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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

                CIMEI 21 'MARILENE CABRAL'




PROJETO: “Formação no ambiente escolar: Uma busca
         pela integração prática e teoria.”




                                       PROF.ªS RESPONSÁVEIS:

                                     ANNA PAULA ROLIM DE LIMA

                                             CARINA BANNWART

                                        KELLY CRISTINA CORREIA




                              2012



                                                             1
"A sabedoria começa na reflexão." (Sócrates)




   Formação no ambiente escolar: Uma busca pela integração prática e
                                teoria
 De que vale prática sem teoria? De que vale teoria sem prática reflexiva? Há educação sem uma real
                                      integração entre ambas?




Introdução

        Personagem indispensável no cenário filosófico, Sócrates despertou e desperta,
no decorrer da história humana, grande admiração e respeito, manifestos em árduos
trabalhos de pesquisas e em recorrentes buscas às suas teorias e pensamentos,
registrados por seus companheiros e seguidores (Platão, Aristóteles, Xenofontes e
outros).

        Como característica marcante, Sócrates apresenta profundas reflexões sobre as
bases para a produção do conhecimento, e envolve-se na busca de formas de ação que
levariam o homem a produzi-lo. Acreditava que “pela via do conhecimento objetivo,
seria possível formar os cidadãos e, portanto, seria possível transformar a cidade para
que essa fosse melhor e mais justa. Acreditava que o conhecimento tinha uma função
social” (ANDERY, et al., p.59, 1996).

        O ponto crucial do método socrático é o diálogo constante, ou seja, uma
contínua troca de idéias, realizada de maneira aberta e sem um fim predeterminado,
desta forma “o aprendiz descobria os erros do que pretendia conhecer, descobria sua
ignorância” (ANDERY, et al., p.64, 1996) e retomava a busca pelo conhecimento.

        Concebendo a instituição escolar como local privilegiado para a troca de idéias e
a proliferação de diferentes teorias em benefício da comunidade, há que se valorizar o
diálogo socrático, que nos impele a rever as teorias nas quais muitas vezes estamos
arraigados, conduzindo-nos à abertura necessária para um contínuo processo de
aprendizagem.

        É, por meio, desta constante indagação sobre o real, que se caracteriza o
conhecimento: como “um processo em vias de se fazer, comportando divergências e

                                                                                                  2
tensões” (KRAMER in MEC, p.16, 1994), as quais são necessárias num ambiente
democrático e que tenha por ambição maior: propiciar um salutar e permanente
processo de aprimoramento pessoal, intelectual e cultural a seus integrantes.

       Por fim adota-se aqui o entendimento de que educação “é prática social
produtora de saber” e, portanto, “cabe enfatizar que a teoria é prenhe de prática, gerada
por ela e voltando-se a ela de forma crítica” (KRAMER in MEC, p.17, 1994), o que
resulta num fazer pedagógico dinâmico, contraditório e vivo.

       Desta feita, cabe insinuar, a necessidade de espaço amplo e fortemente voltado
ao estudo, à discussão e a estruturação do conhecimento pedagógico, de forma a
integrar teoria e prática e propiciar uma prática embasada teoricamente, assim como,
uma postura reflexiva e constantemente renovada mediante as atividades com as
crianças, a relação com a comunidade e o trabalho coletivo.




Justificativa:

       Partindo da premissa que o conhecimento sobre a educação infantil ainda é
relativamente novo e, portanto, em vias de construção, evidencia-se a necessidade de
uma real articulação entre os saberes produzidos na academia e na prática das unidades
de atendimento infantil expressa numa relação dialógica. Para tanto é importante a
aproximação entre universidades e escolas de educação infantil, mas, ainda mais
necessário é um constante aperfeiçoar-se por parte dos profissionais que atuam
diretamente com as crianças pequenas, a fim de possibilitar a elas o melhor atendimento
possível, que leve em consideração sua característica peculiar de desenvolvimento
(ECA) e as necessidades intrínsecas a ela.

       Situações e condições adversas constituem o dia-a-dia dos profissionais da
educação infantil e, muitas vezes, os inserem em momentos angustiantes por não haver
uma solução clara e rápida. Tais momentos tornam-se mais amenos e menos penosos se
compartilhados com colegas que vivenciam as mesmas experiências. O compartilhar
possibilita a junção de diferentes olhares e possibilidades, e facilita a construção de
diferentes soluções para as adversidades vivenciadas, as quais, na maioria das vezes,
não figuram em livros e/ou teses, mas, são e serão construídas no trato diário com os
pequenos.

