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USABILIDADE COM FOCO NOS USUÁRIOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Autor: Cláudio Diniz Alves
Defesa de monografia (TCC) para obtenção do título de
Especialista em Arquitetura e Organização da Informação
Orientadora: Profa Marta Macedo Kerr Pinheiro
2. INTRODUÇÃO
14,5% com necessidades especiais no Brasil -
IBGE, 2000(*);
9,6% idosos no Brasil (a partir de 60 anos) -
IBGE, 2003 - com melhoria da expectativa de
vida o número continuará aumentando;
10% deficientes no mundo - OMS/ONU;
O Brasil ainda está longe de atingir o ideal da
democratização da informação e da inclusão
social/digital; deixa à margem pessoas que
possuem algum tipo de deficiência visual,
auditiva, motora ou cognitiva.
(*)
Até a presente data o IBGE não havia divulgado as novas planilhas
referentes ao censo 2010.
© Cláudio Diniz Alves 2010
3. JUSTIFICATIVA
Contribuir para informar, conscientizar e demonstrar o papel da
Arquitetura de Informação e dos Arquitetos de Informação na produção
de websites acessíveis;
Aumento crescente de websites que não levam em conta uma parcela
considerável de usuários reais ou potenciais da informação digital: os
portadores de necessidades especiais, os idosos etc.;
Falta de informação, preconceito sobre as normas, as técnicas, os
softwares e os benefícios da implantação da acessibilidade e da
usabilidade em websites ainda é comum entre os empresários,
organizações, instituições de ensino superior e equipes de
desenvolvimento de sites.
© Cláudio Diniz Alves 2010
4. OBJETIVO GERAL
Identificar técnicas, softwares,
normas, recomendações e outros
recursos que poderão auxiliar os
Arquitetos de Informação em sua
função de organizar o conteúdo
informacional, criar os melhores
esquemas de navegação na web,
viabilizar a conclusão de tarefas
na internet, facilitar o acesso e a
compreensão do conteúdo digital.
© Cláudio Diniz Alves 2010
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir Arquitetura de Informação, Arquiteto de Informação e seus
papéis em equipes interdisciplinares de desenvolvimento de websites
acessíveis;
Definir acessibilidade, desenho universal, tecnologia assistiva e
usabilidade;
Demonstrar os principais benefícios na adoção de práticas de
acessibilidade durante o projeto e desenvolvimento de sites;
Listar os principais tipos de necessidades especiais e seus respectivos
recursos de acessibilidade;
Expor os principais métodos de acessibilidade que os Arquitetos de
Informação poderão usar em seu trabalho individual e como membro de
uma equipe interdisciplinar de desenvolvimento de sites.
© Cláudio Diniz Alves 2010
6. METODOLOGIA
Revisão de publicações sobre
acessibilidade (pesquisa
documental): livros e artigos
acadêmicos sobre Ciência
da Informação, Arquitetura
de Informação, usabilidade,
acessibilidade, desenvolvimento
web etc. Normas, leis,
recomendações e padrões
nacionais* e internacionais# sobre
acessibilidade.
*CONADE – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Decreto no 5.296
Comitê Brasileiro de Acessibilidade (CB-40)
#
WCAG – Web Content Accessibility Guidelines (Manual de Conteúdo Acessível na Web)
WAI – Web Accessibility Initiative (Iniciativa de Acessibilidade Web)
© Cláudio Diniz Alves 2010
7. ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO
”A ciência e a arte de estruturar e classificar websites e intranets para
ajudar pessoas a encontrar e administrar informação” (ROSENFELD E
MORVILLE, 2007);
“Arquitetura de Informação é a arte e a ciência de estruturar
e organizar ambientes de informação para ajudar as pessoas a
satisfazerem suas necessidades de informação de forma efetiva” (TOUB
citado por REIS, 2007).
© Cláudio Diniz Alves 2010
8. ACESSIBILIDADE
ACESSIBILIDADE NA WEB
Significa permitir o acesso à web por todos, independente de tipo de
usuário, situação ou ferramenta.
É criar ou tornar as ferramentas e páginas web acessíveis a um maior
número de usuários, inclusive pessoas com deficiências.
A acessibilidade na web beneficia também pessoas idosas, usuários de
navegadores alternativos, usuários de tecnologia assistiva e de acesso
móvel.
(DIAS, 2007)
© Cláudio Diniz Alves 2010
9. TECNOLOGIA ASSISTIVA
Técnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que
visam auxiliar a mobilidade, percepção e utilização pelos deficientes.
Exemplos: leitores de tela, órteses para digitação, display Braille etc.
© Cláudio Diniz Alves 2010
10. MITOS versus BENEFÍCIOS
Acessibilidade Web é só para deficientes visuais;
MITOS
Fazer um site acessível demora e custa caro;
Websites acessíveis não tem um layout bonito,
não são atraentes ao público e não são funcionais.
Desenvolvedores e Arquitetos de Informação passam a ter mais
experiência profissional e acrescentam ao seu currículo e portfólio
BENEFÍCIOS
sites com qualidade acima da média e público mais amplo;
Websites acessíveis são melhores posicionados em mecanismos de
buscas, atingem um público maior, são de mais fácil manutenção,
minimizam reclamações por parte dos clientes, facilitam as compras
online e disponibilizam a informação mais facilmente etc.;
Ideal para a portabilidade e tecnologias futuras.
