2. CONCEITO
• uma modificação no funcionamento normal
do organismo em que as células do tecido que
reveste o útero (endométrio), em vez de
serem expulsas durante a menstruação, se
movimentam no sentido oposto e caem nos
ovários ou na cavidade abdominal, onde
voltam a multiplicar-se e a sangrar.
3. Quais os fatores de risco para a
doença:
• Malformações uterinas;
• Ciclos menstruais alterados;
• Nuliparidade;
• Menarca precoce;
• História genética.
4. Quadro clínico:
• importante para definir e conduzir o tratamento
precoce, e pode incluir desde pacientes assintomáticas,
com um achado acidental nos exames ou durante
procedimentos cirúrgicos pélvicos por outras causas
como por exemplo cesarianas e ou para cistos
ovarianos, até pacientes com dismenorreia crônica,
progressiva e incapacitante, que geralmente são
relacionados aos quadros mais graves de endometriose
profunda, com acometimento de órgãos adjacentes,
além de queixas como eventual dor na relação sexual
(dispareunia), dor pélvica acíclica e sintomas que
podem sugerir o comprometimento de outros órgãos
acometidos, como disúria, constipação e infertilidade.
5. Tratamento medicamentoso:
• O principal objetivo do tratamento clínico
medicamentoso é diminuir os sintomas da
paciente, promover o alívio da dor e
estacionar o desenvolvimento e progressão da
doença, e para isso podem ser utilizados o uso
de progestágenos de forma contínua, que
resulta em bloqueio ovulatório, e tem
efetividade no tratamento da dor pélvica e
dismenorréria decorrente da endometriose.