominal podem ser confundidos como de outras doenças como um problema de fígado, má digestão e um desconforto na barriga. Os sintomas mais comuns são:
  • 22. DIAGNÓSTICO Radiologia Rx contraste TAC abdominal
  • 23. ESTADIAMENTO Sistema TNM Progressão na parede gástrica Progressão linfática Progressão hematogénea Sementeira peritoneal
  • 24. ESTADIAMENTO T... Progressão na parede gástrica Tx - cannot assess T0 indicates no evidence of primary tumor Tis is carcinoma in situ T1, T2, T3 and T4
  • 25. ESTADIAMENTO N... Disseminação ganglionar Nx - cannot assess N0 - no regional node metastases N1, N2, N3 indicate increasing involvement of regional lymph nodes
  • 26. Metastização hepática Carcinomatose Peritoneal M... Metastização Mx - cannot assess M0 is no distant metastases M1 indicates distant metastases ESTADIAMENTO
  • 31. PROGNÓSTICO Depende do tamanho do tumor… p<0.001 Depende do nº gânglios… Breslow: p<0.0001 Log Rank : p<0.0001 Depende do estadio Breslow: p<0.0001 Log Rank : p<0.0001
  • 32. PREVENÇÃO Erradicação infecção H. Pylori Consumo de frutas, vegetais e fibras
  • 33. SSUUMMÁÁRRIIOO - O que é o Cancro do Cólon e Recto (CCR)? - Como se manifesta? -Factores de risco -A mortalidade causada pelo CCR - A importância da prevenção -A realidade europeia e mundial -A realidade dos EUA -A realidade portuguesa
  • 34. CÂNCER COLORRETAL O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos. Estimativa de novos casos: 32.600, sendo 15.070 homens e 17.530 mulheres (2014 - INCA) Número de mortes: 14.016; sendo 6.818 homens e 7.198 mulheres (2011 - SIM)
  • 35. AANNAATTOOMMIIAA DDOO CCÓÓLLOONN EE RREECCTTOO Fazem parte do aparelho digestivo Em conjunto formam o intestino grosso Cólon – 1ª porção do intestino grosso (120 a 150 cm) Recto – última parte (10 a 12 cm)
  • 36. Funções do intestino grosso: - Reabsorção de água e nutrientes provindos do quilo do intestino delgado - Acumulação das substâncias a eliminar - Formação das fezes e sua eliminação para o exterior Local onde numerosas bactérias vivem em simbiose Dissolvem os restos alimentícios não assimiláveis (ex.: fibras), reforçam o movimento intestinal e protegem o organismo contra bactérias patogénicas Cólon normal
  • 37. CCAANNCCRROO DDOO CCÓÓLLOONN EE RREECCTTOO Resulta de um desenvolvimento anormal da parede interna do intestino grosso Tumores benignos – pólipos - Não invadem os tecidos circundantes nem metastizam, devendo ser removidos por colonoscopia - Se não forem removidos podem-se converter em tumores malignos
  • 38. Tumores malignos – cancro - Podem-se espalhar a outras partes do corpo (principalmente fígado e pulmão), onde se formam novos tumores  metástases - São encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos
  • 39. Maior incidência em países ocidentais: dieta rica em gordura e proteína animal e pobre em fibras Existe tendência genética Activação dos oncogenes “Kirsten-ras” em 50 % dos adenomas Inactivação dos genes supressores: p53
  • 40. MMAANNIIFFEESSTTAAÇÇÕÕEESS EE SSIINNTTOOMMAASS Alteração nos hábitos intestinais, com o aparecimento de diarreia ou de obstipação Presença de sangue nas fezes Sensação de que o intestino não esvazia completamente Desconforto abdominal Perda de peso inexplicada Cansaço
  • 41. PRINCIPAIS FFAATTOORREESS DDEE RRIISSCCOO -Idade -História familiar de CCR -Pólipos colo-rectais -Factores genéticos: - Polipose adenomatosa cólica familiar (PACF) - Carcinoma do cólon hereditário não associado a polipose (CCHNP) ou Síndroma de Lynch -História pessoal de cancro -Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa -Alimentação -Outros: ● Excesso de peso e sedentarismo ● Tabagismo - Localização geográfica
  • 42. IDADE -A probabilidade de ter CCR aumenta com a idade -Mais de 90% dos diagnósticos são efectuados em pessoas com mais de 50 anos -Idade média do diagnóstico: 65 anos
  • 43. FACTORES DE RISCO E INCIDÊNCIA - Sexo e Idade Fonte: Cancer Statistics Review, 1973-1996, SEER, NCI (http://www.ff.uc.pt/)