                                                                                       3
No município de Campinas a Educação Infantil objetiva viabilizar o
desenvolvimento integral e harmonioso da criança, considerando seus aspectos
cognitivo, social, afetivo e físico. Inserida nesta proposta, esta unidade educacional
anseia promover às crianças um ambiente físico e social que, desde cedo, encoraje a
2conquista da autonomia, assim como situações de aprendizagem que propiciem a
construção da criticidade e da reflexão. No entanto para que de fato tais princípios
possam ser implementados no trabalho com os pequenos, é fundamental que os
professores sejam pessoas “criativas, inventivas e descobridoras, que sejam capazes de
criticar, comprovar e não aceitar tudo que lhes é proposto. Pessoas que sejam capazes de
pensar a realidade em que vivem e transformá-la”(MANTOVANI ET ASSIS, p.11,
2004).

         Neste sentido estrutura-se o presente projeto, ou seja, este grupo de professoras
ambiciona constituir um espaço de estudos, discussões e troca de idéias sobre temas
inerentes à realidade desta instituição de educação infantil; um espaço que viabilize uma
possível solução para um problema fortemente apontado na avaliação institucional: a
necessidade de ampliar espaços e momentos de formação, reflexão e troca de
experiências entre os pares e os diferentes profissionais que integram a equipe escolar.

         Um grupo de estudos que se estruture em sólido arcabouço teórico, que conte
com a vivência profissional de seus integrantes e que esteja disposto a ouvir e ser
ouvido, recuando e avançando mediante os diferentes posicionamentos e diversas
tendências pedagógicas, certamente proporcionará muito aos seus integrantes tanto
pessoal, como acadêmica e profissionalmente, além do que, os maiores beneficiados,
indubitavelmente serão os pequenos, como aponta Formosinho:

                “O aperfeiçoamento dos professores tem finalidades individuais
                óbvias, mas também tem utilidade social. A formação contínua tem
                como finalidade última o aperfeiçoamento pessoal e social de cada
                professor, numa perspectiva de educação permanente, mas tal
                aperfeiçoamento tem um efeito positivo no sistema escolar, se se
                traduzir na melhoria da qualidade da educação oferecida às crianças. É
                este efeito positivo que explica as preocupações recentes do mundo
                ocidental com a formação contínua de professores” (FORMOSINHO
                apud SILVA, p. 97, 2000).




                                                                                           4
Objetivos:

→ Contribuir com a ampliação de espaço e tempo especificamente voltados às
discussões e reflexões sobre as diferentes possibilidades de intervenção no trabalho
diário com as crianças e as famílias, considerando fatores essenciais como, a
interdisciplinaridade, as diferentes concepções de infância e a relação dialógica com a
realidade da comunidade na qual a escola esta inserida;

→ Propiciar a formação de um grupo de estudos e reflexão composto por professores e
diferentes profissionais da educação infantil, tomando por base as práticas implicadas
no cotidiano da escola, bem como, os diferentes campos teóricos da pedagogia;

→ Analisar e avaliar o atendimento no CIMEI, a fim de aprimorar as práticas avaliadas
positivamente e reestruturar aquelas classificadas como negativas;

→ Elaborar a cada tema resenhas sobre os textos estudados e discutidos, a fim de
concretizar e expor, por meio destas, ao restante da equipe escolar, os avanços
alcançados.



Metodologia:
   Para a execução deste trabalho serão realizadas reuniões semanais às segundas-
feiras com duração de 4horas-aula, nas quais abordar-se-ão os temas relacionados a
seguir, e adotar-se-á como dinâmica de trabalho a reflexão sobre os textos previamente
lidos para que posteriormente se estabeleçam as relações com as práticas diárias
adotadas no trabalho com as crianças.
   Partindo da experiência realizada durante o ano de 2010, quando foram analisados
seis diferentes temas, o grupo optou por ampliar o período de análise e discussão sobre
cada tema. Sendo assim, no ano letivo de 2011 serão trabalhados cinco temas sobre os
quais a equipe escolar demonstrou interesse:


   1) Agrupamento
   Considerando a organização adotada pela SME, ou seja, o agrupamento multietário,
tema sobre o qual há escassa bibliografia, além de representar juntamente com a
Prefeitura Municipal de Florianópolis, uma experiência inusitada no país, tal
singularidade desperta uma série de anseios e questionamentos dos educadores, o que
                                                                                     5
não é diferente no CIMEI 21 e, portanto, a equipe optou por aprofundar os estudos
sobre este tema.


