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Instituto Politécnico de Santarém
       Escola Superior de Educação de Santarém




                                       Partilha de
                                     Conhecimentos




Disciplina: Laboratório Audiovisual Hipermédia

Docente: Ana Loureiro

Discente: Ricardo Caseiro

                                          Santarém,23 de Maio de 2010
“I store my knowledge in my friends”

Conforme conheço mais e mais pessoas, mais tenho acesso a determinados
conhecimentos eu não sei tudo, mas conheço muita gente que sabe muita coisa, a partilha
do que possamos saber vai sendo efectuada virtualmente através das várias redes sociais
que temos ao nosso dispor. Em todo o mundo, existem países a inventar novos tipos de
desenvolvimento, tendo por base o conhecimento e a inteligência, visto que o potencial
do desenvolvimento de uma sociedade dependerá no futuro menos das riquezas naturais
e mais da capacidade de criar, e utilizar o conhecimento.

 Uma vez que este é um bem público deve estar acessível a todos, ninguém se pode
considerar excluído numa sociedade de conhecimento. Este género de partilha não pode
ser reduzido à divisão de conhecimentos ou à troca de alguns recursos escassos. No tipo
de sociedades interligadas, criatividade e possibilidades de troca ou partilha são
grandemente aumentadas. Estas sociedades criam um ambiente particularmente favorável
ao conhecimento, inovação, formação e pesquisa. As novas formas de sociabilidade em
rede têm-se estado a desenvolver cada vez mais de uma forma não hierárquica, devido a
isso passou a existir um encorajamento para que possa existir um forte corporativismo
nesse tipo de partilha.

Sendo o conhecimento um produto de pessoas e não de tecnologias, a sua gestão deve
ser mais focada nos aspectos sociais do que nos técnicos. Hoje em dia é muito claro que
para desenvolver com sucesso uma iniciativa de “Gestão de Conhecimento” é essencial
mudar o tipo de orientação do esforço e dessa forma devemos passar do esforço
individual para o esforço colectivo.

A partilha é um modo de ser que se manifesta desde a mais tenra idade, desde a infância
que recebemos as recompensas pelo nosso mérito individual.

O trabalho em organizações com estruturas hierárquicas tradicionais, vem assim reforçar
este nosso modo, aliás porque só dessa forma é que podemos atingir um outro patamar
na nossa carreira. À medida que vamos subindo os degraus da escada empresarial, vamos
conservando para nós as melhores regras práticas que nos possam vir a garantir uma boa
avaliação de produtividade.

Associa-se muitas vezes a partilha como sendo uma coisa má alguns exemplos disso
podem ser encontrados no próprio computador onde temos uma ou até mesmo várias
palavras -passe, ou até mesmo na própria gaveta que deixamos fechada à chave.

Alguns velhos hábitos são difíceis de mudar, mas não são impossíveis de alterar por isso
mesmo existem várias estratégias que visam encorajar a partilha na organização, assim
desta forma vai-se passar do modelo da companhia que amealha conhecimento para
criar o novo modelo da companhia que vai aprender.
O espírito de partilha tem de começar pelo topo de uma determinada organização. São
os próprios gestores que têm por obrigação praticar o que dizem, sendo que dessa forma
podem derrubar algumas das barreiras culturais que continuam presentes nos nossos dias
conseguindo então criar um ambiente que encoraje a partilha.

Uma das estratégias para encorajar a partilha de conhecimento no topo das divisões
funcionais, passa pela criação de comunidades de interesse e centros de excelência. Todo
o processo de recolher, organizar, partilhar e aplicar conhecimento para criar mais
conhecimento novo, requere alterações na estrutura organizacional que se encontra para
além da tecnologia. Por vezes, estas comunidades de interesse,                já existem
informalmente, mas necessitam de ser formalmente reconhecidas para que a partilha
desse mesmo conhecimento possa ser uma parte integrante da nova cultura corporativa.

Uma das estratégias mais importantes que devem ser seguidas passa pelo tipo de
motivação que vai sendo incutida nos colaboradores para que eles possam vir a partilhar,
levando dessa forma a que a base de conhecimento se torne ainda maior. Isso vai fazer
com que se altere o esquema de reconhecimento do contributo e desempenho, sendo
que esta é considerada uma das tarefas mais árduas de realizar.

Existe a necessidade de criar métodos de avaliação e estruturas de retribuição que possam
beneficiar aqueles indivíduos que mais contribuam para a base partilhada de
conhecimento, bem como para aqueles que mais a utilizem. Os colaboradores de uma
determinada empresa devem ser levados a percepcionar que tanto o sucesso como os
avanços das suas carreiras vão ter por base os princípios da “Gestão do Conhecimento”.
Por isso mesmo aqueles que se destaquem tanto na criação como na partilha de
conhecimento, devem ser reconhecidos publicamente ou no jornal da empresa ou então
por correio electrónico.

A partilha não engloba apenas o nosso fornecimento de conteúdos. Trata também:

· O Feedback que recebemos das outras partes envolvidas,o esclarecimento de algum tipo
de dúvidas.Não é tratada apenas a partilha de informação, mas de know-how e know-why

A tecnologia tem vindo a desempenhar um papel crucial na forma como se tem feito o
tratamento da informação e é uma parte fundamental na mudança da cultura corporativa
para levando a uma maior partilha de conhecimentos. De várias formas foi a tecnologia
que fez a partilha do conhecimento uma realidade - no passado era impossível podermos
partilhar este tipo de conhecimento ou até mesmo trabalhar com colegas em qualquer
parte do mundo, hoje em dia é uma realidade.