  • 44. HISTÓRIA FAMILIAR DE CANCRO COLO-RECTAL -Os familiares próximos de uma pessoa com história de CCR têm maior probabilidade de desenvolver a doença, especialmente se o familiar teve a doença ainda jovem -Muitos familiares com história de CCR: risco ainda maior
  • 45. ESTADIAMENTO E PROGNÓSTICO CÂNCER COLORRETAL
  • 46. ESTADIAMENTO E PROGNÓSTICO CÂNCER COLORRETAL
  • 47. FATORES DE RISCO FFaaccttoorreess GGeennééttiiccooss ee aammbbiieennttaaiiss PÓLIPOS COLO-RECTAIS mucosa normal pequeno adenoma adenoma de risco adenoma cancerígeno carcinoma avançado
  • 48. HISTÓRIA PESSOAL DE CANCRO -Uma pessoa que já teve CCR, pode voltar a desenvolvê-lo -Mulheres com história de cancro dos ovários, do útero (endométrio) ou da mama, apresentam risco aumentado de desenvolver CCR
  • 49. ALIMENTAÇÃO - Alguns estudos sugerem que uma dieta rica em gorduras, especialmente gordura animal, e pobre em cálcio, folatos e fibras, pode aumentar o risco de CCR - O consumo excessivo de alimentos fumados e picantes também parece aumentar a probabilidade de CCR - Estudos sugerem, ainda, que pessoas com uma dieta muito pobre em fruta e vegetais, têm um risco aumentado de CCR
  • 50. FATORES DE RISCO E INCIDÊNCIA - Alimentação Fonte: Willett W., Nature 1989 (http://www.ff.uc.pt/)
  • 51. OUTROS FATORES DE RISCO ·Tabaco: -uma pessoa fumadora, tem risco aumentado de desenvolver pólipos e CCR ·Excesso de Peso ·Sedentarismo
  • 52. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA -Por exemplo, o risco de CCR é baixo no Japão, mas aumenta nos japoneses que emigraram para os EUA e chega a igualar o do resto da população americana -Esta variação geográfica no risco do cancro depende provavelmente de muitos factores: uma combinação de genética, dieta e meio ambiente…
  • 53. FATORES DE RISCO Taxa de Mortalidade -Localização Geográfica alto médio baixo dados não disponíveis Fonte: http://www.centrofrancescoredi.it
  • 54. FATORES DE RISCO Outros 1% Sem factor relacionado ~ 75% HNPCC 5% - Conclusão Causa Familiar PAF 1% 15% - 20% Fonte: Winawer S.J. 1991 (http://www.centrofrancescoredi.it)
  • 55. RISCO DDEE CCAANNCCRROO CCOOLLOO--RREECCTTAALL População Geral História Pessoal de CCR Doença Inflamatória Intestinal Carcinoma Hereditário sem Pólipos Carcinoma Hereditário com Pólipos Fonte: http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf
  • 56. MORTALIDADE POR CCR -Afecta igualmente ambos os sexos -90% dos casos surge acima dos 50 anos -Muito prevalente no Mundo Ocidental, nomeadamente nos países mais desenvolvidos -Está associado a mortalidade e morbilidade significativas -Últimos 30 anos: aumento da taxa de cancro no cólon direito e sigmoideu
  • 57. INCIDÊNCIA  30 % - recto  25 % - cólon direito  20 % - cólon sigmóide  15 % - cólon esquerdo  10 % - cólon transverso
  • 58. A PREVENÇÃO ► Objetivos da prevenção ► História Natural da doença ► Tipos de prevenção: - Prevenção Primária - Prevenção Secundária - Prevenção Terciária ► Rastreio
  • 59. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA -Divide-se em 2 períodos: ■ Período pré-patogênico – antes do indivíduo adoecer ■ Período patogénico – patogênese precoce e horizonte clínico - O período patogénico divide-se ainda em 2 fases: ■ Fase pré-clínica ■ Fase clínica
  • 60. História Natural da doença PERÍODO PRÉ-PATOGÉNICO PERÍODO PATOGÉNICO PREVENÇÃO PRIMÁRIA FASE PRÉ-CLÍNICA FASE CLÍNICA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA PREVENÇÃO TERCIÁRIA
  • 61. RASTREIO -Identificação presumível da doença -Utilização de meios complementares de diagnóstico -Não tem como objectivo ser um diagnóstico mas sim identificar os suspeitos de uma determinada patologia ou outra condição -Encaminhamento da pessoa consoante os resultados
  • 62. IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO CCR -A prevenção do CCR determina uma redução significativa da mortalidade nas populações rastreadas -A atitude preventiva leva a uma poupança de recursos financeiros no SNS -Os custos do grupo sujeito a rastreio inferiores aos que se observam quando a opção é não rastrear