       A construção dos conhecimentos através das trocas entre as crianças: Estatuto e
       papel dos “mais velhos” no interior do grupo. (Bondiolli, A.; Mantovani S.)
       A cultura torna-se parte da natureza humana. Item 8: Interação entre aprendizado
       e desenvolvimento: a zona de desenvolvimento proximal (Rego, T. C)


   2) Sexualidade
   Este tema ocasiona uma série de reações distintas, o que relaciona-se diretamente
com certo “tabu social” característico do povo brasileiro. Situações inusitadas
envolvendo a sexualidade infantil permeiam o cotidiano escolar e, muitas vezes, os
educadores apresentam certa dificuldade em abordar o tema tanto com as crianças
quanto com os pais, o que evidencia a necessidade de estudos sobre o tema.


       Desafios à Educação sexual. (Camargo, A. M. F.; Ribeiro, C.)

       Mesa redonda “Corpo, mídia e educação”: Mãe, e a tia Lu, é menino?
       Corpo, gênero e sexualidade (Meyer, D. E.; Soares, R. F. R.)
       A educação sexual nas escolas (Winnicott, D.W.)
       Filme: Minha vida em cor-de-rosa.


   3) Linguagem
   Sabendo que o processo de desenvolvimento humano dá-se de forma peculiar em
cada individuo, e que o mesmo ocorre com a linguagem, este é uma tema que merece
cautela e atenção, pois as crianças devem receber acompanhamento individualizado.
Com tudo esta é uma prática inviabilizada pela estrutura disponível atualmente na esfera
pública o que justifica a escolha deste tema por permitir o acúmulo de conhecimento
sobre o assunto e, consequentemente, a melhora do trabalho destinado às crianças.


       O desenvolvimento da linguagem.(Bondiolli, A.; Mantovani S.)
       E por falar em literatura. (Craidy, C.; Kaercher G. E.)
       Práticas musicais na escola infantil. (Craidy, C.; Kaercher G. E.)
       O brincar e a linguagem. (Faria, A. L. G.; Melo, A. S.)

                                                                                      6
4) Interação criança-criança / Interação adulto-criança
   A interação social é vital para a ampliação do universo da criança, contudo a
diversidade também é elemento característico de qualquer agrupamento humano, e
considerando este fator o grupo abordará o tema interação visando maximizar os
horizontes culturais das crianças e incentivar suas manifestações.


       O adulto frente à criança, ao mesmo tempo igual. (Bondiolli, A.; Mantovani S)

       Os comportamentos parentais em relação à criança e à instituição (Bondiolli, A.;
       Mantovani S)

       Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. (Craidy, C.; Kaercher G.
       E.)

       Modalidades e problemas do processo de socialização entre as crianças na
       creche (Bondiolli, A.; Mantovani S)

       Textos: A mãe, a professora e as necessidades da criança (Cap. 28); Sobre
       influenciar e ser influenciado (Cap. 29). (Winnicott, D.W.)

       “Aquele sou eu”: a criança frente ao espelho – relação com o outro e exploração
       cognitiva. (Bondiolli, A.; Mantovani S)

       Textos: A dependência afetiva (cap. 35); A posse (Cap. 36); O poder(Cap. 37); O
       complexo de inferioridade(Cap. 38); O medo (Cap. 39); As mentiras (Cap. 40).
       (Montessori, M.)



   5) Manifestações culturais
   Considerando as dimensões continentais do país que consequentemente conta com
rica diversidade cultural, o grupo ambicionou investigar as diferentes culturas que
compõe o mosaico cultural brasileiro, e a partir delas propiciar às crianças o acesso a
essa gama que transcende seu repertório pessoal.


       Mário de Andrade e os fundamentos dos parques infantis. (Faria, A. L. G.)

       Como o índio aprende a ser índio. (Faria, A. L. G.; Melo, A. S.)


