O documento descreve a arte do Renascimento na Itália e em Portugal, destacando a arquitetura, escultura e pintura dos principais mestres como Brunelleschi, Miguel Ângelo, Rafael e Leonardo da Vinci. Também aborda a influência do estilo manuelino na arquitetura portuguesa de edifícios como o Mosteiro dos Jerónimos.
6. • Uso de elementos clássicos:
_ arco de volta perfeita,
_ abóbadas de berço,
_ frontões nas portas e janelas,
_ cúpulas,
_ utilização das ordens clássicas (dórica, jónica e coríntia),
_ decoração com motivos naturalistas;
• Predomínio das linhas horizontais,
• Equilíbrio geométrico e simetria de colunas,
• Arquitectura fundamentalmente religiosa e civil,
Grandes arquitectos: Brunelleschi, Bramante e Miguel Ângelo.
7. Catedral de Santa Maria del Fiori em Florença, da autoria de Brunelleschi
11. • Inspiração nas obras clássicas,
• Interesse pelas formas e proporções do corpo humano (composição
geométrica das figuras),
• Representação realista e cuidada
• Entendida como arte em si e não um complemento da arquitectura,
• Recuperação da tradição romana de estátuas equestres,
• Principais escultores: Donatello, Miguel Ângelo e Verrochio
16. • Concebida dentro dos princípios geométricos: composição em pirâmide,
• Equilíbrio da composição,
• Substituição da madeira pela tela,
• Representação da natureza e utilização da perspectiva,
• Uso da técnica do sfumato,
• Novas técnicas de pintura a óleo,
• Temáticas principais: religiosas, anatomia humana - o nú - e o retrato,
• Grandes pintores: Fra Angelico, Leonardo da Vinci, Botticeli, Rafael, Miguel
Ângelo, Dürer e El Greco.
17. Desenho de Leonardo Da Vinci,
onde está bem presente a
perspectiva: criação de um espaço
tridimensional numa superfície
plana (espaço geométrico em que
as linhas convergem para o ponto
de fuga e as figuras mais afastadas
são representadas com menor
dimensão). Podia também ser
criada através da perspectiva aérea
(gradação da luz ou sfumato, que
transmite a sensação de
afastamento).
26. EM PORTUGAL
Os edifícios da época de
D. Manuel I (1495-1521) foram
construídos segundo a planta e a
estrutura da arquitectura gótica,
mas com uma decoração muito
mais rica e variada - motivos
naturalistas (como troncos de
árvores, folhas de loureiro, cachos
de uvas), marítimos (cordas,
redes, conchas, algas) e, também,
as próprias divisas do monarca (a
cruz de Cristo, a esfera armilar).
27. O Manuelino foi um estilo essencialmente decorativo. Os seus mais
belos exemplares são o Mosteiro dos Jerónimos, dos arquitectos Diogo
Boitaca e João de Castilho, o Convento de Cristo, em Tomar (em que se
realça o portal monumental e a Janela da Casa do Capítulo), da
responsabilidade do arquitecto Diogo de Arruda, e a Torre de Belém,
importante obra de arquitectura militar da autoria de Francisco de Arruda.
29. A pintura deste período reflecte a influência de modelos flamengos. A
escultura do período manuelino é dominada pelo mestre Diogo Pires, o
Moço, autor de belos túmulos decorados com motivos ultramarinos.
A divulgação das formas clássicas do Renascimento deu-se a partir de
1530, no reinado de D. João III. No entanto, esta arte teve, entre nós,
pequena expansão e duração. As suas obras são, na quase totalidade, da
autoria de artistas estrangeiros, como o escultor Chanterenne e o arquitecto
Diogo de Torralva.
Cristóvão de Figueiredo e
Garcia Fernandes (?])
Chegada das Relíquias da
Santa Autão ao Mosteiro
da Madre Deus