  • 63. -A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (S.P.E.D) desenvolveu em Portugal um programa de Prevenção do CCR -Principal objectivo: sensibilizar a população e aumentar a consciência médica ( http://www.spg.pt/filmes/?fmo=ply&imc=17n18n&file=cancrocolon )
  • 64. PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CCR Sensibilização da população Informação sobre factores de risco e medidas para diminuir a probabilidade de desenvolver CCR Informação da população acerca dos sintomas, para que haja a vigilância individual Evidenciar a importância do rastreio Para que em caso de suspeita não se hesite em procurar um especialista
  • 65. SENSIBILIZAÇÃO - Sensibilizar a população para a existência e incidência do CCR – o mais frequente dos cancros do aparelho digestivo “The be s t wa y to be a t c o lo n c a nc e r to d a y is to c a tch it e a rly ” -Go rm a n C, 2 0 0 1
  • 66. SENSIBILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO Fonte: http://www.ff.uc.pt/
  • 67. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE Porque é uma patologia muito frequente nos países ocidentalizados Porque é paucissintomática - manifesta-se através de um pequeno nº de sintomas, é comum que o diagnóstico ocorra em fases avançadas O diagnóstico precoce representa um aumento da taxa de sucesso do tratamento
  • 68. QUIMIOPREVENÇÃO? Têm sido desenvolvidos estudos no sentido de uma prevenção primária com base na quimioprevenção Há estudos que revelam que a realização de uma terapia de substituição hormonal de esteróides em mulheres na menopausa diminui significativamente o risco de virem a desenvolver CCR
  • 69. PREVENÇÃO PRIMÁRIA É importante o desenvolvimento de campanhas de sensibilização das pessoas para que realizem os exames de rastreio, isto é, uma prevenção secundária.
  • 70. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA - RASTREIO DO CCR - -Avaliação de indivíduos assintomáticos para verificar a presença de adenomas e/ou CCR -Indivíduos sintomáticos tratados consoante as queixas: ■ Diagnóstico ■ Vigilância -Definir qual o risco de desenvolvimento de CCR -Métodos de rastreio -Periodicidade do rastreio
  • 71. RISCO DE DESENVOLVIMENTO DO CCR -CCR é provavelmente o cancro com maior incidência familiar -É função do número, idade e grau de parentesco dos familiares afectados -Exemplo: RISCO DE CCR EM PESSOAS DE 40 ANOS, COM UM PARENTE DE 1º GRAU COM CCR = RISCO DE CCR NA POPULAÇÃO EM GERAL COM 50 ANOS
  • 72. GRUPOS ESTRATIFICADOS QUANTO À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER CCR POPULAÇÃO DE RISCO PADRÃO POPULAÇÃO DE RISCO AUMENTADO Idade = ou > a 50 anos, sem outro factor de risco para CCR História familiar positiva para CCR ou adenomas do cólon e recto 1 parente de 1º grau de idade > 50 anos / 2 parentes de 2º grau / 1 parente de 1º grau com adenoma e idade < 60 anos 2 parentes de 1º grau / 1 parente de 1º grau com idade < 50 anos RISCO RISCO 2 / 3 VEZES SUPERIOR 3 / 4 VEZES SUPERIOR
  • 73. MÉTODOS DE RASTREIO -Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO) -Sigmoidoscopia flexível (SF) -Colonoscopia -Outros Métodos: ● Polipectomia Endoscópica ● PSO associada a SF ● Clister Opaco
  • 74. PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (PSO) -Diminuição da mortalidade entre 15 – 33% -Maiores reduções quando a PSO se faz anualmente, com re-hidratação das amostras -Pesquisa positiva implica colonoscopia total, se esta for negativa não são necessárias novas observações nos 10 anos seguintes
  • 75. -Desvantagens: ■ Sensibilidade baixa para a detecção de cancro e adenomas ■ Falsos positivos entre 2-4% sem re-hidratação, 8-16% com re-hidratação ■ Estudo demonstrou que com recurso a PSO e colonoscopia, a PSO foi positiva apenas em 23,9% dos doentes com lesões avançadas