       É importante, contudo, destacar que o principal objetivo do projeto em questão é
a efetivação dos momentos de estudo, reflexão e troca de ideias, não apenas para os
integrantes deste grupo, mas para toda a equipe escolar. Mesmo contando com a

                                                                                       7
incompatibilidade de horários entre os diferentes personagens da mesma. Visando
minimizar tal problema e, de certa forma, tornar acessível a todos não só os textos
trabalhados e as experiências trocadas, mas essencialmente as conclusões alcançadas, o
grupo realizará ao final de cada bloco de estudos uma resenha crítica que aborde os
problemas e as soluções alcançadas.
       Pensando ainda no processo de formação da equipe como um todo o grupo
recorrerá a montagem de uma pasta acessível a todos, que contenha todos os textos
analisados e que permaneça em local de ampla circulação, o que viabilizará o
empréstimo dos mesmos, além disso, propulsionará a participação efetiva em outra
ferramenta estruturada para o mesmo fim, ou seja, uma ferramenta interativa (blog) que
mais uma vez objetiva integrar os diferentes agentes educativos.
       A médio prazo o grupo vislumbra a estruturação de uma sala voltada à formação,
ou seja, que abrigue diferentes materiais referentes ao mesmo fim, tendo em vista que a
escola possui relevante acervo no que tange à formação, e que em sua maioria são
subutilizados. Uma sala especificamente voltada para o objeto da formação minimizaria
este problema e mais uma vez estimularia a troca de experiências e de ideias, o que
como manifesto anteriormente, constitui o objetivo principal deste projeto.



Conclusão:

       Concebendo como função social do magistério a formação crítica, cabe aos
educadores um contínuo processo de indagação e reflexão, mediante as diferentes
concepções e metodologias vivenciadas no âmbito educacional, o que é importante
destacar, tendo em vista a heterogeneidade marcante em nosso CIMEI, o qual é
constituído por seres humanos diversos e com histórias de vida distintas e peculiares.
       Neste sentido, a conversa, o debate, a discussão construtiva, são elementos
indispensáveis para a concretização de uma prática abrangente e coerente. Deste modo,
mais uma vez, emerge o ideário característico da filosofia grega, presente
especificamente na dialética de Heráclito de Éfeso (540-480 a.C.), o qual “Concebia a
realidade como algo extremamente dinâmico, em permanente transformação. Encarava
a vida como um fluxo constante” (COTRIM, p. 66, 1987).




                                                                                         8
Sendo a característica principal do método utilizado por Heráclitoa
demonstração de uma tese a partir da análise crítica das contradições contidas no
raciocínio do interlocutor.
       Indagações e a incessante necessidade de possibilitar (valores, criticidade,
cidadania, criatividade,...) geram nos educadores uma consciente responsabilidade , para
as quais não há respostas prontas nem fórmulas definitivas. O que justifica a
importância do projeto em questão, por meio, da comparação de ideias, da troca de
experiências e de um aprimorar-se em conjunto e, consequentemente, de maneira
constante.


Referências Bibliográficas:

Bondiolli, A.; Mantovani S. Manual de Educação Infantil de 0 a 3 anos. 9ª Edição,
2005. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Camargo, A. M. F.; Ribeiro, C. Sexualidade(s) e Infância(s): A sexualidade como um
tema transversal. 1999. Campinas: Editora Moderna. Editora Unicamp.

Craidy, C.; Kaercher G. E. Educação Infantil pra que te quero? 1ª Edição, 2001. Porto
Alegre: Ed. Artmed.

Faria, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura.2ª Edição, 2005. Campinas: Ed. Cortez;
Ed. da Unicamp.

Faria, A. L. G.; Melo, A. S. O mundo da escrita e o universo da pequena infância.1ª
Edição, 2005.Campinas

Mesa redonda “Corpo, mídia e educação”. Mãe, e a tia Lu, é menino? Seminário
“Corpo e Mídia”. Mestrado de Comunicação – Unip Bacelar. 2002 São Paulo.

Meyer, D. E.; Soares, R. F. R. Corpo, gênero e sexualidade.2004. Porto Alegre: Editora
Mediação.

Montessori, M. A criança.São Paulo: Editora Círculo do Livro.