Fundamentalmente, a partilha deve ser mais aberta no nosso local de trabalho e nos
relacionamentos com as outras pessoas.
Webgrafia:
http://dramanite.com/

http://www.digitalchalkie.com/2008/05/20/i-store-my-knowledge-in-my-friends/

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=649253



Autores:
Kim Flintoff

Howard Rheingold


Koïchiro Matsuura

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Partilha de conhecimento

  • 1. Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Educação de Santarém Partilha de Conhecimentos Disciplina: Laboratório Audiovisual Hipermédia Docente: Ana Loureiro Discente: Ricardo Caseiro Santarém,23 de Maio de 2010
  • 2. “I store my knowledge in my friends” Conforme conheço mais e mais pessoas, mais tenho acesso a determinados conhecimentos eu não sei tudo, mas conheço muita gente que sabe muita coisa, a partilha do que possamos saber vai sendo efectuada virtualmente através das várias redes sociais que temos ao nosso dispor. Em todo o mundo, existem países a inventar novos tipos de desenvolvimento, tendo por base o conhecimento e a inteligência, visto que o potencial do desenvolvimento de uma sociedade dependerá no futuro menos das riquezas naturais e mais da capacidade de criar, e utilizar o conhecimento. Uma vez que este é um bem público deve estar acessível a todos, ninguém se pode considerar excluído numa sociedade de conhecimento. Este género de partilha não pode ser reduzido à divisão de conhecimentos ou à troca de alguns recursos escassos. No tipo de sociedades interligadas, criatividade e possibilidades de troca ou partilha são grandemente aumentadas. Estas sociedades criam um ambiente particularmente favorável ao conhecimento, inovação, formação e pesquisa. As novas formas de sociabilidade em rede têm-se estado a desenvolver cada vez mais de uma forma não hierárquica, devido a isso passou a existir um encorajamento para que possa existir um forte corporativismo nesse tipo de partilha. Sendo o conhecimento um produto de pessoas e não de tecnologias, a sua gestão deve ser mais focada nos aspectos sociais do que nos técnicos. Hoje em dia é muito claro que para desenvolver com sucesso uma iniciativa de “Gestão de Conhecimento” é essencial mudar o tipo de orientação do esforço e dessa forma devemos passar do esforço individual para o esforço colectivo. A partilha é um modo de ser que se manifesta desde a mais tenra idade, desde a infância que recebemos as recompensas pelo nosso mérito individual. O trabalho em organizações com estruturas hierárquicas tradicionais, vem assim reforçar este nosso modo, aliás porque só dessa forma é que podemos atingir um outro patamar na nossa carreira. À medida que vamos subindo os degraus da escada empresarial, vamos conservando para nós as melhores regras práticas que nos possam vir a garantir uma boa avaliação de produtividade. Associa-se muitas vezes a partilha como sendo uma coisa má alguns exemplos disso podem ser encontrados no próprio computador onde temos uma ou até mesmo várias palavras -passe, ou até mesmo na própria gaveta que deixamos fechada à chave. Alguns velhos hábitos são difíceis de mudar, mas não são impossíveis de alterar por isso mesmo existem várias estratégias que visam encorajar a partilha na organização, assim desta forma vai-se passar do modelo da companhia que amealha conhecimento para criar o novo modelo da companhia que vai aprender.
  • 3. O espírito de partilha tem de começar pelo topo de uma determinada organização. São os próprios gestores que têm por obrigação praticar o que dizem, sendo que dessa forma podem derrubar algumas das barreiras culturais que continuam presentes nos nossos dias conseguindo então criar um ambiente que encoraje a partilha. Uma das estratégias para encorajar a partilha de conhecimento no topo das divisões funcionais, passa pela criação de comunidades de interesse e centros de excelência. Todo o processo de recolher, organizar, partilhar e aplicar conhecimento para criar mais conhecimento novo, requere alterações na estrutura organizacional que se encontra para além da tecnologia. Por vezes, estas comunidades de interesse, já existem informalmente, mas necessitam de ser formalmente reconhecidas para que a partilha desse mesmo conhecimento possa ser uma parte integrante da nova cultura corporativa. Uma das estratégias mais importantes que devem ser seguidas passa pelo tipo de motivação que vai sendo incutida nos colaboradores para que eles possam vir a partilhar, levando dessa forma a que a base de conhecimento se torne ainda maior. Isso vai fazer com que se altere o esquema de reconhecimento do contributo e desempenho, sendo que esta é considerada uma das tarefas mais árduas de realizar. Existe a necessidade de criar métodos de avaliação e estruturas de retribuição que possam beneficiar aqueles indivíduos que mais contribuam para a base partilhada de conhecimento, bem como para aqueles que mais a utilizem. Os colaboradores de uma determinada empresa devem ser levados a percepcionar que tanto o sucesso como os avanços das suas carreiras vão ter por base os princípios da “Gestão do Conhecimento”. Por isso mesmo aqueles que se destaquem tanto na criação como na partilha de conhecimento, devem ser reconhecidos publicamente ou no jornal da empresa ou então por correio electrónico. A partilha não engloba apenas o nosso fornecimento de conteúdos. Trata também: · O Feedback que recebemos das outras partes envolvidas,o esclarecimento de algum tipo de dúvidas.Não é tratada apenas a partilha de informação, mas de know-how e know-why A tecnologia tem vindo a desempenhar um papel crucial na forma como se tem feito o tratamento da informação e é uma parte fundamental na mudança da cultura corporativa para levando a uma maior partilha de conhecimentos. De várias formas foi a tecnologia que fez a partilha do conhecimento uma realidade - no passado era impossível podermos partilhar este tipo de conhecimento ou até mesmo trabalhar com colegas em qualquer parte do mundo, hoje em dia é uma realidade. Fundamentalmente, a partilha deve ser mais aberta no nosso local de trabalho e nos relacionamentos com as outras pessoas.