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1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA O
ADMINISTRADOR
SIMONE ANGELA MENEGASSI
RESUMO
Este presente trabalho tem como objetivo mostrar, a importância da educação financeira para o
administrador como ferramenta do planejamento empresarial em consonância com as novas
demandas regionais, no que se refere ao desenvolvimento do processo de trabalho. Em um mundo
de numerosos e variados produtos financeiros, as pessoas devem estar preparadas para lidar com
situações cada vez mais complexas ao desejarem adquirir um bem ou serviço. O problema de
pesquisa relaciona-se à qualidade da tomada de decisões dos indivíduos no tocante a aspectos
financeiros e, também, se a deficiência de conhecimentos seria o fator imprescindível para
otimização dos resultados.
Palavras-chave: Educação financeira. Produtos financeiros. Aprendizagem.
ADSTRAC
This present study aims to show the importance of financial education for the administrator as the
business planning tool in line with the new regional demands, as regards the development of the
work process. In a world of many and varied financial products, people must be prepared to deal
with increasingly complex situations to wish to purchase a good or service. The research problem is
related to the quality of decision-making by individuals regarding the financial aspects and also the
lack of knowledge would be the essential factor for optimizing results.
Keywords: Financial Education. financial products. Learning.
INTRODUÇÃO
Em um mundo de numerosos e variados produtos financeiros (cheque especial, cartão de crédito,
financiamentos e leasing, crédito direto ao consumidor, poupança, fundos de investimentos), as
pessoas devem estar preparadas para lidar com situações cada vez mais complexas ao desejarem
adquirir um bem ou serviço. A formação financeira dos indivíduos geralmente tem grande
influencia nas tomadas de decisões no que se refere ao consumo e investimento.
A falta de conhecimento é a principal causa dos problemas que surgem em relação a gastos e
finanças não otimizadas. As pessoas têm suas vidas afetadas pelas decisões financeiras que tomam,
e ao descontrolarem seus gastos, a inadimplência do mercado nacional cresce e faz com que o país
2. sofra mudanças regressoras na economia, levando a altas taxas de juros, o que representa crise
econômica e afete diretamente aos próprios indivíduos.
Trata-se de tema de estudo relativamente comum em países de economia mais desenvolvida.
Destaca-se a preocupação em conscientizar as pessoas sobre a necessidade de formação de
poupança para garantir a aposentadoria.
REFRENCIAL TEORICO
Na sociedade contemporânea, os indivíduos precisam dominar um conjunto amplo de propriedades
formais que proporcione uma compreensão lógica e sem falhas das forças que influenciam o
ambiente onde vivem e as suas relações com os demais. O domínio de parte dessas propriedades é
adquirido por meio da educação financeira, entendida como um processo de transmissão de
conhecimento que permite o desenvolvimento de habilidades nos indivíduos, para que eles possam
tomar decisões fundamentadas e seguras, melhorando o gerenciamento de suas finanças pessoais.
Quando aprimoram tais capacidades, os indivíduos tornam-se mais integrados à sociedade e mais
atuantes no âmbito financeiro, isto é ampliando o seu bem-estar. O excesso de confiança nas suas
habilidades é o viés mais comum e com maior poder de catástrofe. Weinstein (1980) revelou que
mais de 90% das pessoas fantasiam demais habilidades e possibilidades, acreditando que podem
fazer melhor do que realmente fazem.
As mudanças econômicas, sociais e tecnológicas dos últimos anos têm apontado para a urgência na
implementação de ações com o objetivo de educar financeiramente a população, e não apenas no
Brasil. No mundo inteiro, o mercado financeiro está cada dia mais oferecendo novos produtos e isso
acaba afetando o público.
Nos Estados Unidos, a preocupação com educação financeira é crescente. Tendo em vista o grande
número de inadimplências, falências e consequências da má administração das finanças domésticas
na economia, instituições públicas e privadas vêm estudando essa situação e maneiras de
implementar programas educativos para a população, iniciando nas escolas primárias.
Mandell (2005) destaca que a inserção dos programas de educação financeira no sistema de ensino
ocasionou a ampliação da propensão de poupar nos estudantes norte-americanos. Já Braunstein e
Welch (2002), embora questionem a qualidade e a eficácia desses programas, não descartam a sua
relevância para o bem-estar financeiro dos indivíduos.
3. A importância da educação financeira pode ser vista sob diversas perspectivas: sob a perspectiva de
bem estar pessoal, jovens e adultos podem tomar decisões que comprometerão seu futuro; as
consequências vão desde desorganização das contas domésticas até a inclusão do nome em sistemas
como SPC/ SERASA (Serviço de Proteção ao Crédito), que prejudicam não só o consumo como,
em muitos casos, na carreira profissional. Outra perspectiva, de consequências mais graves, é a do
bem estar da sociedade. Em casos extremos, pode culminar no sobrecarregamento dos já precários
sistemas públicos, ou ocasionando políticas públicas de correção; alguns exemplos seriam o
aumento ou a mera existência de impostos e contribuições com a finalidade de, mediante programas
compensatórios, equilibrar orçamentos deficientes de indivíduos não necessariamente pobres, ou
ainda, o aumento da taxa básica de juros para conter consumo e diminuir taxa de inflação, bem
como a dependência total de sistemas como SUS e INSS.
Educação financeira sempre foi importante aos consumidores, para
auxiliá-los a orçar e gerir a sua renda, a poupar e investir, e a evitar
que se tornem vítimas de fraudes. No entanto, sua crescente relevância
nos últimos anos vem ocorrendo em decorrência do desenvolvimento
dos mercados financeiros, e das mudanças demográficas, econômicas
e políticas. (OCDE, 2004, pag. 223)
Enfim, a conscientização da população é necessária e a educação financeira pode ajudar as pessoas
a terem consciência de todas as variáveis envolvidas numa decisão e fornecer instrumentos para
uma tomada de decisão eficiente.
CONCLUSÃO
O tema “educação financeira” vem ganhando cada vez mais destaque, com sites especializados,
espaços reservados em importantes fontes multimídias de notícias e eventos educacionais,
reforçando a relevância do assunto. SILVA (2004) coloca que as habilidades financeiras são
necessárias não apenas para a sobrevivência, mas para o desenvolvimento pessoal.
Podemos verificar através do tema abordado e as leituras das referencias bibliográficas infracitadas,
que é de suma importância à conscientização dos indivíduos a sua educação para a implementação
de ações com o objetivo de reduzir o descontrole do mercado financeiro.
REFERÊNCIAS
4. Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).
BERNHEIM, D. Financial illiteracy, education, and retirement savings. In: MITCHEL.
BRAUNSTEIN, S.; WELCH, C. Financial literacy: an overview of practice, research, and
policy. Federal Reserve Bulletin, Nov. 2002.
MANDELL, L. Financial literacy: Does it matter? New York: University at Buffalo, Apr. 2005.
OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico). OECD’s Financial
Education Project. Assessoria de Comunicação Social, 2004. Disponível em: www.oecd.org/.
Acesso em: 07 jul. de 2012.
SAVOIA, José Roberto Ferreira; SAITO, André Taue,; SANTANA, Flávia de Angelis;
Paradigmas da educação financeira no Brasil; outubro 2007.
SILVA, Eduardo D. Gestão em Finanças Pessoais: uma metodologia para se adquirir educação
e saúde financeira. Rio de Janeiro: Quatymark, 2004.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; DA SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
Indaial: Asselvi, 2008.
WEINSTEIN, N. Unrealistic Optimism About Future Events. Journal of Personality and Social
Psychology, v. 39, p.806-820, 1980.