Rego, Teresa Cristina. Vigotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. 17ª
edição, 1995. Rio de Janeiro: Editora Vozes.
Vigotsky, L. S. A formação social da mente. 7ª Edição, 2007. São Paulo: Editora
Martins Fontes.

Winnicott, D.W. A criança e seu mundo. 6ª Edição, 1985. Rio de Janeiro: Zahar
Editora.


                                                                                      9
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Projeto "Formação no ambiente escolar" 2012

  • 1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CIMEI 21 'MARILENE CABRAL' PROJETO: “Formação no ambiente escolar: Uma busca pela integração prática e teoria.” PROF.ªS RESPONSÁVEIS: ANNA PAULA ROLIM DE LIMA CARINA BANNWART KELLY CRISTINA CORREIA 2012 1
  • 2. "A sabedoria começa na reflexão." (Sócrates) Formação no ambiente escolar: Uma busca pela integração prática e teoria De que vale prática sem teoria? De que vale teoria sem prática reflexiva? Há educação sem uma real integração entre ambas? Introdução Personagem indispensável no cenário filosófico, Sócrates despertou e desperta, no decorrer da história humana, grande admiração e respeito, manifestos em árduos trabalhos de pesquisas e em recorrentes buscas às suas teorias e pensamentos, registrados por seus companheiros e seguidores (Platão, Aristóteles, Xenofontes e outros). Como característica marcante, Sócrates apresenta profundas reflexões sobre as bases para a produção do conhecimento, e envolve-se na busca de formas de ação que levariam o homem a produzi-lo. Acreditava que “pela via do conhecimento objetivo, seria possível formar os cidadãos e, portanto, seria possível transformar a cidade para que essa fosse melhor e mais justa. Acreditava que o conhecimento tinha uma função social” (ANDERY, et al., p.59, 1996). O ponto crucial do método socrático é o diálogo constante, ou seja, uma contínua troca de idéias, realizada de maneira aberta e sem um fim predeterminado, desta forma “o aprendiz descobria os erros do que pretendia conhecer, descobria sua ignorância” (ANDERY, et al., p.64, 1996) e retomava a busca pelo conhecimento. Concebendo a instituição escolar como local privilegiado para a troca de idéias e a proliferação de diferentes teorias em benefício da comunidade, há que se valorizar o diálogo socrático, que nos impele a rever as teorias nas quais muitas vezes estamos arraigados, conduzindo-nos à abertura necessária para um contínuo processo de aprendizagem. É, por meio, desta constante indagação sobre o real, que se caracteriza o conhecimento: como “um processo em vias de se fazer, comportando divergências e 2
  • 3. tensões” (KRAMER in MEC, p.16, 1994), as quais são necessárias num ambiente democrático e que tenha por ambição maior: propiciar um salutar e permanente processo de aprimoramento pessoal, intelectual e cultural a seus integrantes. Por fim adota-se aqui o entendimento de que educação “é prática social produtora de saber” e, portanto, “cabe enfatizar que a teoria é prenhe de prática, gerada por ela e voltando-se a ela de forma crítica” (KRAMER in MEC, p.17, 1994), o que resulta num fazer pedagógico dinâmico, contraditório e vivo. Desta feita, cabe insinuar, a necessidade de espaço amplo e fortemente voltado ao estudo, à discussão e a estruturação do conhecimento pedagógico, de forma a integrar teoria e prática e propiciar uma prática embasada teoricamente, assim como, uma postura reflexiva e constantemente renovada mediante as atividades com as crianças, a relação com a comunidade e o trabalho coletivo. Justificativa: Partindo da premissa que o conhecimento sobre a educação infantil ainda é relativamente novo e, portanto, em vias de construção, evidencia-se a necessidade de uma real articulação entre os saberes produzidos na academia e na prática das unidades de atendimento infantil expressa numa relação dialógica. Para tanto é importante a aproximação entre universidades e escolas de educação infantil, mas, ainda mais necessário é um constante aperfeiçoar-se por parte dos profissionais que atuam diretamente com as crianças pequenas, a fim de possibilitar a elas o melhor atendimento possível, que leve em consideração sua característica peculiar de desenvolvimento (ECA) e as necessidades intrínsecas a ela. Situações e condições adversas constituem o dia-a-dia dos profissionais da educação infantil e, muitas vezes, os inserem em momentos angustiantes por não haver uma solução clara e rápida. Tais momentos tornam-se mais amenos e menos penosos se compartilhados com colegas que vivenciam as mesmas experiências. O compartilhar possibilita a junção de diferentes olhares e possibilidades, e facilita a construção de diferentes soluções para as adversidades vivenciadas, as quais, na maioria das vezes, não figuram em livros e/ou teses, mas, são e serão construídas no trato diário com os pequenos. 3