© Cláudio Diniz Alves 2010
11. DEFICIÊNCIA VISUAL
Tecnologias assistivas: leitores de tela,
ampliadores de tela, navegadores com voz,
impressora Braille, display Braille etc.
Colocar descrição textual (atributo alt)
em imagens, vídeos, áudio. Devem ser
compreensíveis.
Indicar a localização no website (“você está
aqui”).
Permitir alteração do tamanho do texto.
© Cláudio Diniz Alves 2010
12. DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Softwares que melhoram o desempenho do
áudio do computador. Adaptam o som às
necessidades auditivas do usuário;
Legendas, tradução do conteúdo para Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS).
© Cláudio Diniz Alves 2010
13. DEFICIÊNCIA COGNITIVA
Usar parágrafos curtos, com linguagem
simples e clara, de elementos que
contribuam para a orientação e localização,
telas simples, organizadas e com layout
harmônico (ou padronizado) e com fluxos
de navegação com sequências óbvias e
lógicas.
© Cláudio Diniz Alves 2010
14. DEFICIÊNCIA MOTORA
Dispositivos especiais: mouses ou teclados
modificados, pedais ou joysticks para
navegar na web e inserir informações. O
Arquiteto de Informação deve possibilitar
a navegação por teclado e a facilidade do
uso de softwares de comando de voz.
© Cláudio Diniz Alves 2010
15. DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS
Associação de duas ou mais deficiências (Decreto no 5.296 de 2 de
dezembro de 2004);
Com o envelhecimento, é comum que as pessoas adquiram deficiências
auditivas e visuais simultaneamente;
As normas da W3C comtemplam vários tipos de deficiência ao mesmo
tempo.
© Cláudio Diniz Alves 2010
16. TESTES DE ACESSIBILIDADE
Aplicativos avaliadores dos códigos (identificam
problemas de acessibilidade);
Verificação ortográfica e gramatical por um revisor;
Um profissional que entenda de acessibilidade
deve fazer uma verificação manual do website
(Apresentação adequada? Funciona corretamente?
Comportamento em outros browsers? Funciona com
Tecnologia Assistiva?);
O Serpro recomenda: “peça a pessoas com
deficiências que revejam os documentos. Esses
usuários, com ou sem experiência, são uma fonte
inestimável de informações sobre o estado dos
documentos, no que diz respeito ao seu grau de
acessibilidade e de facilidade de utilização”.
© Cláudio Diniz Alves 2010
17. TESTES DE ACESSIBILIDADE
”Um processo de design centrado no usuário coloca
as pessoas no centro da atenção ao desenvolver
um produto ou serviço. Isso substitui o trabalho
de adivinhar o comportamento do usuário e fazer
suposições sobre isto baseadas em pesquisa. No
final, o design geral do site deve espelhar como os usuários entendem
o assunto e como eles esperam encontrar as informações que precisam”
(KALBACH, 2009);
(1) o usuário fica diante do site e o explora sozinho e sem interferência.
Ele dá opiniões dizendo o que gosta, o que não gosta, indica o que está
claro ou confuso e (2) é apresentada uma lista de tarefas com diferentes
graus de dificuldade para serem realizadas no site. Um observador
realiza anotações durante o processo;
Devem ser utilizados em todo processo de desenvolvimento. Garantem a
qualidade do site. Possibilitam empatia entre desenvolvedor e usuário.
© Cláudio Diniz Alves 2010
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Carência (ou ausência) de cursos voltados para projetos de
produtos que abranjam a acessibilidade. Cursos de design,
arquitetura de informação, ciência da computação etc., não
abordam a acessibilidade;
As maiores barreiras à acessibilidade ainda são o
preconceito e a falta de informação;
O maior foco ainda é dirigido aos deficientes visuais. Mais
estudos futuros e desenvolvimentos de produtos deverão
ser dirigidos a outros grupos de deficientes;
Os Arquitetos de Informação devem demonstrar de forma
convincente aos envolvidos no processo de produção
de websites as vantagens do uso dos procedimentos e
técnicas relativas à acessibilidade (diplomata e formador
de opinião).
© Cláudio Diniz Alves 2010
19. REFERÊNCIAS
ALMEIDA PRADO, A. R. de; LOPES, M. E.; ORNSTEIN, S. W. (orgs.) Desenho Universal: Caminhos da
Acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010. 306p.
BRASIL. DECRETO NO 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível
em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm>. Acesso em: 4
ago. 2010.
BRASIL. Serviço Federal de Processamento de Dados. Validação. Disponível em: <http://www.serpro.gov.
br/acessibilidade/g_validacao.php>. Acesso em: 18 jun. 2010
DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais Mais Acessíveis. Rio de Janeiro: Altabooks, 2007. 296p.
KALBACH, J. Design de Navegação Web: otimizando a experiência do usuário. Tradução de Eduardo Kessler
Piveta. Porto Alegre: Bookman, 2009. 430p.
REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo: Universidade de São Paulo –
USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007. Disseração (Mestrado em Ciência da Informação). 250p.
ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information architecture for the World Wide Web. Sebastopol. CA: O’Reilly,
2007. 508p.
© Cláudio Diniz Alves 2010
20. Muito obrigado!
©Cláudio Diniz Alves
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Especialização em Arquitetura e Organização da Informação (2010)
Universidade Federal de Minas Gerais • Escola de Ciência da Informação