  • 76. SIGMOIDOSCOPIA FLEXÍVEL (SF) -Observação do recto e cólon sigmoideu -Diminuição da mortalidade entre 59-80% -Detecta 70,3% das lesões avançadas -Presença de adenoma(s) de risco implica colonoscopia total -Ocorrência de lesões avançadas na colonoscopia é função dos achados na sigmoidoscopia
  • 77. COLONOSCOPIA -Método mais eficaz de prevenção do CCR -Examina todo o cólon -Permite a detecção e remoção de pólipos e a realização de biopsias -Colonoscopia em indivíduos de risco padrão, prevalência de adenomas 2 vezes superior à com SF -Desvantagens: ■ Maior custo e risco ■ Maior desconforto
  • 78. Mucosa normal Cego Cancro do cólon Pólipo
  • 80. OUTROS MÉTODOS - Polipectomia Endoscópica ■ A maioria dos CCR derivam de pólipos adenomatosos pré-existentes ■ Redução da incidência de CCR de 76-90% - PSO associada a SF ■ Vantagem de 20% na sobrevida comparativamente à SF isolada ■ Detecção de 75,8% das lesões avançadas
  • 81. - Clister Opaco ■ Numa população de risco padrão, detectou 50% dos adenomas de dimensão > 1cm ■ Desvantagens: ● Pouca sensibilidade ● Não reconhecimento de 26% dos adenomas > 1cm no recto e cólon sigmoideu ● Não reconhecimento de 67% dos adenomas > 1cm do cólon Clister opaco mostra diverticulose
  • 82. PERIODICIDADE DO RASTREIO -PSO: rastreio anual - redução da mortalidade em 33% comparativamente a 20% bienal -SF: de 5 em 5 anos, após SF negativa -Colonoscopia: de 10 em 10 anos, após exame inicial negativo
  • 83. Homens e Mulheres Sintomáticos Diagnóstico/ Tratamento Assintomáticos Idade < 50 anos História familiar negativa Idade > ou = 50 anos História familiar positiva História familiar negativa Não efetuar rastreio Efetuar rastreio – risco pop. padrão CCHNP 2 ou + parentes 1ºgrau com CCR / 1 parente 1ºgrau com CCR e idade < 50 anos 1 parente 1ºgrau com CCR e idade > ou = 60 anos Consulta genética Colonoscopia a partir dos 40 anos
  • 84. RISCO FAMILIAR DE CCR HISTÓRIA FAMILIAR RISCO APROXIMADO DE CCR 1 parente 1ºgrau com CCR 2 a 3 vezes aumentado 2 parentes 1º grau com CCR 3 a 4 vezes aumentado Parente 1º grau com CCR diagnosticado < ou = 50 anos 3 a 4 vezes aumentado 1 parente 2º ou 3º grau com CCR Aproximadamente 1,5 vezes aumentado 2 parentes 2º grau com CCR Aproximadamente 2 a 3 vezes aumentado
  • 85. PREVENÇÃO TERCIÁRIA - O TRATAMENTO DO CCR - DIAGNÓSTICO DECISÃO TERAPÊUTICA FACTORES ASSOCIADOS AO DOENTE ESTADIAMENTO DA DOENÇA TUMOR LOCAL PRESENÇA DE METÁSTASES À DISTÂNCIA DEFINIR RISCO ANESTESICO-CIRÚRGICO IDADE PATOLOGIAS ASSOCIADAS VONTADE DO DOENTE
  • 86. DECISÃO TERAPÊUTICA TERAPÊUTICA DE INTENÇÃO CURATIVA TERAPÊUTICAS PALIATIVAS TERAPÊUTICAS NEO-ADJUVANTES CIRURGIA QUIMIOTERAPIA RADIOTERAPIA CIRURGIA CIRURGIA RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA ENDOSCÓPICAS “SINTOMÁTICAS”
  • 87. INCIDÊNCIA POR RAÇA/ETNIA Raça/etnia Masculino Feminino TODAS 60.8 por 100,000 homens 44.6 por 100,000 mulheres CAUCASIANA 60.4 por 100,000 homens 44.0 por 100,000 mulheres NEGRA 72.6 por 100,000 homens 55.0 por 100,000 mulheres ASIÁTICA 49.7 por 100,000 homens 35.3 por 100,000 mulheres INDIO-AMERICANA 42.1 por 100,000 homens 39.6 por 100,000 mulheres HISPÂNICA 47.5 por 100,000 homens 32.9 por 100,000 mulheres Dados retirados do programa SEER do Nacional Cancer Institute
  • 88. BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA http://www.spg.pt http://www.sped.pt http://www.ipatimup.pt/medprev/colon_recto.pdf http://www.medsobral.ufc.br/aulas/s5/gastro/tumores%20dos%20colons%20-%20prof.%20artur%20guimaraes.ppt http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/pdf/cancer/coloncancer-c5summit06-woodhull-winters.pdf http://www.nyc.gov/html/doh/downloads/ppt/cancer/cancercolon-winawer.ppt http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/cancro/cancro+colon.htm http://www.manualmerck.net/ http://www.infocancro.com/ http://www.ligacontracancro.pt/ http://www.min-saude.pt/ http://www.gdpn.com/ http://www.ff.uc.pt/ http://www.centrofrancescoredi.it