Este documento resume a situação epidemiológica da febre maculosa no estado de Santa Catarina entre 2003-2013. Desde o primeiro caso em 2003 em Blumenau, foram notificados 559 casos e confirmados 253 casos, sem mortes. Os sintomas têm sido mais brandos do que em outros estados, possivelmente devido a outra espécie ou cepa menos virulenta do agente causador. O documento também descreve esforços de vigilância e capacitação sobre a doença.
1. III Simpósio Estadual de Doenças
Transmitidas por Carrapatos
Vigilância Epidemiológica de Febre
Maculosa no Estado de Santa Catarina
Enfª Ivânia da Costa Folster
GEZOO/DIVE/SES
Campinas/SP – 09 a 11 de Outubro de 2013
2. Situação Epidemiológica de Febre
Maculosa Brasileira em Santa Catarina
• 2003 - O primeiro caso diagnosticado em Santa
Catarina foi no município de Blumenau. O carrapato
envolvido foi o Riphicephalus sanguíneos.
• 2004 - Seminário Regional de Febre Maculosa Brasileira
no município de Blumenau de 20 a 21 de maio.
• Capacitação em vigilância acarológica - Laboratório de
Entomologia – identificação do carrapato.
3. Situação Epidemiológica de Febre
Maculosa Brasileira em Santa Catarina
Desde de 2003 até o momento foram notificados 559
casos e confirmados 253 casos de FMB;
Não há registro de morte por este agravo;
Sintomas e sinais clínicos da doença são mais brandos
do que os registrados em outros estados brasileiros:
• Outras espécie de Rickettsia envolvida nos casos humanos?
• Cepa menos virulenta da Rickettsia rickettsii?
4. Principais sintomas e sinais clínicos,
SC, 2007-2012
Fonte: SINAN/DIVE/SES-SC
Atualizado em 11/01/2013
6. Casos de Riquetsioses em Santa Catarina por
mês de Início dos Sintomas – 2003 a 2012.
Fonte: SINAN/DIVE/SES . Dados atualizados em 20/02/2013
7. Municípios
com
casos
de
FMB,
SC,
2003
-‐
2012
Fonte: GEZOO/DIVE/SES/SC
Atualizado em 19/02/2013
8. Distribuição dos casos de Febre Maculosa, por município
de residência em Santa Catarina, 2013*
Benedito Novo
Garuva
Rodeio
Joinville
Araquari
Blumenau
Brusque
Florianópolis
N = 10
Fonte: SINAN-NET
*Dados parciais sujeitos à alteração.
9. Vigilância de Ambientes das Riquetsioses
Objetivos
• Investigação dos ambientes nas riquetsioses:
• A partir de um caso humano suspeito;
• Vigilância de ambientes.
• Apoio à sanções de controle;
• Implementação da regionalização da diagnose
de potenciais vetores das riquétsias;
• Buscar a predição e prevenção das doenças
transmitidas por carrapatos.