  • 4. No município de Campinas a Educação Infantil objetiva viabilizar o desenvolvimento integral e harmonioso da criança, considerando seus aspectos cognitivo, social, afetivo e físico. Inserida nesta proposta, esta unidade educacional anseia promover às crianças um ambiente físico e social que, desde cedo, encoraje a 2conquista da autonomia, assim como situações de aprendizagem que propiciem a construção da criticidade e da reflexão. No entanto para que de fato tais princípios possam ser implementados no trabalho com os pequenos, é fundamental que os professores sejam pessoas “criativas, inventivas e descobridoras, que sejam capazes de criticar, comprovar e não aceitar tudo que lhes é proposto. Pessoas que sejam capazes de pensar a realidade em que vivem e transformá-la”(MANTOVANI ET ASSIS, p.11, 2004). Neste sentido estrutura-se o presente projeto, ou seja, este grupo de professoras ambiciona constituir um espaço de estudos, discussões e troca de idéias sobre temas inerentes à realidade desta instituição de educação infantil; um espaço que viabilize uma possível solução para um problema fortemente apontado na avaliação institucional: a necessidade de ampliar espaços e momentos de formação, reflexão e troca de experiências entre os pares e os diferentes profissionais que integram a equipe escolar. Um grupo de estudos que se estruture em sólido arcabouço teórico, que conte com a vivência profissional de seus integrantes e que esteja disposto a ouvir e ser ouvido, recuando e avançando mediante os diferentes posicionamentos e diversas tendências pedagógicas, certamente proporcionará muito aos seus integrantes tanto pessoal, como acadêmica e profissionalmente, além do que, os maiores beneficiados, indubitavelmente serão os pequenos, como aponta Formosinho: “O aperfeiçoamento dos professores tem finalidades individuais óbvias, mas também tem utilidade social. A formação contínua tem como finalidade última o aperfeiçoamento pessoal e social de cada professor, numa perspectiva de educação permanente, mas tal aperfeiçoamento tem um efeito positivo no sistema escolar, se se traduzir na melhoria da qualidade da educação oferecida às crianças. É este efeito positivo que explica as preocupações recentes do mundo ocidental com a formação contínua de professores” (FORMOSINHO apud SILVA, p. 97, 2000). 4
  • 5. Objetivos: → Contribuir com a ampliação de espaço e tempo especificamente voltados às discussões e reflexões sobre as diferentes possibilidades de intervenção no trabalho diário com as crianças e as famílias, considerando fatores essenciais como, a interdisciplinaridade, as diferentes concepções de infância e a relação dialógica com a realidade da comunidade na qual a escola esta inserida; → Propiciar a formação de um grupo de estudos e reflexão composto por professores e diferentes profissionais da educação infantil, tomando por base as práticas implicadas no cotidiano da escola, bem como, os diferentes campos teóricos da pedagogia; → Analisar e avaliar o atendimento no CIMEI, a fim de aprimorar as práticas avaliadas positivamente e reestruturar aquelas classificadas como negativas; → Elaborar a cada tema resenhas sobre os textos estudados e discutidos, a fim de concretizar e expor, por meio destas, ao restante da equipe escolar, os avanços alcançados. Metodologia: Para a execução deste trabalho serão realizadas reuniões semanais às segundas- feiras com duração de 4horas-aula, nas quais abordar-se-ão os temas relacionados a seguir, e adotar-se-á como dinâmica de trabalho a reflexão sobre os textos previamente lidos para que posteriormente se estabeleçam as relações com as práticas diárias adotadas no trabalho com as crianças. Partindo da experiência realizada durante o ano de 2010, quando foram analisados seis diferentes temas, o grupo optou por ampliar o período de análise e discussão sobre cada tema. Sendo assim, no ano letivo de 2011 serão trabalhados cinco temas sobre os quais a equipe escolar demonstrou interesse: 1) Agrupamento Considerando a organização adotada pela SME, ou seja, o agrupamento multietário, tema sobre o qual há escassa bibliografia, além de representar juntamente com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, uma experiência inusitada no país, tal singularidade desperta uma série de anseios e questionamentos dos educadores, o que 5
  • 6. não é diferente no CIMEI 21 e, portanto, a equipe optou por aprofundar os estudos sobre este tema. A construção dos conhecimentos através das trocas entre as crianças: Estatuto e papel dos “mais velhos” no interior do grupo. (Bondiolli, A.; Mantovani S.) A cultura torna-se parte da natureza humana. Item 8: Interação entre aprendizado e desenvolvimento: a zona de desenvolvimento proximal (Rego, T. C) 2) Sexualidade Este tema ocasiona uma série de reações distintas, o que relaciona-se diretamente com certo “tabu social” característico do povo brasileiro. Situações inusitadas envolvendo a sexualidade infantil permeiam o cotidiano escolar e, muitas vezes, os educadores apresentam certa dificuldade em abordar o tema tanto com as crianças quanto com os pais, o que evidencia a necessidade de estudos sobre o tema. Desafios à Educação sexual. (Camargo, A. M. F.; Ribeiro, C.) Mesa redonda “Corpo, mídia e educação”: Mãe, e a tia Lu, é menino? Corpo, gênero e sexualidade (Meyer, D. E.; Soares, R. F. R.) A educação sexual nas escolas (Winnicott, D.W.) Filme: Minha vida em cor-de-rosa. 3) Linguagem Sabendo que o processo de desenvolvimento humano dá-se de forma peculiar em cada individuo, e que o mesmo ocorre com a linguagem, este é uma tema que merece cautela e atenção, pois as crianças devem receber acompanhamento individualizado. Com tudo esta é uma prática inviabilizada pela estrutura disponível atualmente na esfera pública o que justifica a escolha deste tema por permitir o acúmulo de conhecimento sobre o assunto e, consequentemente, a melhora do trabalho destinado às crianças. O desenvolvimento da linguagem.(Bondiolli, A.; Mantovani S.) E por falar em literatura. (Craidy, C.; Kaercher G. E.) Práticas musicais na escola infantil. (Craidy, C.; Kaercher G. E.) O brincar e a linguagem. (Faria, A. L. G.; Melo, A. S.) 6
  • 7. 4) Interação criança-criança / Interação adulto-criança A interação social é vital para a ampliação do universo da criança, contudo a diversidade também é elemento característico de qualquer agrupamento humano, e considerando este fator o grupo abordará o tema interação visando maximizar os horizontes culturais das crianças e incentivar suas manifestações. O adulto frente à criança, ao mesmo tempo igual. (Bondiolli, A.; Mantovani S) Os comportamentos parentais em relação à criança e à instituição (Bondiolli, A.; Mantovani S) Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. (Craidy, C.; Kaercher G. E.) Modalidades e problemas do processo de socialização entre as crianças na creche (Bondiolli, A.; Mantovani S) Textos: A mãe, a professora e as necessidades da criança (Cap. 28); Sobre influenciar e ser influenciado (Cap. 29). (Winnicott, D.W.) “Aquele sou eu”: a criança frente ao espelho – relação com o outro e exploração cognitiva. (Bondiolli, A.; Mantovani S) Textos: A dependência afetiva (cap. 35); A posse (Cap. 36); O poder(Cap. 37); O complexo de inferioridade(Cap. 38); O medo (Cap. 39); As mentiras (Cap. 40). (Montessori, M.) 5) Manifestações culturais Considerando as dimensões continentais do país que consequentemente conta com rica diversidade cultural, o grupo ambicionou investigar as diferentes culturas que compõe o mosaico cultural brasileiro, e a partir delas propiciar às crianças o acesso a essa gama que transcende seu repertório pessoal. Mário de Andrade e os fundamentos dos parques infantis. (Faria, A. L. G.) Como o índio aprende a ser índio. (Faria, A. L. G.; Melo, A. S.) É importante, contudo, destacar que o principal objetivo do projeto em questão é a efetivação dos momentos de estudo, reflexão e troca de ideias, não apenas para os integrantes deste grupo, mas para toda a equipe escolar. Mesmo contando com a 7
  • 8. incompatibilidade de horários entre os diferentes personagens da mesma. Visando minimizar tal problema e, de certa forma, tornar acessível a todos não só os textos trabalhados e as experiências trocadas, mas essencialmente as conclusões alcançadas, o grupo realizará ao final de cada bloco de estudos uma resenha crítica que aborde os problemas e as soluções alcançadas. Pensando ainda no processo de formação da equipe como um todo o grupo recorrerá a montagem de uma pasta acessível a todos, que contenha todos os textos analisados e que permaneça em local de ampla circulação, o que viabilizará o empréstimo dos mesmos, além disso, propulsionará a participação efetiva em outra ferramenta estruturada para o mesmo fim, ou seja, uma ferramenta interativa (blog) que mais uma vez objetiva integrar os diferentes agentes educativos. A médio prazo o grupo vislumbra a estruturação de uma sala voltada à formação, ou seja, que abrigue diferentes materiais referentes ao mesmo fim, tendo em vista que a escola possui relevante acervo no que tange à formação, e que em sua maioria são subutilizados. Uma sala especificamente voltada para o objeto da formação minimizaria este problema e mais uma vez estimularia a troca de experiências e de ideias, o que como manifesto anteriormente, constitui o objetivo principal deste projeto. Conclusão: Concebendo como função social do magistério a formação crítica, cabe aos educadores um contínuo processo de indagação e reflexão, mediante as diferentes concepções e metodologias vivenciadas no âmbito educacional, o que é importante destacar, tendo em vista a heterogeneidade marcante em nosso CIMEI, o qual é constituído por seres humanos diversos e com histórias de vida distintas e peculiares. Neste sentido, a conversa, o debate, a discussão construtiva, são elementos indispensáveis para a concretização de uma prática abrangente e coerente. Deste modo, mais uma vez, emerge o ideário característico da filosofia grega, presente especificamente na dialética de Heráclito de Éfeso (540-480 a.C.), o qual “Concebia a realidade como algo extremamente dinâmico, em permanente transformação. Encarava a vida como um fluxo constante” (COTRIM, p. 66, 1987). 8
  • 9. Sendo a característica principal do método utilizado por Heráclitoa demonstração de uma tese a partir da análise crítica das contradições contidas no raciocínio do interlocutor. Indagações e a incessante necessidade de possibilitar (valores, criticidade, cidadania, criatividade,...) geram nos educadores uma consciente responsabilidade , para as quais não há respostas prontas nem fórmulas definitivas. O que justifica a importância do projeto em questão, por meio, da comparação de ideias, da troca de experiências e de um aprimorar-se em conjunto e, consequentemente, de maneira constante. Referências Bibliográficas: Bondiolli, A.; Mantovani S. Manual de Educação Infantil de 0 a 3 anos. 9ª Edição, 2005. Porto Alegre: Ed. Artmed. Camargo, A. M. F.; Ribeiro, C. Sexualidade(s) e Infância(s): A sexualidade como um tema transversal. 1999. Campinas: Editora Moderna. Editora Unicamp. Craidy, C.; Kaercher G. E. Educação Infantil pra que te quero? 1ª Edição, 2001. Porto Alegre: Ed. Artmed. Faria, A. L. G. Educação pré-escolar e cultura.2ª Edição, 2005. Campinas: Ed. Cortez; Ed. da Unicamp. Faria, A. L. G.; Melo, A. S. O mundo da escrita e o universo da pequena infância.1ª Edição, 2005.Campinas Mesa redonda “Corpo, mídia e educação”. Mãe, e a tia Lu, é menino? Seminário “Corpo e Mídia”. Mestrado de Comunicação – Unip Bacelar. 2002 São Paulo. Meyer, D. E.; Soares, R. F. R. Corpo, gênero e sexualidade.2004. Porto Alegre: Editora Mediação. Montessori, M. A criança.São Paulo: Editora Círculo do Livro. Rego, Teresa Cristina. Vigotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. 17ª edição, 1995. Rio de Janeiro: Editora Vozes. Vigotsky, L. S. A formação social da mente. 7ª Edição, 2007. São Paulo: Editora Martins Fontes. Winnicott, D.W. A criança e seu mundo. 6ª Edição, 1985. Rio de Janeiro: Zahar Editora. 9
  • 10. 10